Menu
  • Início
  • O Que é Cabala?
    • Cabala Para o Principiante
      • Introdução à Cabala
      • A Palavra "Kabbalah"
      • Ciência e Cabala
      • História
      • Evolução
      • A Árvore da Vida
      • Quem o Dirige?
      • Quem Pode Estudar Cabala?
    • Perguntas Frequentes
      • FAQs sobre Cabala
      • 10 Mitos sobre Cabala
      • Pergunte ao Cabalista
      • Percepção da Realidade
      • Cabala Revelada Curtas
      • Cabala Explicada Simplesmente
      • 60 Segundos de Cabala
      • 20 Ideias
    • Entrevistas
      • Conversas
      • Induzindo Consciência
      • Nos Mídia
    • Animações
    • Filmes
  • Livros
    • Livros de Cabala
    • Para Que Serve o Livro na Cabala?
    • Livros para o Iniciante
    • Livraria Oficial
  • O Estudo
    • A Aula Matinal
    • Os Livros
      • Interpretação Cabalística
      • O Livro "Shamati"
      • O Zohar
        • Entre no Zohar
        • Decifrando o Zohar
        • Introdução ao Livro do Zohar
        • Desbloqueando o Zohar (Livro)
        • Faça-se Luz
      • A Bíblia
        • Segredos do Livro Eterno (Excertos)
        • Divulgando Uma Porção (Livro)
        • Porção Semanal com Shmuel Vilojni
        • Comentário ao Livro dos Salmos
          • Salmo 61
          • Salmo 63
          • Salmo 84
          • Salmo 139
    • O Grupo
    • O Professor
      • Dr. Michael Laitman PhD
      • Rabash: O Último Grande Cabalista
      • Rabash: Experiências em Tiberíades
      • Sempre Comigo
    • Biblioteca de Cabala
    • APPS Para o Estudante
      • Android
      • iOS
    • Excertos da Aula Matinal
      • Momentos de Cabala
        • Série 1
      • 5 Minutos de Luz
      • Desbloqueando o Zohar (Vídeos)
      • Gotas de Luz
  • Música
    • Melodias dos Mundos Superiores
    • Descarregue Música MP3
    • Outros Autores
    • Mais Sobre Música
      • Nigun Cabalístico Explicado
      • Melodias - Curso Global
  • Curso Virtual
  • O Instituto Arvut
  • Contactos
  • Donativos
  • Acerca de

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Uma Pessoa Não Se Considera A Si Mesma Ímpia

