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terça-feira, 14 de junho de 2016

O Que Significa “Tu Deste os Fortes para as Mãos dos Fracos” na Obra

junho 14, 2016


Artigo Nº 13, 1990-91

Aqui está a ordem do trabalho: Quando uma pessoa deseja fazer tudo pelo Criador, que suas acções sejam em prol de doar e não receber recompensa, isso é contra a natureza pois o homem foi criado com um desejo de receber para seu próprio benefício. Foi por isso que lhe foi dado o trabalho de sair do amor próprio e trabalhar somente em prol de doar pelo bem do Criador.
Para sermos capazes de realizar este trabalho de sair da dominação do amor próprio, nos foi dado o mandamento, “ama teu próximo como a ti mesmo,” que, como diz Rabbi Akiva, “É uma grande regra na Torá.” Como é explicado no livro, A Doação da Torá, através dele sairemos da dominação da vontade de receber para nós mesmos e seremos capazes de trabalhar pelo bem do Criador.
E a respeito de “ama teu próximo como a ti mesmo,” devemos fazer duas interpretações:
1.           Literalmente, entre um homem e seu amigo.
2.           Entre o homem e o Criador, como disseram nossos sábios, (Midrash Rába, Yitró, 27:1), “Não abandonais teu amigo e o amigo do teu pai.” “Teu amigo” é o Criador, como está escrito, “Pelo bem dos meus irmãos e meus amigos,” que é interpretado como o Criador, que lhes chamou “irmãos” e “amigos.” Sucede-se que “ama teu amigo como a ti mesmo” se refere a alcançar amor pelo Criador como a ti mesmo.
Logo, há dois discernimentos em “ama teu amigo como a ti mesmo”:
1) Devemos dizer, como uma cura. Por outras palavras, a razão pela qual um deve amar seu amigo é somente pois através disso, será ele capaz de vir a amar o Criador, também, como apresentado no livro, A Doação da Torá. Assim, tal como com o amor de amigos, quando uma pessoa deseja se segurar aos amigos, ela escolhe com quem se conectar. Por outras palavras, quando a própria pessoa escolhe amigos, ela procura aqueles que tenham boas qualidades.
Similarmente, quando um deseja amar o Criador, ele deve tentar ver a grandeza e importância do Criador. Isto evoca o amor pelo Criador numa pessoa. Se ela não conseguir ver a grandeza e importância do Criador pois o mal no homem indica para zombar do Criador, ele deve orar pela ajuda do Criador, que Ele o ajude a ter a força para superar e dizer acima da razão, “Eu quero acreditar na grandeza e importância do Criador para que seja capaz de O amar,” como está escrito, “E vós amareis o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração e com toda vossa alma.” Por outras palavras, amor de amigos é um meio pelo qual obter a meta, que é o amor pelo Criador.
Com isso, podemos interpretar aquilo que nossos sábios disseram, “É bom ter Torá com a conduta certa, dado que trabalho em ambas faz esquecer as iniquidades.” Significa isto que trabalhar na conduta certa, que é a obra entre o homem e seu amigo, é uma cura pela qual um consegue chegar a amar o Criador, que é chamado “Torá.” A essência do ensinamento é que através da Torá, um se conecta com o dador da Torá. Disseram nossos sábios sobre isso, “O Criador disse, ‘Eu criei a inclinação do mal; Eu criei o tempero da Torá.’” Por outras palavras, através da Torá, que é o tempero, um é recompensado com a adesão com o Criador, que é considerado “reformá-lo.”
Este é o sentido de, “Trabalho em ambas faz esquecer as iniquidades.” Por outras palavras, através da obra entre o homem e seu amigo e entre o homem e o Criador, ou seja ao se esforçar na Torá, isso faz esquecer a iniquidade. Desta forma, a iniquidade da árvore do conhecimento, da qual as iniquidades derivam, é corrigida por ambas.
A escritura diz (Salmos 33, Jubilai ... Vós Justos), “Eis, o olho do Senhor é para aqueles que O temem, para aqueles que esperam Sua misericórdia; para libertar suas almas da morte e os manter vivos na fome.” Devemos entender o que se pretende dizer com, “O olho do Senhor é [especificamente] para aqueles que O temem.” Afinal, os olhos do Criador vagueiam por todos os lugares. Devemos acreditar que o Criador zela pelo mundo inteiro em Providência privada, em benevolência e não necessariamente por aqueles que O temem.
