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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Carta Nº 9

junho 03, 2016

1923, Jerusalém

Para meu amigo ... que sua vela arda:

Não posso mais conter-me em relação a tudo o que está entre nós, por isso vou tentar uma admoestação aberta e sincera. Preciso saber o valor de uma palavra de verdade em nossa terra, pois esse é sempre o meu caminho–estudar todos os trabalhos da criação com precisão absoluta e conhecer o seu mérito, se é bom ou ruim. Este é o único lugar que meus pais me deixaram como um limite, e já encontrei coisas preciosas e segredos nestas imagens passageiras e insignificantes. É com razão que esta parte foi criada antes de mim, e são letras lindas para o veredito de toda a ciência e todo o conhecimento, e foram criadas apenas para as junções de sabedoria.

Primeiro, julgaremos a qualidade da preguiça neste mundo. ... Em geral, não é uma qualidade tão negativa e desprezível. A evidência é que os nossos sábios já disseram: “Sente-se e não faça nada–é melhor”. E, embora o senso comum e vários escritos contradigam essa regra, ainda, sendo preciso, mostrarei que “Ambas são palavras do Deus vivo” e tudo será resolvido pacificamente.

Esclareça-se para além de qualquer dúvida que não há outra obra no mundo, mas a Sua obra, e todos as outras obras além da Sua–mesmo para as almas, se apenas diz respeito a si mesma–seria melhor que não viessem ao mundo, porque giram as questões de cabeça para baixo, pois um receptor não se torna um doador. Esta é uma lei inquebrável, e “Se ele tivesse estado lá, não teria sido redimido”.

Assim, não devemos discutir uma obra ou um trabalhador cujo executor está na forma de recepção, uma vez que isto é vaidade extrema, e não há dúvida de que seria melhor “Sentar-se e não fazer nada”, por que ele está fazendo mal para seu trabalho, seja para si mesmo ou para os outros. Seu benefício é totalmente inexistente, como dissemos acima.

Não me importo absolutamente se uma parte de você achar esta decisão desconfortável, e até mesmo contestar abertamente minhas palavras, pois assim é a natureza de cada verdade–não requer o consentimento de qualquer pessoa grande ou pequena nascida de mulher, e quem foi recompensado com um profundo conhecimento da Torá é muito teimoso.

Portanto, seguindo esta grande e famosa verdade–quem amaldiçoa em seu trabalho “é um amigo de um destruidor”–não sinto nenhuma compaixão ou preocupação com os indolentes, para procurar aconselhamento para eles, devido à grande regra: “Sentar-se e não fazer nada–é melhor”. Em qualquer caso, se eles valorizarem a palavra de Deus e verdadeiramente desejarem adorar seu criador, para glorificar Suas obras, não há dúvida de que o espírito de indolência não estará com eles, uma vez que o espírito do Criador veste-se com força e poder, de quem a indolência é soprada como palha ao vento. No entanto, se for verificado que eles têm unidade, juntamente com este espírito de indolência, não há dúvida de que, nessa época as suas mentes não são dedicadas somente ao Criador, e, então “Sentar-se e não fazer nada” é certamente melhor.

Tenho muito a dizer sobre este assunto, mas o que posso fazer nesse tempo o motiva a entender mal minhas palavras, pois você não está acostumado às minhas inovações na Torá, que são ditas com simplicidade absoluta. Requer-se um nível muito alto para ser capaz de reduzir tanto o nível de uma pessoa, e então elevá-los. E ainda assim, não posso mudar meu jeito, já que vejo nisso a vontade de Deus.

Embora você já tenha ouvido de mim muitas palavras da Torá ditas com simplicidade, e eu também me preocupo bastante em fazer você entender todos os meus caminhos e todos os meus desejos na obra do Criador, gostaria de dizer–sobre essa ocupação–que, com a ajuda do Criador, eu acrescentei aos professores da geração antes de mim, e o Criador me permitiu, e você é minha testemunha.

E ainda que o nosso estudo sobre este assunto tenha sido curto, cerca de ... a partir do segundo dia da porção, BeHa’alotchá [Quando Subires], até a porção, Shemot [Êxodo], uma vez que a sua situação durante a semana ... não me permite falar com você mais de minhas inovações na Torá. Além disso, parei completamente a maneira que ensino por razões que guardo para mim próprio, e ainda antes daquilo, eu deixei você saber sobre isso com alguma explicação.

