Todos os nossos sentidos operam de acordo com o principio de revelar o oposto – traduzir tudo o que é percepcionado dentro deles para algo que é oposto. O que é visto como externo está na verdade dentro de nós por nós o viramos ao contrario no nosso cérebro, vendo a imagem invertida apenas posteriormente. Não temos qualquer outra maneira de percepcionar o mundo uma vez que todos nós fomos criados de tal maneira que só podemos revelar algo baseado numa carência ou defeito em nós. E chamamos a esta carência, "Luz." Por este motivo, a espiritualidade é vista como escura e repulsiva; não concordamos com ela e não a queremos. Não nos parece ser razoável a nós amar o nosso próximo e dar aos outros.
O Zohar fala-nos sobre as qualidades do Criador, mas como podemos nós perceber isto quando só sabemos como receber? Como podemos nós sentir o dar? Este é um mundo que está escondido de nós, uma realidade que somos incapazes de sentir. O Zohar explica como começar a percepcionar, pouco a pouco, o que não é presentemente sentido pelo coração ou a mente. Eu sou incapaz de o colocar em palavras uma vez que as palavras exprimem um sentimento ou entendimento, mas não há sensação por trás delas, então eu simplesmente não sinto as palavras.
Se eu leio O Zohar em conjunto com outros, esperando que isso me ajudará, então uma revelação irá ocorrer. O mundo espiritual está localizado aqui, mesmo à nossa frente, mas somos incapazes de o percepcionar com o nosso coração ou mente. É uma concretização tremenda de gradualmente começar a sentir que ele existe algures perto, embora sejamos incapazes de o detectar. Precisamos de continuar a sentir esta carência quando estudamos para que O Zohar comece a contar-nos mais.
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