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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Foi Moisés

junho 17, 2016

Artigo Nº 1, Tav-Shin-Mem-Vav, 1985-86

Está escrito em O Zohar (itens 1-3): “‘Foi Moisés.’ Rabbi Chizkiya começou, ‘Conduzindo para a direita de Moisés o braço da sua glória, dividindo a água perante eles.’ Três irmãos sagrados caminhavam entre eles. Quem são eles? Moisés, Aarão e Miriam. Nós estabelecemos que Aarão é o braço direito de Israel, como está escrito, ‘Quando o Cananeu, Rei de Arade … ouviu que Israel vinha pelos lugares.’ ‘Pelos lugares’ significa que Israel eram como um homem caminhando sem um braço, se apoiando em cada local, dado que ‘lugares’ significa ‘local.’ Então ‘ele lutou contra Israel e levou alguns deles para o cativeiro,’ dado que eles estavam sem um braço direito. Vinde e vede, Aarão era o braço direito do corpo, que é Tiféret, assim está escrito, ‘Conduzindo para a direita de Moisés o braço da sua glória.’”
Devemos entender a alegoria que ele dá sobre o versículo, “Quando o Cananeu … escutou.” RASHI interpretou que ele havia escutado que Aarão havia morrido e as núvens de glória haviam partido, como um homem que caminha sem um braço. O que significa que Aarão era o braço direito? Devemos também entender da alegoria que quando um não tem braço caminha, ele se apoia a si mesmo em todos os lugares. Devemos saber que tudo o que queremos fazer deve ter uma razão que o necessite fazer. De acordo com a importância da razão, assim é a habilidade de nos esforçarmos em prol de obter o nosso desejo.
Por esta razão, quando uma pessoa começa a caminhar na obra do Criador e quer trabalhar em fé e doação, ela quer saber qual é a razão pela qual deve caminhar espeficiamente neste caminho. Cada um entende que se o trabalho foi baseado em recepção e conhecimento, o trabalho seria melhor e mais bem sucedido. Isto é, o corpo, chamado “amor próprio,” não resistiria a este trabalho com tanta força, uma vez que embora o corpo deseje repousar e não queira trabalhar de todo, se fosse na base da recepção e conhecimento, certamente seria mais fácil e mais pessoas se envolveriam em Torá e Mitsvot.
Baal HaSulam disse que o Criador quis que o corpo resistisse para que o homem tenha de receber Sua ajuda. Sem ajuda do Criador, é impossível alcançar a meta e isto foi em prol do homem ser capaz de se elevar a um grau mais alto cada vez, como disseram nossos sábios, “Aquele que vem para puficiar é ajudado.” O sagrado Zohar questiona, “Com o que é ele ajudado? Com uma sagrada alma. Quando um nasce lhe é dada uma alma. Se ele for recompensado com mais …” Deste modo, ao homem é dado trabalho para que ele possa ascender em graus de santidade.
Mas na ordem da obra, ou seja em prol de uma pessoa pedir a ajuda do Criador, precisamos de ser cuidadosos pois quando um vem para trabalhar, o corpo lhe diz, “Por que estás tão chateado? Em qualquer dos casos, não conseguirás superar tua natureza, chamada ‘amor próprio.’ Não consegues sair dela e somente o Criador pode ajudar. Então por que te esforças, fazendo tais tremendos esforços para sair do amor próprio? Estás a trabalhar para nada! Por que precisas deste trabalho?”
Baal HaSulam disse sobre isto que antes de todo e cada trabalho que um queira fazer ele deve dizer que a escolha só depende dele. Nessa altura ele não deve dizer que o Criador o ajudará. Em vez disso, ele deve fazer todos os esforços que puder e ele precisa do Criador somente para completar o trabalho e ele não consegue terminar o trabalho pela supracitada razão.
Disseram nossos sábios sobre isto (Avot, Capítulo 5, tratado 21): “Diria ele, ‘Não é sábio para ti terminares a obra.’” Desta forma pode ser dito, “Por que preciso de trabalhar? Se eu não o consigo terminar, de que serve meu trabalho?” É por isso que o tratado continua, “Nem estás tu livre de o abandonar.”
Logo, vemos duas coisas que parecem se contradizer uma à outra: Por um lado, é dito a uma pessoa para trabalhar “como um boi para o fardo e como um burro para a carga.” Isto implica que a obra sagrada depende do homem, ou seja que ele a consegue terminar. Por outro lado, dizemos que está escrito, “O Senhor terminará por mim.”
A questão é que ambos são necessários. Por um lado, uma pessoa deve tomar uma escolha, ou seja ter um desejo de trabalhar pelo Criador. Se ela pudesse terminar seu trabalho permaneceríamos no seu presente estado pois ela sentiria que é completa pois veria que todas as suas acções são pelo Criador, então o que mais falta? Desta forma, não há mais qualquer necessidade de atrair a luz da Torá.
