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domingo, 29 de maio de 2016

Carta Nº 45

maio 29, 2016

1927, Londres

Aos honoráveis estudantes, que o Criador esteja com vocês. A medida que me preparo para voltar para minha casa, eu anseio muito para que estejam prontos e dispostos a escutar devidamente a palavra do Criador.

Atualmente, eu sinto vergonha por … e por … que estavam entre os melhores e mais elevados amigos, e agora, quem sabe? Talvez … que sua vela arda, está se aproximando mais perto de mim do que deles e se ele for recompensado com confiança completa, ele levantará e viverá, como está escrito, “Você deseja verdade nas partes internas e nas bloqueadas, me diga Você”. Isto é, através da obtenção da confiança, toda a sabedoria dos mundos, superior e inferior, é empacotada e revelada, e tudo que é necessário para esta realização é um coração puro, que já repugnou amor próprio e está inteiramente dedicado ao Seu nome.

Portanto, ele fez bem em não se impressionar de nenhuma maneira, pois … e … o desprezarem devido a sua falta de refinamento. Antes, deixe seu coração ser arrogante nos caminhos do Criador, que pequenez e grandeza lá estão.

O que mais eu posso fazer por … que deseja aprender tudo de mim, exceto às questões da humildade, uma vez que ele está meticulosamente descontente com esta obrigação e está confiante que é melhor e mais digno do que as pessoas cegas e secas, inclusive mais do que seu irmão, que tem uma face feia? Ele tem quase certeza de que eu também o agradeço, pois ele não teve vergonha de me escrever. Me parece que para seu próprio intento, ele deve dedicar um tempo considerável nesta obrigação.

E ainda, minha intenção não é como a do mais baixo dos inferiores, isto é, como a do humilde, que busca humildade – esta é ainda pior que o próprio orgulho, pois, quem irá jurar à uma pedra que ela é uma pedra?

Certamente, existe aquele que pensa que esta é ouro. No entanto, ele deve saber e acreditar que todas as criações são como “barro nas mãos do oleiro – quando Ele quer, Ele aumenta e quando Ele quer, ele diminui”.

Igualmente, ele não deve odiar os perversos, mas preferencialmente ter misericórdia com eles, não menos do que tem consigo mesmo. Enquanto ele não for recompensado com a misericórdia superior, como ele saberá o que detectar e então odiar? Pelo contrário, a misericórdia sobre eles aumenta ainda mais, uma vez que eles são roubados sem nenhuma consolação.

Como um pai cujos dois filhos estão doentes, onde um tem dinheiro para comprar medicamentos e o outro não. Claramente, o coração do pai tem mais misericórdia sobre o filho sem o dinheiro para medicamentos, pois o que tem dinheiro para medicamentos será curado caso busque cura – se ele não o fizer, é como se cometesse suicídio. Mas o outro filho, as misericórdias do pai e de todos que o veem, cortam o coração.

Portanto, por que você insulta tanto seu irmão, que tem uma face tão feia – e por que você está zangado com o mundo, que o respeita mais do que a você? Na minha visão, ele é mais merecedor de respeito do que você, e ele é simples. Assim é a natureza do mundo, e apesar dele não ter visto, a sua sorte viu, e isto é fácil de entender.

Semana passada, eu soube de …. que ele decidiu renunciar a meus compromissos, que eu o sobrecarreguei com muito fardo, e veio até mim, em Londres, sem pedir a minha permissão, pois como ele iria me pedir? Isto se refere a mim? Além disso, até uma pequena criança correndo na escola sabe que; se sentar próximo à mesa de seu Rav, com grande contentamento e se entreter com os segredos da Torá e segredos superiores, é muito mais agradável do que se envolver nos caminhos de seu Rav, em assuntos baixos e desprezíveis. Através destes, a pessoa pode chegar apenas a grandes problemas, pela sua falta de habilidade de orar até mesmo como um homem simples.

Eu respondo sem questionamentos, para aqueles que tratam comigo neste caminho, e neste tempo, quando ele está com sede e anseia, eu o benefício imensamente. Além disso, deixe que suas ações estejam comigo quando eu for recompensado com traze-lo para baixo das asas da Divindade, pois então ele pode pensar, o Criador falou apenas com Moisés? O Criador falará comigo, também. Eu, também, preparei uma mesa, para mobiliar todos os mundos superiores – e como eu posso me anular agora diante às obrigações corpóreas do meu Rav e as questões que ele tem?

