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quarta-feira, 13 de julho de 2016

A Razão de Endireitar as Pernas e Cobrir a Cabeça Durante a Oração

julho 13, 2016


Artigo Nº 32, Tav-Shin-Mem-Vav, 1985-86

Está escrito em O Zohar (Vaetchanan, item 10): “Vinde e vede, aquele que se põe de pé durante a oração deve endireitar suas pernas e cobrir sua cabeça como aquele que está de pé ante o Rei e ele deve cobrir seus olhos de modo a não olhar para a Shechina [divindade].” Em O Zohar (Vaetchanan, item 11) questiona ele, “Dizeis, ‘Aquele que olha para a Shechina enquanto ora.’ Mas como pode ele olhar para a Shechina? Ele responde, ‘Isso é para verificar que a Shechina se encontra na sua frente durante sua oração. É por isso que ele não deve abrir seus olhos.’”

Devemos entender o que implica a questão de endireitar as pernas, pois parece ser uma condição na oração, ou seja que isso implica um assunto importante, então qual é? Devemos também entender por que devemos cobrir a cabeça durante a oração. Não pode ser dito que isso significa que devemos cobrir a cabeça com o Talit [xaile de oração] durante a oração, pois isto diz respeito somente à oração matinal. Mas nas orações da tarde e da noite, que oramos sem um Talit, como podemos falar de cobrir a cabeça? Então como podemos falar de cobrir a cabeça? O que implica isso?

Também, o que significa cobrir os olhos? Nós cobrimos nossos olhos quando fazemos a leitura da Shema, mas aqui diz ele que durante a oração também devemos cobrir nossos olhos, então devemos saber o que implicam estas palavras. Também devemos entender a resposta do sagrado Zohar à pergunta, “Como pode ele olhar para a Shechina?”

Ele explica que isso é para verificar que a Shechina se encontra na sua frente durante sua oração. Mas a resposta é pouco clara: Qual é a ligação entre fechar os olhos e saber que a Shechina se encontra na sua frente? Para entender o citado devemos regressar à questão inteira da obra da criação, para que serve e qual é o grau que a Criação deve alcançar?

É sabido que o propósito da criação foi fazer o bem às Suas criações. Isto vem com a famosa pergunta, “Por quê então o deleite e prazer não são evidentes para toda e cada uma das criaturas? Em vez disso, vemos o oposto: o mundo inteiro sofre e é atormentado antes que obtenham algum deleite e prazer. Na maioria, quando uma pessoa reflecte, ela diz aquilo que disseram nossos sábios, “Teria sido preferível que o homem não nascesse a ter nascido” (Iruvin, 13). Nas suas palavras, “Teria sido preferível que o homem não nascesse a ter nascido.”

É sabido que a resposta é que em prol de não ter vergonha, chamada “pão da vergonha,” nos foi dada uma correcção chamada “equivalência de forma.” Significa isto que todo o deleite e prazer que um recebe deve ser com a intenção de doar. Em prol de ser capaz de se habituar a si mesmo a receber prazeres em prol de doar. Em prol de ser capaz de se habituar em prol de doar teve de haver uma Tzimtzum [restrição] e ocultação, para que não víssemos os grandes prazeres vestidos na Torá e Mitzvot [mandamentos] imediatamente.

Podemos aprender a ordem da obra em prol de doar nas questões corpóreas, onde há somente pequenos prazeres, que chama o sagrado Zohar uma “luz muito ténue.” Isto é, centelhas divinas caíram nas Klipot [cascas/peles] para que elas possam existir. Nessa luz, que se encontra nos prazeres corpóreos, podemos aprender como os receber em prol de doar pois sobre pequenos prazeres é mais fácil nos habituarmos a recebê-los somente em prol de doar. Isto é, é mais fácil dizer, “Se eu não conseguir direccionar para doar eu abdico deles e não quero receber estes prazeres pois com eles me torno separado do Criador.”

É sabido que Ele trabalha somente para doar e o inferior quer receber especificamente. Portanto, não há equivalência de forma aqui. Por esta razão, ou seja, uma vez que ele quer aderir ao Criador, a acção da recepção o separa da sensação do Criador devido à Tzimtzum e ocultação que tomaram lugar para que ele se pudesse habituar a si mesmo a ser capaz de fazer coisas e as direccionar para doar. Mas se a Providência do Criador estivesse revelada, o deleite e prazer seriam revelados e o homem não seria capaz de superar seus vasos de recepção.