Devemos interpretar que falamos do Criador somente da perspectiva de “Pelas Tuas acções, Te conhecemos.” Significa isto que são especificamente aqueles que O temem que sentem que o olho do Criador zela pelo mundo inteiro. Por outras palavras, somente aqueles que temem o Criador alcançam que o Criador zela pelo mundo em Providência privada, em benevolência. Mas quanto ao resto do mundo, para eles há ocultação da face, uma vez que eles não conseguem alcançar Sua Providência, que é benevolente.
Está escrito na “Introdução para O Livro do Zohar” (p 138), “Enquanto os receptores não tiverem chegado à completude, serem capazes de receber Sua completa benevolência, que Ele havia planeado para nós no pensamento da criação, a orientação deve ser por meio de bem e mal.”
Por outras palavras, enquanto nossos vasos de recepção estiverem sujos pela auto-recepção, é impossível ver a Providência como benevolente. Em vez disso, aqueles que conseguem ver o olho do Criador, que Sua orientação é benevolente, são somente aqueles que “Esperam Sua misericórdia.” Isto assim é pois “Sua misericórdia” significa que eles anseiam receber a qualidade de Chésed [misericórdia/graciosidade] do Criador— a qualidade de doação— que é chamada “equivalência de forma,” conhecida como “Dvekut [adesão] com o Criador.”
Desta forma, quando são recompensados com a qualidade de doação,s eus vasos de recepção já não são sujos. Nessa altura, eles são recompensados com “O olho do Senhor,” de sentir que Sua Providência é uma de benevolência. Mas aqueles que não desejam obter a qualidade de Chésed, ou seja vasos de doação, estão sob a influência do bem e do mal.
Mas a quem dá o Criador a Chésed, chamada “vasos de doação,” que é a segunda natureza? Não a todos. Há muitas pessoas que esperam Sua misericórdia—que o Criador lhes dê a qualidade de Chésed. Contudo, o Criador não dá a Chésed, chamada “vasos de doação,” a aquelas pessoas que pensam que a questão de Chésed é somente um acréscimo, ou seja a aquelas que se consideram a si mesmas plenas e precisam que o Criador lhes dê a qualidade de Chésed como um justo suplemento.
Isto assim é pois somente com esses Kelim [vasos] para o preenchimento são dados do alto. Por outras palavras, se não há verdadeira carência, é impossível a preencher. Então precisamente quando é possível saciar uma necessidade? Quando uma pessoa não pede luxos mas pela necessidade. Então uma pessoa recebe pois luxos não são considerados uma carência.
Quando está escrito, “O olho do Senhor é para aqueles que O temem, para aqueles que esperam Sua misericórdia,” quem são aquelas supracitadas pessoas que esperam Sua misericórdia? Isto é, para que propósito anseiam elas que o Criador lhes dê a qualidade de Chésed? São precisamente tais pessoas que sentem que precisam da qualidade Chésed, “Para libertarem suas almas da morte.”
Por outras palavras, é precisamente nessas pessoas que desejam alcançar Dvekut com o Criador, para aderir à Vida das Vidas. Inversamente, se elas não tiverem Dvekut, elas sentem que são equivalente aos mortos, como disseram nossos sábios, “Os ímpios nas suas vidas, são chamados ‘mortos.’” Por esta razão, pedem elas que o Criador as liberte da morte pois a disparidade de forma as separa da Vida das Vidas.
Dvekut com o Criador é considerada vida, como está escrito, “Mas tu que não te apegas-te ao Senhor teu Deus estás vivo todo e cada um de vós neste dia.” Sucede-se que a razão pela qual eles pedem a qualidade de Chésed é pois não desejam ser como “Os ímpios, nas suas vidas, são chamados ‘mortos” e é para eles que o Criador dá a qualidade de Chésed, ou seja vasos de doação.
Quando está escrito “Para libertar suas almas da morte,” ou seja seu pedido do Criador para lhe dar a qualidade de Chésed é em prol de “Libertar suas almas da morte,” isto é chamado “uma deficiência,” que é um Kli [vaso] que pode receber o preenchimento. Mas para aquelas pessoas que precisam da ajuda do Criador como um luxo não têm verdadeiros Kelim [plural de Kli], nenhuma necessidade verdadeira que o Criador lhes dê os Kelim, “Para libertar suas almas da morte,” senão como um luxo.
