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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Sobre o Debate entre Jacó e Labão

julho 01, 2016


Artigo Nº 11, Tav-Shin-Mem-Hey, 1984-85

Nós vemos que o debate entre Jacó e Labão foi diferente do debate entre Jacó e Esau. Com Jacó e Labão, está escrito, (Génesis, 31): “E Labão respondeu e disse para Jacó: ‘As filhas são minhas filhas e os filhos são meus filhos e os rebanhos são meus rebanhos e tudo o que vês é meu.’” Com Jacó e Esau, está escrito (Génesis, 33), “E Esau disse, ‘Eu tenho bastante, meu irmão; que o que tu tens te pertença.’”

Devemos entender por que Labão afirmou que tudo era seu e Esau disse o contrário, “Que o que tu tens te pertença.”

Explicou Baal HaSulam desta maneira: É sabido que há a garra das Klipot [cascas], e há a sucção das Klipot. Ele disse que uma garra significa que a Klipa [singular de Klipot] o agarra e não o deixa fazer coisa alguma em Kedusha [santidade].

Por exemplo, quando uma pessoa precisa de se levantar antes do amanhecer e ir para a sinagoga para se envolver em Torá, a Klipa vem e diz-lhe, “Por que te estás a atormentar? Estás cansado; está frio lá fora,” e outros tais argumentos da inclinação que não é vantajoso se levantar e se envolver no trabalho. Ele lhe responde, “Como dizeis, mas é vantajoso se envolver neste mundo em prol de ser recompensado com o mundo vindouro.” Então a inclinação do mal responde para ele: “Pensas que terás o mundo vindouro em troca pelo teu trabalho neste mundo. Isto é possível se uma pessoa se envolver na Torá e Mitsvot [mandamentos] pelo Criador. Mas sei que estás a fazer tudo não pelo Criador. Desta forma, a quem serves tu? Só a mim.” Com esta alegoria podemos entender suas palavras: Este é o sentido da garra da Klipa, que não o deixa se envolver em Torá e Mitsvot.

Este foi o argumento de Labão: “As filhas são minhas filhas … e tudo o que vês é meu.” Isto é, tu trabalhas para mim e não para o Criador, então não podes esperar ter o mundo vindouro. Assim, por que te incomodas para nada? Com esta força ela agarra uma pessoa e ela não consegue sair da sua influência e fazer coisa alguma contra sua vontade. Este foi o argumento de Labão, pois ele pensava que com este argumento ele teria a força para o agarrar e seria ele incapaz de se envolver em Torá e Mitsvot.

Mas assim que ele superou o argumento de Labão e disse, “Não é verdade, eu realmente me envolvo pelo Criador, mas devo acreditar que me foste enviado com todos os justos argumentos só para me desviar da Kedusha. Mas quero simplesmente servir o Criador e tu não tens garra na minha Torá e Mitsvot. É por isso que te supero e avanço e me envolvo em Torá e Mitsvot e tu não tens apoio em mim de todo.”

Nessa altura a Klipa se aproxima de uma maneira diferente. Ela lhe diz, “Olha, há alguém como tu, que consegue superar a inclinação do mal? Olha para a humildade do resto das pessoas; elas não têm poder para superar, enquanto tu, graças a Deus, és o mais forte entre os homens. Certamente não é bom para ti te juntares a eles.” Nessa altura todo o seu envolvimento cai para a Klipa pois ela o admite no orgulho.

Nessa altura, um deve superar e dizer para a Klipa: “Não é verdade, não sou melhor que as outras pessoas. Tudo o que fiz em Torá e Mitsvot não foi pelo Criador; tudo foi para ti, agora estou num estado que é como disseram nossos sábios, ‘Aquele que aprende Torá Lo Lishma [não pelo Seu bem] estaria melhor se sua placenta se tivesse revirado de dentro para fora sobre ele.’ Então agora sou pior que o resto das pessoas.’” Este foi o argumento de Jacó quando disse para Esau, “’Recebe meu presente’ e eu quero começar a me envolver em Torá e Mitsvot de novo e até agora é como se nunca tivesse feito coisa nenhuma pelo Criador.”

