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sábado, 18 de junho de 2016

A Respeito da Oração

junho 18, 2016


Artigo Nº 10, Tav-Shin-Mem-Vav, 1985-86

Nossos sábios disseram em Masechet Taanit (p 2): “Amar o Senhor teu Deus e O servir, isto é uma oração. Dizeis, ‘Isto é oração,’ ou é somente trabalho?’ Devemos dizer, ‘com todos os vossos corações.’ Qual é o trabalho no coração? Ele é oração.”
Devemos entender por que oração é considerada trabalho. E trabalho orar para o Criador para conceder nossos desejos e pedidos? E se nossos sábios assim disseram então eles pretendem insinuar para nós que há um sentido especial na oração — que ela é trabalho e não simplesmente uma oração. Logo, qual é o problema para o qual nossos sábios insinuam?
Certamente, não pode ser dito que uma pessoa ore e peça que lhe seja dado alguma coisa se ela não tiver desejo por ela. Somente quando uma pessoa sente que ela carece de alguma coisa vai ela e pede esse preenchimento, relacionado à carência, daquele que a pode preencher, dado que um pede somente daquele que tem aquilo que ele precisa e também sabe que ele quer dar e fazer o bem aos outros.
Correspondendo a isso, quando uma pessoa vem parar orar e pedir ao Criador para satisfazer sua necessidade, sua oração deve ser clara. Isto é, ela deve saber claramente o que ela necessita. Isto é, quando ela vem para pedir do Criador ela deve imaginar-se a si mesma falando para o Rei e o Rei pode torná-la o homem mais feliz no mundo de uma só vez pois nada falta na casa do homem. Logo, primeiro um deve examinar cuidadosamente antes da oração para que ele saiba do que ele precisa realmente, que se o Rei preencher sua carência ele não vai necessitar de mais coisa nenhuma e será o homem mais completo no mundo.
De acordo com o que aprendemos — que o propósito da criação é fazer o bem às Suas criações — sucede-se que da parte do Criador não há impedimentos em doar deleite e prazer sobre as criaturas. Isto significa que a razão pela qual o Criador criou nas criaturas uma carência, chamada “desejo de receber,” foi em prol de satisfazer a deficiência. Como explicámos, uma carência é chamada tormento e aflição se ele não puder satisfazer sua necessidade.
Deste modo, toda a carência que foi criada foi com a intenção de sentir prazer através dela, dado que a carência é incluída na intenção de fazer o bem. Isto segue a regra que o desejo por alguma coisa dá o prazer de a satisfazer. É sabido que até quando damos a uma pessoa uma refeição digna de Reis, se ela não tiver desejo pela refeição ela não consegue desfrutar dela.
Desta forma, quando uma pessoa sente uma carência e não tem satisfação para ela, ela vem para pedir ao Criador para satisfazer seus desejos. Em geral, uma pessoa só pede o deleite e prazer. Como aprendemos, da parte do Criador, uma pessoa não precisa de orar que o Criador lhe dê deleite e prazer pois Seu desejo é fazer o bem às Suas criações. Deste modo, não devemos pedir a ninguém coisa alguma se o Dador deseja dar.
Sucede-se que antes que um vá pedir ao Criador para conceder seus desejos, ele primeiro deve examinar o que ele necessita. É isto o que ele deve pedir do Criador. Parece que o Criador não dá a uma pessoa sem primeiro uma pessoa pedir. Isto significa que devido ao pedido não estar incluído no propósito da criação, que é fazer o bem às Suas criações, mas é algo que surgiu mais tarde, da criatura, por esta razão a criatura deve pedir que o Criador lha dê. Mas não devemos pedir que o Criador queira dar deleite e prazer pois este é Seu desejo, como foi dito acima, que Seu desejo é dar deleite e prazer aos inferiores.
Contudo, devemos saber que dado que houve a questão da Tzimtzum [restrição], chamada “correcção da criação,” como é sabido que assim é que o presente do Criador não seja desagradabilidade, chamada “pão da vergonha.” E uma vez que atribuímos esta correcção ao inferior, chamado Malchut de Ein Sof, que é chamada “o Kli [vaso] que recebeu a luz superior” e uma vez que este receptor recebeu a abundância, um desejo de equivalência de forma despertou. Foi por isso que ela fez a Tzimtzum.
Ele diz em O Estudo das Dez Sefirot (p 9, “Reflexão Interna): “A luz superior não pára de iluminar as criaturas sequer um minuto e a inteira questão da Tzimtzum e Histalkut[abandono] da luz que são mencionados aqui se relacionam somente à impressão e recepção do Kli, ou seja do ponto médio. Significa isto que embora a luz superior não pare de iluminar, oKli ainda não recebe nenhuma da sua iluminação pois ele se diminuiu a si mesmo.”
Como foi dito acima, não receber em prol de receber não se relaciona ao propósito da criação. Em vez disso, isso é atribuído à correcção da criação. Essa é uma acção do inferior que procura a equivalência de forma. Sucede-se que os inferiores não podem receber deleite e prazer embora o superior queira dar pois eles precisam de vasos de doação e isto pertence ao receptor e não ao dador, como dissemos, que o inferior, chamado Malchut de Ein Sof, fez aTzimtzum. É por isso que este Kli se relaciona ao inferior, ou seja que o inferior quererá receber somente se ele puder se direccionar em prol de doar.
Por esta razão, quando uma pessoa vem para orar para o Criador lhe dar aquilo que ela necessita, devemos dizer que aquilo que ela na realidade necessita não vem do propósito da criação. Em vez disso, aquilo que ela necessita é algo que vem dos inferiores. Isto é, Malchut, que é chamada “inferior” pois ela recebe a abundância do superior, fez um novo Kli para receber abundância somente neste Kli chamado “vaso de doação. Desta forma, tudo pelo que devemos orar é que o Criador lhe dê este Kli pois isto é tudo o que ele necessita.
