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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Carta Nº1

junho 17, 2015

Carta Nº. 1

1920

Ao meu amigo ... que ele viva uma vida longa e boa.

É meio-dia e eu recebi sua carta do oitavo dia do primeiro mês, e suas lamentações contra mim são como uma oração aceita, como está escrito no Zohar.

Eu já provei a você em minhas cartas anteriores que, enquanto você me repreende por não escrever, é o seu abatimento que deve ser repreendido.

Observe que, desde o sétimo dia de Shevat [mês Hebreu próximo a Fevereiro] até o oitavo de Nissan, ou seja mais de dois meses, você não me escreveu uma palavra em mais de dois meses, enquanto eu te escrevi quatro cartas nesse período.

E se este punhado ainda sacia o leão, como está escrito, “pois quem está altamente colocado tem superior que o vigia; e há mais altos do que eles” (Eclesiastes 5:8). E como resposta que ele firmemente exige, eu devo responder que todo mundo acredita na Providência Privada, mas não adere a ela de maneira alguma.

A razão é que um pensamento estranho e tolo não pode ser atribuído ao Criador, que é o epítome do “bom que pratica o bem”. Entretanto, apenas aos verdadeiros trabalhadores de Deus o conhecimento da Providência Privada está aberto, que Ele causou todas as razões que a precederam, tanto boas quanto más. Então elas são coesas com a Providência Privada, pois todos aqueles que estão conectados à pureza, são puros.

Desde que o Guardião esteja unido com seu protegido, não há uma divisão aparente entre o bem e o mal. Eles são todos amados e puros, pois todos eles são os carregadores dos vasos de Deus, prontos a glorificar a revelação de Sua unicidade. É conhecido pelo instinto, e a esta medida eles têm conhecimento do fim que todas as ações e pensamentos, ambos bons ou maus, são todos carregadores dos vasos de Deus. Ele os preparou, de Sua boca eles vieram, e no Gmar HaTikún (Fim da Correção) serão conhecidos por todos.

Entretanto, neste intervalo está um longo e ameaçador exílio. O principal problema é que quando alguém vê alguma ação injusta, ele cai de seu degrau (e se agarra a uma mentira notável se esquecendo que ele é como um machado na mão de um cortador). Pelo contrário, ele se julga como responsável pelo ato e esquece a razão para todas as consequências de quem tudo vem, e que não há outro operador no mundo senão Ele.

Esta é a lição. Embora a pessoa saiba disto primeiramente, ainda, quando for preciso, ela não controla este estado de consciência e une tudo com a causa, a qual sentencia a uma escala de mérito. Esta é a resposta completa à sua carta.

Eu já te disse face a face uma verdadeira parábola sobre esses dois conceitos, onde um ensina ao outro. Porém, a força da ocultação domina neste intervalo, como nossos sábios disseram sobre os dois coringas perante o Rabi, que estavam divertindo todos aqueles que estavam tristes.

Há uma parábola sobre um rei que se afeiçoou tanto ao seu servo até que ele desejou colocá-lo acima de todos os ministros, por ter reconhecido no seu coração um amor resoluto e verdadeiro.

Entretanto, não é um comportamento da realeza elevar alguém ao mais alto nível de uma vez só sem uma razão aparente. Pelo contrário, o comportamento da realeza é revelar as razões para todos com grande sabedoria.

O que ele fez? Ele nomeou o servo como um guarda no portão da cidade, e disse ao ministro que era um coringa esperto para fingir que se rebelava contra a realeza e guerrear para conquistar a casa enquanto o guarda estiver despreparado.

O ministro fez como o rei ordenou, e com grande sabedoria e astúcia fingiu lutar contra a casa do rei. O servo arriscou sua vida e salvou o rei, lutando devotada e bravamente contra o ministro, até que seu grande amor pelo rei se tornasse evidente a todos.

Então o ministro tirou as suas roupas, e houve muito riso (pois ele tinha lutado tão ferozmente e agora percebido que era tudo ficção, não realidade). Eles riram mais quando o ministro contou das profundezas das imaginações de sua crueldade e o medo que ele tinha previsto. Todo ponto nesta terrível guerra se tornou um motivo de riso e grande alegria. Entretanto, ele ainda era um servo; sem escolaridade. Como ele poderia ser promovido acima de todos os ministros e servos do rei?

Então o rei pensou em seu coração, e disse ao ministro que ele deveria se disfarçar como um ladrão e um assassino, e guerrear ferozmente contra ele. O rei sabia que numa segunda guerra ele mostraria uma sabedoria maravilhosa e mérito permanecendo como líder de todos os ministros.

Consequentemente, ele designou o servo como responsável pelo tesouro do reino. O ministro então vestido como um implacável assassino veio saquear os tesouros do rei.

