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sexta-feira, 15 de julho de 2016

A Medida de Praticar Mitsvot [Mandamentos]

julho 15, 2016


Artigo Nº 25, Tav-Shin-Mem-Vav, 1985-86

Nos foram dados 613 Mitsvot [mandamentos] para realizar na prática. Até sem a intenção, se ele meramente direccionar que agora realiza uma das Mitsvot que o Criador nos ordenou, se nos contentarmos por observar o Mitsvá [singular de mandamentos] sem pensar sobre qualquer intenção, mas simplesmente directo, então ele fez o seu dever.

Contudo, devemos manter todas as Mitsvot de acordo com as condições em cada Mitsvá. Por exemplo, uma pessoa pode manter o Mitsvá de Tzitzit [borlas — adornos que consistem de cortas atadas numa extremidade], tal como está escrito, “Eles farão para si mesmos borlas nas extremidades das suas vestes.” Porém, há distinções a respeito do material do qual o Talit [xaile de oração que é usado durante os serviços matinais Judaicos (em cada extremidade há Tzitzit] é feito, bem como o comprimento e largura do Talit. Também, há distinções no próprio Tzitzit — o material do qual é feito — lã, linho, ou outros materiais — bem como o número de franjas, seu comprimento e assim por diante.

As condições no Mitsvá de Tzitzit devem certamente ser aplicadas. Inversamente isso é considerada uma prática incompleta do Mitsvá e é uma deficiência na acção. Também, há adorno na prática das Mitsvot, como disseram nossos sábios sobre o versículo, “Este é meu Deus e eu O louvarei” e há muitas outras precisões a fazer.

Esta questão se aplica a cada realização de Mitsvot, sejam Mitsvot da Torá, dos nossos sábios, ou Mitsvot que mantemos devido aos costumes, como disseram nossos sábios, “Os costumes de Israel são Torá” (Minchot, 20b) “e os costumes de nossos pais são Torá.”

A medida das precisões, ou seja de quão meticulosos devemos ser com as Mitsvot, nos foi dado no Mitsvá de não comer pão fermentado em Pêssach. Um exemplo de quão meticulosos devemos ser: Isto nos foi dado em Pêssach, uma vez que fermentado implica a inclinação do mal. Por esta razão temos muitas restrições e precisões. Isto nos foi dado como exemplo de como devemos ser cautelosos para não chegarmos, Deus nos livre, a realmente transgredirmos. Portanto, nos foram dadas precisões que nos farão nos manter afastados da própria transgressão, bem como manter o próprio Mitsvá.

Porém, disse o Baal Shem Tov, “Não o deixais ser demasiado meticuloso.” Ou seja, que um não deve dedicar todos os seus sentidos e tempo às precisões. Em vez disso, tanto quanto ele puder, ele deve manter as Mitsvot com todos seus detalhes e precisões, mas sem excesso. Talvez seja por isso que não aplicamos a mesma rigidez e precisões a todas as Mitsvot que fazemos em Pêssach, pois precisamos da nossa energia para as intenções nas acções, também. Inversamente não teremos muito tempo para a intenção.

Significa isto que devemos também pensar na intenção, como está escrito, “Eu criei a inclinação do mal, Eu criei a Torá como tempero.” Portanto, devemos dedicar tempo e esforço à intenção, também, ou seja ver até que medida a intenção do mal é corrigida através da Torá e Mitsvot. Ou seja, devemos criticar nosso desejo, chamado “vontade de receber,” para ver se nos tornámos mais distantes de usar a vontade de receber e nos afastamos dela e quanto entrámos no trabalho da doação. Isto é, constantemente nos devemos verificar de modo a ter a certeza da medida de ódio que adquirimos ao odiar nossos vasos de recepção e desejar vasos de doação.