Com isto vamos entender aquilo que disseram nossos sábios, que durante a oração um homem deve endireitar suas pernas. Raglaim [pernas] vem da palavra Meraglim [espiões]. Isto é, o argumento dos espiões vem até uma pessoa. Eles viram que não era vantajoso começar a obra para alcançar a terra santa, que é a terra de Israel, por duas razões: 1) O que ganharia a vontade de receber se ela caminhasse sobre o caminho que alcança somente o Rei? Isto é, ela trabalharia com seu trabalho que faz pelo Criador e a vontade de receber não beneficiaria, mas perderia e o desejo de doar ganharia. Mas que terá a vontade de receber, que é o coração do ser criado? 2) Até se dissermos que é vantajoso servir ao Rei, que isso trás ao homem grande prazer, nem toda a pessoa é adequada para isto. Isto deve exigir estipulações especiais,que são especificamente para pessoas nascidas com grandes talentos e coragem, que conseguem superar todos os obstáculos que se encontram quando se querem aproximar da Kedusha [santidade].

Em vez disso, é suficiente para nós permanecermos no mesmo nível que o todo de Israel. Por que devemos procurar graus mais elevados que o público geral? Eu não preciso de ser uma excepção e estou contente ao simplesmente manter Torá e Mitzvot, sem quaisquer intenções. Este trabalho certamente será mais fácil pois é mais próximo de nossos vasos de recepção.

Por que devo eu olhar para uma mão cheia de gente que diz que o mais importante é trabalhar pelo Criador? Seguramente, o público inteiro trabalha para o Criador, então eu serei como um deles. Isto é chamado “espiões.”

Foi dito que durante a oração ele deve fortalecer suas pernas. Significa isto que ele deve dizer aquilo que os espiões lhe mostram, deste modo, que somente uma mão cheia de pessoas dizem que devemos caminhar neste caminho, que somente este caminho é a verdade e não os outros caminhos, embora eles sejam caminhos de verdade.

Isto é como disseram nossos sábios, “Um sempre se deve envolver em Torá e Mitzvot Lo Lishma [não pelo Seu bem] e de Lo Lishma chegará ele a Lishma [pelo Seu bem].” Aquilo que dizem nossos sábios deve ser verdade, mas este caminho de tentar caminhar no caminho que conduz directamente ao Criador é chamado “a verdade completa.” Significa isto que ele deve responder aos espiões que lhe dizem que aquilo que ele fazia estava errado, “Agora vou pedir ao Criador para me ajudar a caminhar no meu caminho, que eu agora escolhi e dizer que este é um caminho recto.”

Este é o sentido de ter de endireitar as pernas durante a oração. Sucede-se que aoração que ele vai orar para o Criador é por uma deficiência, ele nada tem pelo qual pedir e orar. E qual é minha deficiência? É que eu vejo que os espiões não me deixam em paz e não quero caminhar nos seus caminhos. Porém, eu vejo que todos meus pensamentos e desejos são para meu próprio benefício e vejo que não consigo fazer coisa alguma pelo Criador.

Portanto, tudo o que agora preciso e pelo qual devo pedir ao Criador, é que Ele me dê um Kli [vaso], chamado “desejo.” Ou seja, que sou deficiente de uma deficiência, ou seja de um desejo de querer servir ao Rei e que este seja todo o meu desejo e aspiração e não me preocupar com coisas que não dizem respeito a servir o Criador.

Todavia, a verdadeira razão pela qual uma pessoa não deseja servir ao Rei não é que ela não queira servir ao Rei. Em vez disso, disse Baal HaSulam que a razão é que ela não acredita que ela se encontra ante o Rei. Mas quando ela sente que se encontra ante o Rei, sua escolha é anulada e ele se anula ante o Rei como uma vela perante uma tocha.

Assim se sucede que a coisa principal sobre a qual um deve trabalhar no seu trabalho é para ser recompensado com fé, ou seja de sentir que o Criador existe, tal como disseram nossos sábios (Pirkey Avot), “O olho vê e a orelha ouve,” uma vez que há ocultação sobre nós. Mas antes de sairmos do amor próprio, estamos ainda debaixo da Tzimtzum que foi feita, para que o lugar da recepção esteja escuro, sem luz, que é chamado “um lugar vago de luz superior.”

