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sábado, 6 de junho de 2015

Poderosa Rocha da Minha salvação

junho 06, 2015

Artigo Nº 13, 1984-85

   Na canção de Chanucá nós dizemos, “Poderosa rocha da minha salvação, louvar-Vos é um deleite; Restaura a minha Casa de Oração, e aí nós traremos uma oferenda de acção de graças.” A canção começa com palavras de elogio, “Louvar-Vos é um deleite”, depois começa com palavras de oração, “Restaura a minha Casa de Oração.”

   Depois, retoma as palavras de agradecimento e louvor: “E aí nós traremos uma oferenda de acção de graças.”
Assim, há aqui três coisas, semelhantes à ordem da oração:
  1. As primeiras três das Dezoito [uma sequência de orações] são louvor e de agradecimento.
  2. As três do meio são fundamentos.
  3. As três últimas são louvor e agradecimento, mais uma vez.

  Assim, começamos com o presente, como ele diz, “Louvar-Vos é um deleite", o que significa que agradece-mos e louvamo-Vos pelo bem que temos recebido de Você. É como nossos sábios disseram: "Devemos sempre louvar o Criador e orar " (Berachot [Bênçãos], 32).

A razão é que aquele que crê que o Criador é misericordioso e compassivo, e que deseja fazer o bem para as criações, tem espaço para a oração. É por isso que devemos primeiro estabelecer o louvor do Criador, ou seja, uma pessoa deve estabelecer louvor ao Criador. Isso não significa que o Criador deve ver que a pessoa o está a louvar, pois o Criador não precisa de pessoas. Pelo contrário, a própria pessoa deve ver o louvor do Criador e, em seguida ele pode pedir a Ele para ajudá-lo, uma vez que Sua conduta é fazer o bem às Suas criações.

Assim, depois de dizer: "Louvá-Lo é um deleite", vem a oração, e nós dizemos, "Restaura a minha Casa de Oração".

O que é “A minha Casa de Oração”? Quer dizer, como está escrito, “Mesmo que os traga à Minha montanha sagrada, e os alegre na Minha casa de Oração” “A Minha montanha sagrada.” Har [montanha] vem da palavra Hirhurim [pensamentos/ contemplações], significa que Ele lhes traz pensamentos de Kedushá [santidade]- assim todos os seu pensamentos serão de Kedushá.

“E os alegre na Minha casa de oração” é o coração do homem, então aí haverá lugar para a presença da Divindade. Divindade é chamada “oração”, como é sabido Malchut é chamada “oração”, como está escrito, “Mas Eu sou todo oração.”


Depois de, “Restaura a minha Casa de Oração”, segue-se “E aí traremos uma oferenda de acção de graças.” Conclui-se que primeiro é um elogio, depois uma oração, e depois louvor mais uma vez, como a ordem da oração, o que conclui com louvor e acção de graças.

Mas o que pode fazer querendo começar com elogios, mas seu coração está fechado, e ele sente-se cheio de defeitos e não consegue abrir a sua boca, cantar e louvar? O conselho é ir acima da razão e dizer tudo o que está “coberto Chasadim [misericórdias]. “ Por outras palavras, ele deve dizer que tudo é Chesed [graça/misericórdia], mas é escondida dele, porque ele ainda não está qualificado para ver os deleites e prazeres que o Criador preparou para as Suas criações.

E depois que ele estabelece o louvor do Criador, o que significa que ele acredita acima da razão, que tudo é bom e misericordioso, ele deve orar para que o Criador conserte o seu coração para tornar-se "Minha Casa de Oração", o que significa que as misericórdias do Criador vão aparecer lá. Isso é chamado ", Chasadim reveladas".

E então, "Nós traremos uma oferenda de acção de graças", o que significa que ele vai dar graças por ter sido privilegiado com a oferenda de vasos de recepção. Isso é chamado de: "E aí nós traremos uma oferenda de acção de graças" por ter sido recompensado com sacrificar a sua vontade de receber. Em troca, para ele veio a vontade de doar, o que é chamado de "o lugar do Templo."

Mas primeiramente o mais importante para uma pessoa, é ter o desejo de sacrificar o desejo de receber. E sendo que, o desejo de doar é a essência do Criador, a criatura ama isso, e assim é muito difícil para ela compreender que isso deve ser anulado ou é impossível ser recompensado  com algo espiritual.

Na corporalidade, nós vemos que uma pessoa tem um desejo e uma deficiência que lhe diz respeito, que vem de dentro do seu corpo, e há um desejo que não é adquirido de fora, não por si próprio. Por outras palavras, se não houvessem pessoas no exterior que gerassem esse desejo nela, ela nunca sentiria a necessidade disso, mas as pessoas
fora geram esse desejo nela.

Por exemplo, uma pessoa sozinha vai querer comer, beber, dormir,e assim por diante, mesmo sem outras pessoas ao seu redor. No entanto, se existirem pessoas à sua volta, é uma questão de vergonha, a que os outros o compelem. Então, ela vai comer e beber o que as pessoas ao seu redor sugerem, a compelem a fazer.  

Isto é evidente principalmente nas roupas. Em casa, uma pessoa veste o que para si é confortável. Mas, quando está entre pessoas, ela veste-se de acordo como os outros vêem. Não tem escolha, já que a vergonha a leva a seguir as suas fantasias. 

