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domingo, 11 de outubro de 2009

Quem és, Povo de Israel?

outubro 11, 2009

Quem és, Povo de Israel?

Traduzido de: Kabbalah Today issue #4

A sabedoria da Cabala oferece uma nova perspectiva sobre o que é provavelmente a mudança mais significante na vida do povo de Israel - o momento do berço da sua nação.


Começos

Na Babilónia há uns 5000 anos atrás, tomou lugar uma subtil mas profunda mudança. Naquele tempo, a Mesopotâmia era uma panela em ebulição que eventualmente criou a civilização moderna.

Nos anos que precederam a este período, as pessoas satisfaziam simplesmente as suas necessidades básicas. Estas levariam vidas simples e contentavam-se com um telhado sobre suas cabeças e as necessidades nutritivas. Elas não aspirariam a tais coisas como uma carreira de alto status social.

Mas há 5000 anos atrás, a humanidade começou gradualmente a sentir que a vida já não era satisfatória. Esta consciência marcou o inicio de uma mudança fundamental na evolução global.

Quando a mudança começou, a Mesopotâmia começou a evoluir rapidamente em várias direcções. As fundações da agricultura moderna foram estabelecidas, juntamente com o comércio, trocas monetárias e impostos. Fossos entre as classes aumentaram e as pessoas foram divididas entre os que possuíam mais e os que possuíam menos.

De acordo com a sabedoria da Cabala, a natureza humana é conduzida pelo ego e o seu desejo de contentamento. Isto explica as mudanças radicais e rápido progresso cultural e tecnológico pelo qual a humanidade passou nessa altura.

A Torre da Babilónia

A explosão do ego produziu uma série de mudanças criticas. Parecia como que se tivessem dado aos Babilónios "injecções de egoísmo," promovendo-os a tomar acções incontroláveis.

Até aquela altura, os Babilónios estavam acostumados a relacionamentos simples e viviam pacifica e serenamente. Eram como uma nação, falando a mesma língua. Na verdade, eles eram praticamente da mesma família, tal como está escrito (Génesis, 11:1), "E toda a terra era de uma língua e uma fala."

Portanto, o povo da Babilónia não estava preparado para o processo que subitamente começou a afecta-los sem aviso prévio e não o conseguiam compreender. Parecia como se uma mão invisível os estivesse a movimentar como marionetas e não a conseguissem controlar.

Antes desta mudança, os Babilónios faziam as suas preces a ídolos e às forças da Natureza. A determinado ponto, eles eram controlados pelo medo e admiração que tinham desenvolvido por estes ídolos. Mas agora decidiram mudar as regras do jogo. Muito como uma criança se revolta contra os seus pais, os Babilónios foram impelidos pelo ego a confrontar a Força Superior. Eles tentaram dar ao ego uma posição mais alta que a do Criador.

A confrontação manifestou-se na construção da Torre de Babel que iria chegar aos céus e até além (Génesis 11:4): “Disseram então: 'Vamos! Construamos para nós uma cidade e também uma torre com o seu topo nos céus, e façamos para nós um nome'.”

A torre, que estava a ser construída em colossal magnitude, simbolizava a força dos seus egos de dominar a Natureza. O céu que os Babilónios tentaram conquistar simbolizava a Força Superior.

A erupção do ego induziu inúmeros outros fenómenos, o que criou uma reacção em cadeia que ninguém conseguiu travar. Pouco depois da explosão, os Babilónios pararam de se compreender uns aos outros. Da língua comum que falavam evoluiu numa multitude de linguagens e as pessoas afastaram-se umas das outras e dispersaram-se em todas as direcções. O egoísmo crescente que os separava era como uma faca e cada pessoa tornou-se mais e mais auto-centrada, ignorando as necessidades dos outros. A seu tempo, a exploração em si começou a surgir.

Incidentalmente, a origem do nome, "Babel" deriva da palavra Balal (Hebraico: confuso, misturado), depois da confusão das línguas (Génesis 11:9): "Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto o Senhor ali confundiu a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra."

