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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Quem Testemunha Uma Pessoa

junho 11, 2015

Artigo nº 37, 1984-85

Está escrito em O Zohar, Shoftim [juízes] ( e no Comentário  Sulam p 8, Item 11), “É uma Mitsvá [mandamento/ boa acção] testemunhar em tribunal para que o seu amigo não perca dinheiro por ele não estar a testemunhar. É por isso que os autores do Mishná disseram, “ Quem testemunha por uma pessoa? As paredes da sua casa.

“O que significa “As paredes da sua casa”? Estas são as paredes do seu coração, como está escrito, “Então Ezequias voltou a face para a parede.” Ao autores do Mishná  afirmaram que isto mostra  que Ezequias orou das paredes do seu coração. Além disso, a sua casa testemunha por ele. A sua casa são os seus 248 órgãos, uma vez que o corpo é chamado “casa”.

“Isto é o que os autores do Mishná afirmaram: Num ímpio, as suas  iniquidades estão gravadas nos seus ossos. De igual forma num justo – os seus méritos estão gravados nos seus ossos.” É esta a razão porque David disse, “Todos os meus ossos dirão.” Mas porque razão as iniquidades estão mais gravadas nos ossos que na carne, tendões e pele? É porque os ossos são brancos, e uma grafia  a preto é visível somente a partir  do branco. É como a Torá, que é branco por  dentro, significando o pergaminho, e preto por  fora significando a tinta. Preto e branco são escuridão e luz. E além disso,  o corpo está destinado a elevar-se nos  ossos, assim os pecados e méritos estão gravados nos seus ossos. Se for recompensado, o corpo elevar-se-á nos  ossos. Se não for recompensado, não se elevará e não haverá uma ressurreição dos mortos “ Daí  as suas palavras.

Deveríamos compreender porque  O Zohar interpreta que uma pessoa deveria testemunhar perante um tribunal para que o seu amigo não perca dinheiro. Isto é interpretado na obra do Criador. Assim, deveríamos compreender o que se está a pedir, e de quem se está a pedi-lo. E  para o tornar credível, uma pessoa deve testemunhar.

Na obra do Criador, uma pessoa pede ao Criador para lhe dar o que quer do Criador. Assim, para mostrar que o seu argumento é verdadeiro, não  sabe o Criador se uma pessoa está ou não a dizer a verdade?  Contudo, se o homem testemunha, então ele sabe que o seu argumento é verdadeiro. Além disso, como pode alguém ser credível para testemunhar por ele? E também deveríamos compreender porque o testemunho deve ser das paredes do seu coração, uma vez que traz  evidência  ao significado de “paredes do seu coração de Ezequias nas palavras,  “Então Ezequias voltou a sua face para a parede” que interpretámos como  “as paredes do seu coração.” Assim o testemunho duma pessoa deveria também ser das paredes do seu coração. Contudo, sabe-se que um testemunho deve ser da sua boca, como os nossos sábios disseram, “Das suas bocas, não das suas escritas,” e aqui diz que deveria ser das paredes do seu coração e não da boca.

Deveríamos também compreender porque diz, “ Isto é o que os autores do Mishná afirmaram: Um ímpio, as suas iniquidades estão gravadas nos seus ossos. E da mesma forma, um justo – os seus méritos estão gravados nos seus ossos.”

Mas estão  pecados e méritos gravados nos ossos físicos? Como está  uma matéria espiritual, que é pecados e Mitsvot,gravada nos ossos?  E é ainda mais difícil compreender a sua resposta, “Isto é porque os ossos são brancos, e uma escrita negra é visível somente a partir do branco.”

Também, deveríamos compreender porque ele diz, “E além disso, o corpo está destinado a elevar-se nos seus ossos “ Porque razão especialmente, “Nos seus ossos,” que significa que ser  ou não ressuscitado depende dos seus ossos?

Para compreender o acima exposto  na obra, devemos lembrarmo-nos da conhecida regra que “Não há luz sem um Kli [vaso],” significando que é impossível receber qualquer preenchimento se não houver nenhum buraco ou deficiência ali, onde o preenchimento possa entrar. Por exemplo, uma pessoa não consegue comer uma refeição se não estiver com fome. Além disso, a quantidade de prazer que a pessoa pode obter da refeição é medida pela quantidade de desejo que tem pela refeição.

