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sábado, 6 de junho de 2015

A Importância da Oração de Muitos

junho 06, 2015
A Importância da Oração de Muitos
Artigo Nº 7, 1985-86

Está escrito no Zohar, VaYishlach [e enviou Jacó], (p. 13, Item 45 Comentário do Sulam), “Vem e vê, disse Rabbi Shimon, “a oração de muitos sobe antes do Criador, e o Criador coroa-se Ele próprio com essa oração porque ascende de várias formas: Uma pergunta para Chasadim (graça), outra para Gevurot (força), e outra para Rachamim (misericórdia). É constituída por vários lados  - o lado direito, o lado esquerdo, e o meio. E porque consiste em vários lados e formas, torna-se uma coroa e é colocada na cabeça do Justo, O que vive para sempre, signifca Yesod, que confere todas as salvações para Nukva, e dela para todo o povo. E, vem e vê Jacó, consistiu em todas as três linhas; é por isso que o Criador queria a sua oração, pois foi na perfeição absoluta – de todas as três linhas, como uma oração de muitos. É por isso que está escrito, “Depois Jacó sentiu muito mais medo e aflição”, desde que o Criador o fez assim para ele, então ele orava porque Ele desejava a sua oração. 

Nós vemos nas palavras do Zohar , que a oração de muitos é interpretada como de uma pessoa só, dizendo que a de Jacó consiste em todas as três linhas. Mas em todos os lugares em que se escreve acerca da oração de muitos, quer dizer literalmente, muitos oram, como disseram nossos sábios (Berachot, p 8ª), “Rabbi Yochanan disse, em nome de Rabbi Shimon Bar-Yochai, “Porque está escrito, “E, porque é a minha oração um momento bom para vós, Senhor.” “Quando é um momento de boa vontade? Quando muitos oram.”

Isto quer dizer, quando muitos oram, literalmente. Também, devemos entender o que O Zohar diz, com “ Uma coroa é colocada na cabeça do Justo, O que vive para sempre.” Quer dizer que se forma uma coroa na cabeça? Uma coroa, significa a coroa do rei, como a coroa da realeza. E o que quer dizer que a coroa na sua cabeça é feita de orações? O que nos faz entender a importância e grandeza de uma oração? Desde que ele deseja revelar-nos a importância da oração, ele diz-nos, “Sabe que a coroa para o rei é feita da oração.”

Diz que é chamado Yessod e que dá todas as redenções  a Nukvá, e dela  a todo o público. Deveríamos compreender a razão da coroa ser feita especificamente em Yesod, uma vez que é sabido que oramos a Einsof,  assim o que significa que uma oração  de muitos se torna numa coroa especificamente em Yesod? E também, porque diz que Yesod  comunica a Nukvá, e de Nukvá ao público?

Baal HaSulam  explicou o tema duma  oração de muitos como uma pessoa orando pelos muitos; a isto se chama “uma oração de muitos.” ´É  por isso que uma oração de muitos é chamada “um tempo de boa vontade.” Quando alguém ora por si próprio, fica nervoso e pergunta-se se a sua oração é verdadeiramente digna de ser  aceite.  Mas  quando  ora pelo público, torna-se irrelevante observar-se e ver se é digno que a sua oração seja respondida, uma vez que não está a pedir nada para si próprio, mas somente para o público

É por isso que foi dito que uma oração de muitos é chamada “um tempo de boa vontade”  e a sua oração é respondida. E de acordo com o que foi explicado em vários lugares no Comentário Sulam, uma oração de muitos refere-se a Malchut, que é chamada “a assembleia de Israel” ou  “a Divindade Sagrada”. Ela é chamada “muitos” porque contém todas as almas. E porque a Divindade está no  exílio, perguntamos sobre o exílio da Divindade, que é algumas vezes chamada “ Divindade na poeira,” porque todos aqueles nomes nos indicam o conteúdo do propósito da criação, que  era fazer bem às Suas criações.

