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sexta-feira, 8 de julho de 2016

E Supliquei Eu com o Senhor

julho 08, 2016

Artigo Nº 34, Tav-Shin-Mem-Hey, 1984-85

“E eu supliquei com o Senhor.” RASHI interpretou que em todos os lugares, Chanun [“gracioso,” da raiz, Chanan, a mesma raiz de Etchanan (supliquei)] significa Matnat Hinam [presente gratuito]. Embora os justos se possam referir a suas boas acções, eles só pedem ao Criador um presente gratuito.
Está escrito no Midrash Rabbah: “‘E eu supliquei com o Senhor.’ Entre todos eles, Moisés orou somente com uma língua de suplica. Rabi Yohanan disse, ‘Vós disto aprendeis que um nada tem com o seu Fazedor, pois Moisés, o maior dos profetas, veio somente com palavras de suplica.’ Rabi Levi disse, ‘Por que veio Moisés somente com palavras de suplica?’ A alegoria diz, ‘Tende cuidado que o lugar de vossas palavras não seja apanhado.’ Como assim? O Criador disse isso para Moisés: ‘E sê gracioso para quem Eu serei gracioso.’ Disse Ele para ele: ‘Com aquele que tem na Minha mão serei Eu misericordioso; Eu trabalho com ele com a qualidade de misericórdia. E aquele que não tem na Minha mão Eu perdoarei; Eu trabalho com ele com um presente gratuito.’”
Devemos entender o supracitado: 1) Como pode ser dito, “Serei Eu misericordioso” em relação a alguém que tem na Minha mão? As palavras, “Aquele que tem na Minha” vêm das palavras de nossos sábios, “Contam para Mim na tua mão,” ou seja que lhe deve pagar uma dívida. Portanto, o que significa que o Criador disse que aquele para quem o Criador está endividado, o Criador lhe diz, “Serei Eu misericordioso.” Ele devia ter dito, “Eu vou pagar,” como está escrito, “Quem Me precedeu para que Eu lhe pague?” Além do mais, como pode ser dito que pagar uma divida tenha a ver com ser-se misericordioso? 2) Devemos entender como é possível ter duas visões tão conflituosas, onde uma visão é que ele merece uma dívida do Criador, como diz ele, “Aquele que tem na Minha mão” e a outra é que ele nada tem na sua mão. De que modo são seus argumentos tão afastados um do outro? Qual é o ponto do qual eles chegam a visões tão opostas?
Para entender o citado devemos discernir dois tipos naqueles que se envolvem em Torá e Mitzvot[mandamentos]. Embora não haja diferença nas acções, ou seja em termos das acções isso não se pode reconhecer, mas há uma enorme diferença na intenção entre os dois citados tipos.
O propósito que o primeiro tipo quer alcançar através de seu envolvimento em Torá e Mitzvot é receber recompensa pelo trabalho, uma vez que há uma regra na natureza de que é impossível trabalhar sem recompensa. Portanto, o que os obriga a manter Torá e Mitzvot é o medo de não obterem o preenchimento para as deficiências que eles sentem. Eles são deficientes disto e daquilo e têm um forte desejo e um grande anseio de o satisfazer.
Portanto, eles fazem tudo o que puderem em prol de obterem aquilo que querem. Por esta razão, este temor os obriga a se envolverem em Torá e Mitzvot. Isto é considerado não observar o temor por causa do mandamento do Criador, mas por causa de benefício pessoal, como é apresentado na Sulam[comentário] (“Introdução para o Livro do Zohar,” item 191): “Sucede-se que seu inteiro benefício pessoal é a raiz e o temor é um ramo derivado do seu benefício pessoal.”
Acontece que este tipo se envolve em Torá e Mitzvot para que o Criador lhes pague. Portanto, o Criador está endividado para eles, dado que eles fizeram esforços tão grandes no envolvimento em prol de doar frutos. Por esta razão chegam eles até ao Criador com uma exigência: “Paga-nos pelo nosso trabalho.” Com isto podemos interpretar as palavras do supracitado sermão [Midrash], quando Rabi Levi disse que o Criador disse, “Com aquele que tem na Minha mão,” ou seja aquele que merece que lhe paguem uma dívida, nomeadamente que desde o início, sua intenção era que o Criador pagasse o seu trabalho em Torá e Mitzvot.
Sucede-se que ele vem com um queixume, como é dito pelos nossos sábios, “Conta para Mim na tua mão.” Com isto podemos explicar as palavras do citado sermão. Porém, devemos ainda clarificar por que disse o Criador sobre este argumento, “Serei Eu misericordioso.” Que mercê há aqui se ele merece que lhe seja paga uma dívida? Como se pode dizer aqui, “Eu trabalho com ele com a qualidade de misericórdia”?
O segundo tipo são aqueles que têm uma intenção completamente diferente, uma vez que querem servir ao Criador em prol de doar contentamento sobre o Fazedor sem qualquer recompensa. De acordo com a regra que o homem foi criado com um desejo de receber para si mesmo, como pode ele trabalhar sem qualquer recompensa? Como eu disse em anteriores artigos, há aqueles que trabalham em prol de receber uma recompensa e há aqueles que trabalham pois consideram o próprio trabalho a recompensa e pagamento e eles não têm recompensa maior que lhes ser permitido trabalhar.
Isto é semelhante a servir uma pessoa importante. Deriva da natureza que não há maior recompensa que servir uma pessoa importante. Isto significa que ela pode dar tudo aquilo que tem em prol de ter o privilégio de servir ao Rei. Sucede-se que o trabalho em si é a recompensa e ela não espera outro pagamento. Em vez disso, ela espera ter o privilégio de sempre servir ao Rei, incessantemente e isto é sua vida inteira, o inteiro propósito da sua vida e isso está impresso na natureza.