junho 10, 2016

Artigo Nº 31, Tav-Shin-Mem-Hey, 1984-85

A respeito de “Uma pessoa não se considera a si mesma ímpia,” está escrito em O Zohar (Balaque, item 193): “Rei David se considerava a si mesmo em quadro modos. Ele se considerava a si mesmo com os pobres, se considerava a si mesmo com os Chasidim [piedosos/seguidores devotos]. Se considerava a si mesmo com os Chasidim, como está escrito, ‘Preservai minha alma, pois eu sou pio,’ pois uma pessoa não se deve considerar a si mesmo ímpio. E caso você diga, ‘Se assim é ele nunca confessará seus pecados,’ isto assim não é. Em vez disso, quando ele confessa seus pecados, então ele será um Chassid, pois ele chegou para receber arrependimento e se retira a si mesmo do lado do mal, em cuja imundice ele até então se encontrava. Mas agora ele se apegou à direita superior, que é Chésed que está estendida para o acolher. E porque ele se apegou a Chésed, ele é chamado Chassid[pio/seguidor devoto]. Não diga que o Criador não o aceita até que ele detalhe todos seus pecados desde o dia em que veio ao mundo, ou até aqueles que estavam escondidos dele. Isto assim não é. Em vez disso, ele só precisa de detalhar os pecados dos quais se recorda. Se ele dispuser sua mente sobre eles para se arrepender durante a confissão, todos os outros pecados os seguem,” até aqui foram suas palavras.
Nós devemos entender o seguinte:
1) Como pode alguém dizer sobre si mesmo que ele é um Chassid? Isto já é um grau de importância, então como se louva ele a si mesmo por si mesmo?
2) Ele diz que uma pessoa não se deve considerar a si mesmo ímpio. Por outro lado, ele diz que uma pessoa deve detalhar os seus pecados, mas diz que ele não precisa de detalhar todos os seus pecados desde o dia em que veio ao mundo, mas somente detalhar os pecados dos quais se lembre. Logo, quando ele detalha os pecados que cometeu, ele já é ímpio. Então por que diz ele que uma pessoa não se deve considerar a si mesmo ímpio? Há uma diferença entre dizer que ele fez más acções, mas não dizer sobre si mesmo que é ímpio? Se ele diz que fez más acções então está a dizer sobre si mesmo que é um ímpio de qualquer modo. É como achamos nas palavras de nossos sábios (Sinédrio 9b): “Rav Yosef disse, ‘Uma pessoa veio para o forçar; ele e outro se juntaram para o matar. Pela sua vontade, ele é ímpio. A Torá disse, ‘Não faças de um ímpio testemunha.’ Rába disse, ‘Uma pessoa é próxima de si mesma e não se considera a si mesma ímpia.’”
Assim, significa isto que se dizemos que ele pecou, ele não pode ser de confiança pois é ímpio. Mas aqui, quando ele confessa seus pecados, devemos dizer que só com isto ele é chamado “ímpio,” uma vez que estás a dizer, “Como um não se considera ímpio.” Logo, a pergunta permanece, como pode ele detalhar seus pecados durante a confissão?
Devemos saber o por quê de eles terem dito, que “Um não se considera a si mesmo ímpio.” Isto assim é pois “uma pessoa é próxima de si mesma.” Com isso devemos dizer que uma vez que o “Amor cobre todas as transgressões,” não conseguimos ver quaisquer defeitos naqueles que amamos, dado que um defeito é algo mau e a pessoa não se consegue prejudicar a si mesmo, pois ele é parcial devido ao amor próprio. Por esta razão, “Um não se considera a si mesmo ímpio” e não é de confiança testemunhar alguma coisa má sobre si mesmo, como um parente, que é desqualificado.
Devemos saber que quando alguém vem para pedir arrependimento do Criador e pede a ajuda do Criador para que ele se possa arrepender, a pergunta se levanta, “Se ele se quer arrepender, quem o está a impedir?” Ele pode escolher se arrepender, então por que precisa ele de pedir ajuda ao Criador para se arrepender? Nas Dezoito Orações (Shmonei Eszre/Amidá) oramos, “Trás-nos de volta, nosso Pai, à Tua lei, e aproxima-nos, nosso Rei, à Tua obra, e devolve-nos completo arrependimento perante Ti.” Significa isto que sem Sua ajuda, a pessoa não se consegue arrepender. Devemos entender por que isto assim é, que uma pessoa não se consiga arrepender sozinho.
Nos artigos anteriores explicámos que por que o Criador criou em nós um desejo de receber e esse desejo inicialmente emergiu em prol de receber, só posteriormente, aprendemos, houve uma correcção para não receber em prol de receber, mas em prol de doar. Isto é chamado a “correcção da Tzimtzum [restrição].” Significa isto que antes que o inferior seja digno da direcção de doar, esse lugar esteja vazio de luz. O que deriva desta correcção até às criaturas é que antes que a pessoa saia do amor próprio, ele não consegue sentir a luz do Criador. Por esta razão primeiro devemos sair do amor próprio, ou a Tzimtzum está sobre nós.
Porém, uma pessoa não consegue sair da natureza que o Criador criou pois o Criador criou essa natureza. Desta forma, não há outro modo senão pedir ao Criador que lhe dê uma segunda natureza, que é o desejo de doar. Logo, a escolha que atribuímos ao homem está somente na oração, de pedir ao Criador que o ajude e lhe dê essa segunda natureza. Por esta razão, quando alguém se quer arrepender, ele deve pedir ao Criador qeu o ajude a sair do amor próprio para o amor pelos outros. É por isso que pedimos ao Criador e dizemos e oramos, “Trás-nos de volta, nosso Pai.”
Mas quando é que uma pessoa pede verdadeiramente ao Criador para o trazer de volta com arrependimento? Isto pode ser somente quando ele sente que se deve arrepender. Antes que ele chegue à decisão de que ele é ímpio, não há lugar para a oração de ser reformado. Afinal, ele não é assim tão ímpio para precisar da misericórdia do Criador. O sentido das orações que devem ser concedidas é precisamente que a pessoa precisa de misericórdia, como dizemos nas Dezoito, Orações “Pois Tu escutas a oração de cada boca (assim é insinuado, mas quando?) de Teu povo, Israel.”
