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domingo, 7 de junho de 2015

Uma Congregação Não São Menos de Dez

junho 07, 2015
Artigo Nº 28, 1985-86

Está escrito em O Zohar, Nasô (par. 31, e Item 105 no Comentário Sulam), “Rabbi Elazar começou, ‘Porque quando cheguei EU, não havia homem?’ Quão amados são Israel pelo Criador, onde quer que estejam, o Criador está entre eles.

“‘E deixai-os fazerem-ME um santuário, para que EU possa morar entre eles.’ Isto assim é porque toda a sinagoga no mundo é chamada “um santuário.” ‘Para que EU possa morar entre eles’ porque a Divindade é a primeira a chegar à sinagoga. Feliz é o homem que está entre os primeiros dez a chegar à sinagoga porque neles, aquilo que é completado é completado, ou seja a congregação, que não é menos que dez. E devem haver dez na sinagoga ao mesmo tempo, e não alguns agora e alguns mais tarde, dado que todos os dez são como órgãos de um único corpo, no qual a Divindade mora. Isto assim é porque o homem foi feito pelo Criador de uma vez, e construiu todos seus órgãos juntos, como está escrito, ‘ELE vos fez e vos estabeleceu.’”
Devemos fazer distinções nas citadas palavras:
1.           O que significa que onde quer que Israel estejam, o Criador está entre eles? Isto implica que nenhum lugar especial é necessário. E então ele diz, “E deixai-os fazerem-ME um santuário, para que EU possa morar entre eles,” ou seja especificamente na sinagoga.
2.           As palavras, “E deixai-os fazerem-ME um santuário, para que EU possa morar entre eles” significa que primeiro deve haver certa preparação, ou seja “Fazerem-ME um santuário,” e então, “Para que EU possa morar,” e não sem razão.
3.           Qual é a questão que ele coloca, “Porque quando cheguei EU, não havia homem?” Se dizeis que a Divindade é a primeira a chegar à sinagoga, é claro que ainda não há homem.
4.           É difícil compreender aquilo que ele diz, que devem haver dez dentro da sinagoga ao mesmo tempo e não alguns agora alguns mais tarde. Pode ser dito que aqueles que vêm à sinagoga devem ficar no exterior até que hajam dez homens e então todos eles entrarão ao mesmo tempo? Pode ser isto dito? Nunca vimos tal cosia. Então qual é o sentido de não virem alguns agora e alguns mais tarde?

Para compreender as palavras acima, explicamos-o no trabalho, como começar no caminho da doação, que é chamado, “Não em prol de receber recompensa.” Primeiro, devemos recordar-nos de duas coisas: dador e receptor. Isto é uma descendência do Seu desejo de fazer o bem às Suas criações. Foi por isso que Ele criou criaturas, para que elas recebessem o deleite e o prazer que Ele desejou dar-lhes. E o receptor, ou seja o Kli [vaso] que o Criador criou, o Kli no qual receber deleite e prazer, é chamado “um desejo de receber deleite e prazer.” E alguém pode desfrutar de alguma coisa à medida que ele a desejar. Isto significa que o Kli no qual o prazer é recebido é chamado “anseio.”
Atribuímos estes Kelim [plural de Kli] ao Criador. Isto significa que o primeiro vaso de recepção é do Criador, e ele é chamado Malchut, ou Behina Dalet [quarto discernimento], que significa que ele é um desejo de receber deleite e prazer. Isto é chamado Kli de Ohr Yashar [um vaso da Luz Directa]. Esse é o Kli que foi usado antes da Tzimtzum [restrição], e ele é chamado Malchut deEin Sof [Malchut do Infinito].
Posteriormente, houve uma correcção para prevenir o “pão da vergonha,” uma vez que há uma regra na natureza que o Criador fez, que o ramo deseja se assemelhar à sua raiz. Não temos permissão para questionar, “Porque há tal natureza?” porque em respeito ao Criador, diz O Zohar, “Não há pensamento, nem percepção NELE ou que se pareça.” Significa isto que os inferiores não conseguem alcançar os pensamentos do Criador.