Todavia, devemos entender por que criou o Criador tal natureza, onde se o inferior souber a importância do superior ele O quer servir sem qualquer recompensa. Disse Baal HaSulam sobre isto que uma vez que o Criador criou os mundos em prol de deleitar Suas criaturas, Ele criou nas criaturas desejo e anseio de receber deleite e prazer. Caso contrário, sem um desejo de desfrutar, a criatura não pode receber deleite e prazer, uma vez que não há preenchimento sem uma carência.
Contudo, juntamente com isso veio a questão do pão da vergonha, que não há Dvekut [adesão] aqui devido à disparidade de forma que nasceu. Por esta razão, houve a correcção da Tzimtzum [restrição], ou seja de não receber, a menos que seja por ele querer trazer contentamento ao Criador. É por isso que ele recebe Dele e inversamente ele abdica do prazer.
Porém, isto levanta a pergunta, se ele nasceu com uma vontade de receber e esta é sua natureza, de onde pode ele receber um desejo de doar? Isto é contra a natureza? Foi por isso que ele criou uma segunda natureza, que o menor se anula perante o maior e deriva deleite e prazer de servir ao maior. Então, quando ele tem um desejo de doar sobre o maior, ele pensa, “Que posso eu dar ao Criador que o Criador desfrute?” uma vez que ele Lhe quer conceder prazer para que Ele desfrute. Nessa altura ele vê que tudo o que ele pode dar ao superior, que se possa dizer que o superior careça, é somente uma coisa: que o inferior derive deleite e prazer. Isto dá prazer ao Criador pois foi este o propósito da criação, que é de fazer o bem às Suas criações.
Portanto ocorre que tudo o que o homem carece em prol de ter o desejo de doar é da grandeza do Criador, pois assim que ele obtiver a grandeza do Criador imediatamente ele quer doar sobre Ele devido à natureza do menor, que é mais pequeno, ser anulada perante o maior.
Foi por isso que nos foi dada a questão de lamentar pelo exílio da Shechina [Divindade]. Significa isto que a inteira questão da espiritualidade é degradada, que é chamado de “Shechina no pó,” quando sua importância é como aquela do pó, que é pisado e é insignificante. Este é o sentido do que é apresentado, que com cada Mitzva [mandamento] nós devemos tencionar levantar a Shechina do pó. Isto é, com cada acção um deve tencionar que com isto a glória da Shechina cresça. É como nós dizemos (Nas Dezoito na Oração Suplementar de Rosh Hashaná[princípio do ano]), “Nosso Pai, nosso Rei, revela a glória do Teu reino sobre nós,” nomeadamente que o reino dos céus não seja para nós como pó, mas em vez disso glorificado.
Acontece que o que este tipo de pessoas exigem do Criador é que Ele revele para elas a gloria do Seu reinado e nada tenham com o Criador uma vez que elas não requerem qualquer recompensa do Criador. Em vez disso, tudo o que elas querem é servir ao Rei e O agradar. Elas pedem que o Criador lhes mostre a glória do reino dos céus.
Portanto, elas nada têm nas mãos do Criador que possam dizer que dão algo ao Criador com o qual exijam que Ele satisfaça sua necessidade, uma vez que qualquer coisa que elas possam fazer em prol de doar isso é pois o Criador revelou para elas alguma importância, quando elas sentem um pouco da sublimidade do Criador. Sucede-se que essas pessoas que nada têm que lhes pertença nas mãos do Criador, o que quer que Ele lhes dê é somente pois “Eu perdoarei,” Eu trabalho para ele com um presente gratuito.”
Mas aqueles que trabalham em prol de receber recompensa dizem que têm alguma coisa nas mãos do Criador. Isto é, eles Lhe dão trabalho e pedem que o Criador lhes pague a recompensa pelo seu trabalho em troca. E uma vez que o Criador não nega a recompensa a qualquer ser, Ele lhes paga de acordo com o seu trabalho.
Todavia, devemos entender as palavras, “Terei Eu misericórdia,” “Eu trabalho com ele com a qualidade de misericórdia [Rachamim],” dado que o Criador diz que Ele sente misericórdia para aqueles que caminham neste caminho. E todavia, o Criador não nega a recompensa de qualquer ser, portanto Ele lhes paga de acordo com sua exigência.
Com isto entenderemos aquilo que perguntamos, “Como pode haver tão grande diferença entre as duas citadas visões. A questão é que da perspectiva do Criador, aprendemos que o propósito da criação é de fazer o bem às Suas criações, mas as próprias criaturas o transformam em dois discernimentos, uma vez que aquelas que não entendem a importância da grandeza do Criador não terão modo de começar o trabalho, senão em prol de receber recompensa, como disseram nossos sábios, “Um sempre se deve envolver em Torá e Mitzvot, até em Lo Lishma (Pesachim 50). Eles sentem que estão a dar alguma coisa ao Criador.

Mas aqueles que querem trabalhar em prol de doar vêem que nada podem dar ao Criador. Isto é considerado nada terem. Sucede-se que aquilo que eles querem é que o Criador lhes mostre um pouco da Sua grandeza. Eles pedem isto para o propósito de perdoar e então o Criador lhes diz, “Eu perdoarei,” “Eu trabalho com ele com um presente gratuito.”
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