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domingo, 2 de dezembro de 2018

O que é “Aquele que não tem filhos” no trabalho?

dezembro 02, 2018

Artigo nº 35, 1989

Nossos sábios disseram (Masechet Nedarim 64), “Qualquer pessoa sem filhos é considerada morta”. O Zohar (Pinehás, Item 92) escreve: “Um homem sem filhos é chamado ‘estéril’, e sua esposa é chamada ‘estéril’. Do mesmo modo, Torá sem Mitsvot [mandamentos/boas ações] é chamada ‘estéril’. Por esta razão, aprendemos que não é o aprendizado que é mais importante, mas a acção”. Também no Zohar (Item 91), diz: "A Torá é chamada 'uma árvore', como está escrito: 'Ela é uma árvore de vida para aqueles que a possuem.' Além disso, o homem é uma árvore, como está escrito: ' Pois o homem é a árvore do campo', e as Mitsvot na Torá são como frutas.” Por outras palavras, uma vez que a Torá e o homem são chamados “árvore”, portanto, assim como uma árvore que não dá frutos é semelhante a uma pessoa estéril, que não gera nada, então o homem e a Torá são chamados “estéreis” se não tiverem filhos.

Devemos entender isto. Podemos entender que um homem e uma árvore que não dão frutos são chamados “estéreis”. Mas se uma pessoa aprende Torá mas não observa as Mitsvot da Torá, por que é a Torá chamada “estéril”? Por que é culpa da Torá se uma pessoa não quer observar as Mitsvot da Torá? A este respeito, ele faz referência ao que nossos sábios disseram: “Grande é o aprendizado que leva à ação”. Isto significa que a Torá deve levar à ação, e se isso não acontecer, é como se a Torá fosse a culpada por não levar à ação. Portanto, é como se a culpa não fosse da pessoa, mas da Torá. Pode isso ser?

Para entender o que foi dito acima, devemos primeiro entender toda a questão da Torá e Mitsvot que o Criador nos deu, e pelo qual nós O abençoamos por esta dádiva, como dizemos: “Que nos escolheu de entre todas as nações e nos deu Sua lei [em hebraico: Torá].” Compreendemos a questão da Torá de duas maneiras, como está escrito no Zohar (“Introdução ao Livro do Zohar”, “Explicação Geral para Todos os Catorze Mandamentos e Como Eles se Dividem nos Sete Dias da Criação”): “As Mitsvot na Torá são chamadas Pekudin [comandos/depósitos], bem como 613 Etzot [conselhos/dicas]. A diferença entre eles é que em todas as coisas existe Panim [anterior/face] e Achor [posterior/dorso]. A preparação para algo é chamada Achor, e a execução do assunto é chamada Panim. Da mesma forma, na Torá e Mitsvot existem ‘Faremos’ e ‘Escutaremos’. Quando observamos a Torá e Mitsvot como ‘cumpridores de Sua palavra’, antes de serem recompensados com escutar, as Mitsvot são chamados '613 Etzot”, e são considerados Achor. Quando recompensados com ‘ouvir a voz da Sua palavra’, as 613 Mitsvot tornam-se Pekudin, da palavra Pikadon [depósito]. Isso ocorre porque existem 613 Mitsvot, e em cada Mitsvá [singular de Mitsvot], a luz de um grau único é depositada, e esta é a Panim das Mitsvot.”

No entanto, devemos conhecer e compreender a questão da Torá e Mitsvot em geral, como “fazer” se aplica aqui e qual é o significado de “escutar”. Isto é, se ouvir é o mais importante, com que propósito é necessário iniciar a ordem do trabalho como “cumpridores da Sua palavra”, que é chamado Achor? Por que não começamos com a Panim, chamada Pekudin, agora mesmo? Parece que este trabalho é inútil.