Portanto, quando um se envolve em certo Mitsvá, primeiro ele deve saber que ele mantém o Mitsvá de uma maneira directa — que agora ele não pensa em coisa alguma senão o Mitsvá que está a realizar, ou seja de saber que está a observar o mandamento do Criador e acreditar que o Criador nos ordenou através de Moisés a manter Seu mandamento. Ao manter as 613 Mitsvot que Ele nos deu, bem como através das Mitsvot de nossos sábios e ao manter os costumes de Israel, que também são Torá, tudo aquilo que ele faz deve ser com a intenção de que ele quer deleitar ao Criador. Foi-lhe dado um grande privilégio do alto de ser capaz de falar com o Criador. Portanto, quando ele abençoa, tanto bênçãos sobre prazeres e bênçãos sobre Mitsvot, deve ele pensar e saber um pouco a Quem está ele a dar a bênção, a Quem está ele a dar graças.

Um deve descrever que se ele fosse permitido ver o homem mais importante na cidade, a quem nem todos são permitidos de se aproximar, como se sentiria ele quando falasse para ele? Ou se ele fosse permitido ir até à pessoa mais importante no país, que alegria teria ele. E também, se ele imaginar que se fosse permitido falar com a pessoa mais importante do mundo, que só fala com alguns poucos escolhidos, quão feliz e animado ele estaria de lhe ter sido dada esta grande importância, que outros não são assim tão afortunados de ter? Vemos que no nosso mundo, isto nos dá satisfação e contentamento na vida.

Respectivamente, a pergunta é, “Por que não podemos descrever este cálculo e descrição de importância que temos por uma pessoa, se ela é respeitada na corporalidade, de que possamos falar para alguém tão importante, enquanto a respeito da espiritualidade, quando falamos para o Criador não temos esta sensação de sentir com quem falamos, de modo a dizermos para nós mesmos, ‘Repara quantas pessoas no mundo não têm o privilégio de falar para o Rei do mundo’? Mas para nós, o Criador deu um pensamento e desejo de ir falar com Ele.”

Todavia, uma pessoa deve acreditar naquilo que disseram nossos sábios, “Se o Criador não o ajudasse, ele não a superaria” (Kidushin, 30). Portanto devemos dizer que agora o Criador se aproximou de nós e nos ajudou, então por que não estamos inspirados pelo Criador e nossos corações não jubilam?

Porém, quando um fala palavras de Torá e ora para o Criador, ou quando ele abençoa, ele deve imaginar que fala para uma pessoa honorável, para o Rei do mundo e deseja que o ajude. Ou seja, após todas as descrições, ainda não é o mesmo que falar para uma pessoa honorável na corporalidade e a sensação que ele nessa altura teve, quando sente a importância sem qualquer trabalho. Mas na espiritualidade, ele tem de trabalhar com várias descrições até que sinta alguma importância de que fala para o Criador.

Contudo, a questão é muito simples: Na corporalidade, ele vê que as pessoas o respeitam. Portanto, o indivíduo é influenciado pela importância que o público tem e que assume sobre si mesmo o servir devido à importância do público em respeito a essa pessoa.

Mas no que diz respeito ao Criador, uma pessoa não consegue ver a verdadeira medida da valorização das pessoas do Criador. Em vez disso, tudo é edificado sobre fé. Quando ele tem de acreditar é quando o trabalho começa, pois então dúvidas nascem e ele tem de decidir se sim ou se não.
Há imenso trabalho na espiritualidade quando uma pessoa tem de valorizar o Criador e para isto abdicar de várias coisas que o corpo desfruta. Ela sente que é tão doloroso como quando ela abdica dos seus prazeres e tudo em prol de ganhar a aprovação do Criador e ser permitida entrar e falar com Ele, para que Ele a deixe sentir com Quem ela fala, ou seja que o Criador seja revelado para ela e não esteja assim tão oculto.

Mas se ela pudesse receber a importância do Criador de outras pessoas, tal como é na corporalidade, ela não teria trabalho. Todavia, há uma questão especial na Kedusha [santidade], chamada “Shechina [Divindade] no exílio” ou “Shechina no pó.” Ela nos mostra a desimportância, que é o oposto da importância.

Naturalmente, não conseguimos receber importância do público pois vemos que o público não tem valorização ou consideração pela espiritualidade, da qual ele consegue receber apoio para confiar e avançar com aquilo para o qual lhe foi dada importância, para que possa abdicar da vida mundana, chamada “vida corpórea,” em prol de assumir sobre si mesmo servir ao Criador em prol de doar e não para seu próprio bem.