Mas o que diz ela? “E Esau disse, ‘Eu tenho bastante, meu irmão; que o que tu tens te pertença.’” Ele não quis receber dele senão passados vários esforços e grande envolvimento. Então, “E ele levou dele,” como está escrito, “Ele lhe pediu e ele levou.”

Sucede-se que aqui, ou seja depois do facto, a questão foi invertida. O argumento de Labão, que disse, “Tudo o que vês é meu,” significa que tudo pertence à Klipa. Aqui afirma Jacó que ele lhe enviou tudo como presente. Isto é, ele diz que é uma posse da Klipa. Mas o que Jacó afirmou com Labão foi que a acção vem primeiro. Jacó argumentou que tudo pertence a Kedusha e não à Klipa. Agora Esau afirma, como está escrito, “que o que tu tens te pertença.”

A respeito do versículo, “O acampamento que sobrar escapará,” interpretou RASHI que ele se havia preparado para três coisas: para um presente, para uma oração e para a guerra. Isto é, duas coisas pertencem a Esau, presente e guerra e uma coisa pertence ao Criador, uma oração.

Na obra devemos interpretar que todas as três coisas se referem ao Criador. É como disse Baal HaSulam sobre o versículo, “Eis, há um lugar Comigo e tu se apoiarás sobre a rocha” (Êxodo, 33), que disse Moisés para o Criador, “Mostra-me Tua glória.” Para isso chegou a resposta, “E o Senhor disse, ‘Eis, há um lugar Comigo.’” Interpreta ele que ETY [Comigo] é um acrónimo de Emuná [fé], Tefilá [oração], Yegiá [trabalho].

Disse ele que para ser recompensado com a glória do Criador um deve acreditar no Criador, então orar para o Criador o aproximar Dele. Posteriormente um deve trabalhar para subjugar sua inclinação e querer se anular a si mesmo pelo bem do Criador. Após estas três acções ele é recompensado com a glória do Criador. Esta é a resposta que o Criador deu para Moisés a respeito daquilo que Moisés disse para o Criador, “Mostra-me Tua glória.”

Do mesmo modo devemos interpretar o que interpretou RASHI, que ele se preparou a si mesmo para um presente, para uma oração e para a guerra. “Para a guerra” significa para a guerra da inclinação; uma oração significa que o criador o vai aproximar, de modo a alcançar sua completude — o grau que ele deve alcançar. Um presente significa fé, para aquele que acredita em alguém, isto é considerado dar, como está escrito sobre Abraão, “E ele acreditou no Senhor e Ele o considerou para ele como rectidão” (Génesis, 15). RASHI interpretou que o Criador o considerou para Abrão como um mérito e rectidão pela fé que ele havia tido Nele.

Assim se sucede que todas as três coisas — presente, oração e guerra — são com a intenção que com estas três coisas ele derrotará Esau. Também, todas estas três coisas são entre o homem e o Criador. Não devemos dizer que somente a oração é entre o homem e o Criador, mas que presente e guerra se referem a Esau. Em vez disso, ele atribui tudo ao Criador.

Mas a coisa principal que devemos saber é qual é o discernimento de Esau que devemos corrigir. É sabido que oposta a Kedusha há uma Klipa. Em geral, ela é chamada “a Klipa de Esau.” Contudo, há muitos graus na Klipa e cada discernimento tem seu próprio nome. Kedusha, também, tem muitos discernimentos e cada um tem seu próprio nome.

Em geral, Kedusha é chamada Sefirot e Partzufim [plural de Partzuf] e mundos. E em geral, Kedusha significa “em prol de doar,” enquanto Tuma’a [impureza] significa “em prol de receber,” que é amor próprio.

Quando uma pessoa observa Torá e Mitsvot em prol de receber neste mundo ou no próximo em troca, estes dois discernimentos são considerados Lo Lishma. Somente aquele que observa Torá e Mitsvot pois “Ele é Grande e governador,” ou seja por causa da grandeza e importância do Criador, isto é chamado Lishma (ver O Livro do Zohar, item 190). Isto é chamado “em prol de doar e não receber qualquer recompensa pelo seu trabalho” e isso é chamado de “trabalho puro.”

