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sábado, 30 de julho de 2016

Trabalhando Com as Três Linhas

julho 30, 2016

Está escrito, “não há nada além D’Ele.” Isto significa que não há outra força no mundo que tenha a habilidade de fazer o que quer que seja contra Ele. E o que o homem vê, que há coisas no mundo que negam a Casa Superior, a razão é que esta é a Sua vontade.

E é considerada uma correcção, chamada “a esquerda rejeita e a direita atrai,” quer isto dizer que o que a esquerda rejeita é considerado correcção. Isto significa que há coisas no mundo, que, para começar, têm por objectivo desviar uma pessoa do caminho certo, e pelo qual ela é rejeitada da Santidade.

E o benefício das rejeições é que através delas a pessoa recebe uma necessidade e um desejo completo pelo Criador para que a ajude, uma vez que ela vê que de outra forma está perdida. Não só não faz progressos no seu trabalho, mas vê que retrocede, isto é, falta-lhe a força para observar a Torá e Mitzvot mesmo em Lo Lishma (não em Seu Nome). Que apenas ultrapassando genuinamente todos os obstáculos, acima da razão, pode ela observar a Torá e Mitzvot. Mas ela não tem sempre a força para ultrapassar acima da razão; pelo contrário, ela é forçada a desviar-se, Deus proíba, do caminho do Criador, mesmo em Lo Lishma.

E ela, que sempre sente que o estilhaçado é maior que o todo, ou seja, que há mais quedas que elevações, e não vê um fim para esses estados, e permanecerá para sempre fora da santidade, pois ela vê que é difícil para ela observar mesmo tão pouco quanto uma gota, a não ser ultrapassando acima da razão. Mas ela nem sempre é capaz de ultrapassar. E o que será do fim?

Então ela chega à decisão que ninguém a pode ajudar a não ser o Próprio Criador. Isto faz com que faça um pedido sentido para que o Criador abra os seus olhos e coração, e a traga verdadeiramente para perto da adesão eterna com Deus. Segue-se então, que todas as rejeições que tinha experimentado vieram do Criador.

Isto significa que não foi por estar em falta, que não teve a capacidade de ultrapassar. Em vez disso, para aquelas pessoas que querem realmente aproximar-se do Criador, e por isso não se conformam com pouco, isto é, permanecer como crianças insensíveis, é-lhe por isso dada ajuda de Cima, de forma que não lhe seja possível dizer que graças a Deus tenho a Torá eMitzvot e boas acções, e que mais preciso?

E apenas se essa pessoa tem um desejo verdadeiro receberá ela ajuda de Cima. E é-lhe mostrada constantemente que está em falta no seu presente estado. Nomeadamente, são-lhe enviados pensamentos e opiniões, que são contra o trabalho. Com isto pretende-se que veja que não é um com o Senhor. E por muito que ultrapasse, vê sempre que está mais longe da santidade que os outros, que sentem que são um com o Criador.

Mas ela, por outro lado, tem sempre queixas e exigências, e não consegue justificar o comportamento do Criador, e como Ele se comporta em relação a ela. Isto fá-la sofrer. Porque é que não é ela um com o Criador? Por fim, chega a sentir que não faz parte da santidade ou que se pareça.

Embora que ocasionalmente receba um despertar de Cima, que momentaneamente a revive, mas pouco depois cai no lugar da humildade. Contudo, é isto que faz com que ela venha a perceber que apenas Deus pode ajudá-la e trazê-la realmente para perto.
Baal HaSulam, Shamati #1 “Não há outro senão Ele”

“O limpo e o justo não matarás”. O justo (Tzadik) é aquele que justifica o Criador: não importa o que ele sinta, seja bom ou ruim, ele aceita “acima da razão”. Isto é considerado “direita”. Limpo refere-se à limpeza da matéria, o jeito como ele vê isto. É assim porque, “um juiz tem somente o que seus olhos veem.” E se alguém não entende esta questão, ou não pode assimilá-la, não deveria ofuscar as formas como parecem aos seus olhos. Isto é considerado “esquerda”, e ambas devem ser estimuladas.
Baal HaSulam, Shamati # 135. O LIMPO E O JUSTO NÃO MATARÁS