A honra e temor de equalizar com o Criador se refere primariamente àquele tempo, quando ele já tiver sido recompensado com a santa Divindade sendo vestida dentro de seu coração para sempre, porque você deve acreditar que os assuntos corpóreos do seu Rav são verdadeiros compromissos da alma. É por isso que nossos sábios disseram, “Ele não disse ‘estudou’, mas ‘despejou’, indicando que servir é maior do que aprender”.

Um estudante deve estar em verdadeira anulação perante o Rav, no sentido geral da palavra, para que então ele se una a ele e realize salvações em seu favor. Um estudante não pode se unir à alma do seu Rav, porque tal está acima do seu atingimento, como está escrito, “Meu Deus”.

Como … que sua vela arda, me escreveu, ele acredita que o corpo de um justo é tão grande como a alma de outro. Enquanto ele não escutou o que ele mesmo disse, porque ele terminou com … ele ainda concorda com minha viagem para a América. Se ele tivesse escutado o que disse, ele não teria concordado tão facilmente. No entanto, é verdade que o corpo de um verdadeiro justo é tão grande como a alma com as quais os justos, os santos do Altíssimo, são recompensados. Então que você seja recompensado com a união ao meu corpo e então você certamente verá seu mundo na sua vida. É por isso que nossos sábios glorificavam o serviço, uma vez que é mais próximo a Dvekút [adesão] do estudante com o Rav.

É difícil para mim compreender … como pode ser que depois de todos os problemas que eu passei por causa dele – compondo a bela e agradável composição, ou seja meu livro, A Luz da Face, com vários adornos para ele, em papel caro e com uma fonte nítida, uma introdução completa, um prefácio geral, índice e uma lista de acrônimos? Estas se tornaram as duas maiores Luzes, iluminando e explicando apropriadamente.

Igualmente, quase toda semana eu escrevo à ele uma longa e elaborada carta, às vezes duas na mesma semana, as melhores que meus dedos podem produzir. Eu não posso suspeitar que ele não é um bom convidado, que ele não vai dizer, “Tudo com que o dono da casa se incomodou, ele se incomodou apenas por minha causa”. E ainda assim, eu o vejo sentado cercado pelo muro sagrado, pois ele não se sentou do lado de fora do muro, ele certamente não se equalizaria com sua inclinação, conduzindo seu costume decrépito.

Eu também temo que junto à sua maneira, ele diz a si mesmo que está aderido e conectado à mim mais que todos os amigos, pois o objetivo do coração segue as palavras e o Criador busca o coração. E como o ponto no seu coração está unido comigo, ele não necessita nada mais do que repetir as ações. Estas são necessárias e apropriadas, mas para aqueles com pouco conhecimento, que não tem outro jeito. Para um ornamentado (belo) Judeu como ele, um bom coração supera o de todos, então ele não necessita mais mostrar nenhuma ação com qualificação ou vantagem.

É verdade que eu não ouvi de todos amigos sobre as impressões de meu livro, A Luz da Face, exceto pelo …, que para cada seção que eu enviei, me glorifica e elogia abundantemente do fundo do seu coração. Portanto, eu estou certo que isto irá ajudá-lo … e ele pode mais ou menos sentir o valor do homem e de seu trabalho. É por isso que seu coração é um coração humano, e cabe no mínimo ao coração, ser impressionado, como eu já escrevi na interpretação do verso, “Meu querido filho, Efraim”. Yakir [querido] é como Yachir [conhecer/reconhecer], e Yachir [conhecer/reconhecer] é como Yakir [querido], indicando que eles são interdependentes e são como um.

Lembre-se do que … me escreveu, admitindo sem vergonha que ele entendeu bem toda a carta, exceto pelo problema de Yakir e Yachir, que ele deve inserir um elefante pelo olho de uma agulha [estude muito]. Ele atribuiu isto à possibilidade de que necessita de prefácios e conhecimento dos justos. É por isso que ele foi capaz de escrever para mim na última carta que existe uma chave secreta em meus livros, que ele não conhece ou entende.

O que eu posso responder para ele? Eu assim determinei que o que a mente não faz, o tempo o fará, se tornará claro para ele que o reconhecimento é de acordo com a apreciação. Isto é, pela inspiração e anulação em direção ao bem real. Isto é o que eleva e sustenta a grande exaltação e preciosidade – e então o reconhecimento é acumulado nele, seguido pela elevação da preciosidade. Assim, eles se elevam nos degraus da santidade até serem recompensados, satisfazendo a deficiência e corrigindo o errado, até a real e completa unificação.