Assim, elas permanecem com os vasos de recepção, cuidando somente do seu prório benefício. Elas não sentem que têm Kelim sujos, que é impossível inserir Kedusha [santidade] nesses Kelim, dado que Kedusha e benefício pessoal são dois opostos.
Desta forma se sucede que somente esses que entendem que se não conseguem realizar actos de doação, se tornarão separados da Vida das Vidas pedirão que o Criador lhes dê o poder de doação. Esta é uma segunda natureza, como Baal HaSulam disse que o Criador deu a primeira natureza, o desejo de receber, é impossível alterar a primeira natureza para uma segunda. Em vez disso, somente o Criador o pode fazer.
Como no êxodo do Egipto, o Próprio Criador os libertou do domínio de Faraó, Rei do Egipto, como disseram nossos sábios na Hagadá de Pessach [narrativa da Páscoa Judia], “O Senhor nos trouxe do Egipto, não por um anjo, não por um Serafim, e não por um mensageiro, mas o Próprio Criador.”
Contudo, quando recebe ele a ajuda que o Criador o liberta do governo do Egipto, que é da vontade de receber para si mesmo? É precisamente quando uma pessoa tem uma verdadeira necessidade e não uma redundância. Assim, se ela deseja alcançar Dvekut com o Criador, ela recebe ajuda para a necessidade. Por outras palavras, ela deve sentir que é carente, ou seja não carecendo de completude, mas carecendo de vida, dado que o mal nela é tão extenso. Assim, ela é informada do alto que é uma pecadora, como está escrito em O Zohar sobre o que se diz, “Se seu pecado, que ele cometeu, lhe for apresentado.” Ele questiona, “Quem o apresentou a ele”? E ele responde, “O Criador o apresentou que ele é um pecador.”
Significa isto que o Criador lhe mostra a verdade de quão afastado está ele do Criador e que está em verdadeira necessidade de uma vida de Kedusha. Logo, então pede ele que o Criador o ajude e lhe dê o desejo de doar pois ele é deficiente de vida. E então, dado que ele já tem uma verdadeira necessidade, o Criador lhe dá o desejo de doar, que é a segunda natureza.
De acordo com o citado, devemos interpretar o que está escrito (em “E dos Milagres”), “E Tu, na Tua grande misericórdia, haveis colocado os fortes nas mãos dos fracos, os muitos nas mãos dos poucos e os impuros nas mãos dos puros.” Vem isto para nos dizer que antes que uma pessoa chegue a um estado onde ela vê quão fraca ela é, como o mal nela está em tamanha profusão que ela não consegue superar e quão impura ela é que é impossível receber o preenchimento do alto. Isto assim é pois ela ainda não tem um Kli completo que possa receber o preenchimento, que se relacione à deficiência do Kli.
É por isso que está escrito, “Pois vós éreis os menores de todos os povos.” Por outras palavras, “O Senhor não colocou Seu amor sobre vós, nem vos escolheu por seres maiores em número que qualquer outro povo, pois vós éreis os menores de todos os povos.” Logo, quando uma pessoa vê que ela é pior que o mundo inteiro, especificamente no estado de humildade o Criador vos escolhe e vos liberta da dominação do Egipto, como está escrito, “Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egipto, ...para ser vosso Deus.”
Está escrito (no salmo, Canção de Chanucá), “Eu Te exaltarei, Ó Senhor, pois Tu me haveis levantado e não haveis deixado meus inimigos jubilarem sobre mim.” Devemos compreender quem são os inimigos de David, sobre quem David disse, “E não haveis deixado meus inimigos jubilarem sobre mim.” Devemos interpretar que é sabido que David é considerado Malchut, ou seja o reino dos céus. Isto é, que as criaturas devem assumir sobre si mesmas o fardo do reino dos céus com a meta de não receberem recompensa, mas pois “Ele é grande e governador” e não por auto-gratificação.
Mas o mundo inteiro resiste e odeia fazer tudo pelo Criador e não por auto-gratificação. Desta forma, Kedusha é inteiramente para doar, ou seja para beneficiar o Criador, como está escrito, “Vós sereis sagrados pois Eu o Senhor sou sagrado.” Então, como o Criador só doa sobre as criaturas, as criaturas devem doar sobre o Criador, pois isto é chamado, “equivalência de forma,” que é considerado Dvekut [adesão] com o Criador.
Sucede-se que todos aqueles que desejam trabalhar somente para si mesmos e não pelo Criador são chamados “os inimigos do Criador,” ou seja os inimigos do reino dos céus. Com isso, eles são chamados “inimigos de David” e este é o significado das palavras de David, “E não haveis deixado meus inimigos jubilarem sobre mim.”