Sendo assim onde não se sente qualquer carência, não  experimentará qualquer prazer, que será capaz de receber, por não haver espaço para receber qualquer preenchimento. Assim, quando falamos da sequência do trabalho, quando uma pessoa começa a entrar no trabalho, querendo isto dizer quando deseja fazer o trabalho de  santidade com o desejo de doar contentamento ao seu Autor, de acordo com a regra acima, deve sentir necessidade por isso –sentir que necessita doar ao Criador. E podemos dizer que tem um Kli  na grandeza da sua necessidade de doar ao Criador. E o preenchimento desse Kli dá-se enquanto ele dá ao Criador, significando quando ele deseja levar contentamento até Ele. Isto significa que o corpo já concorda em doar ao Criador.

E uma vez que o homem nasceu com uma natureza para receber e não para doar, se alguém deseja empenhar-se em doar certamente que o corpo resistirá. E se uma pessoa quer empenhar-se em doar, significando que deseja obter tal kli, e um Kli significa um desejo e deficiência, então o corpo vem imediatamente e pergunta “Por  que é que queres mudar a natureza em que foste criado? Qual é a carência que sentes e que te está a faltar? Tens a certeza absoluta que compreendes que precisas trabalhar para doação? Olha como a maioria faz o trabalho espiritual; são rigorosos sobre o que fazem. Por outras palavras, no seu empenhamento na Torá ou Mitsvot, vêem em primeiro lugar que o acto será correcto, com todas a sua exactidão e detalhes, mas não a intenção. Eles dizes, “ Certamente fazemos o que podemos.” Não prestam nenhuma atenção à intenção porque dizem que o trabalho Lishma [pelo Seu nome] pertence a poucos escolhidos, e não a todos.”

Segue-se que o corpo, que vem e faz as suas perguntas, está provavelmente a perguntar sobre o tópico. E uma vez que não é dada uma resposta suficiente, não permite que a pessoa tenha pensamentos para desejar doar , porque está certo, não há luz sem um Kli. Por outras palavras, “Se não sentires necessidade de te empenhares em doar, para que estás a fazer tal alarido?” Assim primeiro diz-lhe, “dá-me esta precisão, o desejo de doar, e então falaremos.” Mas de acordo com o acima dito, a necessidade do desejo deve estar presente, significando que deveria sofrer por não ser capaz de doar. Assim, uma vez que não tem nenhum Kli,  certamente  não  lhe pode ser concedida a luz, o que significa o preenchimento.

Por isso, uma pessoa deveria experimentar ter uma grande deficiência porque é incapaz de doar ao Criador. E é sabido que uma deficiência é determinada pela sensação de sofrimento que sente devido a essa deficiência. Por outro lado, ainda que não tenha aquilo por que pede, ainda não é considerado uma deficiência porque uma verdadeira carência é medida pela dor que sente por não ter. De oura forma,  não é nada senão palavras ocas.

Agora podemos compreender o que os nossos sábios disseram (Taanit, 2ª), ´“Para amar o Senhor teu Deus e para O servir com todo o teu coração.´Qual é o trabalho do coração? É uma oração. Deveríamos compreender a razão porque ampliaram a oração além do seu significado literal. Geralmente, quando alguém quer que outra pessoa lhe dê algo, pede-lhe que o faça, verbalmente, como está escrito, ´Para que Tu ouças a oração de todas as bocas.´ Então porque dizem que uma oração é chamada ´o trabalho do coração´?”

Dissemos acima que uma oração é chamada “uma deficiência,” e quer que a sua deficiência seja preenchida. E contudo,  não é sentida nenhuma deficiência na boca duma pessoa; antes, todas as sensações do homem são sentidas no coração. É por isso que se uma não sentir uma carência no seu coração, o que profere da sua boca não tem qualquer valor, assim podíamos dizer que ele necessita verdadeiramente do que está a pedir através da  sua boca. É assim porque o preenchimento por que está a pedir deveria entrar num lugar de carência , que é o coração. É por isso que os nossos sábios disseram que uma oração deveria ser do  fundo do coração, querendo isto dizer que todo o coração sentirá a carência pela qual está a pedir.

