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sábado, 4 de abril de 2015

O Sentido da Concepção e Nascimento

abril 04, 2015




Geral e Particular
1) REGRAS
O escrutínio  dos educados na criação, no primeiro conceito, é definido como emular a obra do Criador. A obra do Criador é chamada "Providência" ou a "natureza da criação".
Eles não são chamados "corpo", mas em vez  disso "simples matéria de carne e sangue  na sua  forma imóvel (inanimada)," completamente amorfa. Isto assim é porque  qualquer  coisa que seja chamada pelo nome "forma", é considerada uma força  espiritual e não  um corpo.
Isto da-nos uma lei pela qual todos os corpos são iguais. Contudo, como a terra é  um único corpo que não  pode ser dividido em muitos, pois não encontramos qualquer mudança de forma nela de uma parte para a outra, o inanimado não pode ser dividido em muitos elementos.
Também, o poder da multiplicação no mundo é uma maravilhosa força espiritual. Por esta razão qualquer coisa que seja geral é adequada e louvável, pois ela vem da força espiritual, e qualquer coisa que seja particular é desprezada e inferior. Isto designa a diferença entre uma pessoa egoísta  e aquela que é dedicada á sua nação.
Não há dúvida que o mérito do coletivo é definido pelo seu poder da multiplicidade, pois se decidimos que o poder da multiplicidade é uma matéria espiritual e importante, então e a multiplicidade é maior, ela é mais importante.
Sucede-se que aquele que é dedicado à sua nação é mais importante que aquele que é dedicado à sua cidade, e aquele que é dedicado ao mundo é mais importante que aquele dedicado à sua nação. Este é o primeiro conceito.
Nascimento na Espiritualidade
Deste modo, como há o nascimento para o indivíduo, em relação à construção dos corpos, há um nascimento para o colectivo. Isto é feito pela renovação da força espiritual, ou seja desenvolvimento dos conceitos é nascimento para o colectivo, pois no espiritual, disparidade de forma divide os mundos uns dos outros. O nascimento significa chegar ao mundo da correcção.
O Êxodo do Egipto É Chamado Nascimento
Se falamos da multiplicação na essência espiritual, isso é semelhante ao caso corpóreo de nascer do ventre da mãe, que é um mundo escuro e mimado, com todos os tipos de imundície do mundo e desagradabilidade, para um mundo aceso pela perfeição, o mundo da correcção.
Com isso compreendemos o sentido da preparação como definida no reino de sacerdotes, que chegaram a ele pela profecia de Moisés, e pelo qual foram recompensados com liberdade do anjo da morte e a recepção da Torá. Nessa altura precisam de um novo nascimento para o ar do mundo iluminado, chamado no versículo, "Uma ampla boa e agradável terra."
Nascido Morto
Esse recém nascido nasceu morto porque depois da gravidez, que é a panela de fundição de ferro e a escravidão no Egipto, veio o nascimento. Mas eles ainda eram desadequados a respirar o espírito da vida do mundo iluminado, onde lhes foi garantido chegarem, e a guerra com Amaleque, e as provações com a água, etc., e eles haviam chegado ao deserto Sinai. Sinai (como disseram nossos sábios) significa Sinaa (ódio), pois são pronunciados da mesma maneira, ou seja a aflição implicada em toda a enfermidade.
O Nascimento para o Pai e Mãe
Nessa altura se tornaram dignos de respirar o espírito da vida, e a profecia, "E vós sereis um reino de sacerdotes para mim e uma nação sagrada,” se tornou verdadeira neles. Primeiro, o reino de sacerdotes, para revogar suas posses pessoais, subsequentemente a nação sagrada, que é doar contentamento sobre seu Fazedor através de “ama teu próximo como a ti mesmo".
Na corporalidade, o recém nascido cai em mãos amáveis e leais, que são o pai e mãe, que garantem seu sustento e saúde. Similarmente, assim que cada um tenha sido preparado com 600,000 que cuidam do seu sustento, eles respiram o espírito da vida, como está escrito, " E Israel acamparam lá diante da montanha," e RASHI interpretou, "como um homem com um coração."