3) A linha média é chamada abundância que desce do alto que é revelada nas duas linhas.
Isto é interpretado pelos sábios, “três participantes num homem, seu pai e sua mãe e o Criador. Seu pai lhe dá a Loven (brancura), sua mãe lhe dá o Odem (vermelho) e o Criador lhe dá sua alma.” Loven significa branco, ou seja que um sempre caminhe num estado de “branco” e isto é chamado a linha direita,  ou seja que ele não tê qualquer deficiência no seu estado, em vez disso ele está sempre feliz com sua porção e embora ele sinta no seu trabalho que não tem ganhos ele ainda assim está feliz. E isto é chamado perfeição e ele de nada necessita para ser capaz de dizer que isto o faz feliz. Isto é chamado a linha direita pois ele não têm carência, pois se lhe faltar alguma coisa, independentemente do que for, ele já não pode estar em perfeição. E sua mãe lhe dá o (vermelho), onde há uma linha vermelha e depois de um escrutinar suas boas acções ele vê que é impossível para ele avançar em frente, pelo contrário, ele se encontra a si mesmo num estado de retroceder e isto é chamado linha vermelha e seu corpo lhe diz que ele não pode avançar quando a linha é vermelha e não há outro conselho senão aumentar na oração. 

Está escrito no Yalkut (na Hagadá dos Pe’ilim (activos) “Israel disse para o Criador: quando nos redimirás? O Criador disse: quando descerem ao mais baixo grau, nessa altura Eu vos redimirei.”  

Uma vez que precisamente quando um alcança a linha vermelha sente ele que está no degrau do fundo e então vem a redenção. Então o Criador dá a alma e então a luz superior brilha sobre ele, quando ele obtém ajuda do alto, como disseram os sábios, “aquele que vem para se purificar é ajudado.” E o Sagrado Zohar questiona, com o que é um ajudado e responde, com uma sagrada alma e então é concretizado “o terceiro parceiro, que é o Criador, dá a alma” e isto é chamado a linha média.
Rabash, Vol 3, Três Linhas

4) Quando se está engajado na direita, é o momento certo para estender a Recompensa Superior, porque “o abençoado adere ao abençoado” Em outras palavras, uma vez que se está em um estado de plenitude, chamado “abençoado” a este respeito a pessoa neste momento tem a equivalência de forma, pois o sinal da plenitude é se alguém está na alegria. Caso contrário, não há plenitude.

É como nossos sábios disseram: “A Divindade não permanece mas apenas fora da alegria de uma Mitzvá.” O significado é que a razão para que a pessoa obtenha uma alegria é a Mitzvá, significando que o Rav a comandou a pegar a linha direita.

Daí resulta que a pessoa obedece os mandamentos do Rav, para obter um tempo especial para andar na direita e um momento especial para andar na esquerda. Esquerda contradiz a direita, uma vez que esquerda significa quando se calcula para si mesmo e começa a examinar o que ele já adquiriu com o trabalho de Deus, e ele vê que ele é pobre e indigente. Assim, como pode se estar em plenitude. 

Ainda assim, a pessoa segue acima da razão por causa do mandamento do Rav. Daqui resulta que toda completude foi construída sobre acima da razão, e isso é chamado de “fé”. Este é o significado de, “em todo lugar onde Eu faça o Meu Nome ser mencionado Eu virei a ti e te abençoarei.” “Em todo lugar” significa que, embora ainda não se seja digno de uma bênção, no entanto, Eu dei a Minha bênção, porque você faz um lugar, ou seja, um lugar de alegria, em que a Luz Superior pode estar.