Por esta razão, ele pede ao Criador para abrir seus olhos para que ele possa sentir que se encontra ante o Criador. Ele precisa disto não por querer desfrutar de se encontrar perante o Criador. Em vez disso, ele quer doar sobre o Criador e não consegue fazer coisa alguma pois ainda não sente a importância do Criador. Em vez disso, para ele, a Shechina está em exílio. Isto é, quando lhe ocorre fazer alguma coisa pelo Criador e não pensar no seu benefício pessoal, o mundo escurece para ele. Parece-lhe que agora ele faleceu no mundo e morreu.

Isto é, ele começa a sentir que sua inteira existência é anulada e já não mais merece um nome. Por esta razão, bem no princípio da sua entrada nesse estado ele quer fugir dele pois nessa altura ele sente a desagradabilidade que esta situação lhe causa e que ele não consegue continuar neste caminho. Ele entende que se começar a caminhar no caminho de “Somente pelo Criador,” ele deve sentir vida e felicidade. Mas subitamente ele vê o oposto.

Isto levanta a pergunta, “Por que é assim?” A resposta é que neste estado, quando ele se sente deste modo, ele consegue sentir o sentido da “Shechina no pó.” Ou seja, ele sente que caiu tão baixo que realmente se esbarrou no chão. Posteriormente, quando ele sabe o que é a “Shechina no pó,” consegue ele orar para o Criador e fazer boas acções para que o Criador levante a Shechina do pó.

Ou seja, onde ele sentiu que assumir o reino dos céus, ou seja trabalhar somente pelo Criador e não para si mesmo, sabe a pó, ele pede ao Criador que remova Sua ocultação dele para que ele seja recompensado com ver que a Shechina é chamada a “terra dos vivos.” Isto é, precisamente ao querer fazer tudo pelo Criador e não para seu benefício pessoal, precisamente daqui é ele recompensado com a verdadeira vida. Este é o sentido da “terra dos vivos,” uma terra da qual a vida nasce para todos. Inversamente, a terra do Sitra Achra [outro lado] é chamada uma “terra que consome seus habitantes.”

É sabido que a questão da recepção causa separação da Kedusha. Por esta razão, “os ímpios na sua vida são chamados de mortos.” Doação é chamada Dvekut, como está escrito, “E vós que vos apegais ao Senhor vosso Deus estão vivos todo e cada um de vós neste dia.” Significa isso que uma pessoa que quer que o Criador abra seus olhos e ser recompensada com fé, ou seja sentir Sua existência, não significa que ela deseja o prazer de sentir que se encontra ante o Rei. Em vez disso, ela deseja não ser ímpia não observando o mandamento de amar ao Criador. E embora não possa haver amor sem prazer, há uma questão que aquele que o quer directa e indirectamente, algo mais é atraído.

Por exemplo, uma pessoa quer amar seus filhos pois ela quer desfrutar disso. Embora não possa ser dito que ela ama a questão e não sente prazer acerca disso, pois onde ela sente sofrimento não podemos falar de amor. Somente por vezes dizemos que estamos felizes com o sofrimento, uma vez que com isto podemos ganhar alguma coisa. Isso é como uma pessoa que passa por uma cirurgia num hospital.

Ela paga ao médico imenso dinheiro e ela não lhe diz que o ama, mas ela está feliz com isso pois com isto ela ganhará algo importante, a sua vida.

Portanto, não podemos dizer que ela quer amar seus filhos e trabalhar para eles de modo a desfrutar. Em vez disso, o facto de ela querer amar é amor que vem naturalmente e nada tem a ver com prazer. Mas seu amor por eles lhe dá alegria. Sucede-se que o prazer derivado do amor pelos filhos é derivado indirectamente.

É o mesmo quando uma pessoa pede ao Criador para a aproximar e lhe dar a luz da fé, para sentir a existência do Criador. Naturalmente, nessa altura em que ela se anula ante o Criador e certamente desfruta. Todavia, não é isto que ela pretende. Em vez disso, sua intenção é que ela quer que o Criador a aproxime pois ela quer ver que é ímpia e que não consegue fazer coisa alguma, senão para seu próprio benefício. Portanto, ela quer verdadeiramente sair do amor próprio.

Acontece que sua intenção é sair do amor próprio e não receber prazer maior. Ou seja, uma vez que ela não desfruta de prazeres corpóreos assim tanto, para dar mais prazer à sua vontade de receber, sendo esta sua finalidade, ou seja que ela quer anular seu amor próprio para que tenha mais prazer. Certamente que não! Pelo contrário, ela quer sair do amor próprio por completo.