2) POSTERIOR E ANTERIOR
Os olhos do homem estão diante dele. Isto implica que ele só pode olhar para o futuro, num modo de baixo para cima. Contudo, ele não consegue olhar para trás de si, na maneira da concepção, de cima para baixo (como está escrito sobre Lot, "Não olhais para trás de vós").
Por esta razão, o homem é negado de qualquer conhecimento pois ele é desprovido desde o início. Ele é como um livro cujo lhe falta a primeira metade, então seu conteúdo não pode ser compreendido de todo. A inteira vantagem daqueles que alcançam é que são recompensados com alcançar a concepção, também, isto é o progresso de cima para baixo.
O homem inclui tudo, e isso é visto evidentemente quando ele olha e contempla alguma coisa. Todos sabem que ele não olha para fora do seu próprio corpo e ideias ou que se pareça, todavia ele alcança o mundo inteiro, sabendo o que as pessoas pensam, avalia como ser apreciado por elas, e se adapta a si mesmo aos seus desejos.
Para saber isso, ele só precisa de olhar para dentro de si mesmo, e ele já compreende seus contemporâneos. Isto assim é porque todos são iguais, e uma pessoa contém todas as pessoas no interior. A restrição sobre o conhecimento de um é que um não conhece a sua concepção nem se lembra de coisa alguma desse tempo de modo a dizer alguma coisa sobre isso.
O Quinquagésimo Portão
Este é o sentido do versículo, “e vós vereis Meu posterior, mas Minha face não será vista.” Moisés alcançou o sentido da concepção, ou seja todos os discernimentos de cima para baixo, na totalidade. Isso é chamado “o posterior dos mundos espirituais,” e tudo o que lhe faltava era olhar para a “face,” também, ou seja ver o futuro até ao fim da correcção. Isto é chamado “cinquenta portões de Biná,” uma vez que o nível de Biná é de cem portões, e Biná é chamada pelos Cabalistas, Ima (mãe), pois ela é a mãe do mundo inteiro. Aquele que é recompensado com alcançar todos os cem portões nela é recompensado com a revelação da completude.
Seus cinquenta portões de trás são a concepção, ou seja o progresso de cima para baixo, e seus cinquenta portões da frente são o necessário caminho de desenvolvimento até ao fim da correcção. Nessa altura, “A terra inteira estará cheia do conhecimento do Senhor,” e “Eles não mais ensinarão cada homem seu próximo e cada homem seu irmão dizendo ‘Conhecei o Senhor,’ pois todos eles Me conhecerão, desde o menor ao maior entre eles.”
Este é o sentido da oração de Moisés, “Mostrai-me por favor Tua glória,” ou seja todos os cinquenta portões de Binádo interior. E o Criador disse para ele, “Vós vereis Meu dorso”; é suficiente que veja todos os cinquenta no Meu posterior, de cima para baixo. “Mas Minha face não será vista,” uma vez que não verá todos os cinquenta pela frente, “Pois o homem não Me verá e viverá,” ou seja antes que seja devido tempo, quando os vasos se adaptaram e desenvolveram totalmente.
Antes disso, um deve morrer ao ver isto porque os vasos não serão capazes de receber essa grande luz e serão cancelados. Este é o sentido do que está escrito, “Cinquenta portões de Biná (inteligência) foram criados no mundo, e todos menos um foram dados a Moisés.”
Mas na espiritualidade não há carência. Em vez disso, é tudo ou nada, como em “Um voto ligeiramente quebrado é um voto completamente quebrado.” Mas no fim, quando a medida dos vasos crescem e se desenvolvem suficientemente, eles serão ajustados a alcançar o quinquagésimo portão. (Vós também deveis saber que há dois tipos de realização: profecia e sabedoria. Em respeito à sabedoria, Moisés alcançou aquilo que todos os sábios alcançaram. Mas em respeito à profecia, ele não conseguia alcançar. É sobre isso que nossos sábios disseram, “Um sábio é preferível a um profeta,” e eles também disseram que Salomão alcançou o quinquagésimo portão.)