É sabido que existem dois assuntos diante de nós: o propósito da criação e a correção da criação. O propósito da criação é que Seu desejo seja fazer o bem às Suas criações, o que significa que os seres criados receberão Dele o deleite e prazer. Por esta razão, Ele criou nas criaturas a vontade de receber prazer. Para acalmar o anseio que existe nos seres criados, este Kli [vaso], ou seja, a vontade de receber deleite e prazer, vem do Criador porque Ele o criou para o Seu propósito, pois sem desejo por alguma coisa, é impossível desfrutar dela. É sabido que todo o prazer de alguma coisa só pode ser recebido segundo o desejo por ela. Essa é a medida do prazer, e não importa o que a pessoa queira, mas o desejo por algo torna-o importante.

Portanto, este Kli que vem do Criador tem plenitude. Isto é, sempre que uma pessoa percebe que pode obter prazer de alguma coisa, ela prontamente faz tudo aquilo que pode para obter esse prazer. Mas o Kli que as criaturas devem fazer está em oposição de forma em relação ao Kli do Criador, e isso é muito difícil de fazer porque contradiz a qualidade do Kli que o Criador criou. Uma pessoa não consegue criar esse Kli, como disseram nossos sábios: “A inclinação do homem o supera todos os dias, e se não fosse pela ajuda do Criador, ele não a superaria”.

A questão é: se uma pessoa não consegue superá-la, o que ela deve fazer se somente o Criador pode dar a vitória sobre a inclinação do mal? A resposta é que a pessoa deve começar a superar, o que significa que ela deve ver que ela deseja derrotar a inclinação do mal. Se a pessoa não deseja derrotá-la, como poderá ela receber ajuda? Ajuda significa que a pessoa deseja algo difícil de obter. Então pode-se dizer que ela recebe ajuda para conseguir o que deseja. Mas quando uma pessoa não tem esse desejo, como podemos dizer que estamos a ajudá-la a obter algo que a faz sofrer? “Ajuda” significa que a pessoa recebe ajuda para que consiga desfrutar, e não que lhe seja dada ajuda para sofrer.

Por esta razão, se a pessoa realmente deseja fazer o trabalho do Criador em Lishmá [pelo bem Dela], que é em prol de doar, ele deve querer fazer tudo pelo bem do Criador. Quando uma pessoa realmente quer trabalhar pelo bem do Criador, o corpo começa a mostrar o seu poder, que ele quer que a pessoa faça tudo especificamente para o seu próprio bem, e ele resiste a este trabalho com todas as suas forças, apresentando-lhe todos os argumentos dos espiões de que ele está certo. Então, se alguém vier e ajudá-la, essa pessoa ficaria feliz com essa ajuda e ficaria muito grata pela ajuda. Então pode-se dizer que ela está a receber ajuda do alto, como disseram nossos sábios: “Aquele que vem para se purificar é ajudado”.

Porém, se a pessoa não começou este trabalho, faltam duas coisas: 1) Ela pensa que não precisa de ajuda, que pode fazer isto se ela quiser, que ela é um homem. Portanto, ele não precisa de ajuda. Segue-se que ele não tem um Kli para a luz. 2) Se ele não se esforçou para alcançar o estado de “Todas os teus trabalhos serão para o bem do céu”, então ele não quer sequer receber a força para trabalhar não para seu próprio bem, mas para o bem do Criador. Em vez disso, ele quer trabalhar para o seu próprio bem. Se ele ouvir que observando a Torá e Mitsvot ele não terá nada para si mesmo, ele considera isso uma maldição, não uma bênção.

Por esta razão, ele deve começar este trabalho sozinho. Então, ele gradualmente adquire o desejo de que é vantajoso trabalhar pelo bem do Criador, e a procissão de subidas e descidas começa para ele. Isto é, assim vez que ele veja que vale a pena trabalhar pelo bem do Criador, e uma vez que ele se renda ao argumento do corpo, que pergunta: “Que trabalho é este para ti?” Trabalhando pelo bem do Criador. Através das subidas e descidas, ele começa a compreender o benefício de trabalhar em prol de doar, e aquilo que se perde se não conseguir emergir do amor próprio.

