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quarta-feira, 15 de junho de 2016

As Letras de Rabi Hamnuna-Sába

junho 15, 2016
22. Disse o Rabi Hamnuna-Saba: “Nas primeiras quatro palavras da Torá, NO PRINCIPIO O CRIADOR CRIOU Et — Bereshit Barah Elokim Et, as duas primeiras palavras começam com a letra Bet, e as duas seguintes começam com a letra Alef ” (a letra Alef é pronunciada como “A” e também como “E”). Diz-se que quando o Criador pensou em criar o mundo, todas as letras ainda estavam ocultas e, mesmo 2.000 anos antes da criação do mundo, o Criador contemplava as letras e jogava com elas.

Na linguagem da Cabalá, a mesma sentença aparece na seguinte forma: quando o Criador (Biná) decidiu criar o mundo (ZON do mundo de Atzilut), os Kelim de ZON (Zeir Anpin e Nukvá) ainda estavam em Biná. Chochmá e Biná (ABA ve IMA-AVI) são chamadas 2.000 anos.

Antes da criação do mundo (o nascimento de ZON), todas as letras (os Kelim de ZON) existiam em AVI na forma de MAN, e MAN sempre estimula no Superior um desejo de atendê-lo.

Com relação ao Partzuf inferior, o Superior é chamado o Criador, pois ele na verdade o gera e, o que quer que o inferior receba, vem diretamente do Superior. Ademais, pode-se dizer que isto é tudo o que o Superior deseja, toda sua existência se destina exclusivamente para o inferior. Portanto, o Superior sempre espera o pedido verdadeiro do inferior pelo desejo de ascender espiritualmente, denominado MAN.

Contanto que tal desejo seja sincero, o Superior responde de imediato e envia a poderosa Luz da correção para o inferior.

Como o inferior é ZON do mundo de Atzilut e tudo o que está abaixo desse Partzuf (todos os mundos de ABYA e o nosso mundo) é considerado parte dele, AVI do mundo de Atzilut constituem o Partzuf Superior. Os desejos e propriedades de ZON são chamados “letras”, e aqui O Zohar explica as propriedades com que ZON (os mundos espirituais e nosso mundo, nós mesmos) foram criados, quais propriedades são desejáveis, quais requerem correção e como esta correção é alcançada.

Como as propriedades da futura Criatura são determinadas pelo propósito do Criador ao criá-la, diz-se que mesmo antes da criação do mundo, o Criador jogava com as letras. A palavra “jogava” sugere que a interação do Criador com a Criatura é como o Seu jogo com o leviatã (o lendário monstro marinho), com a propriedade que Lhe é oposta. No fi m da correção todas as letras se unem e se combinam no único nome do Criador.

A ordem do alfabeto hebraico indica a descida da Luz Direta vinda do Alto, a Luz Interior que preenche o Partzuf. A ordem inversa das letras a partir do fi m do alfabeto alude à ascensão da Luz de Retorno ou Refl etida. A ordem direta se refere à misericórdia, enquanto que a ordem inversa se refere à lei severa e às restrições quanto ao uso de desejos egoístas.

Quando Adam pecou, as letras se separaram dele, e apenas as letras Shin e Tav (os Kelim para a Luz de VAK de Nefesh) permaneceram nele. Os Kelim para a Luz de Neshamá são representados pelas letras de Alef a Yod; as letras de Yod a Kuf são os Kelim para a Luz de Ruach, e as letras Kuf e Reish — os Kelim para GAR de Nefesh — desapareceram dele.
É por isso que Adam deu ao seu fi lho, nascido após seu pecado, o nome de SHeT (Set): Shin-Tav, conforme as duas últimas letras do alfabeto — os Kelim que permaneceram nele. O Kli Shin-Tav só é apropriado para a Luz de Retorno ou Refl etida de baixo para cima, mas não para a recepção da Luz Superior que vem do Alto para baixo.