É sabido que para que Ele revele a perfeição dos Seus actos, aconteceu a primeira restrição. Isto significa que num lugar onde somente  existe um kli chamado “receber para receber,”  a graça superior estará escondida  daquele lugar. A abundância só chega a um lugar onde é possível ansiar para doar. E como por natureza o homem nasceu apenas para receber, nesse lugar que ele vê, o seu receptor – chamado “amor próprio” não pode receber. Em vez disso, deve fazer tudo para a Divindade, isto é para Malchut.  Isto é assim porque somente quando o Criador pode aparecer aos inferiores será vista a Sua glória. Foi escrito que o lugar onde o  Shochen [morador] aparece é chamado Shechina [“habitação,”  mas também  “Divindade”].

Isso é chamado de "Deixai que o Seu grande nome seja engrandecido e santificado", já que o nome do Criador, que é chamado de "O Bom quem faz o bem", aparece no mundo. Isto é assim porque toda a gente obtém o propósito da criação chamado "fazer o bem a suas criações", já que agora há um Kli que está apto para a recepção, sendo a intenção de doar, chamada Dvekut [adesão] com o Criador.
Acontece que, por natureza, uma vez que as criaturas são sobre recepção, a fim de receber, e uma vez que elas não podem trabalhar para doar sem superar a sua natureza, causam que Malchut permaneça na poeira, o que significa que eles não podem ver o seu mérito. Isso significa que eles não podem ver o que ela pode receber do Criador, porque tudo está escondido devido à restrição.

No entanto, precisamos de alguma introspecção. Isto é, devemos acreditar no que dizem nossos Sábios, que todos os prazeres corporais são apenas uma vela pequena em comparação com os prazeres que existem na espiritualidade. Como está escrito no comentário Sulam ("Introdução de O Livro do Zohar", p 173), "Este é o significado da ruptura dos vasos que precedeu a criação do mundo. Através da quebra dos vasos de Kedushá [santidade] e sua queda para os BYA separados, centelhas de santidade caíram junto com eles para as Klipot [cascas], de onde vieram os prazeres e o amor de todos os tipos para o domínio das Klipot, que passaram para a recepção do homem e para o seu deleite. "

Daí resulta que a maioria dos prazeres estão em Kedushá , enquanto vemos o contrário, que, em corporalidade todos vêm coisas que podem ser apreciadas. Mas, na labuta da Torá e Mitsvot [mandamentos], é impossível dizer a uma pessoa que se envolve na Torá e Mitsvot sem prometer-lhe recompensa por seu trabalho. Isto porque, enquanto se envolve na manutenção do Mitsvot, que se encontra completamente insípido, mas quando está prometida uma recompensa e ele acredita, ele pode trabalhar em Torá e Mitsvot, porque ele será recompensado.

Isto não é assim quando ele se envolve em coisas corpóreas tais como comer, beber, dinheiro, honra, etc.. Uma pessoa não pergunta, “Porque devo eu lidar com estes assuntos mundanos?” uma vez que onde alguém sente prazer, ele não pergunta sobre o propósito de receber o prazer. Tudo sobre o que ele pode pensar enquanto recebendo o prazer é como aumentar o prazer em quantidade e qualidade. Deus nos livre que ele deva alguma vez contemplar a questão da recepção de prazer, isto é, “Porque preciso eu de receber prazer?”

Às vezes, uma pessoa recebe prazer de algo pelo qual ela não pagou uma única coisa. Embora isso lhe dê muito prazer, a pergunta ainda surge nela, “Qual é o propósito desse prazer?” Por exemplo, um prazer que não custa dinheiro é o prazer de repouso. Não há necessidade de comprar este prazer, pois ele recebe-o a custo zero.Ainda assim muitas vezes uma pessoa se pergunta a si mesma, “O que ganharei ao desfrutar deste repouso?”

Mas quando uma pessoa experimenta verdadeiro deleite e prazer, o propósito deste deleite nunca alguma vez ocorre nela. E se isso acontece que ela deva contemplar o propósito deste prazer que ela está agora a desfrutar, é um sinal que o prazer que ela está a sentir não é verdadeiro prazer, dado que ela ainda pode contemplar seu propósito . É um sinal que há uma deficiência nesse prazer, e onde há deficiência, ela pode contemplar um propósito diferente que o que ela está a sentir agora.