A Alma Origina o Corpo: Concepção e Crescimento
Encontramos dois progressos no trigo semeado:
1) Desde o tempo em que é colocado no solo, quando ele se despoja a si mesmo de sua forma. Isto é considerado originar, até que ele se torne nada, ou seja, o substrato da negação da forma de seus progenitores, e o concreto se torna potencial. Até então ele e considerado concepção, se estendendo do progresso de cima para baixo.
2) Quando ele chega ao ponto final, o crescimento começa. Este é o progresso de baixo para cima, até que obtenha o nível do seu progenitor.
Geral e Particular São o Mesmo
Geral e particular são tão idênticos como duas gotas num lago. Assim é tanto externamente, no estado do planeta em geral, e internamente, pois até no mais pequeno átomo encontramos um sistema completo do sol e planetas que o circulam, tal como no universo. Similarmente, o homem é a interioridade do mundo, e encontrareis dentro do homem todas as imagens dos mundos superiores, Atzilut, Beriá, Yetzirá, e Assiyá. É como os Cabalistas disseram, “Atzilut é a Rosh (cabeça), Beriá é acima do Chazé (peito), Yetzirá é daí até Tabur (umbigo), e Assiyá é do Tabur para baixo.
Por esta razão, há um progresso de cima para baixo na concepção do homem, também, ou seja uma lenta expansão do seu progenitor, a mãe, até que um se separe completamente dela quando ele emerge para o mundo, se movendo de operador para operado, da autoridade do progenitor para a sua própria autoridade.
Nessa altura começa o progresso de baixo para cima, os dias da nutrição, quando ainda anexo aos seios da mãe, até que a forma seja totalmente completada no nível final dos progenitores.
Contudo, Adam HaRishon (o primeiro homem) foi uma criação do Criador. Ele certamente não nasceu de uma mulher, mas da poeira da terra, como o resto das primeiras criações, que foram formadas da poeira, como está escrito, “Tudo era da poeira.” E todavia, a poeira se estende dos mundos superiores que a precedem.
Isto assim é porque no alto, também, há luz e vaso. A luz está nas formas de recepção, e o vaso é a vontade de receber nessas formas adequadas. Esse vaso que é a vontade de receber, nunca é constante, nem em termos de importância, nem em termos de realidade independente que se apoie em e por si mesma, mas somente com aquilo que recebe. Por esta razão, ela não tem mais mérito que aquilo que está a ser recebido.
Por exemplo, um pobre homem que deseja adquirir riqueza não é mais importante que um pobre homem que está contente com seu lote e não aspira à riqueza. Pelo contrário, ele é pior que ele porque a vontade de receber se torna una com a matéria recebida, e eles são somente duas metades de uma coisa. Quando cada metade é separada, ela não tem valor em si mesma, com a qual se possa discutir ou negociar.
3) O QUE É UMA ALMA?
A Lei do Desenvolvimento de acordo com a Sabedoria da Cabala
É impossível examinar coisa alguma antes de a ter visto do seu princípio até ao seu fim. E uma vez que um só sente aquilo que vem de dentro (tal como os físicos descobriram que as cores não são as mesmas nos dois olhos, mas há em vez disso um acordo aqui), deste modo um se deve conhecer a si mesmo cuidadosa e cuidadosamente, pelo menos desde o tempo da concepção (impregnação) até ao tempo da maturidade. E porque isto assim não é, pois um se começa a conhecer a si mesmo somente quando se tornando um ser humano completo, deste modo ele é assim desprovido da habilidade de se auto-examinar.
Nenhuma Pessoa Se Conhece A Si Mesma
A segunda razão é que para conhecer alguma coisa você deve principalmente observar suas qualidades negativas. E um não consegue ver os seus próprios defeitos (e à mesma medida que um consegue pedir emprestado daquilo que ele vê nos outros, um olha para um espelho que não ilumina). Isto assim é porque qualquer coisa má que um tenha de receber chega até ele como prazer, pois inversamente ele não a receberia. Também, é uma lei que onde quer que haja prazer, uma pessoa não o considera como mau, excepto após muitas experiências que se desenvolvem neles. Porém, isto requer dias e anos, bem como memória, conclusões e observações, das quais nem todos são capazes. Por esta razão, nenhuma pessoa se conhece a si mesma.
