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segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Amor Pelo Criador e Amor Pelos Seres Criados

maio 23, 2016



“Ama teu amigo como a ti mesmo.” Rabi Akiva diz que esta é uma grande regra na Torá


COLECTIVO E INDIVIDUAL

A afirmação acima, embora ela seja um dos mais famosos e citados dizeres, ela está ainda por explicar a todos com toda a sua vastidão. Isto é porque a palavra regra (ou colectivo) indica a soma dos detalhes que se relacionam à regra acima, que todo e cada detalhe transporta uma parte dentro dele de uma maneira que a reunião de todos os detalhes juntos criam essa regra (ou colectivo).

E se nós dizemos "uma grande regra na Torá," isso significa que todos os textos e os 612 Mitzvot são a soma total dos detalhes que se relacionam ao verso de "Ama teu amigo como a ti mesmo." É difícil compreender como tal afirmação pode conter a soma total de todos os Mitzvot na Torá? No máximo ela pode ser a regra (o colectivo) da parte da Torá e textos que se relacionam aos Mitzvot entre homem e homem. Mas como pode você incluir a parte maior da Torá, que diz respeito ao trabalho entre homem e Deus no verso, "Ama teu amigo como a ti mesmo"?


O QUE TU ODEIAS, NÃO O FAÇAS AO TEU AMIGO

Se nós podemos de alguma forma reconciliar o texto acima, aqui vem a afirmação de Hillel ao forasteiro que lhe apareceu e pediu para ser convertido, como diz na Gmará, "Converte-me para que tu me ensines a Torá inteira quando ficando de pé sobre uma perna." Ele disse-lhe "O que tu odeias, não faças ao teu amigo." Esta é a inteira Torá, e o resto significa apenas vai e estuda." Nós vemos que ele lhe contou que a Torá inteira é a interpretação do verso, "Ama teu amigo como a ti mesmo."

Agora, de acordo com as palavras de Hillel, o professor de todos os Cabalistas de seu tempo, é perfeitamente claro para nós que o principal propósito da nossa sagrada Torá é de nos trazer a esse grau sublime onde podemos observar este verso "Ama teu amigo como a ti mesmo", pois ela diz especificamente: "o resto significa vai e estuda." Isto significa que eles interpretaram para nós como chegar a essa regra.

É surpreendente que tal afirmação possa estar correcta na maioria dos assuntos da Torá, que dizem respeito a homem e Deus, quando cada principiante sabe evidentemente que este é o coração da Torá e não a interpretação de "Ama teu amigo como a ti mesmo."


AMA TEU AMIGO COMO A TI MESMO

Nós devemos examinar além e compreender o significado do verso, "Ama teu amigo como a ti mesmo." O sentido literal dele é de amar o seu amigo na mesma quantidade que você se ama a si mesmo. Contudo, nós vemos que o colectivo não consegue manter isto de todo. Se tivesse dito ama teu amigo tanto quanto o teu amigo te ama a ti, ainda assim não haveriam muitas pessoas que a pudessem observar completamente, todavia isso seria aceitável.

Mas de amar o meu amigo tanto quanto eu me amo a mim mesmo parece ser impossível. Mesmo se houvesse uma única pessoa no mundo excepto eu, isso seria ainda impossível, muito menos quando o mundo está cheio de pessoas. Além do mais, se a pessoa amasse todos tanto quando ela se ama a si mesma, ela não teria tempo para si mesmo. Mas ele deve satisfazer de bom grado as suas próprias necessidades sem negligência, pois ele se ama si mesmo.

Não é assim a respeito das necessidades do colectivo; pois a pessoa não tem uma forte motivação para estimular o seu desejo para trabalhar para eles. Mesmo se ela tivesse um desejo, poderia ainda assim ela manter esta afirmação literalmente? Teria ela a força para resistir? Se não, como pode a Torá nos obrigar a fazer algo que não é de qualquer maneira viável?
 
UM MITZVÁ (MANDAMENTO)

Nós não devemos considerar que esta afirmação é dita por meio de exagero, pois nós somos acautelados pelo dizer: "Tu não lhe acrescentarás a ela ou subtrairás dela." Todos os interpretes concordam a interpretar o texto literalmente. Além do mais eles disseram que a pessoa deve satisfazer as necessidades do seu amigo até no lugar em que ela se encontra a ela própria em necessidade. Mesmo então nós devemos satisfazer as necessidades do nosso amigo e deixar-nos a nós mesmos precisando.