O Caminho de Abraão

Abraão, filho de Terá, não era diferente de qualquer outro Babilónio. Ele, também, era um idolatra. Além do mais, a família de Abraão era conhecida e respeitada na industria de produção de ídolos e levava uma boa vida vendendo-os.

Os desejos de Abraão, também começaram a crescer. Porém, Abraão lidou com esta nova situação de forma diferente. A fé prevalecente no poder dos ídolos não o satisfazia; em vez disso ele queria algo mais.

Então, Abraão descobriu o que mais ninguém antes teria descoberto: ele compreendeu que as pessoas se estavam a render naturalmente aos seus egos, que até à altura comandavam as suas vidas. Aliás, ele descobriu que as pessoas podiam usar esse mesmo ego para criar uma mudança positiva. Ele observou os Babilónios, que até à altura eram como família, afastarem-se mais e mais uns dos outros e tentou ensina-los a criarem laços uns com os outros, apesar da explosão do egoísmo.

Abraão tentou explicar aos Babilónios que se eles colocassem o seu amor de irmãos acima dos seus egos em erupção, iriam ser recompensados com um laço mais profundo com a Força Superior. A essência do ensinamento de Abraão era de que o papel do ego não era o de os afastar, mas de fortalecer o amor uns pelos outros. Ele ensinou-os que é devido ao esforço de manter o laço que a Força Superior é revelada dentro deles.

Como sinal da Divindade que ele alcançou, Abraão acrescentou a letra Hebraica Hey ao seu nome (Hey é a letra que simboliza Deus), e foi chamado "Avraham." Ele começou a disseminar o seu método a qualquer pessoa que estivesse interessada. Mas, só uma mão cheia de Babilónios escolheram escutar os ensinamentos do primeiro Cabalista da história.

Os que escolheram seguir o revolucionário espiritual foram os primeiros a criar o grupo de Cabalistas que mais tarde se tornou a nação de Israel. Os seus membros estudaram o método que Abraão descobriu em lições que daria na sua famosa tenda que teria montado juntamente com sua esposa, Sara.

Está escrito acerca deles (Bereshit Raba, va Yeshev): "Abraão o Patriarca traze-los-ia a sua casa; ele daria-lhes comida e bebida e ele aproxima-los-ia e ele trazia-os sob as asas da divindade."

Para os que não estão ainda prontos para o seu método, Abraão desenvolveu métodos alternativos que se apropriassem às raízes de suas almas. O verso seguinte descreve como Abraão enviou os seus mensageiros para este, para o que é o Oriente de hoje, onde os ensinamentos Orientais evoluíram: "Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaac, enviando-os para a terra oriental." (Génesis 25:6). As religiões de hoje são um desenvolvimento da dinastia de Abraão.

Abraão, o Pai da Nação

Abraão é considerado "o pai da nação" porque ele fundou a nação Israelita. Os mesmos Babilónios que seguiram Abraão no seu caminho tornaram-se um grupo de Cabalistas. Este grupo cresceu e cresceu até que finalmente se tornou "o povo de Israel."

A coisa que une este povo é o objectivo histórico pelo qual foi criado - implementar o método espiritual de Abraão. E o grupo recebeu o nome "Israel" devido à direcção do seu crescimento espiritual: Yashar (directamente) El (Deus), ou seja "directamente a Deus, a Força Superior."

A Torre de Babel - O Ultimo (e Mais Alto) Andar

Nos últimos 150 anos, as nossas vidas tornaram-se muito parecidas às daqueles antigos Babilónios. Uma vez que no fim da primeira vaga da revolução industrial, a evolução do mundo começou a acelerar em todo e qualquer imaginário campo: electricidade, comunicação e media, economia, comida, produtos luxuosos, computadores, alta tecnologia e democracia.

O ego que os primeiros acenderam na antiga Babilónia alcançou as fases finais da sua evolução no inicio do século XX. Hoje, a evolução do ego é muito mais rápida que o seu próprio crescimento no passado e ainda cresce rapidamente.