Mas a razão que a causa pedir ao Criador para a tirar do amor próprio e lhe dar a luz da fé é somente porque ela é Judia e tem de observar a Torá e Mitzvot pois o Criador assim nos ordenou a observar Sua vontade. Mas ela vê que ela nada tem a ver com doar sobre o Criador. Em vez disso, todas suas preocupações são como aquelas dos gentios, somente por amor próprio. Isto a motiva a ir e pedir algo, de ser capaz de ser Judia e não um gentio que pertence às nações do mundo.

Porém, devemos lembrar-nos que é impossível sentir a existência do Criador sem sentir prazer. E contudo, isto assim é quando o prazer vem até ela indirectamente, ou seja quando ela não o pretende mas que ele vem até ela por si só pois é natural que quando sentimos que nos encontramos ante o Rei sentirmos a importância do Rei e a essa medida somos preenchidos de prazer.

Assim ocorre que não pode ser dito que ela se encontra ante o Rei e sente que se quer anular ante o Rei e ao mesmo tempo sente desagradabilidade por ela se querer anular. Portanto, quando uma pessoa vê, se ela começar a obra em prol de doar e sentir que ao ela se anular ante o Criador sente desagradabilidade, ela deve dizer que isto não vem do Rei, mas que tal sensação veio até ela para ela saber o sentido da “Shechina no exílio” ou “Shechina no pó.”

Então o tempo é certo para orar para o Criador a aproximar, dado que inversamente ela vê que não há modo de ser capaz de entrar em Kedusha sozinha, uma vez que ela sente que todos os órgãos do corpo resistem a servir ao Rei e anular sua existência, para que todas suas aspirações sejam somente para servir ao Rei. Nessa altura é ela chamada “deficiente,” quando não há ninguém no mundo que a possa ajudar senão o Próprio Criador.

Porém, a respeito da deficiência, devemos fazer vários discernimentos em prol de sermos adequados para o preenchimento quando orando para o Criador a ajudar:

1) Ela tem aquilo que precisa, mas ela não sente sua ausência. Por exemplo, um homem tem uma família de seis e seus amigos têm uma família tão grande como a sua e vivem em três quartos, enquanto ela vive num apartamento com dois quartos. Ela fica contente com pouco e não se sente deficiente de outro quarto. Naturalmente, quando ela não se sente deficiente ela não faz esforços para obter outro quarto. Sucede-se que com tal deficiência não podemos falar de oração, portanto a concessão da oração é irrelevante pois “não há luz sem um Kli, uma vez que não há preenchimento sem uma carência.”

2) Ela sente sua deficiência e começa a tentar obtê-la. Porém, passado algum tempo de fazer esforços para satisfazer sua necessidade ela vê que não a consegue obter tão facilmente e desespera. Ela começa a dizer para si mesma que ela não tem de estar entre as pessoas proeminentes no público e se consegue contentar com aquilo que tem. Segundo a natureza do homem, a preguiça o ajuda a justificar sua falta de esforço a uma grande medida. Portanto, agora ele fica descansado e descuidado pois agora ele não quer coisa alguma.

Todavia, uma vez que antes de ter desesperado fez grandes esforços para obter aquilo que queria, pensamentos das deficiências, o preenchimento que esperava alcançar, não param de ir até ele. E tanto quanto ele se esforço para as obter, é como se o próprio preenchimento estivesse agora a despertá-lo para recomeçar o trabalho.

Nessa altura uma pessoa chega a um estado onde ela pede ao Criador que remova todos os pensamentos que a despertam para se sentir deficiente e trabalhar sobre eles. Em vez disso, ela ora que não há carência que não venha até sua mente. Tudo o que ela quer agora e se ela alcançar isto será um estado que ela chama de, “bem,” é não sentir qualquer carência.

Assim se sucede que o preenchimento pelo qual ela espera é de não ter a sensação de deficiência. Este é o inteiro preenchimento pelo qual ela espera. Agora ela quer desfrutar da ausência de sentir deficiências e não espera pelo preenchimento das deficiências. Em vez disso, a inteira satisfação está na ausência da sensação de carência. É isso que ela quer agora, que este seja o melhor estado da sua vida.

Significa isto que caso seu amigo venha e lhe pergunte, “Precisas de alguma coisa? Vou tentar conceder teu desejo,” ela vai responder para ele, “Acredito que agora estou num estado onde não preciso de coisa nada. Agora quero descansar, não me preocupar com nada. Fico embaraçado de te dizer que uma vez que vieste até mim provavelmente vieste em prol de me dares prazer, mas para te dizer a verdade, até tu interrompes meu repouso ao tentar pensar sobre o que te dizer. Então para te dizer a verdade, vai em paz e faz-me um favor, diz a todos teus amigos para não me virem visitar se virem que não estou contigo, uma vez que o único bem que o único bem que sinto na minha vida é repouso de todos os problemas.”