É o mesmo na espiritualidade. A pessoa tem um desejo dentro de si, que vem dela própria. Por outras palavras, mesmo quando ela está sozinha e não ninguém ao seu redor que a afecte, ou a quem de absorver um desejo, ela recebe um despertar e implora por ser serva do Criador. Mas o seu desejo, não é provavelmente suficiente, para que não necessite trabalha-lo para que possa alcançar o objectivo espiritual. Portanto, há uma maneira- exactamente como na corporalidade- para reforçar o desejo através de pessoas no exterior, que o compelem a seguir os seus pontos de vista e espírito.

   Isto é feito através da ligação com pessoas que ela vê que também têm necessidade de espiritualidade. E o desejo que essas pessoas no exterior têm, gera desejo nela, e assim ela recebe um desejo maior por espiritualidade. Por outras palavras, para além do desejo dentro dela, ela recebe um desejo por espiritualidade que geram nela, e então ela adquire um grande desejo com o qual pode alcançar o objectivo.

Portanto,  a questão do amor de amigos  é que cada pessoa do grupo, além de trazer consigo um desejo, adquire desejo dos amigos. É um grande trunfo que se consegue apenas obter através do amor de amigos. No entanto, deve-se tomar muito cuidado para não estar entre amigos que não têm  nenhum desejo de examinar-se, a base do seu trabalho- se é para doar ou receber – e ver se eles estão fazendo as coisas para atingir o caminho da verdade, que é o caminho do nada, mas de doar. 

Somente em tal grupo é possível incutir aos amigos o desejo de doar, o significa que cada um vai absorver a carência dos amigos, ela mesmo não tem o poder de conceder, e para onde quer que caminhe, está ansiosa por um lugar onde talvez alguém seja capaz de dar-lhe o poder de doar.

Assim, quando ela chega a um grupo onde todos estão sedentos pelo poder de doar, cada um recebe forças de todos os outros. Isto é considerado receber força do exterior em adição à pequena força dentro dela.

No entanto, em oposição a isso, há uma força do exterior da qual é proibido receber qualquer assistência, mesmo que esta força, que ela pode receber de fora, lhe dê combustível para o trabalho.  Deve ter-se muito cuidado para não recebê-la. E é preciso tomar muito cuidado porque o corpo tende a receber força para o trabalho especificamente de pessoas do exterior. Isso chega até à pessoa quando ela ouve o que é dito sobre ela, por exemplo, que é uma pessoa virtuosa, ou um discípulo sábio, ou um homem com medo do céu, ou quando é dito sobre ela que é um homem que procura a verdade.  Quando uma pessoa ouve estas coisas, que seu trabalho é apreciado, essas palavras dão-lhe força para o trabalho, porque está recebendo homenagem pelo seu trabalho.

E então ela não precisa de fé acima da razão e do poder de doação, o que significa que o Criador a ajudará, e essa será a sua motivação. Em vez disso, ela recebe combustível da exterioridade. Por outras palavras, os externos compelem-no a envolver-se com a Torá e Mitsvot [mandamentos].

Esta é a questão de ser humilde- uma das razões para que não haverá enfermagem para os externos. É por isto que devemos andar em humildade, como está escrito, “E andes em humildade com o Senhor teu Deus.”

Os externos são pessoas que estão fora dele.Eles cuidam do seu trabalho pela tarde- quer dizer, após ouvirem que são respeitados- aprendem a trabalhar para os exteriores e não para o Criador. É assim porque, não precisam mais do Criador para os aproximar à Sua obra, já que agora ele é o operador, porque as pessoas no exterior dão-lhe combustível para estudar e trabalhar para eles. Por outras palavras, são elas quem a compele a trabalhar, e não o Criador , que o compele a trabalhar para Ele. Pelo contrário, os outros estão obrigando-a a trabalhar para eles, então eles vão respeitá-la, etc.

 Daqui resulta que é semelhante a trabalhar para um deus estranho. Ou seja, elas ordenam-lhe que trabalhe a fim de respeito e afins, que lhe dará em troca para se dedicar à Torá e Mitsvot. Quer isto dizer, que se eles não sabem do seu trabalho, e não vê que há alguém que vê e se dedica à Torá, não há ninguém para obrigá-lo a trabalhar. Isto é chamado “o aperto dos externos”, e é por isto que a pessoa deve trabalhar de forma escondida.   

No entanto, trabalhar de forma oculta, não é suficiente. Embora seja verdade que agora só o Criador o obriga a fazer o trabalho sagrado, deve haver mais uma coisa: a pessoa não deve trabalhar para receber recompensa. Este é um assunto completamente diferente, porque é contra a nossa natureza. Somos criados com uma natureza que se chama “vontade de receber”. Mas agora temos de trabalhar apenas no trabalho de doação e não receber nada para nós.


Para isso, devemos procurar uma sociedade onde cada um acredita que devemos trabalhar para doar. Como se trata de uma pequena força dentro da pessoa, ela deve olhar para as pessoas que estão procurando esses poderes também. Então, unidos, cada um deles pode receber a força dos outros, e isso é tudo o que precisa. E o Criador irá enviar-lhe ajuda de cima para que sejamos capazes de andar no caminho da doação.

Rav Baruch Ashlag, Rabash
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