Do mencionado, segue-se que a maioria de bom sabor e prazer na vida são achados em Torá e Mitsvot, dado que é aqui que a luz superior está depositada. Está escrito sobre isso no Comentário Sulam (“Introdução a O Livro do Zohar, pág. 242, “Visões da Escada,” Item 1), “Quando alguém é recompensado com escutar a voz de Sua palavra, as 613 Mitsvot se tornam Pekudin, da palavra Pikadon [depósito]. Isto é assim porque há 613 Mitsvot, e em cada Mitsvá uma luz de um grau único está depositada, que corresponde a um órgão único nos 613 órgãos e tendões das almas e o corpo.

               Daqui resulta que ao executar o Mitsvá, uma pessoa estende-se ao órgão correspondente na sua alma e corpo, o grau de luz que pertence a esse órgão e tendão. Isto é considerado o Panim [face/anterior] dos Mitsvot"- Daqui resulta que, cumprindo a Torá e os Mitsvot, o propósito da criação: para fazer o bem às Suas criações, torna-se revelado. No entanto, ele diz, no Comentário Sulam, que isto vem especificamente depois de se ser recompensado com o cumprimento da Torá e dos Mitsvot na forma de "Escutando a voz da Sua palavra". Mas quando ele cumpre a Torá e os Mitsvot na forma de "Que cumpre a Sua palavra", antes de se ser recompensado com escutar, os Mitsvot são chamados Eitin (dicas/conselhos) e são considerados como Achor (dorso/ posterior). Significa que a luz superior que pertence a esse Mitsvá ainda não está brilhando neles, sendo eles considerados como conselhos pelos quais se chega à luz de Panim, que pertence ao Mitsvá.
           
E todo o trabalho e o fortalecimento que é preciso para superar o seu desejo e o seu pensamento, os quais impedem-no de percorrer o caminho da verdade, verifica-se apenas quando ele está em Achoraim (atrás), sob a forma de "Que cumpre a Sua palavra". Isto é assim porque, nesse estado, ele ainda não sente a luz superior que está incorporada na Torá e nos Mitsvot. Assim, ele faz tudo por acreditar que é um grande privilégio ser-se recompensado com o envolvimento na Torá e nos Mitsvot, mesmo quando ele não sente a sua importância, mas faz tudo com fé acima da razão, pois este é o propósito do homem: alcançar Dvekut com o Criador, e ele faz tudo para alcançá-lo. Como resultado, ele observa tudo e faz grandes esforços sempre que pode, e a sua única intenção é alcançar a plenitude.

E ele vê que, apoeiras todos os esforços e vigor quando ele pretende superar os obstrutores que estão contra si, ele ainda continua do lado de fora, uma vez que Dvekut significa equivalência de forma, e ele ainda não se afastou uma polegada do amor-próprio, que é um ato oposto a Dvekut com o Criador. Nesse estado, ele vai orar ao Criador para iluminá-lo para que possa elevar a Divindade da poeira. Isso significa que o reino dos céus (como ela parece a um homem quando ele quer trabalhar só para ela, para divulgar a glória do céu no mundo) sabe a poeira nesse estado. E ele vê que todos são como ele, desrespeitosos para com a glória do céu, porque eles não conseguem apreciar a sua importância. Isto é chamado de "uma oração de muitos", o que significa que ele reza pelo colectivo.

Devem ser feitos dois discernimentos: 1) Malchut é chamada de "muitos" porque ela contém todas as almas; 2) Uma oração de muitos, quando ele reza pelo colectivo, significa que o colectivo será recompensado com a importância da Torá e dos Mitsvot, que eles serão recompensados com 613 depósitos que a luz superior brilha em cada um dos Mitsvá.

Segue-se que no fim do dia, os dois discernimentos de “muitos” torna-se um. Isto quer dizer que ele ora para que o público seja  recompensado, para que a grandeza e importância de Malchut – que é chamada “muitos” – possa  ser vista, o que acontece quando todos tiverem  sido  recompensados com veículos de doação. Nessa altura, os  613 Mitsvot serão revelados, como em “Escutando a voz da Sua palavra,” altura em que os 613 Mitsvot  são chamados 613 depósitos.

