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quarta-feira, 8 de junho de 2016

O Criador e Israel Foram para o Exílio

junho 08, 2016

Artigo Nº 27, Tav-Shin-Mem-Vav, 1985-86

Está escrito em O Zohar, BeHukotai [Nos Meus Estatutos] (item 49), sobre o versículo, “E Eu, também, te atormentarei sete vezes pelos teus pecados”: “Vinde e vede, o amor sublime do Criador por Israel é como um rei que tinha somente um filho que pecou perante o rei. Um dia, ele pecou perante o rei. O rei disse, ‘Todos esses dias te tenho golpeado mas não recebeste. Doravante, vê o que te farei. Se eu te expulsar da terra, ursos podem te atacar no campo, ou lobos selvagens ou assassinos te exterminar do mundo. O que devo fazer? Em vez disso, tu e eu sairemos para a terra.’ Assim, Eu, também, pois o que está escrito significa que tu e Eu sairemos para a terra, ou seja iremos para o exílio, ‘E eu te punirei,’ para ires para o exílio. E se eu disser que te abandonarei, eu, também, estou contigo.”
Devemos entender o sentido da saída do povo de Israel para a terra no estrangeiro, que é chamado “exílio entre as nações.” O que significa isso na obra? Isto é, o que é “terra” e o que é a “saída da terra”? Também, o que significa quando os pecadores punem uma pessoa e lhe dão exílio entre as nações no mundo? Ou seja, qual é a correcção em sair para o exílio debaixo do governo das nações do mundo?
Devemos entender também como pode ser dito que o Criador, também, deixa a terra com o povo de Israel para o exílio, uma vez que “a terra inteira está cheia da Sua glória” e está escrito, “Seu reinado governa sobre todas as coisas.” E ele até sustenta as Klipot [cascas/peles], então como pode ser dito que Ele sairá para o exílio com o povo de Israel como se Ele não estivesse na terra?
Para entender o citado na obra primeiro precisamos de saber o que é a terra de Israel e o que é o estrangeiro e por que sair para a terra do estrangeiro é considerado exílio entre as nações. Devemos entender que o exílio é uma correcção por pecados. Isto é, ao sofrer o exílio, os tormentos do exílio os farão se arrepender e então será possível os trazer de volta para a terra. Mas está escrito, “E eles se misturaram com as nações e aprenderam suas obras,” então que tormentos do exílio estão eles a sentir, que podem ser uma causa para que eles se arrependam e regressem para a terra? Isto é, o que podemos nós saber sobre o que é bom na terra de Israel de modo a desejá-la e que esta terra venha a ser uma razão que os obrigue a se arrependerem pelo amor à terra?
É sabido que a terra é chamada Malchut e a “sagrada Shechina [Divindade]. Ela é também chamada “a assembleia de Israel,” que é a inclusão de todas as almas. Isto significa que ela deve receber o deleite e prazer que estava no pensamento da criação de fazer o bem às Suas criações, ou seja que as almas receberão o deleite e prazer.
A ordem da cascata foi do mundo de Ein Sof [sem fim/infinito] até ao mundo da Tzimtzum[restrição] e então até à linha na qual os cinco Partzufim [plural de Partzuf] de AK estão vestidos e então os cinco Partzufim de Atzilut. Posteriormente, Malchut de Atzilut foi emanada dos três mundos BYA e então Adam HaRishon foi criado e a exterioridade do seu corpo, que é semelhante ao presente corpo material, foi feita de Biná de Malchut de Assiya, como está escrito em O Estudo das Dez Sefirot (Parte 16, p 1912, item 43), “Posteriormente ele teve NRN de BYA e então NRN deAtzilut.
Sucede-se desta forma que a terra é chamada Malchutde Atzilut e está escrito sobre o mundo de Atzilut, “Mal não morará convosco,” ou seja que não há mal lá de todo, mas somente em BYAhá escrutínios de bem e mal. Em vez disso, o deleite e prazer que Ele contemplou dar às almas é revelado. É como nossos sábios disseram sobre o versículo, “‘No princípio Deus criou’: não há princípio senão Israel, pois tudo é por Israel, ou seja pelas almas de Israel.”