Baal HaSulam, Shamati # 40 Fé no Rav, Qual é a Medida

5) Antes que a pessoa adquira os vasos de doação, chamada adesão, a fé não pode ser encontrada nela de forma permanente. Quando a fé não brilha para a pessoa ela vê quão baixo é seu estado, tão baixo como qualquer um pode estar, e tudo isso vem à ela devido à disparidade de forma, que é o desejo de receber para si própria. Esta separação causa a ela todos os tormentos, destrói tudo o que foi construído e todo o esforço empregado no trabalho.

No minuto que a pessoa perde a fé, ela vê que está pior do que quando começou no caminho do trabalho de doação e assim adquire ódio pela separação desde que ela imediatamente começa a sentir os tormentos em si mesma e no mundo inteiro. Torna-se difícil para ela justificar a providência Dele sobre suas criaturas, no que se refere à Sua benevolência, e então sente que o mundo inteiro tornou-se escuro em sua frente e nada lhe traz alegria.

Assim, toda vez que uma pessoa começa a corrigir a falha de maldizer a Providência, ela adquire ódio da separação, e através do ódio que sente na separação começa a amar a adesão. Em outras palavras, começa a sofrer durante as separações o que a traz mais perto da adesão ao Criador. Igualmente, na mesma medida que sente a escuridão como ruim, assim começa a sentir a adesão como algo bom. Assim a pessoa aprende como aprecia-la quando recebe um pouco desta adesão, e aprende a valorizá-la.

Agora podemos ver que todos os tormentos que existem neste mundo nada mais são que uma preparação para os tormentos reais. Estes são os tormentos que devemos alcançar ou não seremos capazes de atingir nada espiritualmente, já que não existe Luz sem o vaso, e a condenação e a difamação da Providência se refere a estes tormentos. E é para isso que rezamos, para não difamar a Providência, e estes são os tormentos que o Criador aceita. Este é o significado de dizer que o Criador ouve as preces de cada boca.

A razão pela qual o Criador responde à estes tormentos é para que não peçamos ajuda para os nossos próprios vasos de recepção, daí podemos dizer que se o Criador garante , à pessoa, seu desejo, isto a levaria mais longe do Criador, devido à disparidade de forma que ela assim adquiria. E na realidade é o oposto. A pessoa deve pedir fé, ao Criador, para que ela tenha força para superar e adquirir equivalência de forma, pois a pessoa vê que por não ter uma fé permanente, ou seja, quando a fé não brilha para ela, ela duvida da Providência.

Isto por sua vez a leva a um estado chamado “mal”, quando se condena ao Criador. Acontece que o sofrimento que a pessoa sente é porque ela acusa a Providência. A pessoa se fere pois onde deveria valorizar o Criador, dizendo: “Abençoado seja Ele que nos criou em Sua Glória”, o que significaria que as criaturas respeitam o Criador, e vê que o comportamento humano não é adequado à Sua Glória. Todos reclamam e exigem que primeiro a Providência deveria ser aberta, que o Criador rege o mundo em benevolência. Como não se abre, dizem que esta Providência não O glorifica, e isso fere a pessoa.

Assim, pelo tormento ela é compelida a maldizer o Criador, e assim quando pede ao Criador para que lhe dê o poder da fé e alcançar a benevolência, não é para que ela receba o bem para que se delicie. Ao contrário seria apenas para que ela não maldissesse que é o que na realidade fere a pessoa. Para ela própria, ela quer acreditar que o Criador rege o mundo em benevolência, e quer que sua fé se assente na sensação de como se fosse dentro da razão.

Portanto, quando pratica a Torá e Mitzvot ela atrai a Luz de Deus não para si, mas como a pessoa não suportaria não ser capaz de justificar Sua Providência que é benevolência, isto a fere e ela profana o nome de Deus, cujo nome é Benevolentee seu corpo clama o contrário.

Esta é a dor que a acomete desde que está separada e não pode justificar Sua direção. Isto é considerado como odiar o estado de separação, e quando a pessoa sente este sofrimento o Criador ouve suas preces e a traz para perto Dele. Assim a pessoa adquire a adesão, a dor que a pessoa sente devido à separação a faz adquirir adesão, e assim está dito: “Na mesma medida que a luz excede a escuridão”.

