Menu
  • Início
  • O Que é Cabala?
    • Cabala Para o Principiante
      • Introdução à Cabala
      • A Palavra "Kabbalah"
      • Ciência e Cabala
      • História
      • Evolução
      • A Árvore da Vida
      • Quem o Dirige?
      • Quem Pode Estudar Cabala?
    • Perguntas Frequentes
      • FAQs sobre Cabala
      • 10 Mitos sobre Cabala
      • Pergunte ao Cabalista
      • Percepção da Realidade
      • Cabala Revelada Curtas
      • Cabala Explicada Simplesmente
      • 60 Segundos de Cabala
      • 20 Ideias
    • Entrevistas
      • Conversas
      • Induzindo Consciência
      • Nos Mídia
    • Animações
    • Filmes
  • Livros
    • Livros de Cabala
    • Para Que Serve o Livro na Cabala?
    • Livros para o Iniciante
    • Livraria Oficial
  • O Estudo
    • A Aula Matinal
    • Os Livros
      • Interpretação Cabalística
      • O Livro "Shamati"
      • O Zohar
        • Entre no Zohar
        • Decifrando o Zohar
        • Introdução ao Livro do Zohar
        • Desbloqueando o Zohar (Livro)
        • Faça-se Luz
      • A Bíblia
        • Segredos do Livro Eterno (Excertos)
        • Divulgando Uma Porção (Livro)
        • Porção Semanal com Shmuel Vilojni
        • Comentário ao Livro dos Salmos
          • Salmo 61
          • Salmo 63
          • Salmo 84
          • Salmo 139
    • O Grupo
    • O Professor
      • Dr. Michael Laitman PhD
      • Rabash: O Último Grande Cabalista
      • Rabash: Experiências em Tiberíades
      • Sempre Comigo
    • Biblioteca de Cabala
    • APPS Para o Estudante
      • Android
      • iOS
    • Excertos da Aula Matinal
      • Momentos de Cabala
        • Série 1
      • 5 Minutos de Luz
      • Desbloqueando o Zohar (Vídeos)
      • Gotas de Luz
  • Música
    • Melodias dos Mundos Superiores
    • Descarregue Música MP3
    • Outros Autores
    • Mais Sobre Música
      • Nigun Cabalístico Explicado
      • Melodias - Curso Global
  • Curso Virtual
  • O Instituto Arvut
  • Contactos
  • Donativos
  • Acerca de