O Tosfot interpretou que qualquer um que compre um escravo hebreu, é como se ele compre um mestre para si mesmo. E o Tosfot interpretou que se acontecer ter só uma almofada, se ele se deitar sobre ela ele mesmo, ele não mantém, "Pois ele está feliz contigo." E se ele não se deitar sobre ela e não a der ao seu escravo, isto é regra sodomita. Acontece que contra a sua vontade ele deve dá-la ao seu servo. Acontece que ele comprou para si mesmo um mestre.

Isto levanta várias perguntas: De acordo com o supramencionado, todos nós pecamos contra a Torá. Além do mais nós não mantemos sequer a parte principal da Torá, a essência dela, pois nós mantemos os detalhes mas não a regra verdadeira. Está escrito: "Quando tu manténs a vontade do Criador, os pobres estão nos outros e não em ti." Todavia como é possível que hajam pobres quando todos mantêm a regra, o desejo do Senhor, e amor pelo próximo como a si mesmos? 
O assunto do escravo hebreu precisa de estudo adicional: O sentido do texto é que a pessoa deve amar o seu escravo como a si mesmo mesma quando se referindo a um estrangeiro ou a um estranho, que não seja um Hebreu. E ele não se deve desculpar a si mesmo porque a regra para o estrangeiro é como a regra para o Hebreu pois "Uma lei e uma ordenação devem ambas ser para ti e para o estrangeiro que contigo viaja." A palavra "estrangeiro" também significa "prosélito parcial," significando ele que não aceita a Torá, mas apenas se retira a si mesmo da idolatria. Está escrito sobre tal pessoa: "tu podes dá-la ao estrangeiro que está dentro de teus portões."

E este é o significado de Um Mitsvá de que o Tana fala quando ele diz: "Executar um Mitsvá sentencia-o a si mesmo e ao mundo inteiro para o lado do mérito." É muito difícil compreender o que tem o mundo inteiro a ver com isto? E não nos devemos desculpar que isto é sobre quando alguém é meio justo, meio pecador.

Uma pessoa pode ver sobre si mesma que ela é meio justa, meio pecadora, mas não que o mundo inteiro é assim. Além do mais, o texto deveria ter afirmado "O todo de Israel"; mas porque diz ele "o mundo inteiro"? Somos nós os fiadores do mundo inteiro? Acrescentamos-os nós à nossa conta de boas acções?

Nós devemos compreender que os nossos sábios falaram apenas sobre a parte prática da Torá, que trás o mundo e a Torá ao desejado objectivo. Desta forma, quando eles dizem Um Mitsvá , eles certamente se referem a um Mitsvá prático. E isto é certamente como Hillel diz, isto é "Ama teu amigo como a ti mesmo." É somente por este Mitsvá que ele alcança o verdadeiro objectivo, que é adesão com o Criador. Então você descobre que com este único Mitsvá ele mantém o objectivo inteiro e o propósito.

E agora não há pergunta sobre os Mitzvot entre homem e Deus pois os práticos entre eles têm o mesmo propósito de purificar o corpo, o único ponto do qual é de amar o seu amigo como a si mesmo. A fase imediata depois disto é adesão.E nisso há o geral e o particular. Nós chegamos do particular ao geral, pois o geral leva ao derradeiro objectivo. Então, certamente não faz diferença sobre que lado começar, no particular ou no geral, desde que comecemos e não fiquemos neutros, até que alcancemos nosso objectivo.
 
E TE APEGUES A ELE

Ainda sobra espaço para perguntar: "Se o propósito da Torá e da inteira criação é apenas elevar a humanidade básica a se tornar digna dessa sublimidade maravilhosa, e de se apegar a Ele, Ele devia ter-nos criado com essa sublimidade para começar, em vez de nos incomodar com o trabalho que há na criação e na Torá e Mitzvot.

Nós poderíamos explicar que pelas palavras de nossos sábios: "O que come o que não é seu, tem medo de olhar na sua face." Isto significa que qualquer um que se alimente do trabalho dos outros têm medo (vergonha) de olhar à sua própria forma, pois a sua forma é desumana.