O atrás mencionado significa que uma oração de muitos não é rejeitada quando se ora pelo colectivo. O colectivo é chamado “ a totalidade de Israel,” e o colectivo é chamado “a Divindade Sagrada”. E uma vez que o colectivo engloba vários discernimentos,  O Zohar  diz  que a razão porque a oração pelo  colectivo  é aceite é porque nela  há unidade. Escreve, “E o Criador coroa-Se com aquela oração porque ascende de várias formas,  uma vez que um pede por Chasadim, outro por  Gevurot, e outro por Rachamim.”

Deveríamos compreender porque uma oração deve consistir de todas elas. A regra é que todos os discernimentos que conhecemos em espiritualidade são revelações que deveriam ser  expressas  com o propósito de corrigir os inferiores.  Daqui se depreende que  o tema das três linhas são reveladas ali – isto é que o Criador deseja dar aos inferiores abundância de forma a que  possam  usá-las e não haverá nenhuma falha ali.  Isto é diferente de como era no mundo de Nekudim onde aconteceu a quebra dos vasos porque ali não havia nenhuma correcção das linhas, como o santo Ari diz.

Em outras palavras, quando o superior dá alguma abundância para o inferior, ele deseja que a abundância que o inferior recebe irá beneficiar o inferior. Mas se o Kli onde a abundância deve ir é imperfeito, toda a generosidade irá para o exterior. Este é o problema com o rompimento dos vasos que a recompensa caia fora da Kedushá [santidade]. Por esta razão, a recompensa não é derramada para os mais baixos, e considera-se que a oração não foi aceite.

E aqui vem a questão da correcção das linhas no coletivo. Isso significa que muitos, que é Malchut, consiste no colectivo. Em outras palavras, há uma correcção chamada de "três linhas" pela qual a abundância permanece em Kedushá e não vai para o exterior. Portanto, essa oração pode ser aceite, o que significa que ela pode dar a abundância.

O Zohar interpreta sobre isso: "Porque Jacó consiste de três linhas", já que Jacó é chamado de "linha média", que inclui a direita e a esquerda. É por isso que o Criador quis a sua oração, pois é em plenitude completa, que inclui todas as três linhas, como a oração de muitos. Em outras palavras, não há atrasos por parte do Criador, transmitindo a abundância abaixo, pois seu desejo é beneficiar Suas criações. No entanto, é como se Ele aguarda os vasos de recepção dos inferiores para estarem aptos para a recepção.

Assim, quando há uma Kli correcto por parte dos menores num sentido de que a oração é o Kli que está apto para a recepção, ele deve estar na condição de que a abundância de espécies não serão perdidas, o que significa que a abundância não vai para o exterior, para as Klipot. É por isso que há uma correcção sobre a Kli de Malchut que deveria transferir o prémio para os mais baixos, e essa correcção é chamada de "correcção das linhas."

Agora explicaremos o resto das palavras de O Zohar, que nós perguntámos o que ele disse. “E porque ele consiste de vários lados e maneiras, ele torna-se uma coroa e é colocado sobre a cabeça do Justo que vive para sempre, isto é Yesod, que concede todas as salvações à Nukva, e dela para o público inteiro.”

Nós perguntámos, “Mas não oramos nós a Ein Sof?” Logo, o que significa que a oração de muitos se torna uma coroa especificamente sobre Yesod? A coisa é que a ordem da concessão da riqueza que vem a Malchut é chamada Yesod. Isto significa que todas as primeiras nove Sefirot dão sua essência a Yesod, e ele é chamado “tudo.”

Segue-se que nós falamos sempre da perspectiva do dador e o receptor da riqueza, que é chamado Malchut. Logo, dado que o Emanador deseja doar e espera pelos inferiores para dar os adequados Kelim para recepção da abundância quando as orações sobem – quando as orações estão ordenadas de tal uma maneira que é digno para aceitação – elas são chamadas “um Kli para recepção da abundância.” Segue-se que o Kli subiu ao dador, e uma vez que o dador geral é Yesod, é considerado que a oração subiu a Yesod.