Mas os Cabalistas têm realização, e alcançam uma matéria na totalidade. Isto é, eles são recompensados com alcançar todos esses graus na realidade que um consegue alcançar. Isto é considerado que eles alcançaram uma matéria na totalidade, e essa matéria completa é chamada uma “alma.”
Essa Alma É a Posse de Adam HaRishon
Já expliquei acima, no item 2, que os mundos são alcançados em dois caminhos — de cima para baixo e de baixo para cima. Primeiro, um alcança de cima para baixo, o pender da alma. Subsequentemente vem de baixo para cima, sendo a própria realização.
A primeira progressão é chamada Ibur (gestação) porque ela é equivalente a uma gota que gradualmente se separa do cérebro do pai, e é impregnada na mãe até que ela emerge no mundo. Este é considerado o último grau de cima para baixo, ou seja tomando em consideração a causa do recém nascido. Depois disso, ate então ele ainda estava conectado a certa parte da sua mãe e pai, ou seja à causa, e quando ele veio para o mundo se tornou independente, e esta é a ordem de cima para baixo.
E a razão para tudo isso é que Seu pensamento é único. Assim, todos os incidentes são o mesmo, e o geral é semelhante ao particular.
Concepção e Crescimento de um Corpo como uma Alma
Desde o momento do nascimento de um, quando no mais longínquo ponto, começa o retorno à realização, de baixo para cima. Isto é chamado a “Lei do Desenvolvimento,” ela segue exactamente os mesmos caminhos e entradas que desceram de cima para baixo.
Os Cabalistas alcançam-o, mas aos olhos corpóreos eles parecem estados vulgares, lentos e graduais, até que o seu nível cresce para se tornar como o pai e mãe. Nessa altura um é considerado como tendo alcançado todos os graus de baixo para cima, ou seja um grau completo.
4) DE CIMA PARA BAIXO E DE BAIXO PARA CIMA
O Crescimento Testemunha a Concepção
Uma vez que as duas progressões, de cima para baixo e de baixo para cima, são tão semelhantes como duas gotas num lago, podemos compreender a progressão de cima para baixo ao observar a progressão de baixo para cima, que é a segunda progressão do desenvolvimento, nomeadamente o crescimento.
Assim, descobrireis que há quatro estados nos quatro mundos, ABYA, começando com Assiyá, tais como quando examinando a progressão do crescimento do fruto da plantação até sua completa maturação.
1) Antes dos sinais de maturação aparecerem nele, que são todas as leis dos estados no fruto. Este é o mundo de Assiyá.
2) Desde o tempo em que o podeis comer e ser saciado, embora ainda seja insípido. Este é Yetzirá.
3) Desde o tempo em que algum sabor pode ser detectado nele. Este é Beriá.
4) Desde o tempo em que seu completo sabor e beleza aparecem, e é Atzilut. Esta ordem é de baixo para cima.
Todo o Emanado e Nascido Vem em Dois Caminhos
A questão inteira de cima para baixo e de baixo para cima que foi explicada nos quatro mundos, ABYA, aplica-se até ao mais pequeno item nos mundos, ou seja toda a causa e consequência. A causa é o pai, a raiz, o agente. A consequência significa que ela foi operada e feita pela causa. Por esta razão, ela é considerada uma descendência, um ramo, ou uma medida e causa.
O sentido destas duas progressões é compreendido no particular tal como no geral. De cima para baixo é uma maneira de separar a causa da sua consequência até que ela surja e se torne uma autoridade de si mesma. E de baixo para cima é a lei do desenvolvimento que a desperta para crescer de baixo para cima até que alcance sua causa. Isto é, ela torna-se completamente igual a ela.