Mas uma vez que o tempo foi muito curto, você não se acostumou com a minha maneira, portanto, os meus caminhos não foram absolutamente imersos em você. Por esta razão, você inseriu muitas mudanças nos meus ensinamentos ... por isso você perdeu muito tempo. ...

Você disse explicitamente que você poderia me ajudar com toda a sua força e poder para investigar os caminhos dos meus ensinamentos e seu desenvolvimento no mundo, mas você se sentou e esperou o momento certo para vir quando pudesse participar comigo neste assunto. Você prometeu de todo o coração, resolutamente, e cerimoniosamente, sem um pingo de dúvida, e quem sabe se você será recompensado com o acima dito.

E agora o que você pode dizer de todas as suas promessas para mim ... e eu conheço sua tática e estratagema, que você inventou, para lavar o seu corpo todo de uma só vez em águas infinitas.

Também conheço a resposta que está prontamente disponível para você em relação à minha pergunta–que você ainda está inapto para mostrar conhecimento e para arruinar ou construir, muito menos para unir-se comigo no trabalho, enquanto você próprio tiver compreensão insuficiente nisto.

E, no entanto, esta é a inclinação em você, e você propriamente se contradiz. Ou seja, você responde a outra pergunta, sem humildade, mas ao contrário. Assim, como você pode agarrar as duas extremidades da corda?

... Eu digo a você que não há qualquer vergonha aqui, nenhuma pequenez, e nenhuma grandeza, só o trabalho do diabo, que conseguiu interferir em todas as coisas boas que apareçam em seu caminho. Afinal, por que você deve se importar se eu percebi demais sua pequenez? É o meu louvor que você almeja? Eu prefiro saber que seu coração está mais puro que tal lixo.

Além disso, por que você se importaria se eu entender a exata medida de sua grandeza visto que está dentro do seu coração? Você não teme minha zombaria de você pela sua obstinação?

E por que essa vergonha de falar ante um amigo, como eu com palavras jactantes? E também, todos os nossos sábios têm percorrido este caminho, revelando os seus segredos seja para um professor especial seja para um amigo especial e verdadeiro, seja alto ou baixo, exatamente como elas surgiram em seus corações.

As direções do caminho da verdade não são absolutamente gravadas pela verdade, sejam amargos ou doces. E o mais importante, cada exame é como aceitado na época, pois a mente deve estar “limpa”, e sob nenhuma circunstância tendenciosa devido à sua amargura. E o coração, também, deve ser justo em seu lugar, o que justifica o Criador, mesmo que Ele não seja representado.

E como não há nenhuma medida para o mérito e Onipotência do Criador, não há nenhuma medida para a inferioridade de quem é nascido de mulher (e sua fraqueza), a menos que a criação, por toda a sua inferioridade, esteja disposta a aceitar uma palavra de verdade, sem qualquer preconceito, para o seu corpo aflito. Em vez disso, é sempre como no verso, “O puro e o justo não matam”, por isso marcha sobre os degraus da santidade e pureza até que ... “O que é este trabalho para você?”

Eu, evidentemente, vejo que você vai cair neste buraco, seja menos ou mais. Este é o Satan final, que encontro no meu trabalho frutífero para a minha geração. Com a bênção de Deus, tenho sido considerado agradável aos olhos de meu Criador, para revelar-me a inferioridade total da geração, e todos os tipos de correções simples e fiéis, para levar cada alma de volta à sua raiz o mais rápido possível.

Mas o que eu posso fazer no dia da chamada, pois você terá que responder à pergunta do ímpio: “O que é este trabalho para você?”

Embora a resposta seja esclarecida na Hagadá [história da Páscoa]: “Se ele tivesse estado lá, ele não teria sido redimido”, pois não há necessidade de tolos, adoradores da vaidade. Ainda assim, ninguém é escolhido para a Sua obra, a menos que seu coração esteja totalmente com o Criador, para realizar o trabalho do fardo devotadamente, durante todo o dia e toda a noite, sempre, sem parar, só para levar um pouco de contentamento ao seu Criador. Assim, por que este perverso se misturaria e deliberaria com certos amantes do Criador?

