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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A Linguagem é Formada Pelas Interacções da Luz e Desejo

janeiro 01, 2010

O Hebraico é uma linguagem especial, criada pela união das Luzes e Kelim. Malchut une-se com Bina, e isto causa o surgimento da extremidade inclinada (Parsa) na letra Alef.

A Luz de Chochmá desce até Malchut da Sefira Chochmá acima, e é descrita pela letra Yud. A parte que se expande abaixo forma o Yud inferior. E se não há Luz abaixo, o lugar de Yud será ocupado por Dalet. É assim que a letra Alef é formada.

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A letra Dalet é a combinação de dois eixos (Delet significa “porta”) – as portas que abrem e fecham o Rechem (o ventre do Partzuf espiritual). O eixo horizontal é o espalhar da Luz de Hassadim, e o vertical é a Luz de Chochmá.

A letra Shin reflecte as três linhas. O Ari explica o número e as formas das coroas que são necessárias sobre cada letra. Todos os TANTA (Taamim, Nekudot, Tagin, Otiyot) – Luzes, letras, pontos, e coroas sobre as letras – são um reflexo da ligação directa entre as Luzes e os Kelim.

É por isso que é tão importante saber como esta ligação é expressada. Afinal, não é meramente linguagem, mas a ligação entre a Luz e o Kli sobre a qual todo o universo se baseia. Desta forma, estas letras e a linguagem em si são chamados sagrados, pois estes demonstram como o Kli se quer tornar similar à Luz.

Quando Malchut ascende até Zeir Anpin e Bina, ela junta-se a eles e então as 22 letras são produzidas, reflectindo a similaridade de Malchut’s aos Sefirot Superiores, até a ZAT de-Bina, onde Malchut recebe as qualidades de Bina.

Ascendendo de Malchut de-Malchut (o ponto negro), ela começa a deflectir, então criando uma linha para a direita ou ao comprido, em comprimento e largura, assim como todos os tipos de formas ou circunferências quando ela alcança a perfeição.

Em cada grau da ascensão Malchut liga-se a Bina e atrai as formas da sua unificação. É assim que as letras são formadas.

Um cinescópio trabalha com o mesmo principio. Este contem um sistema de deflexão: um mais e um menos com do eixo vertical, um mais e um menos com o eixo horizontal, e no meio um raio eléctrico que se movimenta para onde quer que estes mais e menos o atraiam. À medida que este se movimenta, ele atrai todos os tipos de formas. Com o tempo estas formas sequenciais sobrepõem e vestem-se umas nas outras.

Similarmente, através do trabalho conjunto de dois pares de forças (potenciais), Hassadim (esquerda e direita) e Chochmá (acima e abaixo), o ponto é atraído da esquerda para a direita e de baixo para cima, então formando todas as letras diferentes. Estas formas vestem-se uma à outra, e as letras formam uma sequência à qual chamamos o alfabeto.

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