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sábado, 2 de maio de 2015

Mas Quanto Mais Os Afligiam

maio 02, 2015
Mas Quanto Mais Os Afligiam
Artigo No. 16, 1984-5

Está escrito, “Quanto mais eles os afligiam, mais eles se multiplicavam e  mais se espalhavam, para que ficassem com medo dos filhos de Israel”(Êxodo 1:12). O significado das palavras, “Mas quanto mais eles os afligiam” é que se multiplicarão e se espalharão na mesma medida que são afligidos. Parece como sendo uma condição – que não possa haver multiplicação e expansão no trabalho antes que haja primeiro uma base de aflição. Mas para compreender o que está escrito acima, devemos conhecer o nosso princípio, isto é conhecer o que é a nossa essência. Como está explicado nas introduções, é somente a nossa vontade de receber. E certamente, quando a vontade de receber preenche o seu desejo, esse preenchimento não é considerado trabalho, uma vez que trabalho significa aquilo por que se é recompensado.

Por outras palavras, o trabalho consiste de acções que o homem evitaria, e executa-as somente porque não tem escolha, uma vez que deseja receber alguma recompensa. A recompensa é considerada como aquilo por que está ávido, e o seu único desejo e anseio estão centrados nesse objectivo. A verdadeira avidez  quer dizer que isto lhe toca o coração tão profundamente que diz, “Prefiro morrer a viver sem o conseguir. Segue-se que se não tem nenhuma aflição ou dor por não ter o que tanto anseia , não é considerado  avidez. E a sua avidez é medida pela dimensão do seu sofrimento.

Por isso sucede que se,  se deseja receber alguma satisfação, deverá haver primeiro uma carência. Isto é assim, porque não há luz sem um kli [vaso], e ninguém o pode encher seja com o que for a menos que exista uma carência. Por exemplo, não se pode comer sem apetite ou valorizar o descanso sem fadiga.

Por isso, não se está a sofrer porque os Egípcios no seu corpo o estão a afligir a não ser que não lhe queira obedecer e deseje seguir por um caminho que lhes desagrada. A raiz de receber no homem é chamada “amor-próprio”,   e isto é considerado como “Egipto.” Há muitas nações, que são geralmente chamadas “as setenta nações,” que são o oposto de Kedushá  [santidade], que são os sete Sefirot,  em que cada Sefirá [singular de Sefirot] consiste em 10, daí  o número  setenta nações. E também, cada nação tem o seu único desejo.

A Klipá (casca) do Egipto é uma Klipá geral. É onde as centelhas de Kedushá caiem, que o povo de Israel – que estava no Egipto – tinha que corrigir. Por isso, primeiro tem que haver dor e aflição por não ser capaz de sair do seu domínio, como está escrito, “E os filhos de Israel suspiravam por causa do trabalho, e eles choravam, e o seu pranto chegou até Deus por causa do trabalho. E Deus ouviu o seu lamento.”

Deveríamos ser precisos acerca das palavras “por causa do esforço” estando  escrito duas vezes. Deveríamos explicar que todos os suspiros derivavam do trabalho, querendo dizer que não podiam trabalhar para o Criador. Na verdade, o seu sofrimento era por  não serem capazes de fazer o  trabalho que estavam a fazer,  ser destinado  ao  Criador, devido ao Klipá do Egipto.  É por isto que está escrito, “Devido ao esforço” duas vezes.

1)Todos os suspiros não eram por que lhes faltasse  alguma coisa. Só lhes faltava uma coisa, querendo isto dizer que o seu desejo não era por luxos ou pagamento. A sua única carência, pela qual sentiam dor e sofrimento, era por não serem capazes de fazer alguma coisa para o Criador. Por outras palavras, desejavam ter tido um desejo para dar alegria ao Criador e não a si próprios, mas não foram capazes, e isto afligia-os. A isto se chama “querendo ter algum domínio em espiritualidade.”

