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terça-feira, 5 de julho de 2016

Três Tempos na Obra

julho 05, 2016

Artigo Nº 24, Tav-Shin-Mem-Hey, 1984-85

Uma pessoa deve discernir três tempos no seu trabalho: 1) passado, 2) presente, 3) futuro.
“Passado” é quando ela começa com a obra do Criador. nessa altura ela deve olhar para o passado, ou seja para a razão pela qual agora quer ela assumir sobre si mesma o fardo do reino dos céus. Isto é, ela deve escrutinar a razão—se esta razão é suficiente para ela começar com a obra do Criador ao ponto de “E tu reflectirás sobre Ele dia e noite,” quando ela nada tem em que pensar senão na Torá pois ela chegou à decisão que nada é digno de contemplar senão a Torá.
Isto deve ser pois ela sente que está num grande apuro e ela nada tem no mundo pelo qual valha viver e ela nada acha senão Dvekut [adesão] com o Criador. Mas para ser recompensada com Dvekut com o Criador, ela deve sair do amor próprio. E para sair do amor próprio ela acredita nas palavras dos sábios: “Eu criei a inclinação do mal; Eu criei a Torá como tempero.”
Esta é a razão que a obriga a contemplar a Torá dia e noite, pois inversamente ela não consegue sair do amor próprio. Sucede-se que a razão para a Torá é Dvekut com o Criador. E a razão que a obriga a ser recompensada com Dvekut com o Criador deve ser sempre renovada, uma vez que há muitos opositores para esta razão. Cada vez vem o corpo com novas perguntas e quer questionar essa razão. Uma vez ele lhe diz que isto é difícil; outra vez ele lhe diz que isto não é para ela e lhe trás centelhas de desespero; e por vezes ele lhe trás pensamentos estranhos para sua mente e coração.
Deste modo, devemos olhar para o passado, ou seja que devemos examinar sempre a razão que lhe deu o despertar inicial para isso. Isto é, talvez houvessem outras razões que o fizessem começar a obra do Criador, ou seja que sua razão inicial não fosse em prol de alcançar Dvekutcom o Criador, mas talvez tivesse sido outra razão. Posteriormente, pois “de Lo Lishma [não pelo Seu bem] nós chegamos a Lishma [pelo Seu bem],” a segunda razão foi em prol de alcançar Dvekutcom o Criador.
Também pode ser ao contrário, que a primeira razão fosse alcançar Dvekut com o Criador e então, por várias razões, ela adquiriu outras razões que a obrigaram a assumir sobre si mesma o fardo da Torá e Mitzvot [mandamentos]. Acontece de tudo o citado que devemos sempre examinar a razão que nos obriga a caminhar no trabalho do Criador. Isto é considerado aprender do passado, ou seja nos referirmos às razões que rodeiam todos os caminhos da sua obra. Isto é, a razão é considerada a meta: de acordo com a grandeza e importância da meta, a essa medida se consegue uma pessoa esforçar.
Porém, há uma diferença naquilo que é considerado “importância.” Em respeito à importância, isso depende daquilo que uma pessoa considera importante. Habitualmente, as pessoas valorizam coisas que produzam auto-gratificação, ou seja somente aquilo que diz respeito ao amor próprio. Mas se a meta é doar, é desnatural que um a considere como importante.
Por esta razão, se a razão não for uma verdadeira razão, ele não consegue ir até ao fim, ou seja alcançarDvekut. Isto assim é pois quando ele vê que não terá auto-gratificação, ele prontamente foge da campanha pois a razão pela qual ele assumiu sobre si mesmo manter a Torá e Mitzvot não foi de modo a doar, mas para seu benefício pessoal.
Por esta razão, quando ele não sente auto-gratificação durante a obra, ele é forçado a ser negligente no trabalho, uma vez que ele vê que não sente que esta seja uma recompensa para ele pois a inteira base do seu trabalho foi em Lo Lishma. Porém, de Lo Lishma chegamos aLishma, então a ordem é que lhe é mostrado a que se parece Lishma, ou seja não para seu próprio benefício mas pelo benefício do Criador e então ele prontamente foge da campanha.
Assim, um sempre deve escrutinar sua meta, ou seja sua razão. Ele sempre deve recordar que a meta é doar sobre o Criador. Então, quando lhe é mostrada a sensação da doação, ele não fica confuso mas sabe que é difícil pois é contra sua natureza.
Somente agora, assim que ele vê que é difícil trabalhar em prol de doar, há espaço para a oração do fundo do coração pois ele vê que nada consegue fazer excepto orar para o Criador lhe dar essa força. Por esta razão devemos sempre estudar o passado, ou seja termos uma verdadeira razão que nos obrigue a envolver no trabalho da santidade.