Sabe-se que luz e Kli são chamados “deficiência” e “enchimento” [ou “preenchimento”]. Atribuímos  a luz, que  é o preenchimento, ao Criador, e o kli que é a carência, às criaturas. Assim, uma pessoa deveria preparar o Kli para que o Criador derrame aí a abundância, ou não haverá espaço para a abundância. Por esta razão, quando uma pessoa pede ajuda ao Criador para que possa desejar que os seus actos sejam de doar, o corpo vem e pergunta-lhe, “Porque estás a fazer esta oração? O que é que te falta sem ela?”

Por esta razão, devemos estudar e examinar com cuidado os livros que discutem a necessidade do trabalho de doação até que compreendamos e sintamos que se não tivermos este Kli , não poderemos entrar em Kedushá. Não deveríamos olhar para a maioria, que diz que a coisa mais importante é o acto e aqui é para onde toda a energia deveria ir, e que os actos  de  Mtzvot e firmar-se na Torá que fazemos é suficiente  para nós.

Em vez disso, ele deve executar todos os actos da Torá e Mitsvot para o trazer para o desejo de doação. Depois disso, quando alcançar completa compreensão de quanto necessita empenhar-se para doar, e ao sentir dor e sofrimento por não ter esta força, então considera-se que já tem algo por que orar – pelo trabalho no coração – uma vez que o coração sente o que ele necessita.

Para tal oração vem a resposta à oração. Isto quer dizer que lhe foi dada esta força de cima para que ele possa almejar doar, porque então já tem a luz e o Kli. Contudo, o que podemos fazer se, depois de todos os esforços que fez, ainda não sente a carência de não ser capaz de doar como dor e sofrimento? A solução é pedir ao Criador para lhe dar o Kli chamado, “Uma carência por não sentir,” e que está inconsciente, sem qualquer dor por não ser capaz de doar.

Segue-se que se, se  pode lamentar e sentir dor por não ter a deficiência, por não sentir quão longe está da Kedushá [santidade], que é absolutamente mundano e não compreende que a vida que está a viver – querendo satisfazer as necessidades do corpo – não é mais importante do que a de qualquer outro animal que vê, e se tomar atenção para ver quanto se lhes assemelha com todas as suas aspirações, e que a única diferença é a astúcia humana e a sua habilidade para explorar os outros enquanto os animais não são suficientemente espertos para explorar os outros.

Algumas vezes, mesmo que veja que está a estudar a Torá e a manter os Mittzvot, não consegue lembrar-se – enquanto guardando os Mitsvot ou enquanto estudando a Torá – que deveria conseguir ligação com o Criador empenhando-se na Torá e Mitsvot. É como se fossem coisas separadas para ele – a Torá e Mitsvot são uma coisa, e o Criador é outra.

E se lamenta não ter qualquer sensação de deficiência,  que é como os animais, a isto se  chama também “trabalho no coração”. É chamado, “uma oração”. Isto significa que para esta deficiência, já tem um lugar no qual receber preenchimento do Criador, para que lhe dê a sensação de deficiência, que é o Kli que o Criador enche com  um preenchimento.

Agora podemos compreender a pergunta, “porque razão é uma oração no coração e não na boca? É porque uma oração é chamada “uma deficiência,” e não se pode dizer que ele tenha uma deficiência na boca. Antes, a deficiência é uma sensação no coração. Agora deveríamos explicar porque perguntámos sobre a sua afirmação que os méritos e os pecados estão gravados nos ossos, e pode ressuscitar dos ossos ou não. O Zohar compara os ossos, que são brancos, à Torá, que é preta sobre o branco, em que o preto é escuridão e o branco é luz.

Deveríamos explicar o significado dos ossos serem brancos. Isto é a razão de tanto os méritos como os pecados estarem escritos neles, uma vez que no que respeita ao trabalho do Criador, deveria ser interpretado que uma pessoa que se empenha na Torá e Mitsvot é chamada “um osso.” A primeira parte da Torá e Mitsvot é  considerada branca, uma vez que algo em que não existem deficiências é chamada “branco”.

E uma vez que  não há nada a acrescentar aos actos que uma pessoa faz,  porque está dito sobre isso, “Tu não deves acrescentar nem subtrair, o seu empenhamento na Torá é chamado “ossos”. São brancos porque os méritos e pecados duma pessoa estão gravados neles. Contudo, se uma pessoa critica as suas acções – a razão pela qual está a construir o seu alicerce (a razão que o impulsiona a empenhar-se na Torá e Mitsvot, o seu objectivo enquanto praticando as acções) – e tenta  ver se está verdadeiramente a praticar essas acções pelo  Criador, para doar contentamento ao seu Autor, então pode reconhecer a verdade: está dentro da natureza em que nasceu, receber para receber,” e não quer empenhar-se na Torá e Mitsvot sem qualquer recompensa.