Depois de Adam HaRishon ter pecado com a árvore do conhecimento ele foi expulso de Atzilut e desceu para BYA. Então ele começou a se arrepender a corrigir aquilo que ele havia pecado. Com isto ele entrou novamente no Jardim do Éden, ou seja Atzilut. A correcção foi que ele foi expulso do Jardim do Éden, como está escrito (Génesis, 3:22), “E o Senhor disse, ‘E agora, ele pode estender sua mão e levar também da árvore da vida e comer e viver para sempre.’ E o Senhor Deus o enviou para fora do Jardim do Éden, para lavrar a terra da qual ele foi tirado.”
Baal HaSulam explicou o medo pelo qual ele foi expulso do Jardim do Éden, pois está escrito, “Ele pode estender sua mão e levar também da árvore da vida e comer e viver para sempre.” Disse ele que uma vez que o homem pecou com a árvore do conhecimento, se uma pessoa é punida, ou seja sofre da punição que lhe foi dada, este sofrimento a faz se arrepender e corrigir o defeito que ela havia causado.
Mas se ela não for punida e não sentir sofrimento do pecado que ela cometeu, certamente não entenderá que ela se deve arrepender por isso. É como O Zohar escreve (“Introdução para o Livro do Zohar,” item 192), “Rabbi Shimon chorou e disse, ‘Ai se eu digo, ai se eu não digo. Se eu digo, os ímpios saberão como servir seu mestre.’”
Ele interpreta na Sulam [comentário sobre O Zohar] como se segue, “Com isto ele implica que não podia revelar suas palavras na totalidade neste lugar de modo a não prejudicar os ímpios. Isto assim é pois ele veio para divulgar como se apegar à árvore da vida e nunca tocar na árvore da morte e somente aqueles que já corrigiram o discernimento da árvore do conhecimento do bem e do mal são dignos disso. Mas os ímpios, que ainda não corrigiram o pecado da árvore do conhecimento do bem e do mal, não o devem saber, pois eles primeiro precisam de trabalhar em todos os trabalhos até que corrijam o pecado da árvore do conhecimento. Você também descobre isto no versículo, ‘A menos que ele estendesse sua mão e levasse também da árvore da vida e comesse e vivesse para sempre’ Génesis, 3). Depois de Adão ter pecado com a árvore do conhecimento, foi ele expulso do Jardim do Éden por medo que se agarraria à árvore da vida e vivesse para sempre e o defeito que ele causou na árvore do conhecimento permaneceria para sempre por corrigir.”
Deste modo se sucede que quando levando uma pessoa para fora da terra, ou seja do reino dos céus que ela tinha, uma vez que ela não consegue sentir a importância da espiritualidade que ela tinha antes de ser retirada do reino dos céus e ela vai para o exílio, como está escrito, “E eles se misturaram com as nações e aprenderam suas obras,” isto é considerado cair debaixo da escravidão dos idolatras. Isto é, todos os prazeres que existem nas nações do mundo também governam Israel que foram exilados. Nessa altura eles não têm conexão com a espiritualidade, senão aquilo que estão habituados a manter por hábito, é isto o que observam, mas além deles, não lhes ocorre que possam ter alguma coisa para corrigir.
Sucede-se que devemos fazer dois discernimentos a respeito do exílio: 1) Eles estão exilados debaixo da governação das nações. A mente e intelecto que tinham enquanto na terra, quando estavam no reino dos céus e pensavam todo o dia sobre como sair do amor próprio e alcançar o amor pelo Criador, quando pecaram e foram para o exílio, podemos interpretar isto na obra do indivíduo, como é sabido que o geral e o particular são iguais. Significa isto que se uma pessoa pecar enquanto estando na terra, ou seja se ela receber certa iluminação do alto e a usar para seu próprio benefício, portanto dizendo, “Agora que tenho algum sabor na Torá e Mitsvot[mandamentos], não preciso da fé acima da razão,” isto é chamado um “pecado” pois ela maculou a fé acima da razão.
Por esta razão, ela é expulsa da terra e cai debaixo da governação dos prazeres das nações do mundo. Assim que ela está no exílio, prontamente sofre de esquecimento excessivo e não se recorda que alguma vez esteve na terra, que ela estava num estado de “reino dos céus” e pensavam somente sobre como alcançar Dvekut [adesão] com o Criador. Ela quer continuar este caminho sua vida inteira, ou seja cuidar somente sobre satisfazer as necessidades que o corpo exige para seu próprio benefício e não se preocupar com coisa alguma.