Falando no geral, há somente dois discernimentos sobre os quais falar: 1) o Criador; 2) as criaturas. Por outras palavras, o Criador criou as criaturas para lhes conceder deleite e prazer, como está escrito, “Seu desejo de fazer o bem às suas criações.” Antes do pecado, Adam ha Rishon tinha plenitude de sua Neshama, pois nessa altura, ele tinha NRN de BYA e NRN de Atzilut. Somente após o pecado houve a partida de suas NRN e ele ficou somente com Nefesh.
Então teve ele de se arrepender, de elevar seus Kelim, que cairam para as Klipot, e os reunir com aKedusha, ou seja aderir a Ele uma vez mais em prol de doar e isto é chamado “arrependimento” [em Hebraico — “retornar”], como está escrito em O Zohar, “A Hey retornará para aVav.”
Hey significa Malchut, que recebe em prol de receber e todas as almas derivam dela. É por isso que Malchut é chamada “a assembleia de Israel,” que contém todas as almas. Uma correcção foi colocada sobre esta Malchut, para a corrigir para ser em prol de doar e este trabalho foi dada às criaturas, onde ao se envolverem em Torá e Mitsvot [mandamentos] em prol de doar, elas fazem umas às outras estarem em prol de doar na raiz da sua alma em Malchut de Atzilut. Ao assim fazerem, elas causam unificação no alto, que é chamada “a unificação do Criador e Sua Divindade,” ou seja Malchut, que é chamada “Divindade,” com ZA, que é chamado “Vav de HaVaYaH.” Este é o sentido de “arrependimento” quando diz O Zohar, “A Hey retornará para a Vav.”
Em geral, devemos fazer três distinções: “uno,” “único” e “unificado.” Está escrito em O Estudo das Dez Sefirot (Parte 1, Item 1), “Uno indica que Ele está em equivalência uniforme. Único indica aquilo que deriva Dele, que Nele, todas essas multiplicidades são uniformes, como Sua essência. E Unificado indica que embora Ele afecte as muitas acções, uma única força opera todas elas e todas elas retornam e se unem na forma de único.”
O sentido de Uno é que Ele está em equivalência uniforme, ou seja que Ele criou a criação com um único desejo — de fazer o bem às Suas criações. Único significa que embora vejamos que há muitas acções, ou seja boas e más, isto é, Ele parece fazer o bem e o mal, Ele é chamado “Único” pois Suas várias acções todas têm um único resultado — de fazer o bem. Sucede-se que Ele é único em toda e cada acção e não muda através de todas as Suas várias acções. Sobre cada acção, lá está montada uma única forma — de fazer o bem.
Um deve acreditar que. Por outras palavras, embora uma pessoa sinta que esta acção vem do Criador e não é uma acção favorável, ela ainda assim deve acreditar que esta acção o permitirá alcançar o bem. Este é o trabalho do homem, de acreditar que isto assim é, embora ele não o entenda e deve dar graças ao Criador por isso.
Disseram nossos sábios, “Um deve abençoar sobre o mal como ele abençoa sobre o bem.” Por outras palavras, uma pessoa deve acreditar que isto é para seu próprio bem, ou o Criador não a deixaria sentir esses estados, uma vez que Seu desejo é de fazer o bem às criaturas, pois esse foi o pensamento da criação.
“Unificado” significa que uma pessoa já foi recompensada com ver como todos os muitos singulares adoptaram a forma do Único, ou seja que ele foi recompensado com ver como para cada mal, ele já recebeu o bem que lhe pertence. Uno é concedido com estar unificado somente após ele ter corrigido seus Kelim para serem em prol de doar. Nessa altura, uma pessoa é recompensada com o propósito da criação, que é inteiramente bom.
Este é o sentido do que está escrito no salmo, A Abertura da Casa por David. A “abertura da casa” refere-se ao Templo, que na obra, o coração de um homem deve ser um Templo para o Criador, como está escrito, “E deixai-os fazerem-Me um santuário, para que Eu possa morar entre eles.” Um deve ser recompensado com a presença da Divindade, como disseram nossos sábios, “O Misericordioso necessita do coração,” ou seja que tudo o que o Criador precisa é do coração do homem, de modo a lhe dar aquilo que Ele deseja lhe dar.