Naquela carta, eu escrevi que Yachir é como Yakir nos 310, mas eles são um e o mesmo, como está escrito, “E eles acreditavam no Senhor e em Moisés Seu servo”. Como está também escrito, “Aquele que duvida de seu Rav, é como se ele duvidasse da Divindade”, uma vez que a vontade [desejo] superior é igual em assuntos que são mensuráveis e vêm em verdade na mesma quantia.

E o que posso dizer para vocês, nativos da ilha, que acreditam que eu estou no exterior e vocês estão na terra de Israel!

A santa Torá testemunhará em meu nome, no que Moisés nos comanda na porção, Masa’ey [Jornadas]: “Ordene aos filhos de Israel … porque você está chegando até a terra”. Nestas versões ele mostra e claramente marca as fronteiras da terra, de modo que aquele que vem para a terra de Israel não tenha mais nenhuma dúvida.

Ele decreta e diz, “Deve ser para ti o lado de Negev ...” “Negev” vem da palavra Negivá [limpando], uma vez que “A salvação do Senhor deve ser um jardim úmido”. Portanto, a saída da Sua Luz é chamada “Negev”. “Deve ser” implica contentamento, indicando a salvação do Criador, que inclui a letra, “Deve ser para ti o lado de Negev”, indicando que eles conheciam que o lado do Negev foi considerado um lado e limite reconhecido.

Está escrito, “E você irá perecer em breve”, significando do deserto Zin, por Edom. “Zin” vem das palavras Tzinim e Pachim, que nossos sábios disseram não estarem no céu, mas preferencialmente por Edom, pois tão quanto Edom está envolvido, o Criador diz, “Eu e ele não podemos habitar no mundo”.

É por isso que ele diz, “E deverá ser para ti a fronteira de Negev”.

“Fronteira” é o fim, onde a limpeza acima mencionada termina, “Do final do Mar Morto em direção ao Leste” significa assim que você começa a tocar as bordas do reino dos céus. “Em direção ao Leste” é igual “como antes” [as mesmas letras são utilizadas em Hebraico para ambas as palavras], a limpeza irá acabar rapidamente e a abundância das metas de Sua glória começará a aparecer diante de você.

E ainda acrescenta, “E sua borda deverá desviar do Negev”. Isto é, porque o começo do nascer do sol foi depois da “limpeza” e “dentro da fronteira”, o estreito vira para fora e se vira para o norte do mundo diagonalmente, como o RASHI interpretou, em A Ascenção de Akrabim [escorpiões]. Em outras palavras, é por isso que os escorpiões estão vindo até você.

“E passe para Tzina [Tzin]”. Terrível Tzina [frio] se espalha pela maioria dos ossos, irrompendo do deserto Zin no leste, porque ele é Tzin e ela é Tzina. Isto é traduzido (do Aramaico), “do sul para a ascensão” de Akrabim.

“E passe para Tzin”, como disseram nossos sábios, “Mesmo que uma serpente esteja enrolada em sua perna, ele não parará”. Mas de acordo com todos, um escorpião não para. Portanto, “E seu êxito deverá ser do sul para Rekam Ge’á [Kadesh-Barnea]”, porque inveja consome como fogo na frente dos escorpiões, até que ele vá à Kadesh-Barnea, que é Rekam Ge’á.

Em outras palavras, seus pensamentos se vestem em orgulho, extraordinariamente, até “E deverá ir adiante até Hatzar-Adar”, porque apesar dele se vangloriar com um manto de cabelo e não cair em pecado, como aqueles que são os primeiros para realeza, ele ainda sente que está no pátio, em pé ao lado de fora. Isto explica porque aquele lugar é chamado Hatzar [pátio] Adar, indicando que eles se contradizem.

“E passe para Atzmoná”, Atzm-on-á. Ele é Etzem e ele é Atzom, e ela é Atzmoná, pois o lugar causa, e isto se torna como um duro e inquebrável Etzem [osso/objeto]. Da mesma maneira, o elefante não tem juntas nos seus ossos e não pode virar sua cabeça para trás. Quando ele quer olhar para trás, ele deve se virar inteiramente, da cabeça ao rabo, como assim é sabido por aqueles que conhecem a natureza dos animais.