Porém, aqui há espaço para escrutínio. Se o inferior deve fazer este Kli pois ele pertence ao inferior, como dissemos acima que Malchut o fez, então por que uma pessoa não faz este Kli sozinha, mas tem de pedir que o Criador lhe dê este Kli? Além do mais, nós dizemos sobre este Kli que o inferior o tem de fazer. Nós lhe dizemos que isto é tudo o que ele precisa de pedir do Criador, mas se isto pertence ao trabalho do homem por que tem ele a necessidade de o pedir ao Criador?
A questão é mais clarificada nas palavras de nossos sábios que disseram (Berachot 33b), “Rabbi Hanina disse, ‘Tudo está nas mãos do Criador excepto o temor pelo Criador, como foi dito, ‘E agora, Israel, o que o Senhor teu Deus te pede senão temor?’”
RASHI interpreta “Tudo está nas mãos do Criador” como se segue, “Justos e ímpios não visitam os céus. Ele deu isto ao homem e colocou perante ele dois caminhos e ele deve escolher o temor dos céus.”
A questão do temor é explicada na Sulam [Comentário da Escada sobre O Zohar] (“Introdução ao Livro do Zohar,” item 203): “Certamente, tanto o primeiro temor como o segundo temor não são para seu próprio benefício, mas somente por temor vai ele diminuir trazer contentamento ao seu Fazedor.” De acordo com o citado, parece que temor é que uma pessoa deve direccionar tudo aquilo que ela faz para ser em prol de doar contentamento sobre o Criador.
Nós questionámos, se isto assim é e a doação é algo que o homem tem de fazer, por que dizemos que ele deve pedir isto do Criador, dado que foi dito, “Tudo está nas mãos do Criador excepto o temor ao Criador”? Devemos saber que o homem não consegue ir contra a natureza com a qual ele foi criado. Dado que o Criador criou o homem com uma natureza de querer receber, como dissemos que é impossível desfrutar dos prazeres sem um desejo pelo prazer e aprendemos que a essência da criação, considerada “existência a partir da ausência,” é a vontade de receber, assim quando um quer fazer alguma coisa em prol de doar isso é considerado ir contra a natureza. É por isso que não podemos mudar nossa natureza. Correspondendo a isso, se o homem não consegue mudar a natureza, por que disseram nossos sábios, “Tudo está nas mãos do Criador excepto o temor pelo Criador?” Isto insinua que o homem realmente tem a força para a mudar.
Podemos interpretar que aqui há duas coisas: 1) um desejo, considerado como apenas potencial, que ele quer doar; 2) que ele também tem a habilidade de levar a cabo seu pensamento na realidade.
Desta forma, devemos interpretar que a existência do homem escolher caminhar nos caminhos da doação, ele deve saber que este é o Kli para receber o propósito da criação — para receber o deleite e prazer — e se ele não tiver estes Kelim ele vai permanecer nas trevas sem luz. Assim que ele sabe isto com certeza completa e começa a tencionar levar a cabo acções de doação, ele vê que não consegue ir contra a natureza.
Aqui chega a hora da oração e não antes, dado que não há tal coisa como pedir ajuda urgente — pedir vasos de doação, que são Kelim nos quais ele possa receber vida e sem os quais ele é considerado morto, como disseram nossos sábios, “os ímpios nas suas vidas são chamados ‘mortos.’” Isto assim é pois por natureza, o homem pede ajuda somente quando ele não consegue obter aquilo que ele quer sozinho, dado que antes disto há a questão da vergonha, como disseram nossos sábios sobre o versículo, “Desfiladeiros de cromo para os filhos dos homens.” “Quando o homem precisa de pessoas, sua face muda para ser como o cromo. O que é o cromo? Há um pássaro nas cidades perto do mar, cujo nome é Cromo. Quando o sol brilha sobre ele, ele se transforma em várias cores” (Berachot, p 6).
É sabido que a natureza corpórea que nos é dada é tal que através dela aprendemos questões espirituais. Desta forma, antes que um saiba que ele não consegue obter os vasos de doação sozinho, ele não pede ao Criador que lhos dê. Sucede-se que ele não tem um verdadeiro desejo que o Criador responda à sua oração.
Por esta razão, um deve trabalhar para obter os vasos de doação por si mesmo e depois de todo o trabalho que ele colocou nisso sem o obter começa a verdadeira oração do fundo do coração. Nessa altura pode ele receber ajuda do alto, como disseram nossos sábios, “Aquele que vem para se purificar é ajudado.”
Mas uma vez que esta oração é contra a natureza, dado que o homem foi criado com um desejo de receber, que é amor próprio, como pode ele orar que o Criador lhe dê a força de doação enquanto todos os órgãos se opõem a este desejo? É por isso que este trabalho é chamado “oração,” ou seja que ele deve fazer grandes esforços para ser capaz de orar ao Criador que lhe dê a força de doação e para anular a força de recepção do homem.

Foi por isso que nossos sábios disseram, “‘E tu trabalharás’ é oração, o trabalho no coração.” Com isto vamos entender por que eles se referem à oração como “obra do coração.” Isso é pois um deve trabalhar imenso sobre si mesmo para cancelar o amor próprio e para assumir o trabalho de obter vasos de doação. Sucede-se que pelo desejo de ter os vasos de doação ele deve trabalhar sobre si mesmo para querer orar, para lhe ser dada a força de doação.
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