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quinta-feira, 7 de julho de 2016

A Respeito dos Caluniadores

julho 07, 2016

Artigo Nº 18, Tav-Shin-Mem-Hey, 1984-85

     Está escrito em O Zohar (Bô, item 1): “Rabi Yehuda começou e disse, ‘Felizes são as pessoas que conhecem o ânimo.’ Vede como as pessoas devem seguir o caminho do Criador e manter as Mitsvot[mandamentos] da Torá para que através disso elas venham a ser recompensadas com o mundo vindouro e sejam salvas de todos os caluniadores acima e abaixo. Isto assim é pois tal como há caluniadores no mundo abaixo, há caluniadores no alto que se encontram prontos para caluniar as pessoas.”
Devemos entender o que são os caluniadores abaixo. Isto é compreensível em respeito ao alto, que se queremos dar alguma coisa a uma pessoa, caluniadores venham e se queixem sobre essa pessoa dizendo que não lhe deve ser dado aquilo que lhe está prestes a ser dado. Mas abaixo? Isto pede a pergunta, “Perante quem se queixam eles sobre a pessoa?”
Devemos interpretar que os caluniadores vêm até à própria pessoa. Se uma pessoa quer andar pelo caminho que ascende para a doação sobre o Criador, caluniadores vêm e lhe dizem: “O caminho da doação não é para ti; este caminho é adequado somente a uns poucos escolhidos, com qualidades especiais e talentos, bravos corações, fortes e que são capazes de superar. Mas não para ti, pois tu não tens as qualidades daqueles que estão acima das pessoas comuns. Desta forma, é melhor para ti habitares entre tua própria gente, ou seja seguir o caminho do público geral e não aspirares a seres excepção.”
Nesse respeito, vem Rabi Yehuda e diz-nos o versículo, “Felizes são as pessoas que conhecem o ânimo.” RASHI interpretou que elas sabem como apaziguar seu fazedor. Como O apaziguam elas? Com Ele derramar abundância sobre elas. Rabi Yehuda interpreta sobre isso que elas devem avançar pelo caminho do Criador e observar as Mitsvot [mandamentos] da Torá.” Devemos entender o que são os “caminhos do Criador.” O versículo vem e diz-nos sobre isso, “Pois Meus pensamentos não são teus pensamentos, nem são Meus caminhos teus caminhos.”
Isto é, somente acima da razão pode um caminhar pelo caminho do Criador. Mas dentro da razão, o próprio corpo é o caluniador e o acusador, o fazendo entender que o caminho de doar sobre o Criador não é para ele.
Com isto vão entender o versículo (Êxodo, 23): “Não aceitarás tu um suborno, pois um suborno cega os de clara vista e distorce as palavras dos justos.” Desta forma vemos que um chega a escrutinar a ordem do seu trabalho e vê as condições que lhe são exigidas, ele decide que não consegue assumir sobre si mesmo este caminho, que é a obra da doação, por duas razões:
1) Ele não está a cem por cento certo da recompensa pelo trabalho, uma vez que ele não vê ninguém que tenha recebido a recompensa pela qual ele trabalhou. Isto é, quando ele vem para criticar as pessoas que ele vê que trabalharam e toleraram as condições da obra, ele vê que elas realmente fizeram grandes esforços. Porém, ele não acha que elas já tenham recebido a recompensa pelo seu trabalho. Se ele se questiona por que elas não receberam a recompensa, ele inventa uma grande desculpa: Aquele que mantém todas as condições da obra certamente recebe recompensa. Todavia, elas fizeram grandes esforços, mas não o cem por cento que lhes foi exigido. É por isso que estão num estado onde acreditam que Ele as repele (da obra, pois elas acreditam que estão certas e que a obra da doação não é para elas).
2) Nessa altura uma segunda pergunta surge: “Quem sabe se ele será mais capaz que elas e que ele venha a ser capaz de dar o completo cem por cento exigido para ser trazido a Dvekut[adesão] com o Criador?”
Após essas duas razões ele decide que ele está cem por cento certo ao não querer assumir sobre si mesmo este caminho, que é edificado sobre fé acima da razão e sobre a base da doação. Ele está tão seguro que está certo que está seguro que ninguém pode criticar sua involuntariedade de seguir este caminho.
