Quando nós começamos a estudar Cabala, frequentemente nos sentimos tão inspirados e humorados que ardemos com desejo e estamos pronto para andar à volta dos mundos. Todavia por vezes caímos em completa dormência e não conseguimos fazer sentido de nada; o mundo torna-se imerso em escuridão para nós. Por outras palavras, nós sentimos vida no interior quando nós temos um contacto com a Luz, e assim que nos desconectamos da Luz e ela pára de brilhar sobre nós, nós sentimo-nos mortos.
Então a nova fase chega. Através de nossas acções (estudando, disseminando Cabala, e criando conexão com amigos), forma-se um sistema que brilha para nós até quando estamos a atravessar estados que não são muito bons, quando nós não atraímos a Luz sobre nós mesmos. Este sistema é similar a uma pessoa que está rodeada pelos outros que a podem ajudar sempre que ela precisa.
Tal estado não é mais um “mandamento” que brilha no momento em que é executado; ele é chamado a “Torá” que brilha para nós sempre (esqueça sobre o entendimento convencional de “mandamento” e “Torá”!). Mesmo se nós não nos sentimos assim tão bem e estamos confusos, nós temos apoio externo. Ele ajuda-nos a olhar para nós mesmos do lado e aperceber-nos que não é assim tão mau; ele aconteceu e passou. A Torá (a Luz Circundante do grupo ou do ambiente) protege-nos até quando nós não a estudamos, quando nós não estamos próximos à Luz.
Quando nos aproximamos do Machsom, nós sentimos uma maior ocultação, total escuridão Egipcia. Contudo, nós também temos o apoio do ambiente, que salvaguarda nosso desvio do caminho espiritual para um estado puramente animal. Nós compreendemos que tipo de escuridão esta é; nós sentimos-a e sabemos quando ela está a chegar a nós e porquê. Nós estamos conscientes do que precisamos de fazer, e como aderir ao Criador.
Desta escuridão nós recebemos a ordem do Criador de fazer sinais da nossa união, “Mezuzahs nas portas,” de preparar os vasos para sair do Egipto, e fugir exactamente à meia noite. Esta ligação com a Força Superior é chamada a “Torá,” a Luz que vem até nós mesmo se nós estamos presentemente incapazes de um “mandamento,” de uma ligação pessoal com o Criador, que é chamada um “dia.” É assim que nós avançamos.
A ocultação não mais nos desconecta completamente, quando nós não compreendemos ou sentimos nada, como por vezes acontece aos principiantes. Agora a ocultação desenvolve formas especiais; nós começamos a distinguir várias sombras e qualidades nelas, e compreendemos como trabalhar com elas.
Quanto mais avançamos, mais nós revelamos as formas de escuridão destas cavidades vazias. Elas clarificam para nós a forma da salvação – no outro lado do Machsom.
Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 4/16/10, Shamati #39
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