Pois nenhuma carência vem da Sua totalidade, Ele preparou para nós este trabalho, para que possamos desfrutar do trabalho de nossas próprias mãos. É por isso que Ele criou a criação na sua forma básica. O trabalho na Torá e Mitzvot levantam-nos da humildade da criação, e através dele nós alcançamos a nossa sublimidade por nós mesmos. Então nós não sentimos o deleite e prazer que vêm até nós da sua mão generosa, como um presente, mas como donos desse prazer.

Porém, nós devemos ainda compreender a fonte da humildade que nós sentimos ao receber um presente. Cientistas da natureza sabem que a natureza de qualquer ramo é de ser próximo à sua raiz. O ramo também ama cada conduta na raiz. Pelo mesmo principio, toda a coisa que não está na raiz, o ramo também se mantém afastado dela, não a pode tolerar e é magoado por ela.

E porque a nossa raiz é o Criador, e Ele não recebe mas dá, nós sentimos tristeza e degradação aquando de toda a recepção de outrem.

Agora nós compreendemos o propósito de apegamento a Ele. A sublimidade da adesão é apenas equivalência do ramo com a sua raiz, e a questão toda da humildade é apenas o afastamento da raiz. Por outras palavras, cada criatura cuja maneira esteja corrigida como doação se torna sublime e capaz de se apegar a Ele. Porém, cada criatura cuja maneira é recepção e amor próprio, é degradada e removida para longe do Criador.

Como um remédio, nós formos preparados com a Torá e Mitzvot. No principio nós devemos mantê-la em Lo Lishma, isto é de forma a sermos recompensados. Este é o caso durante o período de Katnut (pequenez), uma fase educacional. Quando alguém cresce, é lhe ensinado a observar a Torá e Mitzvot Lishma, isto é de trazer contentamento ao seu Fazedor, e não por amor próprio.

Mas nós ainda não sabemos o que é essa purificação. Em respeito ao supramencionado, nós sabemos que, "o potro de um asno selvagem nasce um homem." E nós estamos completamente imersos na imundice e humildade da auto-recepção e amor próprio, sem qualquer centelha de amor pelo seu semelhante e pelo dar. Nesse estado ele encontra-se no ponto mais afastado da raiz.

Quando alguém cresce e é educado através da Torá e Mitzvot, definidos apenas pela direcção de trazer contentamento ao seu Fazedor e não de todo por amor-próprio, ele chega ao grau de doar ao seu semelhante. A pessoa chega a esse grau pelo remédio natural no estudo da Torá eMitzvot Lishma que o dador da Torá conhece, como nossos sábios disseram, "Eu criei a inclinação do mal, Eu criei para ela a Torá como tempero."

Com isso a criatura desenvolve-se nos graus da mencionada sublimidade até que ele perca qualquer forma de amor-próprio e auto-recepção. Nesse estado, todo o seu atributo é ou de dar, ou de receber em prol de doar. Nossos sábios disseram sobre isso, "Os Mitzvotforam dados apenas de forma com os quais purificar as pessoas," e então ele se apega à sua raiz, como diz, "e de se apegar a Ele." 

DUAS PARTES NA TORÁ: ENTRE HOMEM E DEUS E ENTRE HOMEM E HOMEM

Mesmo que nós vejamos que existem duas partes na Torá: A primeira - Mitzvot entre homem e Deus, e a segunda - Mitzvot entre homem e homem, ambas são uma e a mesma coisa. Isto significa que o verdadeiro propósito delas e o desejado objectivo são um, nomeadamente Lishma.

Não faz diferença se alguém trabalhar pelo seu amigo ou pelo Criador. Isto é porque está cravado em nós pela natureza da criação que tudo o que venha do exterior aparenta ser vazio e surreal.

Devido a isso nós somos compelidos a começar com Lo Lishma. O Rambam diz, "nossos sábios disseram: 'Uma pessoa deve sempre estudar a Torá, e até Lo Lishma, pois de Lo Lishma ela chega a Lishma.' Desta forma quando ensinando os jovens, as mulheres e os analfabetos, eles são ensinados a trabalhar por temor e de forma a serem recompensados, até que eles acumulem conhecimento e ganhem sabedoria. Então é lhes dito aquele segredo pouco a pouco e eles são acostumados a essa questão com facilidade até que eles O alcancem, O conheçam e O sirvam com amor."