Portanto, aqui está uma pergunta: “Para aquelas pessoas que não começaram neste caminho, que assumiram sobre si mesmas trilhar sobre o caminho da doação, como superaram elas essas perguntas?” Certamente, quando a um é dito, “Vai trabalhar, mas não em prol de receber recompensa,” imediatamente ele faz todas essas perguntas, dado que essas perguntas não lhe dão descanso. Logo, com que força eles emergem do estado das perguntas, que são chamadas as “águas do mal”?
O único modo é avançar acima da razão e dizer, “Aquilo que vejo, de que estou certo e que devo tomar o caminho que todos tomam, não é a verdade, como a vejo. Somente aquele cujos olhos estão abertos pode ver a verdade, mas aquele cujos olhos não estão abertos não consegue ver a verdade. Quando uma pessoa faz estas perguntas ela é tendenciosa para sua vontade de receber, uma vez que ela só considera o benefício que consegue derivar para si mesma. Desta forma, ela já não consegue ver a verdade. O versículo vem e conta-nos sobre isso: “Tu não aceitarás suborno, pois um suborno cega os de clara vista.”
Portanto, não se pode dizer que ele esteja certo de acordo com sua visão pois ele está subornado pela vontade de receber, então ele já não tem olhos abertos para ver a verdade. Em vez disso, deve ele dizer, “Embora tenha escutado todas tuas questões correctas, agora sou incapaz de te responder. Mas assim que tenha sido recompensado com o desejo de doar terei olhos abertos. Então se vieres até mim com todas tuas perguntas, certamente te darei as respostas certas.
“Mas agora não tenho escolha senão avançar acima da razão pois toda a razão que vejo vem do lado da tendenciosidade. E embora pense que todos meus cálculos estejam correctos, deve ser dito sobre eles aquilo que diz o versículo, ‘distorce as palavras dos justos,’ que não sou capaz de ver quem está certo, ou seja de dizer que tudo o que deve ser feito em prol de doar não foi dito sobre mim e ‘Eu habito entre meu povo,’ tal como todos os outros que se acomodam a manter Torá e Mitsvot dizendo, ‘Eu faço aquilo que devo fazer.’
“A respeito das intenções, isto diz respeito a aquele que sente que precisa disso. Eu, para começar, não sinto que precise de ser mais esperto que todos e estou contente com menos.” Foi dito sobre isto, “distorce as palavras dos justos,” mas eu avanço acima da razão.
Este é o sentido da grande importância da “limpeza,” que é apresentada em todos os livros, que um deve estar limpo antes de cada Mitsva [mandamento] que ele está prestes a fazer. E a respeito da limpeza, disse Baal HaSulam que um deve ser cauteloso que tudo esteja do lado da verdade e que nenhuma falsidade aqui esteja envolvida. Ele também disse que há uma diferença entre as pessoas a respeito de se manterem limpas, há pessoas que se certificam que não há sujidade nas suas roupas e há pessoas que não são tão meticulosas e a sujidade é claramente visível, então elas a removem. Isto é, isso depende da medida de repugnância que uma pessoa tem pela sujidade.
Isso é semelhante na espiritualidade: Nenhuma pessoa é igual à outra e depende da medida à qual um despreza a falsidade. À medida que ele não consegue tolerar a falsidade, ele se aproxima do caminho da verdade.
Ele também disse que devemos saber que esta sujidade em questões da alma é o verdadeiro malfeitor. Uma vez que a alma é eterna, um deve ser muito cuidadoso com a falsidade e manter a sua verdade limpa de qualquer conduta de falsidade.
Com isto entenderemos aquilo que disseram nossos sábios (Shabat 114), “Rabi Chiya Bar Aba disse, ‘Rabi Yohanan disse, ‘Todo o sábio discípulo que se encontrar com uma mácula sobre suas roupas deve morrer, como foi dito, ‘Todos aqueles que Me odeiam, amam a morte.’ Não lhe chame ‘Me odeiam,’ mas ‘causam o ódio a Mim.’ Interpreta RASHI que ‘causam o ódio a Mim’ significar que eles se fazem a si mesmos repugnantes aos olhos das pessoas e as pessoas dizem, ‘Ai dos discípulos da Torá pois eles são repugnantes e desonrosos.’ Sucede-se que eles tornam a Torá repugnante.’’”