Trabalho em prol de doar pode ser somente à medida que um valoriza o receptor do seu trabalho. Nessa altura tem ele motivação. Mas se um não aumentar a importância daquele que recebe, ele não tem energia para trabalhar. Isto assim é pois vemos que na natureza, o menor se anula perante o maior como uma vela perante uma tocha. Contudo, todo o grande trabalho é de exaltar o receptor do trabalho, ou seja reconhecer Sua importância. Se ele nada tem com o qual O reverenciar dentro da razão, então nossa obra é como disse Baal HaSulam quando interpretou o versículo, “Aqui está um lugar Comigo,” que a Aléf de ETY [Comigo] implica fé acima da razão.

Sucede-se que a essência do trabalho do homem é de trabalhar acima da razão, para valorizar o Criador. Em geral, todas as criaturas sentem a Kedusha como Shechina [Divindade] no pó. É por isso que é dito em todos os livros que cada pessoa deve direccionar, antes de se envolver em Torá e Mitsvot, para levantar a Shechina do pó. Não faz sentido trabalhar sobre o menor se anular perante o maior, pois é natural para o menor se anular perante o maior. Em vez disso, o trabalho do homem é somente de se esforçar em reconhecer a grandeza e importância do Criador.

De facto, uma pessoa entende que ela precisa de trabalhar por tudo aquilo que ela sente que necessita, excepto pela grandeza e importância do Criador. Aqui, nós não entendemos que é disto que todos precisamos.

Nós podemos interpretar isto em respeito ao versículo, “O justo pereceu e ninguém repara.” O Criador é chamado “justo,” como está escrito, “O Senhor é o justo.” Ele perdeu Sua importância e ninguém repara que precisamos de trabalhar em prol de adquirir Sua importância.

Quando uma pessoa se sente de algum modo animada, ela entende que é vantajoso trabalhar pela espiritualidade. Devemos dizer que a razão é que ela sente a importância da espiritualidade à medida que é vantajoso se esforçar pela espiritualidade e não pela corporalidade pois nessa altura a corporalidade perde seu valor para ela e a espiritualidade é valorizada.

Desta forma, nessa altura decide ela que somente a espiritualidade é vantajosa para ela trabalhar e não pela corporalidade. Sucede-se que todas as ascensões e descidas não se referem ao homem, mas à Kedusha. Isto é, por vezes o valor da Kedusha é alto, ou seja que ela se tornou mais importante para ele e por vezes o valor da Kedusha é baixo e tão desvalorizado que não é vantajoso sequer pensar nela.

A respeito do menor se anular perante o maior, encontramos o que ele disse (Yalkut Chadash, Capítulo 1) que depois do Criador promover a reputação de Abraão, uma vez que todos viam a grandeza de Abraão, Faraó deu a Sara uma menina que era sua filha, para ser serva na casa de Abraão. Embora um servo seja um grau muito inferior, uma vez que servos e criadas não têm direitos de humanos de todo. Eles eram como bestas. Ainda assim, ele abdicou de sua filha para ser criada de Sara e lhe agradou ao dizer, “Minha filha, é melhor para ti seres serva na Abençoada casa de Abraão que seres rainha na minha casa.”

A diferença entre uma pessoa que faz a obra sagrada por recompensa ou por querer servir o Rei devido a Sua importância e grandeza é que se um trabalha na corporalidade para obter uma recompensa corpórea, vemos que se uma pessoa tem um modo de ser recompensada sem trabalhar tantas horas, se tal coisa é possível ela prontamente escolhe este caminho, uma vez que o homem adora o repouso e abdica do prazer do repouso em prol de ser pago.


Desta forma, se encontrarmos um modo de não termos de trabalhar, ele considera isto como felicidade. Mas aquele que trabalha devido à grandeza do Rei e seu prazer é o grande privilégio em servir o Rei, não pode ser dito que ele não trabalhe e ainda seja pago, uma vez que sua recompensa está no serviço ao Rei. Este é um claro sinal pelo qual cada um vê o propósito do seu trabalho — se é por uma recompensa ou por causa da grandeza do Criador.
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