Foto por conorwithonen
http://laitman.com/2013/06/the-flaw-of-disagreement/Baal HaSulam, “Paz no Mundo:” E no nosso assunto, o beneficio de toda e cada pessoa dentro do seu colectivo é avaliado não de acordo com a sua própria bondade, mas de acordo com o seu serviço para o público. E vice-versa, nós apreciamos o atributo do mal em todo e cada individuo apenas de acordo com o mal que um inflige sobre o público em geral, e não de acordo com o valor individual de um.Estas coisas são claras como a água tanto da perspectiva da verdade nelas, e da perspectiva do bem nelas. Isto é porque o que é descoberto no colectivo é apenas o que é descoberto no individual. E o beneficio do colectivo é o beneficio de todo e cada individuo: que prejudica o colectivo e recebe a sua quota no beneficio, dado que os indivíduos são uma parte do todo, e o todo não vale de qualquer maneira mais que a soma dos seus indivíduos.O egoísmo não nos permite compreender e aceitar isto, ele distorce a imagem. Contudo, olhando para as coisas imparcialmente, objectivamente, teremos de aceitar que tudo é como é. Se seguires a lógica simples normal, é claro que e assim que deve ser. A natureza é um mecanismo unificado integral e obviamente cada parte nela depende de todas as suas partes. Neste caso, e claro, o beneficio colectivo e individual é o mesmo.Pergunta: Mas a roldana individual neste mecanismo não tem livre arbítrio. Então qual é o sentido de dizer que é boa ou má?Resposta: Realmente, a roldana em si mesma não tem livre arbítrio. Ela não consegue decidir se ela deve ou não deve rodar pelo benefício da comunidade. Cada um faz o que ele ou ela está predestinada a fazer a partir do alto.Contudo, este sistema tem um mecanismo semelhante a uma engrenagem: a questão é a medida à qual estou envolvido internamente com o 'motor' para rodar com ele sem fazer quaisquer perguntas.Pergunta: Então temos livre arbítrio?Resposta: É a de querer rodar ou rodar involuntariamente. A minha liberdade está em concordar. Mas estarei a trabalhar em qualquer dos casos, seja 'sob dureza,' sob a pressão da 'roda do desenvolvimento,' ou de nossa própria vontade, com prazer.Em geral, o sistema é perfeito e age com absoluta eficácia, mas sinto e percebo-o correspondentemente ao meu consentimento ao seu trabalho. Em acrescento, outros vêem-o da mesma maneira e assim no final, todos sentimos o defeito pessoal ou colectivo da discórdia, do indivíduo ou do sistema.Mas independentemente, nossa percepção não afecta o sistema em si mesmo.Pergunta: Como podemos acelerar a correcção?Resposta: Ao querer concordar com o trabalho do sistema, com o movimento das suas partes. Isto mudará tudo nos meus sentimentos. Eu não acrescento e retiro nada na verdadeira realidade, a diferença é somente em quanto desta imagem é distorcida pelo 'espelho distorcido' do meu egoísmo.A minha vida está a revelar-se nesta tela enquanto me 'pinto' a mim mesmo em relação ao verdadeiro sistema, discordando com ele de uma maneira ou outra. E chamo a esta imagem 'o meu mundo.' Em essência, esta é uma fotografia, uma impressão da minha discórdia com a natureza original, com amor absoluto. Meu inteiro ser é a projecção em certa 'tela' delineando esta 'discrepância de opinião.' Eu não vejo o verdadeiro sistema, eu não vejo nada, senão os meus próprios defeitos interiores.Pergunta: Há tal coisa que seja desconexa da totalidade da percepção, o meu 'canto' pessoal?Resposta: Sim. Eu consigo sentir os meus desejos à medida da sua contrariedade ao sistema. Assim, o meu mundo, como a realidade espiritual, também consiste de 613 partes, mas cada uma delas me aparenta oposta ao todo.Esta contrariedade está dividida em 125 graus ou fases de equivalência ou não-equivalência. Agora, eu encontro-me de certa forma por trás do último 125º grau, em completa desconexão, em absoluta falta de entendimento. Então, quando subo cada grau, descobrirei a discrepância entre mim e o sistema em maior resolução e ao corrigir estes defeitos, aproximo-me da concordância, a 'fé completa,' completa adesão.Assim, por enquanto vejo e sinto-me somente a mim mesmo em relação ao estado que eles me querem mostrar. é claro, em comparação, ainda não me é imediatamente oferecido o mundo do Infinito, o sistema ideal da natureza, o Criador. É impossível porque agora consigo distinguir somente uma minúscula discrepância, como uma criança, que é encorajada a estudar bem nas aulas e se ela tiver sucesso, ela é louvada como um estudante de 'topo'.Ao mesmo tempo, devemos recordar-nos: Agora vejo-me a mim mesmo e a nada mais.