E quando uma pessoa é recompensada com estar Unificada, ela vê que foi recompensada com a construção do Templo. Disse David sobre isso que, “Eu Te exaltarei, Ó Senhor, pois Tu me levantaste e não deixaste meus inimigos jubilarem sobre mim.” Significa isto que todos os inimigos — que são desejos de auto-recepção — que estavam a obstruir a Kedusha, o Criador o salvou de todos os inimigos e ele foi recompensado com ser admitido para Kedusha. Este é o sentido das palavras, “Ó Senhor, Tu trouxeste minha alma do submundo; Tu me mantiveste vivo, para que eu não descesse para o abismo.”
Nós dizemos (em “Ajuda de Nossos Pais”), “Tu és o primeiro; Tu és o último; e além de Ti, não temos Rei que redima e liberte.” Também dizemos, “Tu és antes do mundo ser criado; Tu és depois do mundo ser criado; Tu és neste mundo; e Tu és para o mundo vindouro.” Nós entendemos-o literalmente como se relacionando à grandeza do Criador. Contudo, o que isso nos vem dizer na obra?
É sabido que a ordem da obra é que um tem de corrigir seus vasos de recepção de modo a ter a força para fazer tudo em prol de doar. E ele se deve esforçar e fazer tudo o que puder. Nessa altura, ele chega a uma conclusão que sem a ajuda do Criador, não há modo de ele sair do domínio da vontade de receber para si mesmo. Isto é chamado “redenção,” quando ele sai do exílio do Egipto, isto é, da dominação da vontade de receber.
Todos entendem que a redenção é uma questão para o Criador, uma vez que a pessoa vê que é absolutamente impossível sair do exílio por si mesma. E todavia, devemos questionar, “Como sabe ela que sair do exílio da vontade de receber depende unicamente do Criador e está além das capacidades do homem?”
A resposta é que na sua visão, ela já fez tudo o que podia mas não se moveu um milímetro da sua vontade de receber. Pelo contrário, ela vê que desde que começou a obra, em prol de alcançar o grau de que todas suas acções sejam pelo Criador, agora ela vê muito diferentemente — de que ela está a regredir!
Por outras palavras, agora vê ela que está mais imersa em amor próprio que nunca. Por esta razão, quando uma pessoa é recompensada com a redenção, com sair deste exílio, diz ela que somente o Criador pode libertar o povo de Israel do Egipto, ou seja que a redenção pertence ao Criador.
Contudo, entrar no exílio, ou seja se render à dominação da vontade de receber, isto certamente pertence ao homem. Por outras palavras, é culpa do homem que ele não consiga superar a vontade de receber para si mesmo. Logo, uma pessoa vai para o exílio por si mesma.
Para isso, as escrituras dizem-nos que não é como nós o entendemos. E embora um deva dizer, “Se não sou por mim, quem é por mim?” ou seja que tudo depende da decisão do homem, um ainda deve acreditar que tudo está debaixo da Providência, ou seja que tudo depende do Criador. Diz-se sobre isso, “Tu és antes do mundo ser criado.” É sabido que Olam [mundo] vem da palavra He’élem [desaparecimento] e ocultação. E devemos saber que a respeito do exílio, há dois discernimentos a fazer: 1) Quando uma pessoa não sente que há desaparecimento e ocultação e 2) quando uma pessoa sente que ela está num estado de desaparecimento e ocultação.
Este é o sentido das palavras, “Tu és antes do mundo ser criado.” Por outras palavras, o facto de uma pessoa não sentir que está num estado de ocultação é obra do Criador. Mas isto é para o benefício do homem, uma vez que antes que uma pessoa possa corrigir o mal nela, há uma correcção de não ver o mal. Logo, o Criador criou a situação que precede a entrada do homem no desaparecimento e ocultação.
Este é o sentido de, “Tu és antes do mundo ser criado,” ou seja antes da ocultação ser criada. Posteriormente, uma pessoa chega ao estado de desaparecimento e ocultação. Ela chega  a esse estado precisamente de acordo com seu esforço em Torá e Mitsvot para alcançar um grau onde todas suas acções são em prol de doar.

Este é o sentido das palavras, “Tu és antes do mundo ser criado.” Assim, o facto de ela ter chegado ao desaparecimento e ocultação veio de Ti. Este é o sentido de, “Tu és depois do mundo ser criado.” E depois disso ela já está no exílio, então vem a redenção, e isto é, “Tu és o primeiro; Tu és o último.”
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