Tudo o que dizemos é somente na forma de, “Pelas TUAS acções, TE conhecemos.” Por outras palavras, falamos somente a partir das acções que aparecem diante de nós, isto é, conseguimos discernir razões e explicações através daquilo que vemos, mas não antes da acção nos aparecer. Esta é a razão pela qual começamos a falar a partir da primeira conexão que o Criador tem com as criaturas, que é chamada “Seu desejo de fazer o bem às Suas criações.” Antes disso, nada há para falar uma vez que não temos realização NELE. Logo, vemos somente que há uma natureza onde o ramo deseja se assemelhar à sua raiz.
Para corrigir isso—que se o receptor fosse a receber, ele sentiria desagradabilidade porque ele deseja igualar em forma com a raiz—uma Tzimtzum [restrição] foi feita, chamada “não querer receber em prol de receber.” Em vez disso, ele receberá somente se ele conseguir recebê-lo em prol de doar. Como resultado, somos incapazes de receber abundância com o Kli chamado “vontade de receber,” mas somente com um novo Kli, chamado Ohr Chozer [Luz Reflectida]. Ohr Yashar [Luz Directa] é a abundância que o Criador dá aos inferiores, e Ohr Chozer é o oposto—aquilo que os inferiores desejam dar ao Criador.
É por isso que Ohr Yashar é chamada “de cima para baixo,” ou seja que o superior, o dador, ou seja o Criador, dá aos inferiores. Ohr Chozer é chamada “de baixo para cima,” portanto aquilo que o inferior, o receptor, deseja dar ao Criador.
Atribuímos o Kli chamado “em prol de doar,” ao inferior porque o inferior o fez em prol de se corrigir a si mesmo, uma vez que ele deseja se assemelhar à sua raiz. É como aprendemos, que no mundo deEin Sof, o Kli de Malchut recebeu a luz num Kli de Ohr Yashar, ou seja no Kli que veio do superior. Mas o Klide Ohr Chozer é um Kli que o inferior tem de fazer.
Depois desta correcção ter sido feita—receber somente em Kelim de Ohr Chozer—todos os mundos e os muitos graus se prolongaram disso. Isto assim foi porque o Kli que se prolonga do inferior não consegue ser completado todo de uma vez, mas pouco a pouco, de acordo com a força dos inferiores. Logo, uma vez que osKelim foram multiplicados, as luzes, também, se dividiram em muitos graus. Isto não foi enquanto o Klibrilhava no Kli que relacionamos ao Criador, chamado “receber em prol de receber.” O Criador criou esse Kli uma vez e em plenitude, e ele era deste modo uma, luz simples, sem distinção de graus.
Como está escrito em A Árvore da Vida (apresentada também em O Estudo das Dez Sefirot, parte 1), “Sabei, que antes das emanações serem emanadas e as criaturas criadas, a Luz Simples Superior havia preenchido o todo da realidade. ...E tudo era Uma, Luz Simples, equilibrada uniforme e igualmente, e ela foi chamada ‘a Luz de Ein Sof (Infinito).’” A razão é que o Kli que nós atribuímos ao Criador é completo e perfeito. É por isso que eles receberam uma única luz, sem distinção de graus.
Mas o Kli que nós atribuímos ao inferior não pode ser completado todo de uma vez. Em vez disso, o trabalho que devemos exercer é somente um—fazer o Kli chamado Ohr Chozer. Significa isto que o inferior quer receber deleite e prazer do Criador somente porque ele deseja doar sobre o Criador, e isto é chamado Ohr Chozer. E quando o inferior chega a perceber que ele não tem desejo de receber para si mesmo, mas que ele quer deleitar o Criador, ele contempla o que pode ele dar ao Criador que o Criador venha a desfrutar.
