Como Podemos Impedir a Medicina de se Tornar Um Negócio?
Traduzido de: Kabbalah Today Issue #21
Uma carta enviada a nós pelo físico Dr. Angelov de Boston, Massachusetts EUA:
O Que Está Errado com o Seguro de Saúde Moderno?
35% do pacote de estimulo intencionado a impulsionar a economia Americana vai para a industria médica, porque é uma das mais duramente abatidas pela crise financeira. Percentagens dos seguros subiram, mas os salários das pessoas certamente não, então muitos já não podem suportar visitas ao médico ou medicação. É ainda pior com os desempregados, que perderam o seguro de saúde por inteiro.
O governo está a tentar salvaguardar a situação, mas infelizmente, está a usar as mesmas medidas que fizeram com que a industria médica entrasse em crise em primeiro lugar: alocando fundos para os egos das pessoas. Mas os nossos egos são o que causou a crise! Como assim?
Os egos das pessoas, o seu desejo de fazer mais e mais dinheiro, tornaram-se mais importantes que os relacionamentos saudáveis entre os médicos e pacientes. A medicina moderna é regida pelo principio do lucro: Não por quão eficiente está a ajudar os doentes, mas por quão mais lucro ela trás a todos os que estão envolvidos.
Os médicos fazem dinheiro das doenças dos seus pacientes e de procedimentos médicos, e então têm pouca motivação para os curar, os pacientes, por sua vez, procuram oportunidades de processar os médicos por delito. Não há confiança entre eles dado que toda a segurança médica revolve à volta de dinheiro, em vez de preocupação pelos pacientes e sua saúde.
A Industria Médica Nem Sempre Regida desta Forma
Na China da antiguidade, há 4000 anos atrás, todas as manhãs um curandeiro passaria por toda a casa na aldeia. Um vaso seria colocado à porta de cada casa, contendo uma moeda para o curandeiro, significando que todos naquela casa estavam saudáveis. Se o vaso estivesse vazio, isto significaria que alguém na casa estava doente. O curandeiro entraria e trataria a pessoa doente no melhor da sua habilidade; e as ervas, agulhas e outros bens médicos eram pagos pela moeda que não teria sido colocada no vaso. No seu tempo livre, o curandeiro também entraria nas casas das pessoas para se certificar que as suas dietas e estilos de vida eram saudáveis.
Nessa altura, o seguro de vida era completamente oposto ao que é hoje. As pessoas pagavam para manter os outros saudáveis, e a pessoa que estivesse doente não tinha de pagar.
Poderia isto Alguma Vez Funcionar Hoje?
Claramente, temos de impedir que a medicina se torne um negócio. Hoje, os salários dos médicos dependem do numero de pacientes doentes que têm, o numero de procedimentos médicos que levam a cabo, e se os hospitais estão cheios de pacientes doentes. O sistema está feito para que os médicos lucrem ao manter os pacientes doentes por quanto tempo for possível! Porém, não devia ser a sua primeira e principal preocupação ser que os pacientes fossem saudáveis?
Todavia, podemos verdadeiramente voltar ao sistema do "bom Samaritano" dos tempos da antiguidade? Não, não podemos, porque então, os egos das pessoas eram muito menores que os de hoje. Em adição o problema é global, não local. Sob estas circunstâncias, a única forma de criar um sistema médico saudável é ao criar uma solução global que irá responder aos egos das pessoas de hoje.
Se a sociedade como um todo pagar pela saúde, em vez de pela doença, os médicos terão incentivo para prevenir os males de acontecerem em primeiro lugar. Então a saúde das pessoas irá melhorar e as despesas dos cuidados de saúde irão diminuir.
O dinheiro deve ser removido do relacionamento médico-paciente. Um médico deve receber punição administrativa, não monetária, pelos erros que comete, e um paciente não deve ser capaz de exigir compensação monetária através dos tribunais. Em vez disso, o único tipo de compensação que ele deve receber é tratamento.
Em Latim, "doutor" significa "professor." Então, um doutor é alguém que deve ensinar as pessoas a viverem sem ficarem doentes! Quão diferente é esta definição do nosso presente sistema médico egoísta!?
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