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Carta Nº 73

junho 01, 2016


14 de Dezembro, 1965

Deixa-me clarificar um pouco a respeito de tua pergunta, “O que é a decoração no ponto do desejo,” que disseste te ser muito difícil compreender.
Para compreender o sentido da decoração primeiro devemos entender a que coisas nos referimos, ou seja o que é perplexo para ele e aquilo que ele quer explicar.
Sabemos que há somente duas coisas no mundo: Criador e as criaturas. Significa isto que o Criador quer doar prazeres sobre as criaturas, como está escrito, “Seu desejo de fazer o bem às Suas criações.” A partir desse discernimento, o primeiro mundo que emergiu é chamado “o mundo de Ein Sof[sem fim],” que significa que uma vez que Ele deseja fazer o bem, Ele criou em “existência a partir da ausência” um desejo de receber prazer que Ele quer dar.
É claro, esse desejo foi precisamente do tamanho adequado para a recepção de toda a luz, pois inversamente, ou seja se o Kli [vaso] for mais pequeno que a luz, a criatura não vai surgir inteira e certamente o Criador criou algo inteiro, ou seja que Ele criou um desejo para receber essa luz especifica que Ele alocou para as criaturas.
E de acordo com esse desejo, a luz se propagou e o preencheu completamente. Isto é considerado a luz superior preencher o todo da realidade, que é o porquê de ser chamado Ein Sof, uma vez que a vontade de receber não colocou um impedimento e conclusão sobre a luz, mas em vez disso se expandiu para o vaso de recepção. Isto é, tivesse esse discernimento sido retrocedido, não haveria espaço onde a Divindade fosse sentida no mundo. Até quando Adão estava imerso na cobiça pela recepção de prazeres só para si mesmo, ele ainda sentia a Divindade. Somente assim que a Tzimtzum [restrição] sobre receber com a intenção de somente para si mesmo tomou lugar, veio a ser que aquele que está imerso na cobiça não sinta a Divindade e o começo do nosso trabalho é acreditar que há Divindade no mundo. Isto assim é por causa da ocultação que foi feita pela Tzimtzum.
Aprendemos que no mundo de Ein Sof, “surgiu na Sua vontade … e Ele se restringiu a Si Mesmo.” Ele interpreta que com isto pretende dizer que houve uma ascensão do desejo, uma vez que a vontade de receber é oposta ao desejo de doar, que é o porquê de ele ter escolhido mais Dvekut [adesão]. Dvekut significa equivalência de forma e ele quis ser semelhante ao dador, então se restringiu a si mesmo. Significa isto que em Ein Sof parece ter havido contrariedade entre o Kli e o dador ao ponto que Ele a teve de corrigir e que para esta correcção ele teve de definir a Tzimtzum.
Ele introduz Pirkei de Rabbi Eliezer, onde está escrito que antes do mundo ser criado havia “Ele e Seu nome são um.” Significa isto que não havia diferença entre a luz, que é chamada “Ele,” e “Seu nome,” que é o Kli, ou seja a vontade de receber. Ele interpreta que oKli é chamado “Seu nome” pois Shmô [Seu nome] em Guematria é Ratzon [desejo]. Mas de acordo com isto, isso é perplexo, pois se não havia oposição entre o Kli e a luz, por que houve uma necessidade de realizar uma correcção para que haja equivalência, ao ponto que por esta razão ele tenha realizado a Tzimtzum? É por isso que ele explica que esta correcção foi não devido a uma carência, onde ele sentiu que havia oposição, mas em prol de decorar.
Nós podemos enteder a diferença entre decoração e uma carência numa alegoria. O rabbi de uma cidade fez uma convenção e pediu a todas as pessoas ricas e respeitáveis na cidade para se reunirem na sinagoga, pois ele queria vender-lhes algo. O rabbi chegou ao palco e deu um sermão sentido sobre a grandeza e importância da caridade. Posteriormente ele lhes disse que dado que um bom homem, um sábio discípulo, havia acabado de chegar do estrangeiro e ele tinha crianças e oito na família e não tinham comida para sequer uma refeição, lugar para ficar e a família estava agora na secção de mulheres da sinagoga, então ele gostaria que cada um doasse um pouco mais que ele pode pois é realmente uma questão de vida ou morte, pois não têm lugar para ficar. E o rabbi chorou amargamente.
Naturalmente, as pessoas de Israel são todas misericordiosas e cada um deu mais que podia e ele colectou milhares de libras para essa família, uma vez que todos sentiram a carência e desta forma todos participaram no remendar da carência que sentiram.
No ano seguinte, o rabbi reuniu os poderosos e respeitáveis da cidade e deu-lhes outro sermão sentido e chorou e suspirou tão amargamente que podia quebrar o nosso coração. Ele deixou-os saber do mérito do Mitsva [boa acção/mandamento] da misericórdia — que através da misericórdia sairemos do exílio e seremos recompensados com a redenção completa.
Posteriormente ele lhes disse que sua esposa estava num casamento de um homem rico que veio dos Estados Unidos e ela viu que a esposa do homem rico vestia uma pele cara de 3,000 libras e um anel de diamantes que custava outras 3,000 libras, então agora ela lhe pede que compre estas jóias por 6,000 libras. O rabbi chorou amargamente e lhes pediu que tivessem misericórdia dele e lhe dessem essa quantia. Ele não lhes teria pedido caso não tivesse visto que no ano passado lhe deram 6,000 libras pelo pobre homem para que ele conseguisse passar bem com sua família e assim deve ser pois eles têm corações misericordiosos, então ele lhes pede essa quantia para as Jóias para sua esposa, então ele chorava e gritava, “Judeus, Ó misericordiosos Judeus!”
Naturalmente, quanto mais o rabbi chorava, mais eles se riam dele e diziam, “Devemos ter pena de tua esposa por ela se querer decorar a si mesma? Que misericórdia há aqui? Com o pobre homem havia necessidade e isto é chamado uma ‘carência’. Todos sentimos a carência, então cada um de nós se sentiu obrigado a remendá-la.”
Desta alegoria podemos entender a diferença entre carência e decoração: uma carência é quando ele está nu e destituído; quando podes falar de misericórdia. Mas quando tens um lar abastado mas sem jóias, que são acessórios que só alguns na geração têm, não podes falar de carência, uma vez que eles podem viver sem isso, também.
É semelhante aqui. A luz preencheu a inteira vontade de receber até que não houvese lugar vazio, sem abundância, como está escrito que a luz superior preencheu a realidade inteira e não havia vazio. Isto é chamado “Ele e Seu nome são um,” quando não há diferença discernida entre a luz e o Kli, uma vez que sem um Kli, a luz não seria capaz de se expandir, dado que o desejo de fazer o bem às Suas criações não seria capaz de trabalhar sem a existência do desejo de receber. Desta forma não havia distinção entre a luz e o Kli, pois ambos são igualmente importantes em respeito à meta.
Isto levanta a questão, “Por que houve uma Tzimtzum?” A resposta para isto é que a Tzimtzumfoi em prol de decorar. Isto significa que decorações são necessárias em prol de melhorar o presente. Embora agora ele tenha abundância pois a luz preenche o Kli inteiro, é ainda possível torná-lo melhor, ou seja que a recepção da abundância não será considerada recepção, mas doação, ao torná-la recepção em prol de doar, que é considerado verdadeira doação.
É por isso que a Tzimtzum é considerado livre arbítrio, ou seja que ele teve a escolha de não realizar uma Tzimtzum, pois quem o forçou? Afinal lhe foi dado e ele recebeu e se ele quisesse, podia permanecer nesse estado e ter abundância. Porém, ele escolheu que é melhor realizar uma Tzimtzum e receber somente em prol de doar, pois com isso ele seria igual ao Emanador.
Apenas posteriormente, depois da Tzimtzum, se tornou uma carência, pois é uma regra que um desejo no superior se torna uma lei mandatária no inferior. Assim, o inferior já não tem escolha, ou seja que até se ele quiser, não lhe é dado. Sucede-se que agora, depois da Tzimtzum, a vontade de receber é considerada uma carência pois não podes mais receber qualquer coisa nela e ela é discernida como trevas. Somente quando começando a fazer as coisas em prol de doar começamos a equalizar em forma e começamos a sair da regra da Tzimtzum. Então começamos a sentir a Divindade, à medida que conseguimos trabalhar em prol de doar.