Baal HaSulam, Shamati # 34 O Lucro de uma Terra

6) A linha direita é chamada “verdade” pois a perfeição é baseada na verdade, nomeadamente que um não diz que ele tem grande tesouro de Torá e Mitzvot, ou seja, sensação de realização e entendimento, em vez disso ele diz que o que quer que ele tenha, ou seja o que quer que ele receba dos céus, até se ele sentir que está num estado pior que ele aprendeu na escola, independentemente  ele o considera acima da razão, que é de grande importância para ele, que lhe foi concedido pequeno contacto com a espiritualidade.

E quando ele trabalha sobre isso, de se contentar com muito pouco e estar feliz com sua parte e ele quer dar honra à Torá e Mitzvot como se ele sentisse o sabor no estado de conhecimento e verdadeira sensação, pois então também o corpo concorda com este trabalho, que é chamado “que também seus inimigos farão a paz com ele.” Sucede-se que um tem de avançar acima da razão e então o corpo se opõe a isso e portanto é chamado de “trabalho da verdade,” ou seja que um vê o seu verdadeiro estado e ainda assim o supera como se fosse dentro da razão, isto é chamado a linha direita.

Tudo isto é pois ele quer honrar a Torá e Mitzvot acima da razão. E embora pareça que um o construa sobre a razão pois ele diz que há muitas pessoas que não têm ligação à Torá e Mitzvot, para que sua razão requira que ele já tem algo com que ficar alegre, dado que ele tem posses e outras pessoas não as têm. Isto é verdade mas para dizer que é uma questão importante com a qual ele deve ficar feliz, ele tem de estar no aspecto de acima da razão e isto é chamado “alegria de um Mitzva,” ou seja que isso é fundado sobre a base da fé. Então pode ele cantar e dançar e tudo isto é verdade uma vez que é acima da razão.

E a linha esquerda que deriva da raiz de Gevurá; e Gevurá significa superação, uma vez que ele calcula para si mesmo quão próximo está ele de Kedusha (santidade), ou seja quanta força pode ele dar para amar os outros, ou seja que ele realizou acções de doação sem uma recompensa, para beneficiar os amigos, pois ele consegue medir de acordo com quanto ele se consegue anular pelo benefício dos amigos, sem querer receber qualquer recompensa por isso. Então, se ele vir seu verdadeiro estado, que ele ainda não é digno de anular coisa alguma e para isto não há outro conselho senão orar e isto é chamado que a linha esquerda lhe dá espaço para a oração.

Disto está claro que a linha direita lhe trás espaço para dar louvor e graças que lhe foi concedida plenitude e então não há espaço para a oração uma vez que ele não tem um lugar de deficiência e similarmente ele não tem espaço para filhos, que é chamado entendimento de Torá e Mitzvot, uma vez que ele não tem dilemas pelos quais tenha de achar desculpas, portanto ele não tem produtividade e aumento na Torá.

Todavia a linha esquerda que é Gevurá, quando ele tem de superar, embora ele tenha de superar ainda assim ele vê que não tem as forças para isso, então há espaço para a oração e há um lugar para filhos, dado que pelas forças que vêm do alto que ele propagou com sua oração, isto lhe trás produtividade e aumento na Torá.

Independentemente, devemos saber que estas duas linhas devem estar equilibradas, ou seja que elas devem ser igualmente usadas e então se pode dizer que vem a terceira e decide entre elas e ela é chamada a linha média e a questão da decisão incorpora ambas em Uma.

Rabash, Vol 3, Thrês Linhas

7) Uma pessoa deve assumir sobre si mesma o serviço dos céus, no grau mais baixo de todos e saber que até no seu ponto mais baixo, que não pode haver mais baixo que isso, ou seja que ela está completamente acima da razão e que ela não é auxiliada por qualquer razão ou sensação, para edificar sua fundação sobre ela. Como se encontrasse entre os céus e a terra sem qualquer apoio e ela está completamente acima da razão.