O pobre designado para o cargo lutou intrépida e devotadamente até não poder mais. Então o ministro tirou suas roupas e houve uma grande alegria e risadas no palácio do rei, ainda mais do que antes.

Os detalhes das trapaças do ministro levantaram muitas gargalhadas, visto que o ministro teria que ser mais esperto do que antes porque agora é evidentemente conhecido que ninguém é cruel no domínio do rei, e todos que são cruéis seriam apenas brincalhões. Consequentemente, o ministro usou de muita astúcia para adquirir roupas do mal.

Por ora, nesse meio tempo, o servo herdou “sabedoria” do pósconhecimento, e “amor” da pré-ciência, e então foi erguido pela eternidade.

É verdade, que todas as guerras naquele exílio são vistas maravilhosas, e todos sabem no seu íntimo que tudo é uma espécie de imaginação e alegria que traz apenas coisas boas. Ainda assim, não há nenhuma tática para aliviar o peso da guerra e da ameaça em si mesma.

Eu tenho falado sobre isso longamente com você face a face, e agora você tem conhecimento de um final desta parábola, e com a ajuda de Deus você também entenderá o outro final.

A coisa mais importante que você quer me ouvir falar é aquela à qual eu não posso responder nada. Eu também te contei uma parábola sobre isso face a face, pois “o reino da terra é como o reino no céu”, e a orientação verdadeira é dada aos ministros.

Entretanto, tudo está sendo feito de acordo com o conselho do rei e sua assinatura. O rei pessoalmente não faz nada além de assinar o plano que os seus ministros dispuseram. Se ele encontra uma falha no plano, ele não o corrige, mas coloca outro ministro em seu lugar, e o primeiro renuncia seu ofício.

Assim é o homem: um pequeno mundo se comportando de acordo com as letras impressas nele, visto que reis governem as setenta nações nele. Este é o significado do que está escrito no Sefer Yetzirá (Livro da Formação): “Ele coroou uma determinada letra”.

Cada letra é um ministro para o momento, fazendo avaliações, e o Rei do mundo as canta. Quando uma letra erra em algum plano, imediatamente renuncia ao cargo, e Ele coroa outra letra em seu lugar.

Este é o significado de, “Cada geração e seus juízes”. No Gmar HaTikún (Fim da Correção), aquela letra chamada Messias irá governar. Isto complementará e unirá todas as gerações a uma coroa de glória na mão de Deus.

Agora você pode entender como eu posso interferir com o seu negócio de estado, que nós já ...reis e juízes, e cada um deve descobrir o que foi designado a descobrir. A barca da unificação … ele não deseja corrigi-los; entretanto eu irei corrigi-los. E assim, tudo ficará claro através das encarnações.

Por causa disso, eu anseio ouvir todas as suas decisões detalhadamente. Isto porque existe uma profunda sabedoria em cada detalhe, e se eu tiver ouvido algumas de suas ordens fixadas, eu seria capaz de cumpri-las e deliciar seu coração.

Saiba que é muito difícil para mim ouvir o seu idioma, pois você não tem permanência nos nomes e em seus significados. Consequentemente, eu abrirei a porta para você no significado dos nomes, e você irá medir para mim o parecer da sua sabedoria. Desta maneira, eu serei capaz de acompanhar sua intenção.

Por essa razão, eu irei colocar as apelações que tenho visto em todas as suas cartas, para estabelecer entre nós permanentemente, e para saber que tudo que você escreve sem qualquer análise, são como sinais em jarras de vinho.

Nós podemos começar pela raiz de todas as raízes, e chegar ao final. Cinco degraus são marcados em geral: Yechidá, Chaiá, Neshamá, Ruach e Néfesh. Todos são colocados juntos em um corpo corrigido.

Yechidá, Chaiá e Neshamá estão acima do tempo, apesar de encontrados no coração da criatura, eles são considerados circundantes de longe. Elas não vêm no corpo durante a sua correção, pela sua fonte oculta, também, há uma raiz discernida: Rosh, Toch, Sóf (respectivamente: Cabeça, Interior, Fim).

O Rosh é a raiz de Yechidá: é Ein Sóf (Infinito). Aqui, mesmo em seu próprio lugar, sua Luz é encoberta e tudo é anulado como uma vela em frente a uma tocha.

Subsequentemente, a raiz de Toch, e é a raiz para Chaiá. Este é o significado da Luz de Ein Sóf, ou seja, o aparecimento de Sua Luz completa. Enquanto isso, essa Luz é alcançada apenas como sustento, é chamada “raiz para Chaiá”.

Após isso, a raiz para o Sóf, e é a raiz para as almas. É assim como no início, Ein Sóf. Aqui, um Véu Superior se espalha, e o tempo começa na forma de “seis milênios o mundo existe, e um é destruído”. Isto se chama Ruach, Néfesh e suas raízes são aderidas à Neshamá.