Assim, isto segue a regra: "o acto abaixo desperta o acto acima". Isto significa que, apoeiras o despertar dos inferiores, que desejam aproximar-se do Criador e serem recompensados com Dvekut com o Criador, eles pedem ajuda ao Criador. É como nossos sábios disseram: "Aquele que vem para ser purificado é ajudado" (Zohar, Noé, pág. 23, e no Comentário Sulam, Item 63). Se uma pessoa vem para purificar, é ajudada com uma alma santa e é purificado e santificado, e é chamada "santa".

Assim, vemos que quando um homem deseja melhorar as suas acções, ele provoca um Zivug acima, pelo qual a abundância é derramada para baixo. A isto chama-se elevando MAN, ou seja, causando uma carência acima. Mas devemos entender como podemos dizer que os inferiores causam uma deficiência acima. E também devemos conhecer o significado de "carência". Sabe-se que um Kli é chamado de "uma carência", o que significa que se existir uma carência, há espaço para ser enchido e preencher a deficiência.

Não existem atrasos na doação por parte do Emanador, pois o Seu desejo é fazer bem. A razão pela qual vemos que há ocultação da luz é porque os menores não têm Kelim para receber a abundância. Assim, quando o menor se desperta para purificar-se, mas não tem força, pede ao Criador que o ajude. Então esta carência sobe, pois agora o superior tem um Kli para dar-lhe abundância, e isto é chamado  de elevando MAN.

Daí que, quando a oração, que é uma carência (o que o menor procura para que a sua carência seja satisfeita) sobe ao dador, e o dador é chamado Yesod, que doa sobre a assembleia de Israel, chamada de Malchut, torna-se uma coroa na Sua cabeça. Isto é assim porque uma coroa significa Keter (coroa), indicando a coroa do Rei, ou seja, a importância do rei. Isto significa que quando existe revelação da Sua luz, todo mundo reconhece a importância do Criador.

No entanto, durante a ocultação da face, Divindade – o lugar onde o rei aparece-é chamado “exílio” e “poeira”. Isto é assim porque nenhum gosto tem discernimento no mundo da espiritualidade, mas a Torá e a Mitsvot, parecem ter gosto de poeira para eles. E tudo isso é, porque os menores não tem o Kelim para receber a abundância. E por causa disso,  a Sua glória é profanada entre as nações, o que significa que antes de uma pessoa ser recompensada com o discernimento de ser judeu, ela é semelhante às nações, pois é sabido que cada pessoa é um pequeno mundo e consiste de todas as setenta nações, bem como de Israel.

Mas então, durante a ocultação quando a recompensa superior não pode aparecer aos menores, porque estes não apresentam o kelim adequado, para receber a abundância, qualquer iluminação que seja dada é enviada para as Klipot. Por isso, a abundância superior teve de ser ocultada deles. Isto é chamado, “A coroa caiu da nossa cabeça”, quer dizer que a glória do Criador foi profanada.

Mas quando uma pessoa vem para purificar-se, quando deseja que o Criador a traga para mais perto e lhe dê um vaso de doação pelo qual vai ser recompensada pela Dvekut , toda a recompensa do alto que será revelada será para doar. Por outras palavras, ela deseja receber do alto a força para ter a capacidade de estar sempre em Kedushá , o que é Dvekut.


Então uma coroa é feita da sua oração, a coroa do Rei, desde então a importância do Rei é reconhecida. Este é o significado do que diz o Zohar, que a oração “resulta numa coroa colocada na cabeça do Justo, o que vive para sempre, quer dizer Yesod,que confere todas as redenções para Nukva, e daí para o público“. Isto é assim porque, através da oração, a abundância superior é dada aos menores, momento em que é revelado o deleite e prazer. Isto é chamado, “a coroa”, a coroa do Rei, a importância do Rei.

Rav Baruch Ashlag, Rabash
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