Uma pergunta que recebi: A Kabbalah fala sobre entrega e união. Não é isto similar a ideias comunistas, que assustam as pessoas?
A Minha Resposta: A ideia do comunismo não era má em si mesma, mas o seu problema foi que não tinha o meio para mudar a natureza humana. Foi isto que aconteceu na Rússia socialista assim como no Kibbutsim Israelita. Eles não tinham o método certo.
Os Cabalistas parecem usar as mesmas palavras e o mesmo objectivo. Porém, os comunistas eram seculares, enquanto que a Kabbalah fala sobre o Criador. Ainda assim, é irrelevante também, dado que o Criador é a natureza altruísta e a criação é uma pessoa que deseja preenchimento. É tudo. A diferença fundamental entre a Kabbalah e o comunismo reside em algo além: Como pode a natureza humana de completo egoísmo ser alterada de forma a que as pessoas começassem a amar os seus vizinhos?
Se ao menos os socialistas tivessem a oportunidade de mudar a sua natureza egoísta! Todavia, não há poder ou método no nosso mundo que seja capaz de mudar a natureza do homem pois todo o nosso mundo é egoísta. Todos os desejos do homem, acções e pensamentos são absolutamente egoístas e desta forma, o nosso mundo não tem qualquer força capaz de nos corrigir.
Quando um "ponto no coração," um embrião da qualidade da entrega (Bina) surge numa pessoa, ela pode mudar-se a si mesma e adquirir a qualidade da entrega através do método da correcção, Kabbalah. Isto irá permitir-lhe unir-se com as outras almas e dentro da unificação, ele irá revelar a Força Superior que o criou – o Criador.
Socialismo, comunismo e outros métodos falam sobre algo que parece similar à Kabbalah. Porém, a única forma de levar a cabo a unificação e revelar a Força Superior da vida (que é espiritual e eterna) é com a ajuda de uma força externa – o Criador.
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