E então ele vê que há somente uma coisa que ele pode dar, que o Criador venha a desfrutar: O propósito da criação é beneficiar as Suas criações, isto é, o Criador deseja conceder deleite e prazer sobre as criaturas, ele deste modo diz, “Eu quero receber deleite e prazer porque eu quero deleitar o Criador.” Logo, quanta mais abundância ele possa receber, ou seja quanto mais prazer ele sinta da abundância que ele recebe, aumentará o deleite do Criador.
Isso é semelhante a uma pessoa que convidou uma pessoa importante para seu lar, e ela e seu agregado trabalharam todo o dia e noite para o convidado importante desfrutar da comida. O convidado comeu nessa refeição—que lhe custou grandes esforços, e ele fez tudo para que o convidado desfrutasse dela—e posteriormente ele perguntou ao convidado, “O que achaste de nossa refeição? Alguma vez havias provado tal refeição?”
E ele respondeu, “Para dizer-te a verdade, faz pouca diferença para mim aquilo que como. Nunca dei muita importância ao prazer que posso receber da comida, então não me faria muita diferença se me preparasses uma refeição mais simples, uma vez que ouvi que colocaste grandes esforços nela.” Claramente, quando o anfitrião o ouve, que prazer tem ele de lhe fazer este grande festim?
A moral é que se uma pessoa recebe deleite e prazer do Criador porque ela quer deleitar o Criador ao O ajudar a levar a cabo o propósito da criação—o desejo do Criador de fazer o bem às Suas criações—mas diz que ela não tem prazer no deleite e prazer que ela recebe do Criador, que contentamento trás ela ao Criador, ao dizer que ela não discerne coisa alguma no Seu deleite e prazer e que tudo é o mesmo para ela?
Sucede-se que se uma pessoa conseguir tentar constantemente aumentar aquilo que ela recebe do Criador e valorizar a dádiva do REI, com isso, ela tem uma razão para dizer ao Criador, “Eu recebo grande prazer de VÓS pois sei que esta é a única maneira como VOS posso agradar. É por isso que desejo aumentar a recepção dos prazeres.”
Contudo, devemos recordar-nos que depois do pecado da árvore do conhecimento que Adam ha Rishonpecou, o homem se tornou aquilo que é discernido como “poeira,” ou seja receber em prol de receber. Isto se prolonga dos mundos impuros de ABYA, como está escrito na “Introdução a O Livro do Zohar” (Item 25), “Através de Torá e Mitsvot, um homem deve receber a força do alto para ter o desejo de doar. Isto é chamado Ysrael [Israel], ou seja Yashar El [directamente ao Criador], portanto que todos seus pensamentos e desejos são somente para trazer contentamento ao Criador. Mas se ela ainda não tem este desejo, ela é considerada como exilada entre as nações do mundo, que a escravizam para trabalhar somente pelo amor próprio, que é chamado ‘receber em prol de receber.’ Isto pertence às Klipot [cascas], e não a Kedushá [santidade], como está escrito, ‘Vós sereis sagrados pois EU sou sagrado,’ que significa que como o Criador é todo doação, vós também, vos direccionareis somente para doar.”
Mas o oposto disso, quando a intenção não é para doar, isto é chamado o oposto de Israel. Isso é chamado “directamente às nações do mundo,” uma vez que elas são o oposto do Criador, cujo desejo é somente doar. Mas se há Yashar El nesse lugar, então vem a Divindade, como está escrito, “Em todo o lugar onde EU causo MEU nome ser mencionado, eu irei até vós e vos abençoarei.” Significa isto que o Criador diz, “Se posso dizer que somente há Meu nome neste lugar, e não há autoridade da criatura nele, uma vez que o inferior deseja somente doar sobre o Criador, então ‘Eu irei até vós e vos abençoarei,’ ou seja que neste lugar, EU insto MINHA Divindade.”