Superficialmente, isto é difícil de entender. Se ele tem uma mácula nas suas roupas, merece ele morrer? Ele trás evidência do versículo, “Todos aqueles que Me odeiam, amam a morte.” Também aqui, devemos entender: Se ele Me odeia, este é um sinal que ele ama a morte?
De acordo com o que acima explicámos, que a limpeza diz respeito à necessidade de estar limpo, para que não haja mistura de falsidade lá quando ele quer caminhar no caminho da verdade. Verdade é chamada Lishma [pelo Seu bem], tal como diz Maimónides (Hilchot Teshuva, Capítulo 10), “Aquele que trabalha por amor, se envolve na Torá e Mitsvot e segue os caminhos da sabedoria não por causa de alguma coisa no mundo, ou por causa do medo de danos e não em prol de herdar bens. Em vez disso, ele faz a verdade pois ela é a verdade e o bem finalmente chegará por causa disso.”
Deste modo, isso significa que a respeito de encontrar uma mácula nas suas roupas, que são consideradas roupas dentro das quais um recebe bondade e a vida, que elas devem ser purificadas de qualquer mistura de amor próprio e serem somente pelo Criador. De acordo com isto interpretaremos “Todos aqueles que Me odeiam amam a morte.” Questionámos, “Por que diz o versículo, ‘Todos aqueles que Me odeiam,’ ou seja a razão pela qual ele Me odeia é que ele ama a morte?
De acordo com o citado, isto é simples: O sentido da morte é clarificado, uma vez que precisamente aquele que está aderido à vida das vidas tem vida. Mas aquele que está separado Dele está separado da vida.
Foi por isso que foi dito, “Todos aqueles que Me odeiam,” ou seja que não amam o Criador, trabalhando somente pelo Criador, mas misturam lá um pouco de amor próprio e o amor próprio é a morte pois ele causa separação da vida das vidas. Por esta razão, aquele que amam a morte, ou seja que ama o amor próprio, se torna odioso para o Criador por causa disso.
Interpreta RASHI “causam que Me odeiem” significando que eles se fazem a si mesmos repugnantes aos olhos das pessoas. As pessoas dizem, “Ai dos discípulos da Torá, pois são repugnantes e desonrosos.” Sucede-se que eles causam o ódio à Torá.
Isto é difícil de entender. Se há uma nódoa nas suas roupas, é ele já repugnante aos olhos das pessoas? E também, será que a Torá faz com que as pessoas odeiem a Torá tanto que com isto ele mereça a punição da morte, como disseram nossos sábios, “Todo o sábio discípulo que se encontre com uma mácula nas suas roupas deve morrer”?
Na obra, devemos interpretar que “se fazem a si mesmos repugnantes aos olhos das pessoas” significa aos seus próprios órgãos, desejos e pensamentos. O corpo do homem é chamado “um mundo em e por si mesmo.” Os órgãos do corpo dizem, “Ai daqueles que estudam a Torá, pois eles são repugnantes.” Mas está escrito, “Pois eles são nossas vidas e a duração de nossos dias,” e eles são “Mais desejáveis que o ouro, que muito fino ouro e mais doces que o mel e que a colmeia,” mas não vemos isto com nossos discípulos da Torá.
A razão pela qual não vemos todas essas coisas preciosas nos discípulos da Torá é que há uma mácula sobre suas roupas, ou seja que há amor próprio misturado nos nossos discípulos durante a obra. Sucede-se que a mácula causa o bem e a vida na Torá não serem capazes de vestirem essas roupas, dado que elas não estão limpas onde tudo é pelo Criador. Nessa altura as “pessoas no nosso corpo” caem no desespero. Sucede-se que eles as fazem odiar a Torá.
Isto é, onde os discípulos da Torá deviam ter revelado a preciosidade da Torá, como está escrito, “Pois ela é tua sabedoria e entendimento aos olhos das nações,” eles vêem o oposto. E quem causou tudo isto? Tudo é porque eles não foram cuidadosos com a limpeza, que é chamado de uma “mácula.”

Com isto entenderemos porque deve ele morrer se há uma mácula nas suas roupas. Isso diz-nos que essa mácula que ele faz nas suas roupas o separa da vida das vidas. É por isso que é considerado que ele se está a forçar a si mesmo a chegar a um estado de morte. E tudo isso é pois ele não foi cuidadoso com a limpeza, mas a falsidade, chamada Lo Lishma [não pelo Seu bem] estava misturada na sua obra. Em vez disso, tudo deve ser feito pelo Criador.
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