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sábado, 28 de maio de 2016

Carta Nº 29

maio 28, 2016
1927, Londres

Ao amado da minha alma, que sua vela arda:

Recebi sua carta do vigésimo segundo dia de Adar Álef [mês Hebraico em torno de Março]. Embora você esteja descontente com o fato de que suas inovações não estão recebendo seu devido tempo para refletir e considerálas, eu também lamento, e na minha opinião, mais do que você. E ainda, espera no Senhor e prepare seu coração.

E sobre o que você escreveu, você fez bem não indo, apesar de que agora não é hora para humildade porque a maior parte do livro já foi impressa, e tudo o que está prestes a ser revelado é considerado revelado. Portanto, você pode publicar o livro, como quiser.

Quanto a mim, desejo saber sobre aqueles que proíbem quaisquer inovações na Torá e tiram o novo diante do velho. Eles tratam o meu livro de duas maneiras: ou eles dizem que não há inovações ou adições aqui de forma alguma, desde que tudo já foi escrito nos escritos do ARI, e realmente é assim. A outra opção é dizer que todas as minhas palavras são minhas próprias noções, por que nossos sábios não mencionam nenhuma palavra de tudo que é dito nas minhas palavras? Assim, quem sabe se você pode confiar em uma pessoa que deseja criar um novo método na Cabalá, que os nossos pais não conceberam e, então, pendurar neste pregador deles todo seu passado sujo?

Na verdade, eu não adiciono nada ao que está escrito nos escritos do ARI, com a intenção de remover o obstáculo dos cegos e dos coxos, talvez eles verão a bondade do Criador na terra dos vivos. Portanto, seria bom se você se apressasse em se tornar proficiente no meu livro inteiro, antes que ele seja exposto aos olhos dos externos, assim você pode mostrar-lhes cada coisa que está escrita e interpretada nas palavras do ARI.

O núcleo e a essência de todas as explicações em minha composição são a revelação de Ohr Chozêr [Luz Retornante]. O ARI foi sucinto sobre isso como foi revelado suficientemente para todos os Cabalistas desde os Rishonim [antigos Cabalistas], antes da sua chegada em Safed. É por isso que ele não detalha ou elabora sobre este assunto.

No entanto, no Ramo Quatro, ele introduz explicitamente, e é apresentado em Árvore da Vida, pg. 104b, Portão 47, “A ordem de ABYA”, Capítulo 1. Naquele lugar, tudo o que eu inovei em relação às cinco Bechinot de Ohr Yashar [Luz Direta] é apresentado lá, bem como a questão de Ohr Chozêr.

Na verdade, saiba que as cinco Bechinot de Ohr Yashar aqui apresentadas são o coração das inovações da Cabalá do ARI sobre aquelas dos Rishonim. Esta foi sua única disputa com seus contemporâneos, apoiado pelo versículo no Livro da Formação, “Dez e não nove, dez e não onze”.

E ainda, devo dizer-lhe que isso é o que causou grande confusão no entendimento de suas palavras, como na maioria dos lugares, ele traz as dez Sefirot em vez das cinco Bechinot. Eu também suspeito que Rav Chaim Vital fez isso de propósito, para remover dele obstinação e calúnia. Na minha explicação, já notei essa qualidade, provando completamente que ambas são palavras do Deus vivo, conforme explicado no “Prefácio Geral”.

Veja o ensaio, “O Conhecimento”, no “Portão das Introduções”, onde o próprio Rav Chaim Vital toma muito cuidado para mostrar quão iguais são as dez Sefirot e as cinco Bechinot. No entanto, elas não são suficientes para os estudantes diligentes, é por isso que ele só assinou seu nome nessas palavras.

Sobre o Zivug de Haka’á, sobre o qual eu elaborei e sobre o qual o ARI escreve muito brevemente, é por causa da excessiva divulgação do assunto entre os estudantes do RAMAK [Rav Moshe Kordovero, o primeiro Cabalista em Safed antes da chegada do ARI]. O ARI disse sobre isso que todas as palavras do RAMAK foram ditas apenas sobre o mundo de Tohu, não sobre o Mundo do Tikún [correção] uma vez que o Zivug de Haka’á se aplica apenas aos mundos anteriores a Atzilut, bem como a externalidade de ABYA. Mas na internalidade de ABYA não há nenhum Haka’á, mas um Zivug de Piusa [acoplamento de conciliação], chamado “abraço do beijo”, e Yessodot [fundações], como explicarei no início do Mundo do Tikún. Mas nos próprios Yessodot, este assunto é aplicado em todos os lugares, mas sob a forma de reconciliação.

