O Que Quer Você Nesta Época Festiva?
Traduzido de: Kabbalah Today Issue #24
O cheiro de pinheiro e canela e o sabor de hortelã evocam memórias de esperar ansiosamente pelo Pai Natal. Aquelas calorosas memórias de infância vagueiam até à idade adulta, mas a época festiva não é mais um tempo de dar e receber presentes, comer deliciosas refeições e desfrutar de belas vistas e odores.
O Stress dos Feriados
A Associação Americana de Psicologia descobriu numa sondagem de 2006 que certa de metade de todas as mulheres Americanas experimentam stress elevado durante a época festiva. De Novembro a Janeiro, a já sobrecarregada mulher moderna esforça-se a defender as tradições festivas ao comprar presentes, enviar postais, e cozinhar miraculosas refeições festivas, tudo mantendo um emprego, tomando conta de uma família e mantendo um lar.
Os homens partilham na ansiedade pelo menos tanto, dado que são colocados frequentemente no banco quente de financiar despesas adicionais da época festiva e lidar com a resultante divida em Janeiro. A elevada pressão trás os nossos piores hábitos à medida que tentamos lidar com o stress ao comer em demasia, beber álcool, e outros comportamentos pouco saudáveis os quais poderão ter efeitos de longo prazo na nossa saúde mental e física.
Expectativas Excessivas
Peritos concordam que a causa inegável do stress dos feriados são as expectativas excessivas e a concentração desproporcional no consumo material. De acordo com Beth Willinger, professora de investigação no Newcomb College Center para a Investigação sobre Mulheres na Universidade de Tulane, "Tornamo-nos muito mais complexos e complicados como sociedade, e expectativas também aumentaram. As nossas expectativas como país também elevaram as nossas expectativas por superabundância e notável consumo." São as nossas expectativas que são o combustível para os arrebatadores gastos em demasia, divida, e mais stress.
Então porque continuamos neste ciclo? De acordo com a Cabala - uma ciência que estuda as nossas motivações mais internas, as nossas expectativas estão fora de controle porque os nossos desejos aumentaram. Mas quando um desejo aumenta, também o vazio que é sentido quando o desejo não é preenchido. E todos sabem que um sentimento de vazio é intolerável.
Acrescentando ao nosso nível de stress é o facto de que o desejo por superabundância não diminuiu mesmo com o clima económico, porém a nossa habilidade de preencher esse desejo sim. O desempregou alcançou o seu mais alto nível desde há 15 anos, os bónus de natal desceram dois terços, e até os de nós que têm sorte de manter os seus empregos estão frequentemente a trabalhar mais horas e estão a fazer menos dinheiro que o normal. Não nos podemos dar ao luxo de preencher desejos e expectativas desproporcionais.
O Que é que Queremos Verdadeiramente?
Claramente, algo tem de mudar. Quando as expectativas e desejos das pessoas não podem mais ser preenchidos, é um seguro indicativo que as pessoas devem alcançar um novo tipo de preenchimento. Afinal, o que é que queremos verdadeiramente nos feriados? As nossas tradições festivas vêm da necessidade humana de ligação; o que nós queremos verdadeiramente durante esta época especial é sentir-nos bem dispostos, festivos, alegres, e ligados aos que nos rodeiam. Então é lógico que o dinheiro e coisas materiais as quais este pode comprar não devem ser a peça central da celebração, por muito que esse facto nos possa ter escapado à vista.
Uma Verdadeira Prenda
Uma verdadeira prenda da época festiva reside nas nossas ligações interpessoais. Mas mais que isso, estes relacionamentos podem na verdade ajudar-nos a ultrapassar as crises emocionais e financeiras a longo prazo.
Ninguém se pode levantar do vazio, stress e bancarrota sozinho; podemos apenas levantar-nos uns aos outros. Esta época festiva, em vez de darmos a nós mesmos mais ansiedade e divida, podemos dar uns aos outros a camaradagem e consideração que precisamos de verdade. Podemos levantar os espiritos e dar boas impressões uns aos outros boas impressões que irão durar muito mais que um bolo de frutas ou um vale de compras no Big Lot. E é um presente que se torna simplesmente melhor dando outra vez.
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