Então diz ela que O Sagrado, Abençoado seja Ele, lhe enviou este estado de completa humildade, no qual ela se encontra, pois é a vontade do Sagrado a levar a assumir sobre si mesma o serviço dos céus neste estado baixo.

Então aceita ela sobre si mesma o estado em que se encontra, pois ela acredita acima da razão que ele veio até ela de HaShem, dado que HaShem quer que ela veja o lugar mais baixo possível no mundo.

Portanto deve ela dizer que ela acredita no Criador em todas as circunstâncias e isto é chamado “rendição incondicional.”

Ou seja que ela não diz para o Criador “Se me deres boas sensações para que possa sentir que “A terra está cheia da Sua bondade,” estarei disposta a receber. Em vez disso, quando ela não tem conhecimento nem sensação da espiritualidade e é incapaz de receber o fardo dos céus e manter a Torá e Mitzvot, ainda assim deve ela aceitar o fardo dos céus incondicionalmente.

E foi com isto que Moisés teve dificuldade, como poderia ele ir até ao povo de Israel em estado tão baixo. E foi isto que o Criador lhe mostrou com seu dedo e disse: “Isto verás tu e santificarás,” ou seja o estado da lua no tempo da sua renovação (nascimento), antes que sua glória seja revelada.

E precisamente ao receber Malchut num estado de humildade, sobre esta fundação posteriormente será revelado aquilo sobre o qual falaram os sábios, como se diz: Rabi Elazar disse, o Criador fará para os justos um circulo e Ele se sentará entre eles no Jardim do Éden e todo e cada um mostrará com seu dedo, como se diz, “E será dito nesse dia, este é nosso Deus, nós esperamos por ele e ele nos salvará. Este é o Criador, nós esperamos por ele e ficaremos alegres e jubilaremos na sua salvação.” (Isaías 25:9) (Taanit 31)

Sucede-se que, o sentido do Criador apontar o seu dedo para a lua dizendo para ele, “nesta direcção,” nesta direcção também o merecemos, ao apontar cada um seu dedo e dizendo “Eis, este é nosso Criador.”

Escritos de Rabash, Vol 3, Kidush HaChodésh (A Santificação do Mês)

8) Uma vez que a essência da criação, que se chama “homem,” é a vontade de receber e o Criador é o dador e quando uma pessoa regressa à sua raiz isso é chamado “arrependimento.” Como é o arrependimento? É como Maimónides diz, “Até Aquele que sabe todos os mistérios testemunhe que ele não regressará à folia.” Esse testemunho aparce numa pessoa assim que ela se arrependeu. Então ela alcança a agradabilidade superior, ou seja que o Criador coloca Sua Shechina [Divindade] sobre ele. Uma pessoa que se arrependeu significa que ela foi recompensada com Dvekut [adesão].

E um é recompensado com tudo somente ao superar, chamado “força” e toda e cada força que uma pessoa suscita se junta a uma grande soma. Isto é, até se uma pessoa superar uma vez e receber um pensamento estranho e disser, “Mas eu já sei por experiência que em breve não terei este desejo pela obra, então o que vou obter agora se superar um pouco?” Nessa altura, ela deve responder que muitos tostões se juntam a uma grande soma, ou seja à conta geral, seja à raiz da sua alma ou ao público.
Talvez seja este o sentido de “Os portões das lágrimas não estavam trancados.” Shaarei [portões] vem das palavras, Se’arot [“cabelo,” ou “tempestades”], que é superar. “Lágrimas” vem da palavra “rasgar,” ou seja que há uma mistura com outros desejos e somente no meio dos desejos há um breve momento de um desejo de superar para o amor e temor dos céus. “…não estavam trancados,” mas em vez disso esse momento se junta a uma grande soma. Quando a soma está cheia, a pessoa começa a sentir a vestimenta espiritual.
Isto é semelhante a uma pessoa que se encontra entre criminosos que blasfemam e amaldiçoam a obra do Criador. E entre eles há alguns que falam eloquentemente e a deixam entender que não há sentido em servir o Criador. Mas ainda há alguém lá que não consegue explicar o valor e a essência do trabalho tão bem, mas ela consegue fazer algumas objecções, ou seja que ela profere protestos que aquilo que eles dizem não é verdade. É bom que ela discorde, embora ela não seja tão eloquente como os blasfemos. Isto é chamado os “portões das lágrimas” e isso é chamado “Muitos tostões se juntam a uma grande soma.”
Rabash, Vol 2, Carta # 14