Isto assim é pois ele não vê que os outros valorizam a espiritualidade o suficiente que seja vantajoso abdicar do amor próprio. Isto assim é pois quando ele começa a olhar para os outros aprendizes da Torá e observantes das Mitsvot, ele não os vê com importância suficiente que os cause trabalhar em prol de doar. Naturalmente, ele não recebe a importância da espiritualidade tal como recebe a importância da corporalidade do público.

Na corporalidade ele vê que há um público que valoriza alguém. Não importa quem ou o que eles valorizam, mas ele é influenciado por eles. Mas na espiritualidade ele não vê que alguém, nem sequer indivíduos, valorizem a espiritualidade. Então o que pode ele fazer para adquirir a importância para que seja vantajoso para ele trabalhar em prol de doar?

Disto se sucede que o homem tem imenso trabalho a exercer para  para fazer aquilo que ele possa em prol de obter alguma importância, para que ele entenda que é um grande privilégio que ele tenha sido recompensado com servir ao Criador e manter Suas Mitsvot em absoluta simplicidade, ou seja sem grandes intenções. Em vez disso, ele deve simplesmente sentir felicidade e vitalidade ao manter aquilo que o Criador nos ordenou.

Ou seja, ele deve pensar que agora faz a vontade do Rei e o Rei desfruta de eu fazer a Sua vontade. Ele deve acreditar acima da razão que o Criador lhe enviou os seus pensamentos e desejos, que o fizeram observar as Mitsvot e que isso veio até ele como um despertar do alto. Isto é, agora o Criador o chama: “Vem até Mim; Eu quero dar-te um serviço no Meu palácio.” Quando ele pensa isto, o coração fica animado e enche-se de alegria e ele se sente muito inspirado.

Assim ocorre que não importa o que ele faz. É tudo o mesmo, como está escrito, “Sê cuidadoso com um Mitsvá ligeiro tal como com um sério, pois tu não conheces a recompensa das Mitsvot.” Pode ser dito que não importa que Mitsvá do Criador uma pessoa mantém pois seu único pensamento e trazer contentamento ao Criador.

Portanto, uma pessoa pode derivar grande alegria de pequenas acções, uma vez que a coisa principal não é a grandeza do Mitsvá, mas a medida e importância do Dador do Mitsvá. Ou seja, é de acordo com sua valorização do Rei.

Quando uma pessoa reflecte, ela vê que tem de satisfazer o desejo, de ter preenchimento. Porém, há aqueles que trabalham para satisfazer seus próprios desejos, ou seja aquilo que o coração exige. Isto é chamado “cobiça.” Inversamente, há aqueles que precisam de satisfazer a vontade dos outros, aquilo que eles exigem dele, ou seja de se vestir, ter um apartamento, como eles requerem, etc. Isto cai sob a categoria da honra. E há também concretizar o desejo do Criador, aquilo que Ele exige, que é manter a Torá e Mitsvot.

Todavia, um se deve questionar a si mesmo: “É servir ao Criador realmente assim tão importante para mim que eu sinta tão grande importância? Então depois de todos os cálculos, eu me esqueço de tudo, entro no mundo corpóreo, paro tudo relacionado a Kedusha e assumo sobre mim mesmo concretizar os desejos dos outros e não o do Criador, embora tenha dito que a vontade do Criador é assim tão importante, mais importante que satisfazer meu próprio desejo?

“Quando me preocupo com satisfazer meu próprio desejo, isso cai na categoria da luxúria. Quando tento satisfazer os desejos dos outros isso cai na categoria da honra. Eu quero satisfazer esses dois por amor próprio. Mas quando quero fazer a vontade do Rei, esse estado é muito importante pois nessa altura eu saio do amor próprio, chamado ‘besta’ e entro na categoria do ‘homem,’ tal como disseram nossos sábios, ‘Tu és chamado ‘homem’ e as nações do mundo não.’”