Veja no “Portão aos Ensaios do Rashbi”, começo da porção de Shemot [Êxodo], na explicação sobre O Zohar: “E os sábios brilharão como o brilho do firmamento, ... iluminando e cintilando no Zivug superior”, sobre os dois justos — o justo que o penetrou, chamado José e o justo que saiu dele chamado Benjamin. O primeiro é chamado “iluminando”, que é a expansão das nove Sefirot de Ohr Yashar [Luz Direta] para ele. O segundo é chamado “cintilando”, que é “Aquele que vive para sempre”. Olhe lá e você verá que em minhas palavras, eu não acrescentei nada, só organizei as questões para os iniciantes e isso relaciona-se apenas a Rav Nathan Neta Shapiro e Rav Shmuel Vital, e não há nenhum rigor no assunto.

Às vezes eu paro um ensaio no meio porque pertence ao Mundo do Tikún e não quero confundir o estudante, apenas levá-lo de uma forma segura e fiel. Uma vez eu interpretei sucintamente os Partzufim, os mundos e os Môchin em geral, vou voltar para o início, e então eu vou ser capaz de explicar os ensaios completos em uma ordem maravilhosa, como Rav Chaim Vital pretendia.

...Aquele que se aflige com o público é recompensado em ver seu conforto, pois ambas são as palavras do Deus vivo. A medida da aflição, assim é a medida da tranquilidade, pois eles realmente são um. A única diferença está na Dvekút [adesão] com Ele, pois durante a Dvekút, os julgamentos se transformam em simples misericórdias. O sinal disso é que até uma pessoa que foi condenada à morte, mas é vista pelo rei, é perdoada e recompensada com a vida. Portanto, não durante a Dvekút, a diferença entre aqueles dois MaT [caído] são 98 [Tzach-puro] na Gematria, pois então “um homem justo cai ante os ímpios”, e “um homem justo cai sete vezes e se levanta novamente”.

É muito difícil para mim estar em Londres durante a Páscoa, especialmente visto que eu ainda estou no meio do meu trabalho. Embora esteja muito esperançoso, é meu costume apreciar apenas o presente, que é a maneira de atrair um futuro bom. Portanto, tenho muito espaço para a saudade.

Estou pensando em voltar a Jerusalém após a Páscoa e eu quero vê-lo pronto e disposto no palácio do Rei, pois na alegria do feriado das Matzot [pães ázimos (ou seja, Páscoa)], você vai sair de todos aqueles que buscam a abertura para lá e para cá.

...Como é dito, para desenhar uma Vav na Matzá, e então a Matzá vira uma Mitzvá [boa ação/correção] e a fatia em completude, e quanto tempo você vai se envolver em regras de esculpir? Nossos sábios já disseram, “Não seja como servos servindo o professor para receber a recompensa”, pois isso não vai saciá-los antes da verdadeira recepção. Há uma máxima que o povo usa: “Aquele que quebra todos os seus ossos, um deles não quebrou”, mas é ao contrário reforçado pelo esmagamento na mão do doador.

Em seguida, cada uma das duas metades se torna completude, que é o significado de “E os justos herdam duplamente em sua terra”, pois não há ninguém que esteja quebrado aqui, e ambos são completos e inteiros.

Acontece que um deles não quebrou, e ele tem um duplo pão porque Malchut retorna a ser Kéter. Isto é o que Eliseu perguntou a Elias, o profeta, “Que seja duplo no teu espírito sobre mim”, significando o espírito do doador.

...Nossos sábios disseram, “Um homem deve estar intoxicado [bêbado] em Purim, até que ele não saiba [a diferença entre amaldiçoado seja Hamã e abençoado seja Mordecai]”, etc. Ou seja, o homem é recompensado com a expansão do conhecimento por uma bela esposa, uma casa bonita e bonitas ferramentas, como é dito no Zohar sobre o versículo, “E os filhos de Israel mantiveram o Shabat...”

Mas há aquele que é recompensado com a ampliação da mente através da intoxicação e centeio, como está escrito, “Dê centeio para o perdido e vinho para o coração amargo”. Na verdade, é sobre falsidade, pois o que pode alargar o coração dá a você e adiciona para você em caso de intoxicação, quando o indíviduo está deitado alegremente, como se o mundo fosse dele? Eis porque está escrito: “O bobo do vinho”, graceja com as pessoas com a alegria da falsidade e sem fundamento.

Este foi o pecado de Noé, e os anjos que servem a Deus zombaram dele por estar bêbado.

Mas há uma Klipá [casca] baixa e desprezível chamada “A Klipá de Amaleque”, que corta as palavras e joga-as para cima. Ou seja, ela é tão material que não pode ser reconciliada mesmo com treze pactos e treze rios de puro caqui, pois também os joga para o alto, e diz, “Pegue o que Você tem dado a eles”.

Este é o significado do que está escrito sobre Eliseu, que ele estava arando com doze pares de bois, e ele com o décimo segundo. Os trabalhos humildes são chamados de “arar”, e ele já estava no grau mais baixo, ou seja, em sua extremidade, que é o décimo segundo.

Nos graus do ano, o mês de Adar é chamado “o décimo segundo mês”. Então o profeta Elias jogou seu manto, e fez uma oferta para o Criador, uma vez que segurando o manto do doador ele foi recompensado para sempre, até o fim.