Contudo, após receber Yessod de Zeir Anpin (a letra Yod), Shin-Tav se torna uma combinação Shin-Yod-Tav. E se o Criador cria o mundo pela letra Bet, ela então se insere entre Shin e Tav e forma a palavra Shabat (Sh-B-T), o estado de perfeição espiritual, o objetivo da criação. Por esta razão, a primeira palavra da Torá — Bereshit — é formada por Bara (criou) Sh(in)-Y(od)-T(av).

23. Quando o Criador pensou em criar o mundo, todas as letras do alfabeto Lhe vieram a Ele na ordem inversa, da última (Tav) até a primeira (Alef ). A letra Tav entrou primeiro e disse, “Senhor do mundo! É bom, e também próprio de Ti, criar o mundo comigo, com minhas propriedades. Pois eu sou o fecho de Teu anel, chamado EmeT (verdade), que termina com a letra Tav. E é por isso que és chamado verdade, e seria condizente com o Rei começar o universo com a letra Tav e criar o mundo por ela, por suas propriedades.”

O Criador respondeu: “Tu és bela e sincera, mas não mereces que o mundo que Eu concebi seja criado por tuas propriedades, pois estás destinada a ser marcada nas frontes dos verdadeiramente fi éis que cumprem toda a Torá, do Alef até o Tav (da primeira letra até a última), e pereceram por tua causa.” (Talmud Bavli — Talmude Babilônio, Shabat, 55)

O que significa um determinado nome do Criador? O nome do objeto espiritual indica a forma como alguém pode receber a Luz que o preenche, como pode atingir seu nível espiritual. Falando em termos gerais, as vinte e duas letras são as dez Sefirot-Kelim no Ibur (fase embrionária) do futuro Partzuf na Sefirá Yessod, pois é lá que se localiza a tela do embrião do novo Partzuf. Por isso é que Yessod é chamado um “número”, pois mede o tamanho de um novo Partzuf.

Considerando que cada nome determina propriedades espirituais específicas e estados de um objeto, pode-se entender o que significa uma mudança de nome, de lugar, ou de ação.

HaVaYaH é a base de todas as letras, mas o preenchimento de cada uma explica a própria letra. O preenchimento de uma letra é ouvido quando ela é pronunciada. Quando lemos a letra Yod na palavra HaVaYaH (Yod-Hey-Vav-Hey), na realidade pronunciamos três sons (y-od); embora escrevamos apenas uma letra, os sons “o-Vav” e “d-Dalet” são ouvidos juntos com o som de “y”. Quando dizemos “Hey”, o som “ey” — Yod ou “ey” — segue o som “h”. Alí reside a explicação do nome HaVaYaH no processo de seu surgimento.

As propriedades-forma do Criador são reveladas em seus atos; por isso as três linhas em Biná (o Criador) são impressas e atuam em Seus seres criados (os mundos inferiores) como um selo e sua marca. Portanto, o nome MB existe em Biná, assim como em ZA e Malchut. No entanto, em ZA, esse nome é dividido nas dez falas e trinta e duas forças de criação de Elokim, que criam Malchut, a criatura.

Biná é designada pela letra Mem e Malchut, por Bet; o nome MB designa a criação de Malchut por Biná. A letra Alef designa ZA, que passa todas as vinte e duas letras (do Alef ao Tav) para Malchut (Bet). Por esse motivo Malchut é chamada ET (Alef pronunciado como ‘E’-Tav).

Malchut é a parte central da criação e seu propósito. Ela é a única criação e abrange todos os mundos com tudo o que os habita, inclusive nós. Dependendo de seus estados, partes de Malchut, ou ela própria (o que é o mesmo) têm propriedades diferentes designadas por diferentes combinações de letras. Por essa razão, as partes de Malchut recebem vários “códigos” (combinações) de letras (propriedades) ou nomes.

Todas as palavras do mundo se originam aqui, em Malchut. Não há uma única propriedade no mundo que não esteja incluída em Malchut.