E a verdadeira razão porque não   pode sair da sua natureza é que  não  reconhece ser necessário,  assim ter-se-ia que mudar a natureza que foi impressa nele, que é chamada amor-próprio”,  e assumir o amor dos outros para alcançar o amor do Criador. Isto é assim porque uma pessoa sente que lhe falta o amor dos que lhe estão próximo, isto é a família amá-lo-á, e as pessoas  da sua cidade, etc. Mas o que ganhará em amar o Criador? Também, o que ganhará por amar os seus amigos? Apesar de tudo, está sempre a considerar os lucros relativos ao amor próprio. Assim como pode ele sair deste amor?

E se ele se pergunta porque  está a manter Torá e Mitsvot nos seus actos, e até é meticuloso sobre todas os seus preceitos e detalhes, então responde a si próprio que recebeu fé através da educação. Na educação, começas a guiar uma pessoa a empenhar-se na Torá e Mitsvot em Lo Lishma [não pelo Seu nome], como Maimonides diz (fim de Hilchot Teshuva [Leis de Arrependimento]). Segue-se que chamou a si acreditar no Criador, que ao servir no trabalho sagrado, e de volta  será recompensado neste mundo e no seguinte.

É por isso que se diz que o verdadeiro trabalho  é acreditar no Criador que nos deu Torá e Mitsvot para manter, e através disso, alcançaremos equivalência de forma, chamada “Dvekut” [adesão] com o Criador.” Isto quer dizer que se deveria abandonar o amor próprio e aceitar  o amor de outros. E na medida em que deixa o amor próprio, ele pode ser recompensado com fé plena. Por outro lado ele está separado como está escrito no Comentário Sulam (“Introdução ao Livro de Zohar,” p 138), “É lei que a criatura não pode receber dano aparente dele, pois dado  que  a criatura O deveria perceber como fazendo mal é uma falha na Sua glória, porque  isso é inapropriado para o Operador perfeito. Assim, quando alguém se sente mal, ao ponto de haver negação em relação à Sua orientação sobre si  e o Operador está escondido dele, este é o maior castigo no mundo.”

Se uma pessoa se observa e reconhece a verdade que a Torá e Mitsvot deveriam ser pelo Criador, sente quão distante está da verdade, e o exame detalhado leva-o à dor e sofrimento por seguir constantemente no caminho errado de ser chamado um “servo do Criador.” Antes, todo o seu trabalho é para si próprio, o que é chamado, “trabalhar para si”, que é o caminho de todos os animais, mas impróprio para os humanos.

Segue que através desses sofrimentos, recebe um Kli, isto é uma deficiência. E uma vez que vê que é incapaz de deixar o amor próprio por si próprio, pois não tem a força para ir contra a natureza, a solução é pedir ao Criador que o ajude, como os nossos sábios disseram, “Aquele que vem para ser purificado é ajudado.” Segue-se  que então tem espaço para preencher a deficiência, uma vez que não há luz sem um Kli.

Isto levanta a pergunta que fizemos antes: “O que se pode alguém fazer se, ainda que  compreenda que vale a pena trabalhar para doar, ainda não  tem a dor e sofrimento ao não ser capaz de  ansiar para doar? Nesse caso, ele deveria saber que isto não significa que não tenha plena fé no Criador, somente que não pode almejar para doar. Ele deveria saber que lhe falta plena fé, pois quando ele tiver plena fé no Criador, há uma lei natural que o pequeno anula-se perante o grande. Assim, se tivesse verdadeiramente fé plena na grandeza do Criador, seria naturalmente anulado perante o Criador, e desejaria servi-Lo sem qualquer recompensa.