9) “Muitos são os apuros do justo, mas o Criador me salva de todos eles”. E questionamos, se o Criador o salvou dos males, por que lhe dá ele males, para sofrer sem causa? Ou seja se estivesse no seu poder superar pela sua própria força podemos entender que lhe é dado para corrigir. Mas se o Criador o salva o que ganha ele de lhe serem dados “muitos males”? E já falamos sobre isso quando questionamos por que ele não consegue superar pela sua própria força e somente o Criador o tem de salvar. E se elhe foi dada a escolha de superar por que não lhe foi dada a força para ser capaz de superar. De acordo com o que disse Baal Hasulam, que isso foi intencional desde o início, para que ele pedisse ajuda do Criador. E a ajuda que Ele dá, Ele dá o estado de uma alma superior, para que ele venha a receber um grau mais alto, pois ele tem de alcançar as NRNCHY da sua alma. E sem uma necessidade, nomeadamente um vaso chamado deficiência, é impossível receber um preenchimento, assim, isso foi feito intencionalmente desde o início, para que ele tenha de começar a obra. E quando ele vê que não consegue superar, ele não deve desistir mas em vez disso orar para o Criador, como diz o sagrado Zohar “aquele que vem para se purificar é ajudado. Com o quê, com uma sagrada alma.” 

No citado observamos duas coisas:

1. Ele deve começar a obra de doar em prol de ter uma necessidade que o Criador o ajude, dado que se ele pudesse superar sozinho ele não precisaria da ajuda do Criador e isto é chamado que ele não tem um vaso e que não há luz sem um vaso. 

2. Ao homem não foi dada a habilidade de superar sozinho. Portanto a razão é  que ele tem de começar mas não lhe é dado para terminar e portanto entendemos o que questionamos, por que muitos males vêm até ao justo, pois o sofrimento que o justo sofre do mal e que o previne de alcançar Dvekut (adesão) com o Criador o faz adquirir um vaso. E essa é a razão pela qual o mal é tão grande, tanto que ele não o consiga superar. Porém “o Criador me salva de todos eles” mas nenhum homem tem o poder de o derrotar. Isto foi feito intencionalmente desde o começo, pois o Criador não consegue lhe dar um grau superior se ele não tiver necessidade disso. Portanto, o Criador lhe dá as partes da sua alma através da sua salvação, como está escrito, “o Criador me salva de todos eles.” 

Rabash, Vol 1, O que é que o Justo Sofre do Mal

11) É sabido que quando se começa a trabalhar mais do que está acostumado, o corpo começa a chutar e rechaça esse trabalho com toda a sua força.
Isto ocorre porque, com respeito a doação, porque é uma carga e um fardo para o corpo, que não pode tolerar este trabalho e a sua resistência aparece na forma de pensamentos estranhos. Eles surgem e perguntam “quem” e “o que” e deste modo se diz, que todas estas questões lhe são certamente enviadas pela Sitra Achra (outro lado), para obstruí-lo no trabalho.

Diz-se que, se nesse momento se afirma que vieram da Sitra Achra, viola o que está escrito: “Não terás outros deuses diante de Mim”. A razão disso é que se deve crer que vem da Santa Shechiná, já que “Não há ninguém além d'Ele”. Pelo contrário, a Santa Shechiná lhe mostra seu verdadeiro estado, como está andando nos caminhos de Deus.