Portanto, assim que ele sai do estado da Torá e oração ele diz que até a mais pequena coisa que faz na Kedusha é tão importante para ele que o faz muito feliz que tenha sido recompensado com entrar no domínio da Kedusha e que tolo quereria sair do estado de satisfação emocional e ânimo? Ele sente que é o homem mais feliz no mundo pois teve o grande privilégio de sair da bestialidade em que se encontrava a toda a hora.

Subitamente ele é evocado a chegar ante o Rei e falar para Ele. Nessa altura ele olha para si mesmo, como ele está imerso em prazeres mundanos tal como todas as outras bestas. Mas agora ele vê que se tornou um verdadeiro homem. Ele torna-se muito crítico do seu meio ambiente, de quão baixos eles são, ao ponto que quase não consegue suportar estar perto deles e falar para eles pois não consegue curvar-se tão baixo de modo a falar para pessoas desprovidas do espírito da Kedusha, que estão tão imersas no amor próprio que quase não as consegue suportar.

Depois disto, passado algum tempo, até um momento mais tarde, após todo o criticismo que ele passou ao seu meio ambiente, ele se esquece completamente da espiritualidade em que se encontrava e entra no mundo corpóreo com todas os prazeres animalescos. Ele não se lembra sequer quando saiu, do momento em que saiu do estado espiritual para o estado corpóreo no qual se encontra agora.

Portanto, a pergunta é, “Quando ele estava no estado espiritual e estava deleitado com sua situação, isso era uma mentira? Era só um sonho? Ou é ao contrário, que o estado anterior é o seu verdadeiro estado e aquilo que agora ele sente, que está imerso em prazeres animalescos, é um sonho?”

A verdade é que uma pessoa deve acreditar que quando o Criador aparece para ela um pouco, ela começa a sentir a importância do Rei e é atraída para Ele e se anula como uma vela ante uma tocha. Se ela continuar a valorizar o arauto que escutou do alto e à medida que ela o conseguir considerar, a essa medida sua aspiração para a espiritualidade cresce e ela começa a sentir que emergiu do mundo corpóreo e entrou num mundo que é somente bom.

Mas se ela se esquece de valorizar esse chamamento, que ela foi chamada para falar para o Rei e começar a desfrutar e instar a alegria que tem nos vasos de recepção e ela não é cuidadosa de agradecer e louvar ao Criador por a aproximar Dele, ela é prontamente repelida e ejectada do palácio do Rei.

Isto acontece tão rápido que ela não tem tempo para sentir que foi ejectada. Só passado algum tempo ao qual ela chega e vê que foi jogada fora. Mas quando ela é ejectada do palácio do Rei ela fica inconsciente e portanto não consegue sentir o momento da ejecção.

É sabido que na corporalidade, também, se uma pessoa cai de um piso elevado para o chão, se lhe perguntar como ela se sente ela não se lembra de nada. Tudo o que ela sabe é que agora está no hospital, mas ela não se lembra de nada: quem pegou nela, quem a trouxe ao hospital, tudo é esquecido.

É o mesmo na espiritualidade. Quando ela é ejectada do palácio do Rei ela não se lembra de quem a ejectou, ou seja o que a causou cair do seu estado onde ela estava em absoluta plenitude, cheia de alegria com a sua situação. Ela também não se lembra quando caiu do seu estado tão alto para o chão, de modo a dizer, “Até esse ponto eu estava bem e nesse momento eu caí.” Ela não se consegue lembrar do momento em que caiu do seu estado. Mas passado algum tempo ela abre os seus olhos e começa a ver que agora ela está no mundo corpóreo.

Esta recuperação, a consciência que ela ganhou novamente quando vê que agora está fora do palácio, pode acontecer passadas várias horas ou até passados vários dias. Subitamente, ela vê que está imersa em prazeres mundanos e que em tempos teve um estado de ascensão.

Agora regressemos à questão da qual começámos, nomeadamente a grandeza da qualidade da prática de Mitsvot e palavras da Torá e oração em absoluta simplicidade, sem quaisquer intenções mas de aprender a Torá, uma vez que a inteira Torá é os nomes do Criador e quer ele entenda que a conexão que ele tem, que ele aprende, nomeadamente o facto de ele estar a aprender com a pessoa.