Passado algum tempo e cada um tem um cálculo diferente com Ele (ou seja que quando uma pessoa é julgada do alto, cada um tem seu próprio cálculo sobre quanto tempo ele deve ser mantido no exílio até que receba um despertar do alto) e ele recebe um despertar do alto e começa a sentir que está no exílio e começa a se recordar a si mesmo que caiu de um alto telhado para um profundo abismo.
Isto é, quando ele estava na terra, ele se lembra que olhou para o mundo inteiro como redundante e sempre pensava, “Por que criou o Criador os ímpios no mundo? Que alegria podem estes ímpios trazer ao Criador?” Em vez disso, agora ele olha para si mesmo, que ele está no exílio e o que pode ele dar ao Criador de modo a trazer contentamento no alto? Ele começa a sentir o sofrimento que ele desceu de homem para besta, ou seja que vê que agora ele deseja prazeres animalescos, que ele não tinha antes de ser expulso da terra.
Agora ele começa a desejar o Criador, que Ele o aproxime e o admita novamente na terra e saia dos prazeres animalescos e lhe dê prazeres e nutrições dignos do homem, ou seja de acções de doação e não que esta nutrição seja de alimento de uma besta. É como disseram nossos sábios (Peshachim, 118), “Quando o Criador disse para Adam HaRishon, ‘Tanto espinhos como cardos crescerá para ti,’ seus olhos lacrimejaram. Disse ele, ‘Vou eu e meu burro comer da mesma manjedoura?’ Uma vez que Ele lhe havia dito, ‘Pelo suor da tua testa comerás tu o pão,’ sua mente foi imediatamente apaziguada.”
Soa que é como se o Criador lhe tivesse dado o conhecimento quando Ele disse, “Tanto espinhos como cardos crescerá para ti.” Antes o Criador lhe havia dito que, ele não via que sua nutrição era somente de espinhos e cardos, que é somente alimentos de animal. Podemos interpretar que o despertar do alto veio até ele e o recordou do que ele tinha antes do pecado, que altos graus tinha ele e com a saída do Jardim do Éden é como se ele tivesse esquecido tudo.
Isso é considerado como o Criador falasse para ele, ou seja que ele recebeu um despertar do alto do Criador e então ele se lembrou daquilo que ele tinha. No tempo em que começou a sentir o sofrimento de ser expulso do Jardim do Éden e começou a chorar sobre estar no mesmo grau de uma besta. Isto é, sua nutrição é somente aquela que pertence ao amor próprio, que é chamada “alimento de besta.” Este é o sentido de “Seus olhos lacrimejaram e disse ele, “Vou eu e meu burro comer da mesma manjedoura?” Isto é, comer, que o alimenta, será semelhante a aquele de uma besta e ele não será capaz de suscitar alegria dele, senão em matérias que pertençam ao amor próprio.
Porém, quando lhe foi dito, “Pelo suor de tua testa comerás tu o pão,’ sua mente foi imediatamente apaziguada.” Interpreta RASHI “Pelo suor de tua testa” significando após de teres muitos problemas nisso. Devemos interpretar o sentido de “problemas.” De acordo com o que aprendemos, se um já chegou a sentir que ele está num grau que é semelhante ao de uma besta, isso significa que a sensação também deve ser à medida que ele trás ao sofrimento, que ele derrame lágrimas sobre seu humilde e pobre estado, como nossos sábios disseram, “Seus olhos lacrimejaram.”
Deste modo, o sofrimento que ele sente sobre ser semelhante a uma besta dá-lhe a força para querer fazer grandes esforços para sair do amor próprio, que e considerado como uma besta e ser recompensado com alimento de homem. Isto é, que agora ele consiga desfrutar de acções de doação.
Sucede-se desta forma que devemos fazer dois discernimentos a respeito do citado exílio:
1) Ele está no exílio mas não sabe que está no exílio. Em vez disso ele está feliz como está. Em vez disso, ele procura quantidade — mais dinheiro, mais respeito, etc. Porém, já esqueceu que em tempos esteve no grau humano, chamado “terra,” que é o reino dos céus. Não lhe ocorre sequer que ele deve mudar seu sustento. Em vez disso, ele não pensa que as nutrições que recebe nos vasos de amor próprio, chamados de “alimento de animal,” precisam de ser substituídas, ou seja ter pensamentos sobre dar.
