Descobrimos que a única necessidade nos desejos do homem, que não existe no todo da espécie animal, é o despertar para a Dvekut (adesão) Divina. Somente a espécie humana está pronta para ela, e nenhuma outra.
Segue-se que o problema inteiro da presença da espécie humana está nessa preparação impressa nele de desejar Sua obra, e nisso, ele é superior à besta.
Baal HaSulam, “Isto é por Judá”
A ausência que precede à existência do homem é a forma da besta. É por isso que está escrito, "o potro de um asno selvagem nasce homem," pois é necessário para cada pessoa começar no estado de uma besta. E o escrito diz, "Homem e besta Vós preservais, Ó Senhor." E como a uma besta é dado tudo o que ela necessita para seu sustento e concretização de seu propósito, Ele também fornece ao homem tudo o que ele necessita para seu sustento e a concretização do seu propósito.
Desta forma, devemos compreender onde está a vantagem da forma do homem sobre a besta, da perspectiva de sua própria preparação. Certamente, ela é discernida nos seus desejos, uma vez que os desejos do homem são certamente diferentes daqueles de uma besta. E a essa medida, a salvação de Deus de um homem difere da salvação de Deus de uma besta.
Baal HaSulam, “Isto é por Judá”
Todos os animais dependem completamente da natureza e são absolutamente incapazes de progredir além da natureza, se ajudando a si mesmos sem ela. O homem, contudo, foi dotado com o poder do pensamento. Usando este poder, ele gradualmente se torna livre das correntes da natureza e a supera. Ele imita a obra da natureza e trabalha similarmente. Ele não espera que a natureza lhe dê galinhas, para que venha o galinheiro e incube seus ovos. Em vez disso, ele constrói uma máquina que incuba os ovos e choca as galinhas, tal como o galinheiro natural.
Baal HaSulam, “A Nação”
E a coisa mais importante nesta inteira realidade diversa é a sensação dada aos animais — que cada um deles sente sua própria existência. E a sensação mais importante é a sensação noética, dada somente ao homem, pela qual um também sente o que está no seu outro — as dores e confortos. Assim, é certo que se o Criador tem um propósito nesta Criação, seu sujeito é o homem. Disse-se sobre ele, “Todas as obras do Senhor são por ele.”
Baal HaSulam, “O Ensinamento da Cabala e Sua Essência”
O espírito da besta desce, ou seja que ela só vê de si mesma em diante. Ela não tem o intelecto e a sabedoria para olhar para o passado em prol de corrigir o futuro. O homem tem uma vantagem a ela pois o espírito do homem sobe, ou seja para com o passado, olhando para o passado como um olha para o espelho para ver como corrigir os seus defeitos. Similarmente, a mente vê experiências passadas e remenda os caminhos de um doravante.
É por isso que as bestas não evoluem e ainda permanecem no mesmo lugar onde foram criadas, uma vez que elas não têm um espelho através do qual compreender como corrigir os caminhos e se desenvolver gradualmente, como faz o homem. O homem evolui diariamente até que sua superioridade esteja assegurada e sentida, pois ele está ainda por montar os altos planetas.
Baal HaSulam, “Escritos da Última Geração”
E agora filhos escutai-me: A “Sabedoria clama alto nas ruas, ela profere sua voz,” “Quem está no lado do Senhor, que ele venha até mim,” “Pois ela não é coisa vã para vós; porque ela é vossa vida, e a duração de vossos dias.”
“Vós não fostes criados para seguir o acto do grão e da batata, vós e vossos asnos de uma vez.” E como o propósito do asno não é servir todos os seus asnos contemporâneos, o propósito do homem não é de servir todos os corpos das pessoas do seu tempo, os contemporâneos do seu corpo físico. Em vez disso, o propósito do asno é servir e ser de uso ao homem, que é superior a ele, e o propósito do homem é servir o Criador e completar Sua meta.
Baal HaSulam,
“Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot,” Item 6
Animado: Vemos que cada animal tem a sua própria característica; eles não estão confinados ao meio ambiente mas cada um tem a sua própria sensação e característica. Eles conseguem certamente operar contra a vontade do Senhorio, ou seja que eles conseguem trabalhar em doação e também não estão confinados ao meio ambiente. Em vez disso eles têm suas próprias vidas, e sua vitalidade não depende da vida dos seus amigos. Todavia, eles não conseguem sentir mais que seu próprio ser. Por outras palavras, eles não têm sensação do outro. E naturalmente não se conseguem preocupar com o outro.
Falante tem virtudes: 1) Ele age contra a vontade do Senhorio. 2) Ele não está confinado aos seus contemporâneos como o vegetativo, ou seja que ele é independente do seu meio ambiente. 3) Ele também sente o outro, e assim se pode preocupar com eles e os complementar, ao sentir e se arrepender com o público, e ser capaz de rejubilar no conforto do público, e pela habilidade de receber do passado e do futuro. Animais, contudo, sentem somente o presente e somente seu próprio ser.
Baal HaSulam, Shamati [Eu Escutei], Artigo nº 115,
“Inanimado, Vegetativo, Animado, e Falante”
A Respeito do Inanimado, Vegetativo, Animal e Falante:
A vantagem do homem sobre os animais é que ele se consegue direccionar a uma meta remota, ou seja concordar a uma certa quantidade de dor presente, por escolha de benefício futuro ou prazer, a ser alcançado passado algum tempo.
Baal HaSulam, “A Liberdade”
E a proeminência do homem sobre todos os animais é que nossas mentes são desenvolvidas a tamanha medida que todos os eventos do corpo são retratados nos nossos cérebros como imagens que experimentamos como conceitos e racionalidades.
Assim, a mente e todas as suas deduções são senão produtos que se estendem dos eventos do corpo.
Baal HaSulam, “Corpo e Alma”
O Animado. Cada criatura se sente a si mesma, a respeito de atrair o que é benéfica para ela e rejeitar o prejudicial. Segue-se que um animal equivale em valor a todas as plantas na realidade. É assim porque a força que distingue o benéfico do prejudicial no inteiro Vegetativo se encontra numa criatura do Animado, separada de sua própria autoridade.
Esta força sensível no Animado é muito limitada em tempo e espaço, uma vez que a sensação não opera em sequer a mais curta distância fora de seu corpo. Também, ela não sente coisa alguma fora de seu próprio tempo, ou seja no passado ou no futuro, mas somente no presente momento.
Acima deles está o Falante, consistindo de uma força emocional e uma força intelectual juntas. Por esta razão, seu poder é ilimitado pelo tempo e espaço em atrair o que é bom para ele e rejeitar o que é prejudicial, como o Animado.
Isto assim e devido a sua ciência, que é uma matéria espiritual, ilimitada pelo tempo e lugar. Um consegue ensinar outros onde quer que eles estejam no todo da realidade, e no passado e no futuro no decorrer das gerações.
Baal HaSulam,
“Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot,” Item 3