E, no entanto, meu irmão, esta não é uma pergunta intelectual. É clara e é verdade, e nenhuma reflexão ou dúvida é deixada no assunto. Mas, precisamente por causa disso, é uma pergunta para a qual não existe uma resposta, pois é a pergunta de um assunto obscuro e turvo, e é apenas uma exigência por parte do corpo material para retornar aos ídolos de seu pai, em cuja obra ele compartilha, ou ainda mais verdadeiro–ele é o trabalhador e todo o prazer é dele. E já que o autor da pergunta é apenas uma questão sem sentido e corpórea, o poder da mente é fraco em responder quaisquer respostas para isso, pois ele não tem ouvidos e é “como a víbora surda que corta a sua orelha”.

Sei que a grande vantagem que o Criador me concedeu sobre os meus contemporâneos, por ter buscado por um longo, longo tempo é a razão de ter sido escolhido pela vontade de Deus. E depois de toda a fraqueza demonstrada pelo filho perverso, que é a Klipá [casca] que governa no meu tempo, e depois de eu ter testemunhado a sua verdadeira medida, percebo a bondade do Criador comigo, para afastar meu coração hoje e sempre de ouvir a pergunta supracitada dos perversos.

Encontro-me comprometido e obrigado, tanto hoje como sempre, de ser como um boi de carga e como um burro de carga, durante todo o dia e toda a noite. Não descansarei de procurar por algum lugar onde eu possa trazer um pouco de contentamento ao meu Criador. Mesmo neste dia em que eu estou, tenho o prazer de trabalhar sob um grande fardo mesmo por setenta anos, sem qualquer conhecimento do sucesso (mesmo por toda a minha vida), exceto que esta é certamente a direção que me foi ordenada a andar em todos a Seus caminhos e me apegar a Ele, que ouvi inicialmente.

E ao mesmo tempo, não posso me desculpar por qualquer noção ou contemplação de fazer qualquer trabalho por amor a Ele por causa da minha inferioridade. Almejo e penso todos os dias sobre a sublimidade da obra de Deus, de cuja sublimidade não posso nem escrever sobre ela.

É verdade que, como eu discuti esses assuntos com os meus contemporâneos, vi que eles têm uma espécie de código de leis no qual se aprofundam em encontrar a sua medida do trabalho de Deus para todas as suas necessidades. Mas eu nunca vi esse código de leis, que atribui condições e valor para o desejo do Criador a partir de Suas criações, que Ele criou, conforme os degraus da Dvekút [adesão] com ele.

De um modo geral, tenho recebido face a face que os pequenos e grandes são iguais perante Ele, e todas as criações estão prontas para a instilação de Sua Divindade em seus corações, e a medida da instilação depende da vontade do Criador, e não dele. Por isso, pergunto–é uma grave desgraça para alguém nascido de mulher, seja ele quem for, colocar um limite, ou um limite aparente, sobre a qualidade da vontade do Criador.

Minhas palavras são completamente simples, mas ainda não vi na minha geração quem seja–em seus próprios olhos–tanto quanto um homem simples para compreender o valor das minhas palavras como elas são, pois não podem diminuir os seus corpos assim.

E uma vez que vim para isso, revelarei para você todos os seus segredos nas câmaras dos seus números. Se você entender ... que isso tudo chegou a eles por causa da pergunta de um homem perverso, “O que é este trabalho para você?” pois eles sempre precisam de cegueira em direção a esse homem perverso.

… Mas eles são pessoas, e por que não transformam o seu trabalho a despeito dessa profissão? O que o dono da vinha recebe de sua vinha? E ainda assim, eles estavam adorando o seu Criador intelectualmente, quer Ele derramasse sobre eles o espírito do alto para ver frutos em seu trabalho, quer não. Mas eles não seriam excluídos dentre os adoradores do Criador a despeito disso.

Quando eles são comparados com os animais, levando as emoções materiais, tais como adorar a Deus com seus desejos, sem querer entender que eles perderão todos os bens, juntamente com tudo o que puderem adquirir, e sua memória será cortada da terra para sempre.

E, no entanto, meu irmão, tenho falado com você longamente em relação a estes assuntos face a face quando estávamos juntos, e é impossível elaborar por escrito. No entanto, estou certo de que, se você analisar adequadamente estas palavras que tenho escrito nesta carta, você certamente vai encontrar muitas questões com as quais você ficará ofendido, e que eu escrevi para você, deliberadamente, como acredito que, talvez, você entenderá daqui em diante.

Deixe-me saber todo detalhe e toda base onde você não concorda completamente comigo, pois meu coração está totalmente com o seu, e você ... e o Criador é o meu testemunho de que, se eu pudesse alimentá-lo do leite de céu acima, não pouparia labuta ou esforço.


Yehuda Leib
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