2)O Segundo “Por causa do trabalho”, vem ensinar que, “E o seu choro chegou até Deus,” que Deus ouviu  o seu lamento, foi porque o seu único pedido era trabalho. Isto vem sugerir ao outro  “Por causa do trabalho”.  Resulta que todo o exílio  que eles sentiram era somente porque estavam sob  o preceito da Klipá do Egipto e não  podiam fazer nada para fazê-lo somente para doar.

Está escrito em O Zohar (Êxodo , Item 381 no Comentário de Sulam), “Rabbi Yehuda disse, ´Venham e vejam que isto é assim, como Rabbi Yehoshua de Sakhnin disse, ´Enquanto foi dado ao seu ministro domínio sobre Israel, não se ouviu o choro de Israel. Quando o seu ministro caiu, escreve, ´O rei do Egipto morreu,´ e rapidamente. ´E os filhos de Israel suspiraram por causa do trabalho, e choraram, e o seu choro chegou até Deus por causa do trabalho.´ Mas até então não obtiveram resposta ao seu lamento.´´´´

Por esta razão,  podemos dizer que se não é altura de destronar o ministro do Egipto,  não há lugar para escolha ou  para que eles se arrependam  e sejam capazes de ser redimidos do exílio. Ele diz  (Êxodo, Item 380 no Comentário de Sulam), “Naqueles muitos dias.` `Muitos` refere-se à estadia de Israel no Egipto, isto é, que o fim tem que chegar. E uma vez que o seu exílio chegou ao fim, o que dizer? “O Rei do Egipto morreu. “O que é que isso significa? Significa que o ministro do Egipto foi rebaixado da sua posição e derrubado do seu orgulho. É  por isso que o artigo diz sobre ele, ´O rei do Egipto morreu,´ uma vez que o declínio é considerado para ele como morte.  Como quando o rei do Egipto – que era o seu ministro – caiu, o Criador lembrou-se de Israel e ouviu o seu pranto.”

O Zohar faz esta pergunta acerca do verso, “Na tua agonia, quando todas estas coisas te acontecerem” (Deuteronômio 4). Quer dizer que antes que tudo aconteça, é impossível alcançar a perfeição. Resulta que dás  uma desculpa, um pretexto de que todas as coisas por que se deveria passar podem ser experienciadas através do sofrimento, e isto não é medido quer por tempo ou por quantidade de aflição, mas pela escala do sentimento (ver em O Zohar).

Podemos compreendê-lo através duma alegoria. Se uma pessoa tivesse que fazer um quilo de trabalho digno, que é mil gramas de sofrimento, a recompensa vem para isso também. Como os nossos sábios disseram, “A recompensa iguala a dor. “ Isto quer dizer que o trabalho que se deve exercer antes de receber a recompensa é porque não há luz sem um kli, visto que não há preenchimento sem uma carência. E o trabalho que se dá é a qualificação para a recepção da necessidade, para depois disso ser capaz de receber nele o preenchimento.

Digamos que aquela pessoa pode dar as mil gramas de carência intermitentemente, que são discernimentos em quantidade e qualidade. Uma pessoa pode  praticar durante dez minutos por dia, querendo isto dizer lamentar o seu distanciamento do Criador, ou pode lamentar o seu distanciamento do Criador dez  minutos por semana, ou dez minutos por mês. É semelhante à qualidade do seu sofrimento quando se lembra que está afastado do Criador. Ainda que lhe doa, não é tão terrível e há coisas que lhe doem ainda mais, coisas por que anseia. Resulta que também se deveria contemplar em qualidade.  Assim, uma pessoa pode escolher, ainda que deva experienciar todo o processo de trabalho e aflição até ao fim, até que chegue ao estado de, “E tu voltarás ao Senhor teu Deus e ouvirás a Sua voz.”

Assim,  o homem pode escolher encurtar o tempo do processo de aflição prolongando-o em tempo,  que como dissemos, é chamado  “quantidade”,  e acrescentar em qualidade, que é a sensação de sofrer por estar longe do Criador.