Contudo, em prol de ter uma necessidade de progredir na Torá, dado que a Torá é os nomes do Criador, que o Criador desejou revelar às criaturas e de acordo com a regra, “Não há luz sem um Kli [vaso],” como pode um então receber a luz da Torá quando ele não tem o Kli, chamado “necessidade e deficiência”? Por esta razão, quando ele começa a trabalhar e vê que não consegue terminar a obra, ele adquire uma necessidade e deficiência pela luz da Torá.
É como disseram nossos sábios, “A luz nela o reforma.” E então, cada vez que ele se quer tornar mais puro, ele deve receber ajuda do alto. É por isso que precisamos de ambos e não há contradições entre eles, dado que cada um tem seu papel único.
Isto é semelhante ao que vemos na corporalidade, pois toda a conduta que se aplica à espiritualidade se propaga para a corporalidade. Podemos ver que a ordem é que quando uma pessoa se encontra na rua transportando uma pesada carga e ela pede aos transeuntes que o ajudem a levantar o saco para as suas costas, todos lhe dizem que não têm tempo e “Por favor peça a outra pessoa, dado que há muitas pessoas aqui que o podem ajudar e você não precisa realmente da minha ajuda.” Mas se uma pessoa transporta um saco pesado nas suas costas e o saco está a cair e está prestes a cair no chão e as pessoas passam por ele e ele pede sua ajuda para colocar o saco de volta nas suas costas para que não caia, nós vemos que nessa altura, em que o saco está prestes a cair das suas costas, ninguém lhe dirá, “Não tenho tempo; peça a outra pessoa para o ajudar.” Em vez disso, o primeiro perto dele imediatamente o ajudará.
Nós devemos entender a diferença entre se o saco se encontra no chão e se ele pede ajuda, em que caso todos têm sua própria desculpa para não o ajudar e se o saco está nas suas costas e se está prestes a cair, para que a primeira pessoa perto dele o ajude. Devemos entender que é diferente com alguém que está no meio da obra, que já começou a obra e que podemos ver que pede ajuda de modo a continuar a obra, ou seja que a carga nas suas costas está prestes a cair e então o ajudamos.
Mas se ele só quer começar a obra agora, lhe dizemos, “Sem pressa. Finge que o desejo de começar a trabalhar veio um pouco mais tarde; isto não é assim tão terrível.” Por esta razão, todos vêem que ele não precisa de ajuda imediata, mas pode esperar até que encontre alguém com tempo livre para o ajudar.
A lição é que quando uma pessoa espera que o Criador a ajude e diz, “Agora eu posso trabalhar, mas antes que o Criador me dê um desejo e anseio, não consigo superar os desejos do meu corpo e me sento e espero que o Criador me ajude para que possa começar a obra do Criador.”
Isto é semelhante a uma pessoa que espera que qualquer pessoa que passe por ela coloque o saco pesado nas suas costas. Similarmente, esse homem espera que o Criador lhe dê força e o ajude e coloque o fardo do reino dos céus nas suas costas, como está escrito, “como um boi para o fardo e como um burro para a carga.” Ele quer que o Criador o ajude com estes fardo e carga e então ele começará a obra. Nessa altura lhe é dito, “Espera por uma oportunidade e entretanto fica com o saco de assumir o fardo do reino dos céus em baixo na terra.”
Isto assim não é com aquele que já começou a obra e não diz que vai esperar até que o Criador lhe dê o desejo para fazer a obra sagrada e então começará ele a obra. Em vez disso, ele não quer esperar pois o anseio de trabalhar e alcançar a verdade o empurra para a frente embora ele não veja que venha a ter a habilidade de avançar sozinho, como Naassom.
Contudo, ele vê que não consegue continuar este trabalho e tem medo que o fardo do reino dos céus, que agora ele carrega, comece a cair dele então ele começa a clamar por ajuda, dado que ele vê que cada vez, o fardo que ele assumiu sobre si mesmo começa a cair. É como uma pessoa que carrega um saco nas suas costas e vê que o saco começa a cair. Nós vemos que na corporalidade, cada um a quem ele pede ajuda o ajuda imediatamente e ninguém o adia para mais tarde.
Similarmente, na espiritualidade, aquele que começa a ver que o fardo e carga estão a começar a cair dele, ou seja essa obra que ele anteriormente havia assumido, de ser “como um boi para o fardo e como um burro para a carga” e ele vê que em breve terá uma descida, então ele clama para o Criador e recebe ajuda. Isso é como nossos sábios disseram, “Aquele que vem para se purificar recebe ajuda,” como está escrito em O Zohar.
Inversamente, Baal HaSulam disse sobre aquele que espera que o Criador o ajude primeiro e então ele terá a força para trabalhar que é como o que está escrito (Eclesiastes, 11), “Aquele que guarda o vento não semeará e aquele que olha para as núvens…” ou seja que ele está de pé e espera que o Criador envie um espírito de arrependimento. Este homem nunca alcançará a verdade.