Ou seja, um não deve dizer, “O que nos vem isto para ensinar?” Em vez disso, cada palavra que ele aprende é uma grande coisa para a sua alma. E embora ele não o entenda, ele deve acreditar nos sábios, que assim nos instruiram.

É semelhante na oração. Devemos saber e acreditar que toda e cada palavra que nossos sábios ordenaram para nós foi dita no espírito da santidade. Por esta razão, devemos considerar toda e cada palavra, ou seja que ele tem o privilégio que o Criador lhe deu o pensamento e desejo de observar Seus mandamentos e agradecer ao Criador por isso. Ele deve acreditar que tudo aquilo que ele faz na espiritualidade, enquanto outros não tenham merecido isto, é por o Criador o ter escolhido para O servir.

Uma pessoa deve reflectir sobre como o Rei a chama e lhe dá algum entendimento de pelo menos manter Seus mandamentos de modo a ter algum contacto com o Criador. Similarmente, ela deve descrever a importância do Rei tanto quanto ela conseguir e derivar disto alegria e ânimo. Este é o caminho da verdade.

Ou seja, devemos acreditar na importância do Criador embora o corpo ainda não esteja impressionado com a medida que ele serve aparentemente a um Rei de carne e osso, uma vez que o público reverencia o Rei e o indivíduo é influenciado pelo público. Mas na espiritualidade uma pessoa não consegue ver que o público reverencia o Rei e o valor de se anular ante Ele está escondido dela. Em vez disso, devemos acreditar que isto assim é. Isto é chamado “linha direita,” ou seja sem quaisquer intenções. Em vez disso, até se ela se envolver com o mais pequeno entendimento, ela o deve considerar como se fizesse um grande serviço.

Isso é como disseram nossos sábios (Avot, Capítulo 2, Mishná 1), “Sê cuidadoso com um Mitsvá ligeiro tanto como com um sério, pois não conheceis a recompensa das Mitsvot.” Ou seja, não importa para nós que serviço fazemos pelo Rei, com que serviço trazemos contentamento ao Rei. Em vez disso, temos um pensamento: que o Criador fique agradado com aquilo que faço.

Portanto, não importa se este trabalho é importante ou não, dado que não tenho consideração de mim mesmo. Pode ser um trabalho desimportante que não muitas pessoas queiram, portanto ele quer fazê-lo por ser mais necessário que o trabalho importante que muitas pessoas querem.

Todavia, a pergunta é, “Por que não consegue uma pessoa sentir a luz que brilha na Torá e Mitsvot assim que ela começa o trabalho?” Em vez disso, ela tem de acreditar que há luz oculta lá, que ela não consegue ver. Certamente deve ser melhor se a importância sobre ela fosse revelada a todos, pois então todos podiam observar a Torá e Mitsvot.

Portanto, por que há uma ocultação sobre a Torá e Mitsvot ao ponto que todo e cada um tem de labutar e trabalhar e realizar todos os tipos de obras em prol de ser capaz de dizer que o inteiro mundo corpóreo não é vantajoso em comparação com a Torá e Mitsvot, como disseram nossos sábios (Avot, Capítulo 4, 22), “Uma hora de arrependimento e boas acções neste mundo é melhor que a vida inteira no mundo vindouro e uma hora de contentamento no mundo vindouro é melhor que toda a vida deste mundo.”

Porém, nos foi dada esta ocultação de forma a termos espaço para a escolha, ou seja para termos a habilidade de trabalhar na Torá e Mitsvot pelo Criador, ou seja em prol de doar. Inversamente, se a luz que está escondida na Torá e Mitsvot fosse revelada, ele trabalharia somente por amor próprio. Mas então não seria capaz de se criticar a si mesmo e ver se sua meta é doar ou se é para o seu próprio bem.


Mas porque nos foi dada a Torá e Mitsvot para manter durante a ocultação, podemos mantê-los em absoluta simplicidade e dizer, “Se minha direcção é doar, por que me devo preocupar com que sabor sinto?” Assim, se um quer ser recompensado com alguma coisa, ele deve assumir sobre si mesmo manter a Torá e Mitsvot em simplicidade absoluta.
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