No entanto, eles também expandem abaixo como Torá, que é o espírito da vida, e Mitzvá (mandamento), que é a Néfesh. Esta Néfesh é a permanência, imobilidade, a força que abraça e fortalece o corpo num estado permanente pelas forças das mulheres impressas nesta Néfesh.

Essa Ruach sopra o espírito da vida e a Luz da Torá na imagem da fêmea. Sua raiz explica o significado de “e soprou em suas narinas o sopro da vida; e o homem se tornou uma alma vivente”. Isto se refere ao espírito que se eleva para a alma, trazendo esta vida à alma, que neste momento é chamada de “alma vivente”.

Esta é também a ordem em todos os Zivugim (acasalamentos) das sete fêmeas de Rosh, e as duas abaixo da Néfesh. Este é o significado de “Deus coloca os solitários em casa”, ou seja, quando a força das fêmeas aparece, por “Quão gloriosa é a filha do rei no interior do palácio”.

As principais correções e o trabalho consistem em revelar as forças da alma, que o Zohar chama de “O Mundo Superior”. Isto, também, pertence à força oculta, como a raiz do fim, e qualquer acasalamento é para o aparecimento de uma Luz na realidade do Mundo Superior. Este é o significado de “Nós cujos filhos são como as plantas crescidas na mocidade”, ou seja, a concepção no Mundo Superior. Até a união ... aos inferiores ... por isso veio ao Seu pensamento, e o fim do início da fonte oculta será completado com todas as Luzes ... uma continuação do livro, Tesouro do Conhecimento.

A mente é a essência da alma do homem, e todo o homem. Isto porque nela ele está totalmente definido, e o que vem de fora são suas roupas e os que servem a ele. Alguns são seus ramos, e outros são considerados estranhos a ele.

Esta força, embora seja sua alma, ele ainda não a vê; está oculta de qualquer coisa viva. Não questione sobre isso, pois o olho controla e é o mais importante entre todos os sentidos. No entanto, a pessoa nunca vê a si mesma, mas apenas sente sua própria existência. A visão não teria acrescentado nenhum conhecimento, e assim, nada foi criado em vão, porque são sensações para eles, e não há necessidade de se adicionar à sensação.

Há também a capacidade mental, que é a essência do homem. Não é dada em qualquer discernimento nos sentidos, já que a sensação de sua existência é mais do que suficiente, e nenhuma pessoa não será suficiente em sua própria existência e exigirá testemunho para seus sentidos.

(A razão é que não há nenhum sentimento sem movimento, ou seja, que algumas vezes a sensação para e não há nenhum movimento nEle, por isso é mais parecido com uma consciência absoluta). É um erro grave assemelhar a forma da essência da mente a uma forma de conceito entendido na diminuição feita pelo olho da mente. Isto é mentira absoluta, pois esse conceito é como uma Luz que emerge e opera. Sua Luz é sentida enquanto estiver ativo, até o fim de suas ações, e então, a Luz desaparece.

Disto você aprende que o conceito, sentido enquanto ativo, é apenas um pequeno e frágil ramo deste. (A sensação essencial é considerada conhecimento, pois o poder de sentir é também um sentido, uma consequência, e não precisa do sentimento essencial).

Não se parece em nada com a essência, nem em quantidade, nem em qualidade, é como uma pedra batida que mostra centelhas de Luz que são renovadas pela força abrangente na pedra, embora na forma da força abrangente nela não exista nenhuma Luz. Também, a essência da mente é a força geral do homem, e vários ramos derivam dela, como no heroísmo e poder, calor e Luz, de acordo com as leis da ação operada.

Embora nos refiramos a ela como a “alma da mente”, ou a “essência da alma”, isto é porque a mente é também um ramo da mesma, a mais importante, uma vez que “Se é enaltecido segundo a sua mente”. Visto que ninguém pode dar o que não tem, deste modo nós o definimos como mente, ou seja, nada menos que um sentimento sentido
pela mente, pois ele é um ramo e uma parte dela. Ele reina sobre todos os seus ramos e os engole, como uma vela em frente a uma tocha. A mente não se conecta em qualquer ação, mas as várias ações se conectam e se tornam fixas na mente.


Uma pessoa compreende que toda a realidade não é mais do que seus servos, tanto em disciplina, quanto de modo a melhorá-la, porque todos estão perdidos, enquanto a mente evolui em geral. Por isso, todas as nossas relações são apenas nas condutas da mente e as suas ambições, e mais do que isso não é necessário.

Rav Yehuda Ashlag, Baal HaSulam
Conforme publicado no livro Fruto de Um Sábio
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