Como acima explicámos, o pai corpóreo e descendência que vem do cérebro do pai à nascença é o tempo da ascensão de baixo para cima. Deveis discernir em semelhança em todos os quatro tipos: inanimado, vegetativo, animal e falante.
Uma vez que se encontra na emanação dos elementos da espiritualidade, então assim se encontra em todos os mundos. Isto assim é porque de um [Ehad (único)] emerge a Yechidá (também única), e todos os caminhos que essa Yechidarecebeu necessitam todas as subsequentes sucessões, tanto no geral como no particular.
5) EMULAR A CRIAÇÃO
Nascimento da Humanidade Feliz
Quando olhando para a obra da criação, encontramos lá as palavras, “Que Deus criou para fazer.” Isto significa que a obra do Criador, que é disposta na criação perante nós, nos é dada de modo a fazer e acrescentar a ela. Inversamente, as palavras “para fazer” teriam sido completamente redundantes e sem sentido, e lá teria de dizer, “Pois nela Ele repousou de todo o Seu trabalho que Deus havia criado.” Então porque foram as palavras “para fazer”, ali acrescentadas? Deve ser que este versículo nos ensina que a completa medida da obra do Criador deixou a criação na exacta medida, não mais e não menos, mas à medida que ela nos permite realizar seu desenvolvimento e completude nós próprios.
Na verdade, nosso inteiro desenvolvimento na criação é senão uma emulação dela. Todos os sabores e beleza das cores que inovamos e concebemos são senão emulação das belas cores que descobrimos nas cores. E em semelhança, de onde sabe o carpinteiro sobre fazer uma mesa de quatro pernas, senão ao emular a obra do Criador, que fez criações que se apoiam em quatro patas? Ou, de onde saberia ele sobre combinar duas peças de madeira senão ao emular os órgãos do corpo, que estão unidos juntos, para que fosse e construísse na madeira em correspondência?
As pessoas observam e estudam a realidade disposta perante nos em razão perfeita e beleza. Posteriormente, quando a compreendem, eles emulam e fazem em semelhança. Subsequentemente, esse exemplo torna-se a base de outro exemplo, até que o homem tenha criado um belo mundo cheio de invenções.
Ao olhar para a criação, os aviões foram construídos com asas semelhantes aos pássaros. Um rádio foi construído para receber ondas sonoras como os ouvidos. Abreviadamente, todos os nossos sucessos estão apresentados perante nós na realidade como ela e, e tudo o que precisamos é emulá-lo, e fazer.
Realidade e a Existência da Realidade Negam-se Uma à Outra
Realidade — ou seja a realidade em geral, e todas as suas partes que são criadas como criações em relação a aquilo que pertence à sua existência — descobrimos que ela está bem montada, com cada beleza e agradabilidade, sem qualquer deficiência que se pareça. Verdadeiramente, um mundo iluminado. Mas quando colocamos frente a isso a existência desta realidade, ou seja as maneiras pelas quais estas criações se alimentam e se sustentam a si mesmas, elas são erradas, desordeiras, insípidas e muito pouco refreadas. Contudo, já explicámos sobre a realidade e a existência da realidade em geral no ensaio, “O sentido da Unidade,” e aprendei-o de lá.
Conclusão e Nascimento
De tudo isto deveis saber que o geral é sempre igual ao particular, que o Criador em e por Si Mesmo não sente a multiplicidade, pois Ele está sempre na autoridade singular, e podeis concluir o benefício do colectivo a partir daquele do indivíduo.
E como a existência e nascimento do indivíduo — que o Criador dispôs naturalmente — é testada desde o momento do nascimento e surgimento no lugar que o Criador preparou, que é chamado “este mundo,” isso é considerado que Ele se certificou que um cairá nas mãos de leais amantes que atendam, curem e cuidem de todas as nossas necessidades em completa devoção e amor.
O mesmo é verdadeiro para o colectivo. Se ele deseja nascer e emergir no mundo corrigido para todo o colectivo, é necessário ver que esta criança geral cai nas mãos de pais leais que a amem tão devotamente como um pai e uma mãe, ou seja através do mandamento de amor aos outros. Isto é semelhante à preparação da doação da Torá.
