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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Carta Nº 38

junho 01, 2016

Janeiro de 1958

Quem É o Eu?
Devemos explicar quem é a pessoa que dizemos que deve ser um servo do Criador e em retorno pelo qual ela receberá recompensa. Afinal, o homem consiste de 248 órgãos e alma da vida, que sustenta o corpo inteiro. A questão é, “Quem é o operador, a mente, o coração, ou a alma da vida que os sustenta? E o que é o eu, que foi prometido receber uma boa recompensa no futuro através de boas acções?
Diz o versículo, “E Deus criou o homem à Sua imagem.” O termo criação aplica-se especificamente a algo novo, ou seja a uma realidade de existência a partir da ausência, onde o Criador criou algo novo que não existia antes de Ele o ter criado. Nossos sábios interpretaram que esta realidade é o “desejo de receber prazer.” Esta é uma carência e vazio que agora deve ser preenchida. Não havia carência antes de Ele a ter criado, pois antes desta criação havia somente plenitude pois não pode ser dito que o Criador contenha uma carência. Desta forma, esta é a única coisa nova, ou seja a vontade de receber.
Criação da Vontade de Receber
A necessidade de criar a vontade de receber é pois interpretaram eles que o propósito da criação era fazer o bem às Suas criações. O Criador deseja conceder Sua bondade em prol de deleitar as criaturas e consequentemente, a criação deve conter ser um Kli (vaso) para a recepção de prazer. É impossível receber prazer se não há necessidade e carência por ele, pois então não sentimos qualquer prazer.
Isto é similar a uma pessoa que trata seu amigo com uma boa refeição, mas ele não tem apetite e desta forma não consegue desfrutar da refeição, pois somente o anseio pela comida determina a medida do prazer na refeição. Por esta razão, em prol das criaturas desfrutarem dos Seus presentes, Ele imprimiu nas criaturas uma natureza de sempre quererem receber prazer.
Este discernimento que existe numa pessoa, nomeadamente o desejo de receber prazer, é o todo do homem que o Criador criou. Tudo aquilo que falamos a respeito do homem é nada mais que o desejo de receber. Foi dito sobre ele que ele se deve envolver em Torá e Mitsvot(mandamentos) e no futuro lhe será concedido prazer eterno. Isto é, o desejo de receber prazer será recompensado, no fim do seu trabalho, com receber todo o prazer que o Criador contemplou lhe dar.
Ao desejo de receber foram dados órgãos para o servir e através dos quais ele deve receber prazer. Isto é, eles trazem-lhe prazer. Estas são as mãos, pernas, visão, audição e assim por diante. Todos eles são servos, ou seja que todos eles servem o homem. Por outras palavras a vontade de receber é considerada o mestre e todos os orgãos são seus servos, monitorando e certificando-se que todos eles trabalham somente para o desejado propósito de trazer prazer, pois esse é o desejo do senhorio, chamado “vontade de receber.”
Caso um dos servos falte, o prazer associado a esse servo também faltará. Assim, se uma pessoa é surda, ela não consegue desfrutar do som das canções. Se ela é anósmica (carecendo do sentido de olfato), ela não consegue desfrutar da fragrância dos perfumes. E caso lhe falte intelecto, que é nomeado sobre todos os servos, como o gestor do negócio supervisionando sobre todos os servos, o inteiro negócio daria errado e poderia inflingir perdas.
Isto é como o dono de um negócio que tem muitos empregados mas um fraco gestor. Em vez de lucrar, ele pode perder. Mas o dono permanece até quando não tem gestor, como se o gestor estivesse doente e não pudesse gerir o negócio, mas o dono do negócio ainda está vivo.
Isso é semelhante aqui. Se uma pessoa não tem intelecto, chamado “servo,” mas o dono está presente, ou seja que o desejo de receber não é perdido devido a isso e aspiração a desfrutar permance — mas carece da aptidão de escrutinar — então ele pode vender um grande prazer em troca de um pequeno. Por exemplo, se este descuidado deseja um doce e o lojista lhe diz, “Dá-me dez libras e dou-te um doce,” se for descuidado, ele lhe pode dar dez libras pelo doce pois não consegue avaliar o preço do doce que ele quer.
Similarmente, ele poderia causar danos, quebrar ferramentas e rasgar roupas pois pensa que isso lhe dará certo tipo de prazer. Não fiques surpreso que possa haver prazer em prejudicar. Diz-se sobre Aristóteles, o grande filósofo, que ele queimou uma casa cara e grande pois queria comemorar seu nome, ou seja para que seu nome ficasse para a posteridade. Ele pensava que pela mansão ser uma coisa valiosa, seu nome seria recordado pois todos se recordariam da grande mansão que Aristóteles havia queimado.
Assim, nós vemos que as pessoas encontram prazer em prejudicar, também. Também, qualquer acção que uma pessoa descuidada faça tem de lhe dar prazer e esse prazer a obriga a fazer algumas coisas embora sejam más, dado que ela não consegue pesar se é vantajoso causar grandes danos em troca de um pequeno prazer.
Sucede-se do supracitado que a essência do homem é a vontade de receber prazer e nada mais. Isto é, a mente, também, não é o corpo do homem, mas como acima foi dito.
A Respeito da Obra
A vontade de receber, que é a essência do homem, é oposta ao Criador, nomeadamente que o Criador é o dador. Em prol de ter equivalência de forma, ou seja que as acções do homem também sejam somente para doar — ou os prazeres que ele recebe do Criador não serão plenos pois ele vai experimentar vergonha neles, uma vez que aquele que recebe um presente de outro tem vergonha de olhar para a sua face e sente tormento aquando da recepção do prazer — por esta razão nos foram dados a Torá e Mitsvot, com os quais adquirimos um novo poder de querer doar contentamento sobre o Criador. Nessa altura seremos adequados para receber todos os prazeres do Criador sem qualquer vergonha pois ele não receberá todos esses prazeres por querer desfrutar, mas porque ele faz a vontade do Criador ao aceitar o prazer, uma vez que o propósito da criação foi que as criaturas recebessem prazer no munfo. Certamente, o trabalho inteiro se trata de alcançar este grau de querer receber prazer somente pelo propósito de um Mitsva (mandamento/boa acção).
Repeti as palavras que disse verbalmente para que as possas também lembrar, pois estas são as verdadeiras bases.
Do teu amigo que te deseja e a tua família tudo de bom,

Baruch Shalom HaLevi Ashlag
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