Cada propriedade de Malchut, cada uma das criaturas (pois todas as criaturas são partes dela) é designada pela propriedade que a distingue das outras, pelo exclusivo conjunto de letras-propriedades que formam seu nome.

Malchut é chamada Shechiná (Divindade), pois está preenchida com a Luz, Shochen (Habitante — o Criador). O Criador é chamado Shochen quando Malchut O sente como tal, dentro dela. Se o homem, sendo parte de Malchut, se purifi ca do egoísmo, seja parcial ou completamente, e assim preenche seus desejos corrigidos com a Luz (o Criador), ele se torna parte da Shechiná.

Malchut consiste de quatro partes que recebem nomes conforme suas propriedades (também chamadas faces): face de um leão, face de um boi, face de uma águia e face de um homem. Alternativamente, Malchut é equiparada a uma semente espiritual, cercada por quatro cascas, que correspondem às quatro Klipot (forças impuras): Ruach Se’ara (Vento Tempestuoso), Anan Gadol (Nuvem Grande), Esh Mitlakachat (Chama Ardente) e Noga (Fulgor).

A Cabalá pode descrever ações espirituais seja como nomes de Sefirot e de Partzufi m, seja como nomes de HaVaYaH, EKYEH e assim por diante, com seus preenchimentos e Guematriot (plural de Guematria — o valor numérico). Embora a linguagem usada com mais frequência seja a de Sefi rot e Partzufi m, por vezes a linguagem de HaVaYaH com seus preenchimentos também pode ser aplicada, mesmo em paralelo ou simultaneamente com a anterior.

Os termos cabalísticos, em sua maioria, são compostos: Maatzil (o Criador) vem da palavra Tzel (sombra), pois a Criatura emerge da ocultação do Criador, de Suas restrições. Outro nome para o Criador é Boreh (combinação de Bo — vir e Re’eh — ver).

Um nome denota conhecimento. Ao conhecer um objeto, o homem lhe dá um nome. Da mesma forma, o homem dá um nome ao Criador de acordo com a propriedade que ele conhece, dependendo de como ele sente o Criador. Há vários tipos de nomes para o Criador, baseados em Suas propriedades. Por exemplo, o nome EMET — “Verdade” se baseia nas sensações de Sua Luz no interior do Partzuf.

Damos abaixo os nomes do Criador com os nomes correspondentes das Sefirot:

— Keter: Alef-Hey-Yod-Hey (EKYEH)
— Chochmá: Yod-Hey (YA)
— Biná: HaVaYaH com os sinais Segol-Holam-Hirik, como Elokim: Yod (Yod-Vav-Dalet) — Hey (Hey-Yod) — Vav (Vav-Alef-Vav) — Hey (Hey-Yod)
— Chessed: Alef-Lamed = EL (pronuncia-se KEL)
— Guevurá: Alef-Lamed-Hey-Yod-Mem (ELOKIM)
— Tiferet: Yod-Hey-Vav-Hey (HaVaYaH sem os sinais)
— Netzach: HaVaYaH TZEVAOT
— Hod: ELOKIM TZEVAOT
— Yessod: Shin-Dalet-Yod = SHADAI
— Malchut: ADONAI (pronuncia-se ADNI)

A fusão dos dois mundos, o Superior e o inferior, é designada pelas palavras HaVaYaH-ADNI, que sugere a ascensão de Malchut-ADNI ao nível de Biná-HaVaYaH com os sinais de Elokim.

O nome ZA de HaVaYaH vem da linha direita (Chessed) e o nome ADNI, da linha esquerda (Guevurá). A união dessas duas linhas forma a linha do meio, onde brilha a Luz de Chochmá devido à presença da Luz de Chassadim proveniente da linha direita. Tal estado é designado por uma combinação dos dois nomes HaVaYaH-ADNI.


YOD-Alef-HEY-Dalet-VAV-Nun-HEY-Yod. A união (Zivug) de ZA com sua Nukvá é designada pela mescla dos dois nomes.

Excerto do livro Zohar, Anotações ao Comentário Ashlag de Dr. Michael Laitman
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