Acontece que ele não quer mudar a origem da provisão, onde ele está a ser alimentado somente com aquilo que entra nos vasos de amor próprio. Em vez disso, ele quer substituir as matérias que entram nos vasos de amor próprio. Por exemplo, ele gostaria de mudar seu apartamento pois já não desfruta do apartamento em que vive e quer um apartamento diferente, uma vez que um novo apartamento é algo que ele consegue desfrutar. Também, mudanças na mobília pois não consegue ter prazer daquelas que tem. Ao ter nova mobília, sua vontade de receber terá algo para desfrutar.
2) Todavia, ele não quer mudar a fonte da sua provisão, ou seja dizer que sua provisão deve vir de uma fonte que dá somente aos vasos de doação. Isto ele, Deus nos livre, não contempla, como é sabido que os receptores não conseguem compreender como pode haver provisão de ele dar. O dador é ao contrário. Quando ele vê que se envolve em recepção tem vergonha de si mesmo por fazer algo que ele considera ser baixo. Mas na verdade, nós devemos mudar a fonte da nutrição, uma vez que há nutrição que derrama em vasos de amor próprio e esta nutrição vem das Klipot. Contudo, há nutrição que entra em vasos de doação e esta vem dos mundos de Kedusha [santidade].
Portanto, de acordo com os dois supracitados discernimentos no exílio, a questão é, “Quem faz com que um sinta que ele está no exílio, como foi dito sobre o exílio no Egipto, ‘E os filhos de Israel suspiraram da obra’” Temos de dizer que este despertar veio do Criador, ou seja para que eles não permaneçam no exílio, ou seja num estado de equecimento, o Criador envia o despertar.
Deste modo acontece que eles sentem que há espiritualidade, mas que a espiritualidade está num estado de humildade e seus corações dóem sobre o facto de que a Shechina está no exílio e por que a espiritualidade tem o sabor de pó. Isto é, quando querem trabalhar em prol de doar, não conseguem valorizar este trabalho como deviam sentir que agora ele faz a obra sagrada e não a obra de pessoas que são semelhantes a bestas.
Mas a questão é ao contrário, que quando ele trabalha para o benefício do homem, sente ele bom sabor na obra. Mas quando ele trabalha para o Criador, ele não sente qualquer sabor. Isto é, o mesmo acto que ele faz, se ele vê que sua vontade de receber tem algo para receber, que a recompensa ilumina para ele durante a obra e é por isso que ele sente bom sabor, se ele substitui a intenção durante a obra e diz que faz este trabalho não em prol de receber recompensa, prontamente sente ele sua fraqueza, que não consegue fazer um esforço e o trabalho começa a abrandar imediatamente.
De acordo com o citado, se sucede que o Criador aparentemente vem até ele e lhe diz, “Olha para o baixo estado em que te encontras. És tal como uma besta.” Então começa ele a sofrer por não ter quaisquer sentimentos de seres humanos. Dói-lhe e ele sente o sofrimento e dor de estar no exílio debaixo do governo das nações do mundo. Portanto, agora sente ele que tem maus prazeres, adequados para as setenta nações.
Mas antes desta revelação chegar até ele, em prol de sentir sua humildade, ele vivia num mundo que tudo era Deus, ou seja que não lhe causava qualquer deficiência de que estivesse num estado de humildade. Ele não sentia que isso era humildade, mas em vez disso ele se comportava como todos os outros, cujas únicas aspirações são cobiça, respeito e dinheiro. Mas agora que a revelação lhe chegou do Criador, que ele verá que é como uma besta e não como um homem, ele sofre, uma vez que estaria feliz se saísse do exílio.
Mas dado que agora está no exílio, ele vê que não vê um caminho para fora do exílio. Sucede-se que estes tormentos lhe causam instabilidade. ISto é, ele não sabe o que fazer. Por um lado, agora ele vê que sente a verdade, ou seja o tipo de pessoas a quem ele pertence, uma vez que há pessoas que pertencem à animalidade e há pessoas que pertencem a pessoas. E se queremos ser mais precisos, devemos discernir três tipos: 1) pessoas que nada têm a ver com o Judaísmo, 2) pessoas que se envolvem na Torá e Mitsvot, mas em prol de receber recompensa, 3) pessoas que trabalham não em prol de receber recompensa.