Isso significa que, enviando-lhe estas questões, chamadas “pensamentos estranhos”, ou seja, através destes pensamentos estranhos, vê como responde às perguntas consideradas como “pensamentos estranhos”. E assim, deve-se saber qual seu verdadeiro estado no trabalho para que saiba o que fazer.

É como a parábola da pessoa que queria saber o quanto seu amigo a amava. Certamente, quando estão face a face, seu amigo não se mostra pela vergonha. Assim, manda alguém falar mal de si ao seu amigo e ver a reação do amigo enquanto está ausente e daí pode realmente saber a verdadeira medida do amor de seu amigo.

Sua lição é que quando a Santa Shechiná mostra sua face à pessoa, ou seja, quando o Criador lhe dá vivacidade e alegria, naquele estado, tem vergonha de dizer o que pensa sobre o trabalho de doação e a respeito de não receber nada para si mesmo. No entanto, quando não encara isso, quer dizer, quando a vivacidade e regozijo esfriam, o que é considerado não encarando, então se pode ver seu verdadeiro estado com respeito à intenção de doar.

Baal haSulam. Shamati 15. "O Que são Outros Deuses na Obra "

Nós vemos quantas pessoas–por gerações–se atormentaram com aflições e auto tormentos, tudo para encontrar alguma rima ou razão no trabalho de Deus, ou para saber quem era o dono do capital.

Porém, todos eles desperdiçaram suas vidas e deixaram o mundo como vieram, sem encontrar qualquer alívio. Por que o Criador não responde todas as suas orações? Por que Ele foi tão altivo sobre eles, tão implacável? E qual é o nome dEle? “mais orgulhoso do que todos os orgulhosos”. Este é o nome dEle (veja meu poema, anexado a esta carta, que pergunta por quem o campo foi semeado, pois eu tenho a resposta certa). Mas aqueles que sofrem os terrores e percebem este orgulho removido sabem certamente que o Criador é removido deles, embora eles não saibam porque Ele é removido.

O que os poetas dizem sobre isto? Eles dizem que há um propósito sublime para tudo o que acontece neste mundo, e isto é chamado “a gota da unificação”. Quando aqueles habitantes das casas de barro passarem por todos estes terrores, por toda esta totalidade, em Seu orgulho, que é removido deles, uma ventilação se abre nas paredes de seus corações, que são firmemente fechados pela natureza da própria Criação, e eles se tornam aptos para instilar aquela gota da unificação em seus corações. Então eles são invertidos como uma substância impressa, e eles verão evidentemente que é ao contrário–que era precisamente naqueles terríveis horrores que eles percebiam a totalidade, que é removida pelo orgulho exterior. Lá, e apenas lá, o Próprio Criador está agarrado, e lá Ele pode incutir-lhes com a gota da unificação. Ele virou tudo ao redor deles de tal forma que o mestre da unificação sabia que Ele havia encontrado um resgate e uma ventilação aberta para incutir-lhe.

Isto é o que está escrito no poema, “Tu circundas tudo e preenches tudo”. Durante o atingimento, a abundância é sentida. Ela aparece e senta precisamente naquelas contradições. Este é o significado de “mais terrível do que todos os terrores, mais orgulhoso do que todos os orgulhosos”, e, naturalmente, “preenches tudo”. O poeta sabia que Ele os preenchia abundantemente, e ninguém mais percebia as delícias da unificação com Ele até lhe parecerem, no tempo de sua completude, que as aflições que eles tinham sofrido tinham algum mérito, para valorizar o sabor e o prazer da unificação com Ele. Seus próprios órgãos e tendões dirão e atestarão que toda e cada pessoa no mundo cortaria suas mãos e pernas sete vezes ao dia por um único momento em sua vida inteira, para provar tal sabor.

Baal HaSulam, Carta 8





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