Então, quando ele completa o seu trabalho no amor e doação ao seu semelhante e chega ao mais alto ponto, ele também completa o seu amor e doação ao Criador. Nesse estado não há diferença entre os dois, pois o que quer que seja que esteja fora do seu corpo, isto é pelo seu interesse pessoal é julgado igualmente - ou para doar ao seu amigo ou para dar contentamento ao seu Fazedor.

Isto é o que Hillel Hanasi assumiu, que "Ama teu amigo como a ti mesmo" é o derradeiro objectivo na prática. Isso é porque é a forma mais clara para a humanidade.

Nós não nos devemos enganar com acções, pois elas são colocadas perante nossos olhos. Nós sabemos que se precedermos as necessidades dos nossos, isso é dar. Por essa razão Hillel não define o objectivo como "E tu amarás o Senhor com todo o teu coração e com toda tua alma e com todo teu poder," pois estes são certamente uma e a mesma coisa. Isso é porque ele deve também amar o seu amigo com todo o seu coração e com toda a sua alma e com todo o seu poder, pois esse é significado das palavras "como a ti mesmo." Afinal de contas ele se ama certamente a si mesmo com todo o seu coração e alma e poder, mas em respeito ao Criador, pode enganar-se a si mesmo; e com o seu amigo isso está sempre espalhado perante seus olhos. 

PORQUE NÃO FOI A TORÁ DADA AOS PATRIARCAS?

Isso responde às primeiras três perguntas. Mas ainda permanece a pergunta como é possível mantê-la, pois é aparentemente impossível. Você deve saber que isso é porque a Torá não foi dada aos Patriarcas, mas aos filhos de seus filhos, que eram uma completa nação, consistindo de 600.000 homens de 20 anos de idade em frente. Eles receberam-a depois de tendo sido perguntados se todo e cada um deles estava disposto a tomar sobre si mesmo este trabalho e este sublime objectivo.

Depois todo e cada um disse, "Nós escutaremos e nós faremos" se tornou possível. Isso é porque indubitavelmente, se 600.000 homens não têm qualquer outro interesse na vida a não ser montar guarda e ver que nenhuma necessidade é deixada por satisfazer nos seus amigos, e eles até o fazem amavelmente, com toda a sua alma e com todo o seu poder, não há absolutamente qualquer dúvida que não haverá uma necessidade em qualquer pessoa na nação de cuidar da sua própria subsistência. Isso é porque ele terá 600.000 amáveis e leais pessoas a se certificarem que nem uma única necessidade é deixada por satisfazer.

Então nós respondemos à pergunta porque não foi a Torá dada aos nossos sagrados patriarcas. Que porque num pequeno grupo de pessoas a Torá não pode ser observada. É impossível começar o trabalho de Lishma, como ele é descrito acima. Devido a isso a Torá não lhes foi dada a eles. 

TODOS DE ISRAEL SÃO RESPONSÁVEIS UM PELO OUTRO

À luz do mencionado podemos compreender um dizer perplexo dos nossos sábios que disseram, "Todos de Israel são responsáveis um pelo outro." Além do mais, Rabi Elazar, o filho de Rabi Shimon acrescenta que, "O mundo é julgado pela maioria."

Segue-se, que somos também responsáveis por todas as nações do mundo. Eu pergunto-me; isto parece ser algo que a mente não pode tolerar. Como pode um ser responsável pelos pecados de outro que ele não conhece? É dito especificamente que, "Os pais não serão condenados à morte pelas crianças, nem as crianças serão condenadas à morte pelos pais; cada homem será condenado à morte pelo seu próprio pecado."

Agora podemos compreender o significado das palavras em absoluta simplicidade. É claramente impossível manter a Torá e Mitzvot se a nação inteira não participar.

Acontece que toda e cada pessoa se tornou responsável pelo seu amigo. Isto significa que os que são imprudentes fazem os que mantêm a Torá permanecer na sua imundice. Eles não podem ser corrigidos e chegar a amar a doação sobre seus semelhantes sem a participação dos imprudentes. Então, se alguns entre a nação são pecadores, eles fazem o resto da nação sofrer.