Correspondentemente, quando escuta o Criador a oração de cada boca? Se uma pessoa sente que precisa de misericórdia. Isto pertence especificamente a quando ela está em grande aflição e ninguém a consegue ajudar. Pode então ser dito que ela vai até ao Criador para pedir misericórdia. Mas anteriormente, quando ela foi até ao Criador para pedir luxos, ou seja quando o estado em que ela estava não era assim tão mau, que haviam pessoas cujo estado ela via como piores que o seu, então sua oração para o Criador não era por que ela precisava da misericórdia dos céus, mas porque ela queria estar num estado melhor, superior aos outros. Isto é considerado pedir ao Criador uma vida de luxos, ou seja que ela queria ser mais feliz que os outros.
Deste modo, quando alguém pede ao Criador para conceder sua oração, primeiro ele precisa de ver que ele precisa que lhe seja dada vida mais que aos outros, ou seja que ele vê que todos estão a viver no mundo, mas ele vê que ele não tem vida pois se sente a si mesmo como ímpio e vê que está mais imerso em amor próprio que os outros. Nesa altura ele vê que precisa da misericórdia dos céus não porque ele quer viver uma vida de luxos, mas porque ele não tem vida de Kedusha [santidade].
Sucede-se que nessa altura realmente ele está a pedir misericórdia, algo para reanimar sua alma. Ele clama para o Criador, “Uma vez que ‘Tu dás pão aos famintos; o Senhor liberta os prisioneiros.’” Isto é, ele vê que simplesmente precisa de fé, chamada “pão” e vê que ele está sentado na prisão, chamada “amor próprio” e não consegue sair de lá, pois somente o Criador o pode ajudar. Isto é considerado orar uma verdadeira oração.
Nós devemos saber que a oração diz respeito a uma deficiência. Uma deficiência não significa não ter. Em vez disso, uma deficiência é uma necessidade. Desta forma, uma grande deficiência significa que ele tem uma grande necessidade pela coisa que ele pede. Se ele não tem uma grande necessidade isso significa que ele não tem uma grande deficiência e assim sua oração não é assim tão grande, pois ele não é tão necessitado da coisa que ele pede. É por isso que o pedido também não é tão grande.
Sucede-se de tudo o citado que a pessoa não consegue ver uma coisa má em si mesmo. Correspondentemente, devemos questionar, “Se uma pessoa sabe que está doente e estar doente é certamente mau, ela vai ao médico para curar sua doença. Se o médico lhe diz que nada vê de errado com seu corpo, ela não pode confiar nele. Ela deve ir a um especialista, que lhe dirá que achou alguma coisa de errado com seu corpo e ela precisa de atravessar por uma cirurgia. Essa pessoa será certamente feliz por ele ter achado o que havia de mal nela e ela lhe paga uma grande soma por ter achado sua enfermidade e por saber como curar seu corpo para que ela possa desfrutar da vida.
Nós vemos qe se acharmos o mal, isso é uma coisa boa, tal como com a doença. Nessa altura não pode ser dito que uma pessoa não vê o mal em si mesma, dado que nessa altura ela quer corrigir o mal, então o mal é considerado como uma coisa boa. Sucede-se que nessa altura uma pessoa consegue achar o mal em si mesma.
De acordo com isso, podemos entender as palavras de O Zohar quando questionámos sobre como por um lado ele diz “Ele não se considera a si mesmo ímpio,” e então diz que ele deve detalhar seus pecados? Afinal, quando ele detalha os pecados que havia cometido ele se vê a si mesmo como ímpio ao dizer que ele fez esta ou aquela transgressão. Nós podemos responder a isto diferentemente: Quando ele vem para pedir ao Criador, Ele o aproxima pois ele está imerso em mal, ou seja amor próprio. Se ele quer que sua oração seja concedida, ele sabe que deve orar ao Criador do fundo do coração, ou seja que ele precisa de mais misericórdia que o resto das pessoas pois se sente a si mesmo pior que elas.
Nessa altura ele deve ver por si mesmo o mal que ele tem mais que no resto das pessoas. Inversamente isso é considerado dizer uma mentira que ele é pior que elas e está escrito, “O Senhor está próximo de todos aqueles que O evocam em verdade.” Desta forma, se ele achar mal em si mesmo, então pode ver sobre si mesmo que tem uma grande necessidade que o Criador o ajude, isso é considerado para ele como uma coisa boa. Desta forma, quando ele detalha seus pecados, isso não é considerado “se considerar a si mesmo ímpio.” Pelo contrário, agora ele pode fazer uma oração honesta para que o Criador o aproxime Dele.
Acontece que ao achar o mal em si mesmo ele se torna muito necessitado do Criador e uma necessidade é chamada “deficiência.” Também, a oração que ele ora deve ser do fundo do coração, dado que “do fundo” significa que a oração que ele ora é sobre sua deficiência não ser superficial. Em vez disso, essa deficiência toca no ponto no seu coração, ou seja que todos so órgãos sentem sua deficiência e somente então é ela chamada uma “oração.”
Com isto vamos entender a pergunta que fizemos, “Como pode ele dizer sobre si mesmo que é um Chasid, dado que um Chasid já é um grau, nem todos são chamados Chasid, então como pode ele dizer sobre si mesmo que é um Chasid? De acordo com o que eu escutei de Baal HaSulam, disse ele, “Ele dará sabedoria aos sábios.’ Mas devia ter dito, ‘Ele dará sabedoria aos tolos.’” Ele disse sobre isto: “Um ‘sábio’ recebe seu nome segundo o futuro. Isto é, aquele que deseja ser sábio já é considerado sábio.”
Desta forma, quando ele disse “Eu sou devoto [Chasid],” isso significa que ele quer ser pio, que é chamado “amor pelos outros.” Primeiro ele disse uma oração pelo pobre, ou seja que ele estava em amor próprio e “Eu quero ser um Chasid.” É por isso que o sagrado Zohar acaba lá: “Nessa altura ele é um Chasid, pois ele chegou a receber arrependimento e ele se retira do lado do mal, em cuja imundice ele estava até agora. Mas agora ele se apegou à direita superior que é Chésed que está estendida para o acolher. E porque ele se apegou a Chésed, ele é chamado Chasid [pio/seguidor devoto]. Isto é, agora ele chegou a se apegar a Chésed, então ele é chamado Chasid, segundo o futuro.