Segue-se que não há nenhuma deficiência aqui, pois não pode sobrepor-se  à natureza. Antes, há uma carência de fé plena aqui, ainda que tenha fé. A evidência disso é que está a manter Torá e Mitsvot. Contudo, não é fé plena, como deveria ser. Por outras palavras, a integridade  total é que eles acreditam na sua Sua magnificência, e se alguém deseja saber se tem fé plena, pode observar quanto está disposto a trabalhar para doar e quanto o corpo é anulado perante o Criador. Assim, uma incapacidade de uma pessoa de trabalhar  para doar é a deficiência, mas há uma deficiência maior aqui – que  lhe falta fé  plena  - e esta é a principal.

Mas o que pode fazer se, ainda que veja que lhe falta fé total, essa deficiência ainda não lhe causa dor e sofrimento ao ser deficiente? A verdadeira razão é que ele está a olhar para a maioria, e vê que são pessoas importantes de influencia e posição,  e não é visível que lhes falte fé plena. Ao falar com eles, dizem que isto é somente para alguns escolhidos, que é a sua visão bem conhecida. Esta é a grande divisão, que se torna uma barreira para a pessoa, impedindo o seu progresso no caminho certo.

Esta é a razão porque precisamos dum meio ambiente, significando um grupo de pessoas  com a intenção comum que devem alcançar fé plena. Isto é a única coisa que pode  salvar uma pessoa  da visão do colectivo. Nessa altura, cada um dá força a todos os outros para ansiarem alcançar a fé total, que pode doar satisfação ao Criador, e que essa será a sua única aspiração.

Contudo, isto não conclui a solução de alcançar uma carência por fé plena. Antes, deve praticar acções mais do que está habituado tanto em quantidade como qualidade. E o corpo resistirá certamente a isso e pergunta, “ Como é que o dia de hoje é diferente dos outros?” E responderá, “Estou a imaginar-me como um servo do Criador, como serviria o Criador se tivesse fé plena. È por isso que quero servi-Lo da mesma forma como se já tivesse sido premiado com fé plena. “Isto cria nele uma deficiência  e dor por não ter fé plena, uma vez que a resistência do corpo causa nele uma necessidade de fé plena. Mas certamente que isto é dito especificamente onde vai contra o corpo, em coação, quando trabalha com o corpo não de acordo com a sua vontade.

Segue-se que aquelas 2 acções, o seu trabalho acima do que está habituado, e a resistência do corpo, originam que necessite de fé plena. Só então se forma um Kli para que depois a luz penetre nele, visto que agora ele tem espaço para a oração no seu coração, isto é um local de deficiência. E então o Criador,  que ouve uma oração, dá-lhe a luz da fé pela qual pode servir o Rei não para ser premiado.
Agora podemos compreender o que perguntámos sobre o significado dos méritos e pecados serem gravados nos ossos físicos. “Ossos” referem-se ao cerne da questão [“cerne da questão” é uma expressão idiomática em Hebraico], referindo-se à Torá e Mitsvot que ele está a manter.  Recebemo-los para os conservar em acção, e não há nada a acrescentar a isso, como está escrito, “Não deverás nem acrescentar nem subtrair.”


E nestas acções, os pecados e os  méritos estão gravados, querendo dizer que se ele quiser seguir pelo caminho da verdade e criticar as suas acções – quer sejam com a intenção de doar ou não – e ele é um homem que ama a verdade e não está interessado no que os outros fazem, mas quer saber se,  se está a empenhar na Torá e Mitsvot Lishma (pelo Seu nome) ou é tudo para ele próprio, então compreende que está imerso em amor-próprio e não pode sair dele por si próprio. Então chora para que o Criador o ajude e sair do amor próprio e a ser premiado com o amor pelos outros e o amor pelo Criador, e “O Senhor está próximo de todos os que clamam a Ele, a todos os que clamam a Ele em verdade. “É por isso que é premiado com Dvekut [adesão] com o Criador.

Segue-se que então, os méritos estão gravados nos seus ossos, isto é que a Torá e Mitsvot que são guardados são chamados “branco,” uma vez que em termos de actos, tudo é branco, positivo, e não há nada a acrescentar-lhes. Mas depois, ele examinou com cuidado e viu que o objectivo não era correcto, e que havia escuridão neles porque estava separado e não tinha Dvekút, chamada “equivalência de forma,“ que fará tudo com o objectivo de doar. Em vez disso, é governado pelo amor próprio

Assim, ele tem escuridão por cima do branco. que são os ossos brancos, como escrito nas palavras de O Zohar. Isto significa que ele vê que há escuridão na Torá e Mitsvot que ele cumpria, que está separado da luz, uma vez que a luz quer doar, enquanto ele faz tudo para receber e não pode fazer nada a não ser o que respeita ao amor próprio.