Agora podemos compreender aquilo que questionámos sobre aquilo que diz O Zohar, que onde quer que eles estejam, o Criador está com eles, que significa que nenhum lugar especial é necessário. E posteriormente diz, , “E deixai-os fazerem-ME um santuário, para que EU possa morar entre eles,” que significa especificamente num santuário e não noutro lugar.
Devemos interpretar que quando diz, “Onde quer que estejam,” isso significa “Onde quer que eles,” Israel, “estejam.” Israel significa Yashar El [directamente ao Criador], portanto que eles estão em equivalência de forma com o Criador. Isto é, como o Criador doa Chésed [graciosidade/misericórdia], eles, também, desejam somente doar sobre o Criador. E uma vez que há equivalência de forma, a essa medida a Tzimtzum é levantada, assim a Divindade está nesse lugar.
Isto é chamado, “E ... fazei-ME um santuário, como está escrito, “Vós sereis sagrados pois EU o SENHOR sou sagrado.” Sucede-se que Israel e “E deixai-os fazerem-ME um santuário” são um e o mesmo. Por outras palavras, quando lá diz, “E deixai-os fazerem-ME um santuário” é uma preparação e grande esforço para fazer o lugar, que é o desejo, como Baal HaSulam disse, que na espiritualidade, um “lugar” é um desejo, ou seja desejo que é sagrado, que é em prol de doar contentamento sobre o Criador. Isto é chamado “Israel,” ou seja Yashar El.
Agora explicaremos a segunda pergunta de sobre porque questiona ele, “Porque quando cheguei EU, não havia homem?” porque se ele diz que a Divindade é a primeira a chegar à sinagoga é claro que ainda não há ninguém. Logo, porque diz ele, “Porque ... não havia homem?”
Contudo, primeiro devemos compreender o que é “homem.” Devemos interpretar o que significa “homem,” como está escrito, “Feliz é o homem que não caminhou no conselho dos ímpios.” Isto significa que há um discernimento de “homem” e um discernimento de “besta.” Uma besta é aquela que está imersa em amor próprio e age como uma besta. Logo, o sentido de “Porque quando cheguei eu” é que eu cheguei antes de vós. Contudo, isto, também, exige explicação, ou seja como pode ser dito que o Criador era o primeiro na sinagoga? Afinal, “A terra inteira está cheia da Sua glória,” então o que significa que o Criador chegou à sinagoga antes das pessoas oram.
Devemos interpretar que é como Baal HaSulam sobre o versículo, “Antes que eles chamem, EU responderei.” Isto significa que quando uma pessoa vai orar, isso vem de um pensamento e um desejo de ir e orar que EU lhe dei. Correspondentemente, o sentido de “EU fui o primeiro na sinagoga” é, “EU fiz-os vir para a sinagoga de modo a serem um homem, e no fim, EU encontro-o na sinagoga orando por amor próprio, como uma besta.”
Sucede-se que a razão pela qual ele diz, “Porque quando cheguei eu” é “Porque lhe dei EU um desejo de ir para a sinagoga orar por questões de Kedushá [santidade],” que é considerado um santuário, “e para serem Israel, e no fim ‘Não havia homem,’ uma vez que EU vejo que todos eles oram pelas necessidades de uma besta.”
Agora explicaremos aquilo que questionámos sobre aquilo que ele diz, que devem haver dez na sinagoga ao mesmo tempo e não alguns agora e alguns mais tarde. Questionámos, “Têm eles de ficar no exterior até que hajam dez homens e então todos eles entrarão juntos? Alguma vez vimos tal coisa?” E ele trás evidência do Criador que o Criador fez o homem de uma vez. Mas também devemos compreender a própria evidência.
Certamente, para interpretar isso, primeiro devemos compreender porque é necessário ter dez pessoas na sinagoga ou então isso significa que a Divindade lá não pode estar. A razão que ele dá é que uma congregação não são menos de dez. Também devemos compreender porque dez e não mais ou não menos? Isto é, se há nove pessoas, isso não é considerada uma congregação, e se há onze, isso nada me acrescenta. É como dizemos sobre o testemunho, “Dois é como uma centena, e uma centena são como dois” (Shavuot p 42). Logo, são precisamente dez, como disseram nossos sábios (Sanhedrin 39), “Em cada dez há Divindade.”