Certamente, quando uma pessoa ora que o Criador satisfaça uma deficiência que ela não consegue receber satisfação de tal oração, que é edificada sobre a fundação do desespero e ociosidade. Ela quer que o Criador a ajude a ser preguiçosa e tal deficiência não se trata de ser preenchida pois tais preenchimentos não edificarão o mundo. Todas as orações devem ser pela construção e não o contrário. Devemos orar pela correcção do mundo e ociosidade não produzirá qualquer construção.

3) Ela sente sua deficiência e todos os pensamentos de ociosidade e desespero não conseguem satisfazer sua carência. Por esta razão ela tenta procurar conselho sobre como obter aquilo que ela quer. Sucede-se que ela ora para o Criador satisfazer sua deficiência pois ela quer a construção do mundo. Ela vê que no estado em que se encontra, ela também está a construir, mas todos os edifícios que ela constrói são como as pequenas crianças que brincam e constroem casas de brinquedo então as desmontando, somente em prol de construir novamente. É de as construírem que elas desfrutam.

Similarmente, ela olha para a vida corpórea. E como os jogos das crianças que constroem não edificarão o mundo, prazeres corpóreos não serão a construção do mundo, que deve ter sido criado por um propósito e não para pequenas crianças. Então como pode ela permanecer entre as pequenas crianças?

E embora as crianças se riam dela por ela não querer brincar com elas e não a entenderem, pensando que provavelmente ela não tem uma sentido na vida e não quer saber que nós podemos desfrutar da vida, mas ela não é como todas as outras, mas aparentemente se quer retirar do mundo e ir para o deserto para viver como os animais do deserto.

E todavia, ela não lhes consegue dar respostas uma vez que ela não tem linguagem comum com elas. Em qualquer dos casos, ela sofre devido a sua carência, que ela quer ser recompensada com a vida espiritual. Sucede-se que somente no terceiro discernimento de uma deficiência podemos dizer que sua oração é chamada de “oração,” uma vez que ela exige preenchimento, para que ela possa corrigir o mundo, de modo a ter a habilidade de receber o propósito da criação, que é de fazer o bem às Suas criações. Ela acredita que toda a ocultação e restrição que existem no mundo são pois não temos os instrumentos adequados para a abundância da Divindade, que é um vaso de doação.

Por esta razão, pele ela do Criador para lhe dar vasos de doação. Podemos obter isto ao sentir a grandeza e importância do Rei. Mas quando a Shechina está no exílio e quando a obra sabe a pó, como podemos continuar este trabalho? É por isso que uma oração tal como esta é aceite.

Agora podemos interpretar as palavras do sagrado Zohar, quando questionamos sobre a intenção de dizer que devemos cobrir a cabeça e fecharmos nossos olhos como se nos encontrando ante o Rei. É sabido que a cabeça é chamada de “mente do homem.” Similarmente, os olhos são considerados a mente, como está escrito, “Os olhos da congregação,” que significa os anciãos da congregação.

Cobrir e fechar significam não olhar para aquilo que a mente lhe diz. Significa isto que quando uma pessoa está de pé na oração, ela deve acreditar que se encontra ante o Rei. Embora ela não sinta o Rei, ela deve orar que o Criador lhe dê o poder da fé para sentir que ela se encontra na frente do Rei. Ou seja, ela quer que o poder da fé seja tal como o conhecimento, ou seja que o corpo seja impressionado pela fé que ela acredita, como se visse o Rei e estivesse impressionada com o Rei. Esta é a fé pela qual ela ora.

É por isso que se diz que é proibido abrir os olhos durante a oração pois é proibido olhar para a Shechina. Questiona o sagrado Zohar, “Como pode ela olhar para a Shechina?” Ele responde que é para verificar que a Shechina se encontra na sua frente durante sua oração, que é o porquê de estar proibida de abrir seus olhos.


Questionamos, “Qual é a resposta?” A questão é que a fé que uma pessoa acredita deve ser exactamente como se ela estivesse a ver a Shechina. Inversamente, se sua fé não alcançou este nível, isso não é considerado fé verdadeira. Este é o tipo de fé pelo qual um deve orar, que a fé trabalhe para ele como se ele visse tudo com os seus olhos.
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