Agora regressemos à questão que questionámos, “O que é a alegoria sobre uma pessoa que caminha sem um braço e se apoia a si mesma em todo o lugar e quando Aarão morre o braço parte e então o Cananeu consegue lutar contra Israel?” Precisamos de saber que o braço direito é considerado Chésed[misericórdia], que é o vaso de doação. Isto é, ele quer fazer misericórdia e doar. Pelo seu poder, Aarão atraiu este poder para o povo de Israel. Por causa disso ninguém conseguia lutar contra o povo de Israel, dado que é a conduta do corpo que ele vem a uma pessoa e a faz ver que se ela o escutar, ele lhe dará muitos prazeres. Mas se o corpo escutar que seu único desejo é doar, ele vê que não tem a força falar com ela.
Eles receberam o poder de doação de Aarão o sacerdote, que é a qualidade de Chésed e foram aderidos a ele. Desta forma, eles estavam debaixo de seu governo. Assim, quando Aarão morreu, ele perdeu o poder de doação e a guerra da auto-recepção começou, pois o corpo podia agora encontrar um lugar para discutir com ele. É por isso que ele dá a alegoria de um homem que caminha sem um braço, tendo de se apoiar em todo o lugar em que ele encontre apoio.
Aqui a lição é que dado que eles careciam do poder de acima da razão, chamado “mente,” bem como o poder da doação, chamado “coração,” o corpo exigiu apoio por todo o esforço que ele fazia. Isto é, ele questionou, “Sobre que base exiges que eu te dê força para trabalhar?” Dado que ele não tinha Chésed para que pudesse dizer, “Eu avanço acima da razão,” dado que esta é a qualidade de Aarão, que é considerado Chésed, chamada “doação” e “acima da razão.”
Isto é chamado, “pendura a terra sobre nada.” Baal HaSulam interpretou que fé acima da razão significa que ele não tem apoio, mas tudo está pendente no meio do ar. Ele diz, “Pendura a terra,” onde “terra” significa o reino dos céus. “Sobre nada” significa sem qualquer apoio.
Desta forma, quando Aarão morreu eles não tinham ninguém para atrair este poder então eles avançaram dentro da razão e naturalmente se apoiaram em todo e cada lugar. Isto é, onde quer que vissem que podiam receber apoio para que o corpo quisesse trabalhar na Torá e Mitsvot [mandamentos] o aceitariam. Isto é chamado “pelos lugares,” como uma pessoa que caminha sem um braço. Naturalmente, o Cananeu veio para lutar contra Israel pois dentro da razão eles têm o domínio para lutar. Mas acima da razão não conseguem discutir com este caminho pois ele não precisa de qualquer apoio.
Sucede-se que o esforço inteiro começa quando uma pessoa quer avançar acima da razão e precisa de receber esse poder do alto. Isto vem até eles através da qualidade de Aarão, mas agora ele mesmo deve atrair essa força, ou seja pedir que o Criador o ajude.
Nessa altura começa ele a discernir entre duas coisas: 1) aquele que espera que o Criador o ajude a receber este poder e fica de pé e espera por isso e 2) aquele que não têm a paciência para esperar que o Criador o ajude, mas em vez disso começa a obra e então grita por ajuda do Criador e diz, “Pois as águas ameaçam minha vida.” E porque ele já se aproximou de um claro entendimento de que somente o Criador o pode ajudar ele recebe a ajuda.
A ordem da oração não deve ser como hipocrisia. Em vez disso, quando ele é enfrentado pelo perigo ele não deve render-se perante a governança do mal que vem até ele com fortes argumentos e o quer distrair de querer assumir sobre si mesmo o fardo do reino dos céus. Eles fazem todo o esforço para o corromper com tudo o que conseguem fazer.
Nós vemos como o poeta nos dá uma clara imagem do mal que se encontra perante nós. Está escrito nos Selichot (Selichot [orações pelo perdão] pelo quarto dia dos Dez Dias Penitenciais), “A Ti, Ó Senhor, Eu chamo, Ó medonho e terrível. Não escondas Tua face no dia de apuros, quando os malditos se levantam contra nós … dizendo, ‘Não deveis aceitar Deus, te curvar perante Ele divididos e sem santificar Aquele que faz muitos perdões, nem temer o pavor Divino. Quando escuto isto, meu coração treme; isto responderei eu ao meu adversário: ‘Deus nos livre de me esquecer e deixar a porção do Deus do meu pai.’”
Sucede-se que quando um deseja assumir sobre si mesmo o fardo do reino dos céus e fardo significa “como um boi para o fardo e como um burro para a carga,” ou seja que tanto o burro como o boi resistem assumir este trabalho, mas o fazem em coação. Por que resistem eles quando sentem que trabalham, mas quando desfrutam do trabalho, ou seja quando comem, embora isto também seja trabalho, eles desfrutam durante a acção e então ela não é considerada “trabalho”?

Quando uma pessoa não tem braço direito, considerado desejar misericórdia, nessa altura ela desfruta do trabalho, o SitraAchra [outro lado] não tem contacto com este trabalho para que possa lutar. Mas quando Aarão morre, nomeadamente quando ele não foi recompensado com a qualidade de Chésed de Aarão, os externos vêm até ele e lhe dizem todos os tipos de palavras de heresia e então é trabalho para os dois lados.
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