É sabido que a Malchut é chamada “décima.” É também sabido que o Kli que recebe é também chamado “a Sefirá de Malchut,” que é a décima Sefirá que recebe a abundância superior. Também, ela é chamada “vontade de receber,” e todas as criaturas se prolongam somente dela. Esta é a razão pela qual uma congregação não é menos que dez, uma vez que todos os ramos corpóreos se prolongam das raizes superiores. Correspondentemente, seguindo a regra que não há luz que não contenha dez Sefirot, na corporalidade, uma congregação—que é reconhecida como uma coisa importante—não pode ser considerada como tal se não houverem lá dez pessoas, semelhante aos graus superiores.
Agora podemos compreender o assunto dos dez, quando questiona o Criador, “Porque quando cheguei EU, não havia homem?” Isto refere-se a um homem, não a uma besta. Isso se refere ao discernimento do reino dos céus, que é a décima Sefira, ou seja que devemos orar pelo exílio da Divindade, ao qual O Zoharchama, “Divindade na poeira.” Logo, se o Criador vem e não encontra lá dez participantes, isso significa, “EU cheguei primeiro e dei-vos um desejo e despertar para virem à sinagoga e orar em ladainha pelo exílio da Divindade, que é chamada ‘dez,’ a décima Sefirá, e não encontrei ninguém para orar pela décima. Em vez disso, descubro que todos eles oram por coisas que têm a ver com bestas e não com pessoas.”
Similarmente, devemos interpretar aquilo que ele diz, que eles devem todos estar presentes de uma vez e não chegarem alguns agora e alguns mais tarde. Devemos explicar que a recepção do reino dos céus deve ser toda de uma vez, e não que ele diga, “Hoje quero levar um pouco do fardo do reino dos céus sobre mim mesmo,” ou seja somente enquanto eu estou na sinagoga, “E posteriormente, quando vou para casa, eu me quero envolver no amor próprio.”
Isto significa que ele diz que ele concorda trabalhar em prol de doar algum do seu tempo, e não dar todo o seu tempo somente pela glória dos céus. Em vez disso, quando uma pessoa assume sobre si mesma o fardo do reino dos céus, ela deve pedir ao Criador para que seja para toda a eternidade, e não só enquanto ela está na sinagoga. Podemos interpretar que seu sentido em precisarem de ter dez presentes na sinagoga de uma vez, e não alguns agora alguns depois, é que não devemos dizer, “Agora assumo um pouco do reino dos céus, e mais tarde um pouco mais.” Em vez disso, a aceitação do fardo do reino dos céus deve ser de uma só vez, ou seja toda de uma vez, sobre sua vida inteira, e não algum agora e algum mais tarde.
Deste modo, se a recepção do fardo do reino dos céus é uma coisa completa, então embora ele desça de seu grau, porque a recepção foi na totalide, chamada “dez de uma vez,”—e “uma vez” significa “sobre sua vida inteira”—cada tostão é acumulado numa grande conta. Finalmente, ele é recompensado com fé, que é o reino dos céus permanente.
Mas se a aceitação do reino dos céus é somente parcial, ou seja que ele aceita o reino dos céus só por um tempo e não permanentemente, isto não é considerado para ele como plenitude. Logo, como se pode ele acumular numa grande conta, para que ele seja recompensado com fé completa? Deste modo, quando uma pessoa assume sobre si mesma o fardo do reino dos céus, ela deve ver que ele é uma coisa completa. Quando ele diz que devem estar na sinagoga de uma só vez, isso significa de uma vez por todas, ou seja que ele quer que o seu reino dos céus seja para toda a eternidade.

Rav Baruch Ashlag, Rabash
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