Ele conclui e diz, “E a fronteira se virará (para você) de Atzmon até o riacho do Egito”, o que significa que Atzmoná retornou a ser Atzmon. É por isso que ele retorna ao riacho do Egito, do qual o Criador disse, “Você não deve retornar para aquele caminho daqui em diante”. No entanto, ainda não é o atual exílio do Egito, mas apenas a beira deste exílio.

“E sua saída deverá ser pelo mar”. Isto é, uma vez que foi feito e alocado no riacho do Egito, é lá recompensado com o surgimento da sabedoria, para vagar no mar da sabedoria. RASHI interpretou isto: “Aquela faixa que sobressaiu para o norte veio de Kadesh-Barnea até Atzmon e a partir de lá o estreito cresceu mais curto … até o riacho do Egito”.

Interpretando suas palavras: Está escrito em nome do ARI, em O Brilho do Firmamento e eu acredito, também, no Portão para as Introduções, que o mundo foi criado inicialmente com uma Bet [ בּ]. É sabido que existe um ponto no meio da Bet, que é Chochmá [sabedoria] e o lado norte está aberto (veja RASHI, Bereshit). Mais tarde, este ponto de Chochmá em Bet expandiu como a Vav e retornou ao norte da Bet, desta maneira, ם, e se tornou uma Mem bloqueada [final].

Este é o significado das palavras dos nossos sábios, “Mas ele poderia ser criado em uma única elocução”; que Mem é uma única elocução.
No entanto, Chochmá teria sido incapaz de expandir porque aquela ם é uma letra bloqueada em todas as quatro direções, então Chochmá foi restringida mais uma vez, com um ponto no meio da Bet [ בּ], como a Vav.

Naquele tempo Chochmá expandiu para ser dada como recompensa aos justos, que é o porquê “o mundo foi criado com dez elocuções, para vingar-se dos perversos que estão destruindo o mundo, que foi criado em dez elocuções”.

Porque a borda virou do Atzmon para o riacho do Egito, está escrito, “Eu vi os perversos enterrados e eles vieram”. Está também escrito, “Eu estava à vontade e Ele me destruiu. E Ele pegou pelo pescoço e me quebrou em pedaços. E Ele definiu-me como Seu alvo”.

É por causa da faixa mencionada acima, onde a Yod expandiu em uma Vav para o norte da Bet, e a fronteira foi necessariamente feita menor para o riacho do Egito. É por isso que todos os inimigos de Israel estão perdidos ali, e os filhos de Israel vem para o mar para extrair as fontes de sabedoria [Chochmá], para renovar o mundo como antes, o que significa “dar boas recompensas aos justos, que estabeleceram o mundo, que foi criado em dez elocuções”.

O escrito encerra, “Em relação à fronteira oeste, você terá o Grande Mar”. Esta é a primeira origem para a concessão da grande Chochmá, chamada “o Grande Mar”. De lá começa a extração do ar da terra de Israel, que o Criador jurou nos conceder.

Para nos avançar em direção a tal coisa, o texto repete e diz, “Esta fronteira será sua fronteira oeste”. Isto é, todas as saídas do mar da sabedoria são apenas esta fronteira, o que significa o Grande Mar, o mar da terra de Israel, Môchin de Gadlut! É impossível ser recompensado com estes a não ser que eles tenham atravessado todas as dez fronteiras. Este é o significado de “e trocou meu salário dez vezes”, depois que alguém é recompensado com a permanência na terra de Israel, uma terra que emana leite e mel, boa, extensa e agradável terra.

Veja, eu lhes dei cavalos. Se vocês puderem colocar cavaleiros neles, vocês ter-se-ão permanecido em uma boa, extensa e agradável terra por toda eternidade. Até lá, não diga que eu viajei da terra de Israel. Ao invés disso, você é negligente nesse ponto e não anseia por sentar apropriadamente comigo.

Porque eu li a porção para ti, eu concluirei com o profeta: “Escute a palavra do Senhor, Ó casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel. …

Aquele que diz à árvore, ‘Você é meu pai’ e para uma pedra, ‘Você me deu à Luz’. Pois eles têm virado às costas para Mim, … e onde estão seus deuses, que vocês criaram para si mesmos? Que eles se levantem se puderem os salvar em tempo de dificuldades…”.

É até concebível que nossos sagrados pais, no tempo do Templo e profecias, eram tolos, chamando a árvore e a pedra, “Mãe e Pai”? Apenas tolos que fazem os outros tolos podem pensar isso sobre nossos pais.