Acontece que por um lado, agora pode ele estar muito feliz por ver a verdade, ou seja com que tipo de pessoas ele se encontra e por que grau deve ele se esforçar por alcançar. Mas ao mesmo tempo ele sente dor e sofrimento por ver quão longe ele está da Dvekut [adesão] com o Criador. Ou seja, ele vê que não consegue fazer coisa alguma pelo Criador e que tudo aquilo que faz é pois ele quer receber recompensa pelas suas acções, mas em respeito ao desejo de doar, ele não consegue ver que virá a ser capaz de sair delas sozinho.
Sucede-se que ele deseja o estado de quando ele pertencia ao segundo tipo, quando ele tinha a força para trabalhar porque a recompensa iluminava para ele e na sua mente ele estava num estado que é próximo do Cridor. Sele sempre falaria para o Criador e Lhe pediria recompensa pelo seu trabalho e ele sentia-se completo e que não precisa de coisa alguma pois estava certo da recompensa, ou seja que ele mantinha os mandamentos do Criador. E o Criador certamente via que não muitas pessoas desejam manter Seus mandamentos, mas ele se esforça em manter Seus mandamentos, então o Criador certamente o favorecerá e lhe dará uma grande recompensa por isso.
Naturalmente, após tal cálculo, uma pessoa sente que está alto no céu entre as núvens e que elas olham para o mundo, pois indubitavelmente o mundo existe através da sua Torá, como disseram nossos sábios, “O mundo não fica de pé sem a Torá” (Tavo). Sucede-se que então ele estava verdadeiramente entre as pessoas mais felizes do mundo.
Mas agora que ele emergiu do segundo estado, o Criador iluminou a verdade para ele, que a obra do Criador é principalmente doar contentamento sobre o Criador e não para o seu próprio benefício e ele vê quão longe está ele da verdade e sente o oposto. Isto é, onde ele pensou que em vez de Lo Lishma [não pelo Seu bem] tivesse eu Lishma [pelo Seu bem], sentiria o bem, que estou bem com o Criador, ou seja que tento Lhe obedecer tanto quanto o possível e que sou considerado um “servo do Criador.” E certamente, toda a recompensa que o Criador nos prometeu está pronta para mim, então de que mais preciso eu?
É tanto mais assim quando começo a avançar em prol de doar. Prontamente serei elevado. Porém, isto assim não é. Em vez disso, agora que ele chegou a sentir a verdade, que a coisa principal é trabalhar pelo benefício do Criador e certamente ele deve estar feliz que, graças a Deus, ele chegou ao caminho certo que conduz à proximidade do Criador, então eu devo estar constantemente animado e dizer, “Graças a Deus, vejo que o Criador tem misericórdia sobre mim e não me deixa trabalhar em vão. Em vez disso, todo meu trabalho será agora em prol de alcançar a meta, chamada “Dvekut com o Criador.”
Todavia, ele sente que seu estado é o oposto, ou seja que ele não tem a mesma alegria que tinha enquanto trabalhando em prol de receber recompensa. Isto assim é pois agora ele vê que não tem apoio do seu corpo, dado que agora diz ele ao seu corpo, “Sabe que deste dia em diante eu não te darei quaisquer lucros na obra, pois agora não trabalho para meu próprio benefício. Em vez disso, eu quero trabalhar somente para beneficiar o Criador. Então o corpo não concorda lhe dar a força para trabalhar. Sucede-se que agora ele está num estado de humildade.
Contudo, antes da revelação da verdade chegar até ele, ele estava sempre animado, vendo como cada dia ele somava nas acções e a recompensa estava garantida. Mas agora é a verdadeira hora, em que ele pode dar e orar honestamente ao Criador para o tirar do exílio, uma vez que ele recebeu a revelação do alto — que ele está no exílio, controlado pelas nações do mundo, chamadas “vontade de receber em prol de receber. Assim, ele não tinha deficiência que o Criador preenchesse, ou seja para o conduzir para fora do exílio. Acontece que o Criador lhe deu o Kli [vaso], ou seja a deficiência e então Ele lhe deu a luz e ambas a luz e o Kli vêm do alto.