Quando a pessoa supera e não foge da campanha, mas supera e aumenta a sua oração para que o Criador a ajude e lhe dê a ajuda necessária para poder sair da recepção para si mesma, então ela precisa de uma grande superação para acreditar que o Criador irá ajudá-la. Ou seja, ele deve acreditar que tudo aquilo que vê, que é mais difícil sair do controle do receptor, e ela vê que cada vez, ela começa a ver que o seu mal é pior que o dos outros, nesse momento ela deve dizer que agora o Criador certamente a ajudará porque “Agora eu sei a verdade, que sem a ajuda do Criador, é impossível”.

Todas as ações que ela pensou em fazer para ajudá-la a sair do controle do receptor não a ajudaram. Pelo contrário, o receptor ficou ainda mais forte e mostrou maior resistência ao trabalho em prol de doar. Nesse momento, a pessoa deve superar e não ceder ao conselho dos espiões, mas superar acima da razão para que o Criador ajude, como os nossos sábios nos prometeram: “Aquele que vem para se purificar é ajudado”.

Contudo, de onde pode alguém receber a força para superar e ter a fé nos sábios? Isto é somente pelo poder da Torá. É como disseram nossos sábios: “O Criador disse: ‘Eu criei a inclinação do mal; Eu criei a Torá como tempero.’” Ou seja, através da Torá, ele recebe o poder para superar durante a guerra, quando ele tem de adquirir Kelim [vasos] das trevas para que depois ele tenha o discernimento, “Como a vantagem da luz sobressai nas trevas”. Segue-se que a Torá o sustenta durante o trabalho até que o Criador saiba que esses Kelim que são adequados para receber a luz, e então ele é recompensado com os 613 Pekudin.

Porém, durante o trabalho, enquanto ele ainda tem espiões, a Torá e Mitsvot são chamados 613 Etzot, ou seja, 613 conselhos de como ser salvo dos espiões. Portanto, quando a pessoa se envolve na Torá e Mitsvot, ela deve ter como objetivo que a recompensa que deseja pelo seu trabalho seja a força para lutar contra os espiões.

Segue-se que ele quer que a Torá lhe dê esta recompensa. Se ele não receber esta força, então a Torá será como uma árvore que não dá frutos, ou uma pessoa que não tem filhos. Por outras palavras, a Torá não gerou para ele os filhos, que são os poderes para lutar contra os espiões. Quando a Torá lhe dá essa força, ela é chamada “uma árvore que dá frutos”, e é como uma pessoa que tem filhos.

Com isto entenderemos aquilo que perguntamos: Por que o homem é como uma árvore? Isso significa que ambos devem produzir frutos. E assim como à árvore deve ser dado aquilo que ela necessita para dar frutos, que se chama “cultivar a terra”, também ao homem deve dar a si mesmo os nutrientes de que ele necessita para poder atingir a meta, chamados 613 Pekudin [depósitos], ou seja, observar a Torá e Mitsvot com a meta de que a luz nela contida o reforme.

Portanto, precisamos de acção, que é para transformar a vontade de receber para si mesmo, que é o instrumento da acção do homem, em vasos de doação. Isto é chamado “transformar os vasos de recepção em vasos de doação”.

Isso é chamado “ação”. Isto é, uma vez que o homem é incapaz de realizar esta ação, então, assim como o Criador nos deu vasos de recepção, Ele deve nos dar vasos de doação. Contudo, “não há luz sem um Kli”, como dito acima, “não há preenchimento sem uma carência”. Por isso, a pessoa deve trabalhar e executar todas as táticas à sua disposição para satisfazer essa necessidade. Na medida do seu trabalho, ela recebe a necessidade de que o Criador a ajude com isso. Nesse momento, o Criador dá essas ferramentas para a ação chamadas “vasos de doação”. Isto é feito através da Torá e Mitsvot, já que “a luz nela contida o reforma”.