Ao invés disso, a árvore é a árvore da vida, e a pedra é a árvore do conhecimento. Isto é, o que é revelado à uma pessoa, é testado e experimentado que trata-se do conselho do Criador, uma vez que através dessas árvores e do conselho, ele estende a Luz da vida superior, chamada “a árvore da vida”. O que está escondido do conceito e das táticas humanas – e que ainda é duvidoso se é uma boa ou má árvore, nos olhos de seu Mestre, para ser favorecido por Ele – é chamado “a árvore de conhecimento do bem e do mal”, ou Éven [pedra], da palavra Avin [eu entenderei], o que significa que eu observarei e verei se é um bom ou mal conselho.

Aquele que se senta e arrepende-se por um longo tempo é também chamado Meducha [almofariz/questão], como nossos sábios sugeriram, “Profeta Chagai sentou na sua Meducha”. Isto é chamado Meducha porque está preparado para os tolos moerem e esmagarem seus ossos lá, como está escrito, “Se você triturar um tolo em um almofariz com um pilão … sua tolice não o deixará”.

Nós devemos perguntar, “Como um tolo, em devoção fervente, é colocado embaixo de um pilão em um almofariz, e ainda não deixará sua tolice, seja o que for?” Igualmente, apesar de que ele mesmo vê que o tolo será morto como uma mariposa, não irá ele deixar sua imundície? Mas o tolo encontra um motivo mesmo de dentro de um almofariz e parece encontrar contentamento nisto.

Nós não precisamos nos surpreender com isto, pelo que foi dito sobre o assunto, “Não julgue seu amigo até você estar em seus sapatos”.

É por isto que este deus é chamado “deuses da pedra”, ou uma “pedra adornada”, uma vez que não recompensa seus adoradores, que o adoram devotadamente, de maneira alguma, e eles não tem ninguém para os salvar em tempos de dificuldade.

Do lado oposto aos deuses da pedra existem aqueles que adoram a árvore, que permanecem pela menor iluminação que eles puderem salvar para si. Como a mão do Criador é muito curta para os salvar em tempos de dificuldade, eles não se movem da árvore que eles veem porque parece para eles que o senhor da terra, também, não pode salvar seus vasos de lá porque esta árvore já foi experimentada e testada por eles como o pai da vida. Assim, eles esquecem, ou fingem esquecer que a santidade está aumentando, e não diminuindo.

Este é um sinal de santificação e santidade, como está escrito, “Não diga, ‘Os primeiros dias eram melhores que estes’, porque não é por sabedoria que você pergunta isto”, pois aqueles que servem outros deuses são inférteis e não frutificam, e declinam e diminuem como a fruta do festival.

Eles morrerão sem sabedoria e estarão sempre sentindo que “os primeiros dias eram melhores que estes”.

Isto é o que o profeta reclamou sobre eles, pois depois de todos os dias no trabalho externo mencionado acima, como na desgraça de um ladrão que foi encontrado, “eles dizem para uma árvore, ‘Você é meu pai’”. Isto é, como se salvos do fogo, eles se encantam na sua sorte, pois esta árvore é para eles como um pai da vida. “... e para uma pedra, ‘Você deu à Luz a mim’”. E uma vez que recebem sua sorte, o profeta os compara às pessoas deitadas entre o almofariz e o pilão. O profeta pergunta mais, “E onde estão seus deuses que vocês criaram para si? Que eles se levantem, se os puderem salvar em tempos de dificuldade”, isto é, “Pense no quanto estes deuses te deram e quanto eles te salvaram em tempos de dificuldades”.

Ele continua e pergunta sobre eles dizendo, “De acordo com o número de suas cidades estão seus deuses, Ó Judá”. Isto é, em cada despertar, estes invocadores foram teimosos e confiantes em comparação com os lados mencionados acima– a árvore ou a pedra. Finalmente, todos os reis do leste e do oeste não podem romper seus trabalhos, e cada cidade se torna divina pra você, como a palavra de Deus.

Me escreva e clarifique o quanto você entende desta longa carta, e o quanto não. Especificamente, detalhe longamente todas as dez fronteiras que eu retratei para você e interprete para mim mais do que eu escrevi nela, pois eu escrevi sucintamente.

E acima de tudo, não tenha vergonha de me contar tudo que não entender e todas as suas interpretações, pois então “eu responderei ao grão, ao vinho e ao óleo”, e nenhuma de suas palavras serão devolvidas de mãos vazias.


Yehuda
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