Contudo, aqui nos envolveremos somente na espécie humana, e veremos quanta da agradabilidade e bem na obra do Criador nos dispôs a respeito da nossa existência, para manter um até que ele seja digno de ser evocado, na forma de um trabalhador humano. E quando pegamos na ordem da sua existência, quanto do desprezível e terrível se encontra nele — para onde quer que se volte, ele condena, e toda a sua existência é edificada sobre a ruína do seu próximo.
6) OS CORRIGIDOS E OS CARENCIADOS DA OBRA DO HOMEM
Que Deus Criou para Fazer
Sabei que o Criador precisava do trabalho da criação somente à medida que o poder humano não pudesse lá trabalhar. Semelhante à digestão, o Criador criou tudo de tal maneira que a digestão da comida no nosso estômago acontece sem esforço da nossa parte.
Contudo, do ponto de onde um pode trabalhar — uma vez que este é todo o sabor e contentamento do Criador, que quis desfrutar da Sua obra, ou seja formar criações que podem acrescentar, deleitar e O agradar, mas não tem qualquer desejo de cozinhar nossa comida, que se encontra no forno para nós sem nossa consciência, uma vez que a podemos fazer sozinhos.
Isto é semelhante a um professor e a um estudante, onde a intenção inteira do professor é dar ao estudante a força para ser como ele, e ensinar a outros estudantes, como ele. Também, o Criador fica agradado quando Suas criações criam e inovam como Ele. Todavia, nosso inteiro poder para inovar e desenvolver não é verdadeira inovação. Em vez disso, é um tipo de emulação. E quanto mais a emulação corresponde à obra da natureza, a essa medida é nosso nível de desenvolvimento medido.
Disto sabemos que temos o poder para nos corrigir a nós mesmos, à existência da realidade, como o agradável exemplo da natureza da realidade. A prova para isso é que se o Criador não tivesse feito trabalhar Sua completa Providência nesse discernimento, também, pois “É a mão do Senhor curta?” mas em vez disso é necessário nesse lugar, que é nossa correcção, que sejamos capazes de nos corrigir a nós mesmos.
7) MOVIMENTO COMO UM SINAL DE VIDA
Inanimado, Vegetativo, Animal — Falante
Em respeito à vida espiritual, as pessoas estão divididas em dois: 1) inanimado, vegetativo, animal; 2) falante. O inanimado, vegetativo e animal são considerados como completamente sem vida. O falante é considerado vivo.
Vida é o poder do movimento. É sabido que o começo da vida é feito por duas acções completamente opostas.
Quando o falante nasce, ele também é considerado como sem vida, até que seja acordado através de empurrões, uma vez que seus vasos estão prontos para receber vida e movimento enquanto ainda no ventre da mãe. Sob o surgimento no mundo, o ar do mundo afecta-o com gelidez à qual ele não está acostumado, que causa o despertar da contracção.
E depois da primeira contração ele se deve espalhar uma vez mais até sua medida anterior. Estas duas coisas — contracção e expansão — são o primeiro passo que lhe dá vida.
Contudo, por vezes, devido à fraqueza do nascimento, o feto desperta e a contracção não é desperta nele, uma vez que a recepção da gelidez do ar do mundo também é muito fraca para afectar sua contracção. Isto faz-o nascer morto, ou seja que ele não teve um lugar e razão para viver — que começaram com a contracção — para se vestirem nele.
Sem a contracção interna não há expansão. Isso assim é porque através dela nenhum meio se expande mais que seu limite, então não há movimento. E o sinal de uma criatura que está pronta para a luz da vida é que pelo menos ela tenha o poder de contrair por certa razão. Nessa altura vem a luz da vida e faz a expansão, e o primeiro movimento da vida ocorre. Por esta razão, movimento não vai cessar dele e se torna um ser vivo e animado.