Este é o significado do que está escrito: “Que Deus criou para fazer”. Como disse Baal HaSulam, “criado” significa algo novo, existência a partir da ausência. Isto se refere à vontade de receber, que é algo novo pois antes de Ele a criar, não havia conceito de recepção na realidade. Segue-se que o Criador criou a vontade de receber, e as criaturas devem transformá-la num desejo de doar. Este é o significado de “fazer”, fazer dela um desejo de doar.

No entanto, não podemos mudar o trabalho da criação, e se o Criador a criou de tal forma que a vontade de receber é aquilo que opera, como pode ser mudado? A resposta é que o homem deve procurar conselho sobre como chegar ao desejo para isso. Isso é chamado “fazer”. Embora tenhamos dito que uma pessoa não consegue fazer isso, mas o próprio Criador deve fazer isso, uma vez que não podemos mudar a obra da criação, ela ainda assim recebe o nome segundo a pessoa.

Podemos entender isso através daquilo que Baal HaSulam disse sobre o versículo “dará sabedoria aos sábios”. Ele perguntou: “Deveria ter dito: 'dará sabedoria aos tolos'”. Ele respondeu que “sábio” é aquele que busca sabedoria embora ainda não a tenha, pois um tolo não busca sabedoria, como foi dito, “O tolo não desejará sabedoria.” Por esta razão, quando uma pessoa procura conselhos e táticas sobre como obter os vasos de doação, isto é chamado “fazer”, como foi dito, “para fazer”.

Com isso podemos interpretar o que está escrito: “O que mais importa não é o aprendizado, mas o trabalho”. O Zohar traz evidências de que se ele não tiver Mitsvot mas somente Torá, ele é chamado “estéril” e a Torá é chamada “estéril”, já que a Torá não tem frutos, que são as Mitsvot, e o homem não tem filhos. Isto implica aquilo que nossos sábios disseram: “Qualquer pessoa sem filhos é considerada morta”. Quando falamos de trabalho, isso significa que quem não tem Mitsvot é considerado “estéril”, pois O Zohar compara-o à Torá, quando diz “árvore da vida”. Além disso, “O homem é uma árvore do campo” significando que a Torá ser chamada “estéril” é se ele não tiver Mitsvot que foi dito sobre a pessoa. Isto é, a pessoa deve saber que para ela a Torá é estéril se a Torá que ela está a aprender não a conduz às Mitsvot. O Zohar diz sobre isso: “Por isso aprendemos que o mais importante não é o aprendizado, mas a acção”. Portanto, se a Torá não tem as Mitsvot da Torá, a Torá é considerada estéril.

Com isso podemos interpretar aquilo que perguntamos: Por que é que uma Torá chamada “estéril” é uma pessoa que não tem Mitsvot? A Torá é chamada “estéril” em relação a ele porque “não é o aprendizado que é mais importante, mas a acção”. Isto é, já que o Criador disse: “Eu criei a inclinação do mal; Eu criei a Torá como tempero”, significa que para uma pessoa ser capaz de derrotar o mal que há nela, é necessária a luz da Torá. Assim, aquele que aprende a Torá, mas não pretende que a Torá lhe traga a luz, para que ele possa realizar as suas ações pelo bem do Criador, que é contra a inclinação do mal, pois o mal no homem quer trabalhar especificamente para o seu próprio bem, e resiste com todas as suas forças a se direcionar pelo bem do Criador, e não pode ser derrotado. Por esta razão, o Criador nos deu o conselho do poder da Torá, que significa que a Torá deve nos dar a força, através da luz nela contida, que o reforma.

Isto significa que a Torá transforma o mal da pessoa em bem, o que significa que através da Torá, ela consegue obter os vasos de doação. Isto é chamado “ação”, como foi dito, “Que Deus criou para fazer”.

Segue-se, portanto, que se a Torá não dá a assistência que deveria dar, considera-se que a Torá é estéril para aquela pessoa. E uma pessoa que recebe a Torá sem a assistência que ela deveria dar, tanto a pessoa quanto a Torá são chamadas “estéreis”, o que significa que não geram nada.