Adar vem da palavra Adir [enorme/grande], e o extraordinário reforço é chamado “Adar”. Esse reforço vem a Adar somente através de muita Torá.

E embora não haja sabedoria ou entendimento neste lugar, nem conselho, Amaleque ainda enfraquece e está arruinado e torna-se ausente, e um herdeiro vem em seu lugar.

A questão é que essa idolatria é cancelada apenas naqueles que o praticam, que têm ligação com ele. É impossível atacar o vento com um machado. Em vez disso, o vento que golpeia repele o vento e o ferro ao ferro, etc. E desde que a essência de Amaleque é um brincalhão, destruindo tudo na materialidade, sem conhecimento, mas apenas com zombaria, é impossível arrancar-lhe o mundo com o espírito do conhecimento. Pelo contrário, é algo que está acima da razão, significando através do vinho da Torá.

De toda a Luz da Torá, permanece essa enorme força. Através dela, você vai entender que embora o vinho não seja repleto de centeio, é um bom remédio para destruir e aniquilar a semente de Amaleque (como está escrito, “para perturbá-los e destruí-los”, “olho por olho”, “estava virado ao contrário”), na festa da Rainha Ester, que está de pé ao seio da, etc., mergulhando e sentado no seio, etc., significa que nossos sábios disseram que é permitido mudar em Purim, para receber convidados e com trajes.

É como eles disseram, “Um homem deve estar intoxicado em Purim”, significando que eles disseram, “Não se disse, ‘aprendeu’, mas ‘derramou água’, para ensiná-lo que o serviço da Torá é maior do que estudá-la”. Ao servir, ele era recompensado duplamente, e não devido ao estudo, pois eles são dois opostos no mesmo assunto. É por isso que eles são chamados de “duplo”, e a proibição é a permissão, pois uma chave que está apta para o fechamento está apta para a abertura.

Esta é a razão para o envio [em Purim] de presentes um ao outro, desde que não há nenhuma distinção entre um com GAR e um com VAK, devido aos dois presentes que mandam um ao outro. É como foi dito no Zohar, Cântico dos Cânticos: “Seu amor é melhor que o vinho”, o que significa que a amizade se estende desde o vinho da Torá, pois ele é ligado em absoluta integridade ao Criador, mesmo em um lugar desprovido de Chochmá. Isto é, não da sabedoria da Torá em si, mas do vinho da Torá, que aflora da profusão de Torá.

Este é o significado de “E o memorial deles não pereça da sua semente”, significando a masculinidade, como contempla sobre os ímpios e eles sumiram e o assunto de que não há nenhum Achoraim aqui torna-se revelado, e estes dias de Purim são lembrados e feitos. “E Mordecai saiu de diante do rei em vestuário real”. Tudo depende do masculino, até a revelação de Ester.

Tenho sido breve, porque eu falei sobre estes assuntos longamente várias vezes. Espero que o Criador vá expandir seus limites em todas as adições relacionadas aos assuntos acima, pois a questão está muito perto de você e quanto tempo você vai continuar a testar o Criador, e se você acredita nEle, você certamente não voltará atrás frequentemente.

E por que o Criador teve fé em Rashbi que ele não iria voltar atrás? Quando ele disse, “Eu sou para meu amado’, etc., “todos os dias quando eu estava conectado a este mundo, eu estava conectado a ele em uma conexão, no Criador. Portanto, agora ‘Sua paixão é por mim’”.

No entanto, o homem vê os olhos, e o Criador vê o coração, pois suas bocas e corações não são iguais para fazê-las, e tempero para isso é a Torá.

Na verdade, eu aprendi muita Torá de você. Embora você instilasse gotas de palavras ociosas, mas em resposta a elas veio adiante gotas de Torá.

Eu não tenho força para lutar com seu materialismo. Em vez disso, a Luz refinada do meu ensinamento tem iluminado em você mesmo em gerações anteriores, mas vocês mesmos não trabalham de forma alguma frente ao seu materialismo, e você não é inspirado pela grandeza do Criador e a grandeza de Seus servos e a Sua santa Torá. Fiquei em pé e avisei sobre isso por um longo tempo agora; e este é o muro que separa você de mim por um longo tempo agora; ai desta beleza que secou nesta poeira.

Saiba que este trabalho é altamente capaz, antes de vir para você, como é o trabalho externo, e quem limpa suas roupas na frente do rei não vai ganhar honras. Portanto, corrijam-se em tempo assim vocês podem entrar no átrio, pois não vejo nenhuma outra falha exceto esta, Ele que disse para o Seu mundo, ‘Basta’!” O tempo é curto e o trabalho é abundante no lugar da Torá, então apresse-se e viaje de Refidim para a Luz, pela Luz dos vivos e juntos seremos abençoados com a bênção da redenção, que nos redimiu e redimiu nossos pais, Amén, que assim seja.


Yehuda Leib
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