Como no caso da Babilónia, mais e mais pessoas hoje procuram algo além dos mais intensos prazeres que o nosso mundo pode oferecer. Como fez Abraão, muitos de nós compreendem que a obediência cega está destinada ao fracasso. Tentativas de progredir desta forma trouxeram muitos a sentir que deve haver outro, caminho melhor de viver a vida. Esta insatisfação é a razão primária da epidemia de depressão que se tem espalhado mundialmente nos mais recentes anos.

E, sob as crises internas que o homem moderno experimentou no passado há cerca de cem anos atrás, a realidade externa tornou-se menos e menos acolhedora. O século passado viu guerras mundiais, terrorismo, catástrofes nucleares, a expansão da pobreza, desastres ecológicos e crises virtualmente em qualquer campo da vida. Tudo isto apoia o desejo crescente que a solução à situação deve ser encontrada num nível mais profundo e inclusivo. Hoje, a humanidade está a começar a aceitar a negatividade da sua situação, tal como Abraão fez no seu tempo.

O sentido que uma crise global já está presente posiciona o mundo no mesmo lugar em que os antigos Babilónios estavam há 5.000 anos atrás. Mas a diferença essencial entre esses tempos e o nosso é que a humanidade cresceu para uma população de biliões de almas que já estão prontas a compreender e a implementar o método que Abraão desenvolveu.

Um Método da Antiguidade para os Tempos Modernos

Na antiga Mesopotâmia, poucos adoptaram o método da união sobre o ego, que Abraão tinha então desenvolvido e que agora chamamos "a sabedoria da Cabala." Consequentemente, desde esse tempo, a evolução da humanidade foi separada em dois caminhos essenciais: Israel e o resto da humanidade.

O objectivo do grupo de Cabalistas que Abraão fundou era o de cultivar o método da Cabala, de o nutrir e esperar por um tempo em que a humanidade estivesse pronta a aceitar o seu ego crescente como razão para tudo o que correu mal.

Abraão sabia que na ultima fase da evolução egoísta, a humanidade iria encontrar-se em desespero, sem esperança. Ele compreendeu que só então poderia ela estar pronta a escutar e a empregar o método que ele desenhou.

O dever do grupo de Abraão é o de aplicar o seu método aos seus membros, dar um exemplo ao resto da humanidade e disseminar este método pelo mundo. Esta é a única tarefa (e propósito) do seu grupo. É também a origem dos títulos que Israel recebeu como "uma luz para as nações," "um povo escolhido," e outros.

Os últimos dois grandes Cabalistas da ultima geração - Rabi Avraham Kook e Rabi Yehuda Ashlag - declararam no fim do século XX que a realização desta missão iria começar.

Baal HaSulam diz em A Ultima Geração, pág. 341 "O Judaísmo deve apresentar às nações algo novo e é isto que eles estão a antecipar do regresso de Israel à sua terra. Não é sobre quaisquer outras sabedorias."

Rav Kook acrescenta às palavras de Baal HaSulam nas Cartas do Raaiah, Parte III, pág. 194: "O verdadeiro movimento da alma Israelita na sua maior glória é expresso apenas no seu eterno, sagrado poder, que dirige o seu espírito essencial interno. E é este que a fez e irá fazer é ainda, uma nação que permanece como uma luz a todas as nações e pela redenção e salvação do mundo inteiro."

Apenas mudando os relacionamentos dentro do povo de Israel dos nossos dias de ódio sem fundamento para "Ama teu amigo como a ti mesmo" podemos ser elevados ao vértice da humanidade e fornecer respostas a todas as nossas dificuldades.

Tal como os Babilónios de então, nós, o povo de Israel temos de ultrapassar os nossos egos e criar laços em amor fraterno. Fazendo-o iremos dar um exemplo a toda a humanidade e iremos demonstrar como esta acção nos ajudará a alcançar vidas pacificas, completas e eternas.

Esta missão reside nos ombros dos descendentes do grupo de Abraão - a Israel de hoje - nós.


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