Agora podemos interpretar aquilo que nossos sábios disseram (Nedarim 81), “Por que os discípulos sábios não produzem discípulos sábios dos seus filhos? Porque eles não abençoam primeiro na Torá.” A razão para isto é muito difícil de entender. Vemos que até mesmo simples senhorios dizem a bênção da Torá quando são convidados para a leitura da Torá [no serviço de sábado]. Eles também dizem a bênção. Então, como pode ser que os discípulos sábios não abençoem primeiro a Torá? De acordo com o que foi dito acima, devemos interpretar que aprender Torá e não se direcionar ao motivo pelo qual estão a aprender antes do aprendizado da Torá, ou seja, aquilo que eles querem alcançar em retorno pelo seu engajamento na Torá, uma vez que nada é feito senão para lhes trazer algum benefício.

A resposta é que eles não abençoaram primeiro a Torá. Isto é, eles não tinham a intenção inicial de que a Torá lhes traria bênçãos, e bênção significa doação. Por outras palavras, eles não pretendiam que a Torá lhes desse Kelim de bênção, significando vasos de doação. É por isso que a sua Torá não pode dar filhos que sejam reconhecidos como discípulos sábios. Em vez disso, a Torá que eles aprendem não produz para eles Mitsvot, que são atos de doação; eles permanecem estéreis, e a sua Torá é estéril.

Por outras palavras, esses discípulos sábios que estão a aprender a Torá não geram seus filhos, ou seja, os atos chamados Mitsvot, que seja evidente que eles vêm de discípulos sábios, significando que são boas ações, chamadas “atos de doação” que a luz da Torá gerou. Isto é chamado “Discípulos sábios não produzem discípulos sábios de seus filhos”, o que significa que não é evidente pelas suas ações que eles tiveram que nascer pela luz da Torá, que é chamada “discípulo sábio”. Isto é, eles aprendem a Torá e a luz da Torá deveria produzir ações, que significa que todas as suas ações seriam pelo bem do Criador e seriam recompensados com a Dvekut com o Criador, para aderir à Vida das Vidas. Por que eles não têm isso? É porque “eles não abençoaram primeiro na Torá”. Isto é, antes de aprenderem a Torá, eles não direcionaram as suas mentes de que iriam aprender para que a luz da Torá lhes trouxesse o Segulá [remédio/poder/qualidade] que iria reformá-los.

Consequentemente, podemos entender o que nossos sábios disseram: “Qualquer pessoa sem filhos é considerada morta”, uma vez que os filhos são as Mitsvot, o que significa que todas as Mitsvot que ele faz são em prol de doar. Isso é chamado Dvekut com a Vida das Vidas. Naturalmente, se ele não tiver vasos de doação, ele será separado da Vida das Vidas e, portanto, será considerado morto, como disseram nossos sábios: “Os ímpios nas suas vidas são chamados ‘mortos’”.

Agora podemos entender o que nossos sábios disseram sobre o versículo: “Sião, ninguém a exige, o que significa que uma exigência é necessária”. Isso significa que Sião é chamada Malchut [reino/realeza], significando o reino dos céus. Isto significa que todas as ações da pessoa devem ser para o bem do Criador e não para o seu próprio bem, como está escrito: “Lembro-me de Deus e gemo quando vejo toda a cidade construída em ruínas, e a cidade de Deus rebaixada para o fundo do submundo.”

Ou seja, aquilo que diz respeito ao benefício pessoal deles está óptimo, e todos tentam que isso seja feito em absoluta completude. Mas a “cidade de Deus”, que é a obra santa, de trabalhar pelo bem do Criador, esta obra é uma de humildade.

Isto requer a luz da Torá. Isto é, aquele que aprende a Torá, antes de aprender, deve exigir da Torá que lhe dê esta luz para que ele possa trabalhar pelo bem do Criador.


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