Segue-se que os seus ossos, que significa a Torá prática e Mitsvot, são brancos. O que significa que não há qualquer deficiência no acto que requeira quaisquer adições. Mas através  da crítica  que põe neste branco, ele vê que há escuridão ali. E se presta atenção em corrigi-la porque lhe causa dor e sofrimento porque ele está na escuridão, e ora ao Criador para que o ajude e o liberte do amor próprio, por isso é mais tarde premiado com a adesão ao Criador.

A isto se chama, “Um justo – os seus méritos estão gravados nos seus ossos,” significando que a sua crítica dos seus ossos brancos fizeram com que fosse recompensado com a ressurreição dos mortos, uma vez que “os ímpios nas suas vidas são chamados ´mortos,´”porque estão separados da Vida das Vidas. Assim, quando são premiados em se apegar ao Criador, é considerado que foram premiados com a ressurreição dos mortos.

Mas, “um ímpio, as suas iniquidades estão gravadas nos seus ossos,” uma vez que um ímpio é aquele que ainda está imerso em amor próprio, e um justo é chamado “bom” e “bom” é chamado “doação,” como está escrito, “O meu coração transborda com uma coisa boa: Eu digo, ´O meu trabalho é para o Rei.´”Por outras palavras, o que é uma coisa boa? É quando se pode dizer, “O meu trabalho é para o Rei,” significando que todas as suas acções são para o Criador e não por sua causa.

É por isto que, “Aquele que tem  bom olho será abençoado.” Por esta razão, aquelas pessoas que têm a Torá e Mitsvot práticos que é considerado o âmago,  que a Torá e Mitsvot, foram dados pelo Criador para os salvarem, a isto se chama “brancos”, porque as acções  não tem deficiências, como está escrito. “Não acrescentarás  nem subtrairás.” É por isso que os seus ossos são brancos


“As suas iniquidades estão gravadas nos seus ossos,” que são brancos, porque não criticou os seus actos, se são ou não para doar. Em vez disso acreditava na maioria e como guardam  Torá e Mitsvot. E eles dizem que trabalhar para o Criador é trabalho que pertence  a poucos escolhidos, e que nem todos  devem assumir este caminho de se preocupar com o facto do seu trabalho ser com o objectivo de doar.

A isto se chama “a visão dos senhorios.” Mas “a visão da Torá” é diferente. Sabe-se que  “a visão dos senhorios é oposta da visão da Torá,” dado que  a visão dos senhorios é que,  por uma pessoa se empenhar na Torá e Mitsvot, as suas posses crescem e expandem, porque se torna dono duma casa maior. Por outras palavras, tudo o que faz é a favor do amor próprio.

Mas a visão da Torá é como os nossos sábios disseram acerca do verso, “Quando um homem morre numa barraca.” Eles disseram, “A Torá só existe naquele que morre por Ela.” Isto significa que ele Se entrega à morte, querendo dizer que é o amor próprio que entrega à morte. Assim, ele não tem posses, porque não há qualquer senhorio a quem possamos relacionar posses, dado que o seu único objectivo é doar, não para receber. Assim anula o seu ego.

Segue-se que “Um ímpio, as suas iniquidades estão gravadas nos seus ossos” quer dizer que ele não segue o caminho da Torá, uma vez que a Torá é chamada “preto sobre branco.” O Zohar diz ser esta a razão dos seus méritos estarem gravados nos seus ossos, “Dado que os ossos são brancos, e uma grafia preta só é visível a partir do branco. “Como a Torá, que significa que se há branco, o que quer dizer  que ele guarda Torá e Mitsvot, pode dizer-se que ele é como a Torá, que tem preto sobre o branco. Então, está a tentar alcançar Dvekut ou fica com os ossos brancos e não escreve nada neles.


 É por isso que é chamado “ímpio” por as suas iniquidades estarem gravadas nos seus ossos. Mas aqueles que não têm nenhum branco neles, que não têm prática na Torá e Mitsvot  não pertencem ao discernimento dos “ímpios”. Antes, pertencem ao discernimento dos animais, significando que são somente bestas.

Rav Baruch Ashlag, Rabash
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