Está escrito no Midrash, "Israel, um deles peca e todos eles sentem." Rabi Shimon disse sobre isso: "É como pessoas que estavam sentadas num barco. Uma delas pegou numa broca e começou a furar por baixo de seu assento. Seus amigos disseram-lhe, 'Que estás tu a fazer?' Ele respondeu, "Porque te preocupas tu? Não estou eu a furar por baixo de mim?' Eles responderam, 'A água está a inundar o barco.'" Como nós explicámos acima, porque os imprudentes estão imersos em amor-próprio, suas acções criam uma muralha de aço que detém os que mantêm a Torá de sequer começarem a manter a Torá e Mitzvot, como eles devem ser mantidos.

Agora iremos clarificar as palavras de Rabi Eliezar, filho de Rabi Shimon, que diz, "Dado que o mundo é julgado pela maioria, e o individuo é julgado pela maioria, se alguém leva a cabo um Mitzva, abençoado é ele, pois ele se sentencia a si mesmo e ao mundo inteiro para o lado do mérito. Se ele comete um pecado, ai dele pois ele se sentencia a si mesmo e ao mundo inteiro para o lado do demérito. Diz-se, 'Mas um pecador destruiu muito bem.'"

Nós vemos que Rabi Abba, filho de Rabi Shimon leva o assunto da Arvut (responsabilidade mutua) ainda mais além, pois ele diz, "O mundo é julgado pela sua maioria." Isto é porque ele pensa que não é suficiente para uma nação receber a Torá e Mitzvot. Ou ele chegou a esta opinião ao observar a realidade, pois podemos ver que o fim ainda não chegou, ou ele a recebeu de seus professores.

O texto também o apoia, pois ele nos promete que no tempo da redenção, "a terra estará cheia do conhecimento do Senhor," e também, "todas as nações fluirão para ele," e muitos mais versos. Essa é a razão que ele condicionou a Arvut na participação do mundo inteiro. Isso mostra que um individuo não pode chegar ao desejado objectivo ao observar Torá e Mitzvot, se não através da ajuda de todas as pessoas do mundo.

Então, todo e cada Mitsvá que alguém executa afecta o mundo inteiro. É como uma pessoa que pesa feijões numa balança. Tal como todo e cada feijão que ele coloca na balança induz a final e desejada decisão, também cada Mitsvá que o individuo leva a cabo antes que a terra inteira esteja cheia do conhecimento desenvolve o mundo nessa direcção.

Diz-se, "Mas um pecador destruiu muito bem." Isso significa que o pecar de alguém reduz o peso na balança, como se aquela pessoa tirasse de volta os feijões que ela tinha colocado na balança. Com isso a pessoa faz o mundo retroceder. 

PORQUE FOI A TORÁ DADA A ISRAEL?

Agora podemos responder à pergunta, "porque foi a Torá dada à nação Israelita sem a participação de todas as nações do mundo?" A verdade é que o propósito da criação se aplica à raça humana inteira, nenhum ausente. Contudo, devido à humildade das pessoas a serem capazes de compreender, determinar e concordarem elevarem-se acima dela. Elas não demonstraram o desejo de renunciar ao amor-próprio e virem até à equivalência de forma, que é adesão com Seus atributos, como nossos sábios disseram, "Como ele é misericordioso, também tu sê misericordioso."

Então, devido ao seu mérito ancestral Israel teve sucesso, e ao longo de 400 anos eles se desenvolveram e se tornaram qualificados e sentenciaram-se a si mesmos para o lado do mérito. Todo e cada membro da nação concordou a amar seu semelhante.

Sendo uma pequena e única nação entre setenta grandes nações, em que existem uma centena de gentios ou mais por cada um de Israel, quando eles tinham tomado sobre si mesmos amar seus semelhantes, a Torá foi dada especificamente para qualificar a nação Israelita.

Porém, a nação Israelita era para ser uma "transição." Isto significa que à medida que Israel se purificam a eles mesmos ao manter a Torá, assim eles passam seu poder ao resto das nações. E quando o resto das nações também se sentenciam a si mesmas para o lado do mérito, então o Messias será revelado. Isso é porque o papel do Messias, não é de qualificar Israel ao derradeiro objectivo de adesão com Ele, mas de ensinar os caminhos de Deus a todas as nações, como o verso diz, "E todas as nações fluirão para Ele." 
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