Com isto podemos interpretar aquilo que questionámos sobre o que diz o sagrado Zohar para Israel quando pecaram, o Criador disse, “E Eu vos punirei, para irem para o exílio. E se disseres que Eu vos abandonarei, Eu, também, estou convosco.” Questionámos como era possível que o Criador saísse da terra no estrangeiro, para o exílio, dado que “a terra inteira está cheia da Sua glória” e como se pode dizer que Ele sai? Também questionámos o que a punição de sair do exílio nos acrescenta, ou seja que certamente, tudo aquilo que faz o Criador, Ele faz somente em favor do homem, então o que ganha o homem ao ir para o exílio debaixo do governo das nações do mundo?
De acordo com o que explicámos acima, sucede-se que ao dizer “A terra inteira está cheia da Sua glória” vem para nos ensinar que da perspectiva do Criador não há mudanças no mundo. Em vez disso, é como está escrito, “Vós estais antes do mundo ser criado, e Vós estais depois do mundo ser criado.” Assim, todas as mudanças são da perspectiva da qualificação dos receptores. Isto é, à medida que eles conseguem atribuir seu trabalho somente para doar sobre o Criador, a essa medida a Tzimtzum [restrição] é removida e a luz que está escondida dos inferiores é revelada e os inferiores recebem o deleite e prazer.
Isto é considerado o povo de Israel estar na terra, ou seja sentirem que o Criador é a terra de Israel. Isto é, uma vez que o povo de Israel está na terra de Israel, o Criador é chamado segundo a acção de Se fornecer a si mesmo às criaturas para que elas O reconheçam e conheçam quando forem dignas disso. Se elas pecarem e possam macular, ou seja receber abundância superior do superior e a passar às Klipot, que são amor próprio, então Ele deve ser “retirado” da terra de Israel, ou seja que a Tzimtzum se levanta uma vez mais e a luz parte.
Isto é considerado abandonar a terra, que é o lugar do reino dos céus, chamadoShechina e sair para o exílio debaixo do governo das nações do mundo.
A correcção de sair para o exílio é 1) que primeiro, eles não estraguem a abundância. 2) Que ao estarem no exílio, o Criador não os deixa no exílio, como explicámos acima que por vezes uma pessoa está no exílio mas não sabe o que é o exílio, que um deve correr desse lugar, ou seja do estado em que ela está e recebe nutrição desse lugar chamado “amor próprio.” Em vez disso, é ao contrário, que ela sofre somente porque não consegue satisfazer aquilo que as nações do mundo requerem dela, dado que elas a controlam, ou seja que ela não consegue satisfazer todos os prazeres que pertencem ao amor próprio.
É por isso que o sagrado Zohar diz, “Se Eu vos expulsar da terra, ursos podem atacar-vos, ou lobos selvagens ou assassinos vos podem exterminar do mundo.” Isto é, eles vos removerão completamente do mundo espiritual e permanecerão somente no mundo corpóreo, chamado “amor próprio.”
Desta forma, em prol de não ficar perdido no exílio, o Criador, também, vai para o exílio com eles. Isto é, Ele lhes aparece numa forma de exílio. Isto é, o Criador é chamado “Seu nome,” segundo o trabalho que Ele faz. Dado que Ele lhes dá o exílio, ou seja que eles sentem que estão no exílio, isto é considerado o Criador ter saído para o exílio com eles. Ele lhes dá a sensação de que foram expulsos da terra e que agora estão debaixo do governo das nações do mundo.

Agora entenderemos o que questionámos, “Qual é a correcção de ser expulso da terra?” 1) Que eles não estraguem aquilo que alcançaram. Isto é considerado conhecer seu Mestre e tencionarem se revoltar. Sucede-se que ele conhece seu Mestre mas não consegue estar num estado de somente doar. 2) Ao estarem no exílio elas sentirão a necessidade de estarem somente num estado de doação, pelo qual serão recompensados com Dvekut com o Criador. Assim, o sofrimento do exílio os reformará. E devemos interpretar o que questionámos, “O que significa que o Criador saiu para o exílio?” uma vez que o Criador lhes dá o sabor do exílio, isso é considerado que o Criador saiu da boa e agradável terra,” lhes dando, aquilo que é para seu benefício.
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