Com isto também entenderemos o que o sagrado Zohar diz, “Não digas que o Criador não o aceita até que ele detalhe todos os pecados desde o dia em que veio para o mundo.” Isto assim não é. “Se ele colocar sua mente em se arrepender deles durante a confissão, todos os pecados os seguem.” Devemos dizer que se ele ora pelo público e pela raiz, dos quais todos os pecados vêm, nomeadamente da vontade de receber, naturalmente todos os pecados os seguem, ou seja seguem o amor próprio.
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no Facebook
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
A Sabedoria da Kabbalah ("recepção" em hebraico) nos ensina a receber e compreender como percebemos a realidade ao nosso redor. Para entendermos quem somos, primeiro precisamos entender como percebemos o mundo que nos rodeia.
Clique aqui para saber mais






Alguns dos vídeos nesta página usam Legenda CC do YouTube, ative conforme a imagem acima
Instituto Arvut


Kabbalah La'am Music · Baal HaSulam Melodies

  • Página Oficial Bnei Baruch - Instituto de Pesquisa e Educação de Cabala
  • Instituto Arvut - Bnei Baruch Brasil
  • Página Oficial Dr. Michael Laitman
  • Academia de Cabala Bnei Baruch (Brasil)
  • Academia de Cabala Bnei Baruch Europa
  • KAB.TV - Aula Matinal e Outros
  • Kabbalah Media - O Arquivo
  • Sviva Tova - O Bom Meio Ambiente
  • Livraria Oficial Bnei Baruch

Copyright © Bnei Baruch Cabala Autêntica | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com