Esse primeiro movimento é chamado “uma alma,” ou seja o espírito da vida que sopra nas suas narinas, como está escrito, “e soprou nas suas narinas o sopro da vida.”
Contudo, o inanimado, vegetativo e animal não possuem esse poder de fazer uma contracção interna, por qualquer razão. E porque isto assim é, é impossível que a luz da vida se vista neles e cause expansão.
Ele deu uma lei inexorável que sem contracção e expansão, o vaso não será capaz de expandir além dos seus limites. Por esta razão, o inanimado, vegetativo e animal estão destinados para sempre a serem sem vida.
Mas o falante é verdadeiramente digno da vida. Contudo, ele nasce morto, como foi dito acima, uma vez que ele requer certa razão e causa que actuem sobre ele e que pelo menos faça a primeira contracção. Isto acontece-lhe através do ar frio que chega até ele da Torá e boas acções.
A Qualidade da Contracção
A contracção deve ser pelo poder da própria criatura. Discernimos dois tipos de contracção: 1) contracção como resultado de uma causa externa, tal como gelidez; 2) contracção que vem do próprio vaso.
1) Como podeis ver quando batendo e pressionando o recém nascido para despertar, embora cada pressão e batida cause uma contracção no corpo do recém nascido, a expansão retorna. Ela não retorna devido à luz da vida, mas devido à estrutura do próprio vaso, que sempre deve manter seu exacto limite e costume. Por esta razão, quando certo elemento vem e o pressiona, o vaso tem o poder de retornar ao seu lugar, pela força que causa o seu limite positivo.
2) Mas se a contracção acontece de dentro do próprio vaso, e não devido a uma causa externa, então ele não pode retornar ao seu limite anterior ou que se pareça porque a contracção que tomou lugar nele foi de sua própria estrutura. Assim, é impossível que ele retorne ao seu limite original.
O Criador é a excepção, ou seja que uma luz nova e pessoal deve expandir nele, retornando-o ao seu costume, onde essa luz é acrescentada à luz original, para estar nele permanentemente. Isto é, cada vez que contrai, a luz retorna e causa-o a expandir ao seu tamanho anterior. Essa luz é chamada “vida.”
Duas Contracções — Parcial e Geral. Opostas a Elas, Duas Expansões
O sangue é a alma. Isso assim é porque a cor vermelha necessita da cor branca para conectar-se a ela, e então ela é chamada “sangue.” Antes que tenha se juntado permanentemente a ela, ela não é considerada sangue porque nessa altura há deitar e subida nela. Isto assim é porque sua natureza é O-Dem (duas palavras Hebraicas que significam “ou sangue” ou “ou quietude”), e então subida irregular é pintada nela, que é chamada “a cor O-Dem,” das palavras, “Ficai quieto pelo Senhor.” Por esta razão, as cores caem dela novamente e ela se torna branca, sem cor, que é deitar irregular (repousar).
E quando as duas se juntam, elas se tornam tendões do sangue da vida.
Quando as duas se tornam tendões do sangue da vida, fazendo as contracções nela, uma se torna a alma viva, ou seja a O é separada da Odem (vermelho), deixando Dam (sangue) permanentemente. E todavia, o deitar e subir que anteriormente eram se juntam até agora, neste sangue.
Assim, discernimos dois tipos de sangue: vermelho e branco. Isto é, o mesmo vermelho e branco que operavamos um de cada vez anteriormente, agora se juntaram e fizeram esse sangue, que é chamado uma “alma viva.” Sabei que este é o sentido da contracção parcial e expansão parcial, que são chamadas Nefesh (alma) e Ruach (espírito).
Contudo, essa luz, que fez a expansão — a parcial da alma — é uma luz geral maravilhosa e superior. Por esta razão, ela preenche e complementa toda a espécie de contracção inscrita nessa estrutura.
É sabido que já havia branco nesse corpo, na parte que é indigna de receber a cor O-Dem (vermelha), uma vez que ... do vermelho foram roubados e cairam quando se juntam em vão, etc. Por esta razão, assim que a luz completou a primeira expansão da luz da supramencionada alma viva, ela preenche novamente essa velha contracção que foi feita nela inicialmente. Isto é chamado “expansão geral,” ou “tendões do cérebro,” se prolongando do material vermelho, cuja forma foi completamente retirada.