Mas deveríamos saber que há uma grande diferença entre quantidade e qualidade  na forma do trabalho. Ao considerar a quantidade de tempo, uma pessoa pode organizar o seu programa, querendo isto dizer a quantidade de tempo que reserva para si próprio, ainda que por coerção. Isto significa que ainda que o corpo não deseje estar sentado durante todo o  tempo da lição a que se tinha proposto, deverá sentar-se por vários minutos ou horas e lamentar estar afastado do Criador. Se tiver um desejo forte e não for fraco de carácter, pode sentar-se e conservar a programação que tinha organizado para si próprio, porque isto é um acto, e com acções podem fazer-se coisas por coerção.

Mas com qualidade,  isto é muito difícil porque não pode forçar-se a sentir de forma diferente do que sente. Se vier a examinar os seus sentimentos de dor e sofrimento ao estar  afastado  do Criador , por vezes chega a um estado em que não se importa. Nessa altura, não sabe o que fazer porque não pode mudar o que sente, e então fica perplexo. Isto origina o prolongamento do exílio porque é difícil para nós dar a quantidade necessária, muito menos  a qualidade. E quando começa a examinar cuidadosamente a qualidade da carência, vê que não sente dor, que aparentemente está inconsciente, insensível. E contudo afastamento do Criador significa não ter vida, se não lhe doer não ter vida. Então não tem outra escolha que orar ao Criador para que lhe dê alguma vida, assim sentirá estar perigosamente doente e precisa de curar a alma.

E por vezes chega-se a um estado em que se está em tal declínio que nem sequer se tem força para orar.  Em vez disso, está-se num estado de completa indiferença. A isto se chama “estar num estado de quietude,”, significando que está completamente parado. Nesse estado, somente a sua comunidade  o pode ajudar. Por outras palavras, se ele se acerca dos amigos e não os critica de qualquer forma, experimentando se também eles têm as mesmas obstruções e pensamentos, mas já os ultrapassaram, ou não têm qualquer interesse em introspecção e esta é a razão porque se empenham na Torá e Mitzvot, como pode ser ele semelhante a eles?

Nessa altura, não pode receber qualquer assistência da sociedade por não ter mesmo nenhuma Dvekút [adesão] com eles, porque são demasiado pequenos para serem seus amigos. Assim, naturalmente, ele não é afectado por eles de forma alguma.

Mas se, se acerca dos amigos não de nariz empinado, pensando que é sábio e os amigos são tolos – mas em vez disso lança fora o seu orgulho e segue  a regra, “A pobreza acompanha o pobre,” não somente está num estado de declínio e não sente qualquer necessidade por espiritualidade, mas também recebe pensamentos de orgulho,  significando que é mais sábio que toda a sua comunidade.

Agora voltemos à primeira questão, em relação ao que O Zohar diz, “E uma vez que o seu exílio tinha chegado ao fim,” o que diz ele, “O Rei do Egipto morreu,” porque considera a queda do trono  como morte. E uma vez que o Rei do Egipto – que é o seu ministro, caiu, O Criador lembrou-se de Israel e ouviu a sua prece. Resulta que há uma desculpa porque nenhuma oração ajudará antes que seja a altura certa. Assim, não há nada que possa ser feito, porque o Criador não ouvirá a sua oração.  

Com as palavras acima podemos compreender as coisas como são. Este é a mesma questão que os nossos sábios descreveram acerca do verso, “Eu o Senhor apressá-lo-ei a seu tempo.” Se eles são recompensados, “Eu apressá-lo-ei.” Se não forem recompensados, “A seu tempo.” Por outras palavras, quando o tempo chegar,  chegará um despertar do Criador, e através disso Israel arrepender-se-á. Resulta que a escolha é em relação ao tempo como ele diz na “Introdução a O Livro de Zohar” (Item 16).

De tudo o exposto acima conclui-se que não se deveria considerar o tempo de redenção – que está escrito que antes disso, a sua prece não foi aceite – porque isto se refere à quantidade e qualidade do sofrimento, que há uma certa altura em que o sofrimento será completado. Contudo, podemos encurtar o tempo. Toda a quantidade e qualidade pelas quais o sofrimento se manifestará pode ser encurtado de forma que todo o sofrimento chegue em pouco tempo, Mas todo o sofrimento terá surgido ali.

Rav Baruch Ashlag (Rabash)
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