Se tiveres mais perguntas sobre esse tópico escreve-me os lugares que aches confusos e tentarei explicar no melhor de minha habilidade. Mas principalmente, devemos esperar que o Criador dê e doe sobre nós a razão do superior para que possamos entender e aprendemos a escutar, a aprender e a nos ensinarmos a nós mesmos, a manter e a observar.
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no Facebook
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
A Sabedoria da Kabbalah ("recepção" em hebraico) nos ensina a receber e compreender como percebemos a realidade ao nosso redor. Para entendermos quem somos, primeiro precisamos entender como percebemos o mundo que nos rodeia.
Clique aqui para saber mais




Alguns dos vídeos nesta página usam Legenda CC do YouTube, ative conforme a imagem acima
Instituto Arvut


Kabbalah La'am Music · Baal HaSulam Melodies

  • Página Oficial Bnei Baruch - Instituto de Pesquisa e Educação de Cabala
  • Instituto Arvut - Bnei Baruch Brasil
  • Página Oficial Dr. Michael Laitman
  • Academia de Cabala Bnei Baruch (Brasil)
  • Academia de Cabala Bnei Baruch Europa
  • KAB.TV - Aula Matinal e Outros
  • Kabbalah Media - O Arquivo
  • Sviva Tova - O Bom Meio Ambiente
  • Livraria Oficial Bnei Baruch

Copyright © Bnei Baruch Cabala Autêntica | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com