Este é o sentido do que está escrito “E soprou para suas narinas” (em Hebraico está escrito, “narizes”), dois narizes. O primeiro nariz é de cor vermelha-branca. O segundo nariz é da branca que é completamente retirada. “E o homem se tornou uma alma vivente,” primeiro a partir do nariz vermelho e branco, que e o sangue e a primeira expansão, mas finalmente ele foi a alma da vida porque expandiu no segundo nariz, também, o branco retirado, que é a alma e considerada GAR.
Deveis também saber que a primeira expansão dos tendões de sangue se relaciona ao cérebro corpóreo do fundo, chamado medula, que se encontra lá. ...operando sem a consciência de um uma vez que o estado intermediário, do primeiro nariz ao segundo nariz, é o tempo de nutrição de ... ... e então a luz trabalha completamente sem a consciência de um, pois ele não alcançou sua alma.
E a segunda expansão dos tendões de medulas manteve para si como a segunda oposição, que é chamada “segundo nariz,” é a relação do cérebro superior: ... ... para os três Mochin que operam conscientemente nele. Isto é chamado ...
Oposição Entre Cabeça e Corpo
Foi explicado que nos tendões da medula, o vermelho está na direita. Esta é a cor e o ser que está a ser formado neste papel. O branco é a esquerda completa, pois o segundo nariz também é apagado dele, e até a cor desaparece dele, tal que o vermelho é o ser e branco é a ausência.
A oposição dele são tendões de sangue, dado que o vermelho está na esquerda, ou seja O que se juntou em avançado, e como “rio e talvez.” Inversamente, embora o branco seja deitar, esta imagem ainda se torna direita e subida. Por esta razão, ela é uma alma eterna, que não precisa mais de cor. E a cor vermelha que permanece e é inscrita em avançado agora foi colocada na esquerda, em Gevurá. Ela é chamada Dam (sangue) sem a O (de Odem [vermelho]), tal que o branco está na direita, pois não há necessidade, e a cor vermelha não ocorrerá nele, e o vermelho é considerado esquerda, somente Gevurá, que é chamada “sangue.”
Aqui precisareis de compreender que o Reshimo (recordação) do supramencionado vermelho no primeiro nariz — e seus tendões, que subiram para a esquerda, depois do segundo nariz, considerado alma — é apagado e falece permanentemente desta estrutura. Por esta razão, a cabeça, o cérebro, é branco sem qualquer vermelho de todo.
Ibur (Concepção)
Durante a gravidez, o feto é meramente vegetativo. Seus movimentos não são considerados movimentos de vida, dado que os movimentos são feitos pela sua mãe, da qual o feto faz parte.
Seu meio ambiente é chamado “abdómen,” e a mãe é o limite do meio ambiente que é lançado sobre ele, e ele come o que a sua mãe come, etc. E o nascimento começa com a cabeça.
A Essência da Vida
Conhecer os vivos é a essência própria. Movimento é definido pela contracção (ver acima) pois nenhuma criação pode prolongar seu limite até como um fio de cabelo.
Isto se prolonga da cabeça, pois lá a doação deste poder é restrita a ligeiramente menos que seu limite, a respeito da questão.
Deveis saber que enquanto outra força contrai abaixo do seu tamanho, isto não torna o inanimado um animal. Em vez disso, ele deve contrarir por si mesmo. Mas como pode isto ser enquanto ele ainda é inanimado? Isto requer uma oração para ser recompensado com a força superior.
Com isso podemos compreender o oculto sob a luz circundante, e o sentido de “pois o homem não Me verá e viverá,” pois os vivos se conseguem mover, e se ele ainda não consegue contrair então ele não é vivo, mas inanimado. Este é o sentido de “a morte dos justos é com um beijo,” ou seja que eles perdem o poder da contracção.

Rav Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), IN Frutos de Sabedoria
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