“Presente” é um discernimento que uma pessoa sente durante a obra. Uma pessoa deve fazer a obra da santidade em vários aspectos. É como disseram nossos sábios (Avot, Capítulo 1, Divulgação 2), “Diríamos, ‘O mundo se apoia sobre três coisas—sobre a Torá, sobre o trabalho e sobre as boas acções.’”
“Mundo” significa “homem,” pois cada pessoa é um pequeno mundo em e por si mesma, como está escrito no sagradoZohar. Em prol do homem existir, ou seja para o homem existir no mundo e sentir e alcançar o Criador como benevolente, ele precisa das três supracitadas coisas, dado que o homem foi criado com a inclinação do mal, que é o desejo de receber somente para si mesmo.
Houve uma Tzimtzum [restrição] sobre essa vontade de receber, ou seja ocultação da governação superior, para que o deleite e prazer não sejam sentidos antes de uma pessoa alcançar equivalência de forma, quando todas suas acções são somente em prol de doar. Por esta razão, precisamos da Torá, como disseram nossos sábios (Kidushin, 30b), “Eu criei a inclinação do mal; Eu criei para ela a Torá como tempero.”
Trabalho é necessário pois trabalho é oração. Uma oração é o trabalho do coração. Isto é, uma vez que a raiz do coração do homem é a vontade de receber e ele precisa do oposto, ou seja que ela trabalhe somente para doar e não para receber; sucede-se que ele tem imenso trabalho para a inverter.
E uma vez que isto é contra a natureza, ele deve orar para o Criador o ajudar a sair de sua natureza e entrar naquilo que é discernido como acima da natureza. Isto é chamado um “milagre” e somente o Criador pode realizar milagres. Isto é, que o homem seja capaz de sair do amor próprio é uma acção milagrosa.
Interpreta RASHI que “boas acções” significam “emprestar seu dinheiro aos pobres. Isto é maior que a caridade pois ele não tem vergonha. Além do mais, boas acções se aplicam aos ricos e pobres, aos vivos e aos mortos, ao corpo de um e ao seu dinheiro.” Mas caridade é como foi dito, “Boas acções são maiores que caridade” e como foi dito, “E a misericórdia do Senhor é da eternidade à eternidade sobre aqueles que O temem,” “Pois Eu disse, ‘Um mundo de misericórdia será construído,” para te ensinar que o mundo existe por misericórdia.”
Pois misericórdia é a saída do amor próprio para o amor pelo Criador, como disse Rabi Akiva, “Ama teu próximo como a ti mesmo, esta é a grande regra da Torá,” no presente,” devemos ver que os três supracitados discernimentos operam sobre ele no presente. Nessa altura deve ele também incluir o passado no presente, ou seja a meta pela qual ele faz todos estes esforços.
“Futuro”: Ele precisa de ver o futuro, o que pode ser alcançado até que ele alcance sua plenitude, uma vez que é sabido que Ohr Pnimi [Luz Interna] significa aquilo que ilumina no presente e Ohr Makif[Luz Circundante] é aquilo que ele deve receber no futuro.
Frequentemente, quando uma pessoa faz um acordo e investe imenso dinheiro, isso é certamente em prol de ganhar muito dinheiro. Portanto, entendemos que se ele comprasse muitos bens isso seria em prol de ganhar imenso dinheiro ao vender os bens imediatamente. Isto é, o mercador comprou bens na feira. Quando ele comprou os bens e o povo de sua cidade viu que ele comprou imensos bens, todos eles pensaram que ele em breve arrendaria muitas lojas em prol de vender os bens de imediato. Mas quando viram que ele colocou todos os bens em armazéns e não quis vender os bens, ele estava tão feliz como se tivesse ganho uma fortuna. As pessoas próximas do mercador não o conseguiam entender. Perguntaram para ele, “Por quê a cara feliz? Afinal, não vendeste uma única coisa e não ganhaste qualquer dinheiro, então por que estás feliz?”
Ele lhes disse: “Comprei imensos bens barato pois seus preços caíram e todos os mercadores estavam relutantes em os comprarem pois sei por cálculo que daqui a dois anos haverá uma grande procura deles pois serão raros. Nessa altura isto me fará rico. Então eu considero meu futuro, estou feliz, embora neste momento, não tivesse feito qualquer lucro.”
Deste modo, nós vemos que se o futuro brilha no presente, embora ele ainda nada tenha no presente, isso não é consequente. Em vez disso, ele pode estar feliz com o futuro tal como com o presente. Porém, isto assim é precisamente se o futuro brilhar no presente. Na linguagem da Cabala, isso é considerado que ele desfruta da Ohr Makif, ou seja que ele desfruta da luz que chegará no futuro.
Isto é, se ele vir que há um caminho válido para alcançar a meta, embora ele ainda não tenha alcançado a plenitude, se a confiança da meta brilha para ele, ele consegue desfrutar no presente como se a Ohr Makif agora brilhasse para ele nos Kelim.
Disse Baal HaSulam similarmente sobre as palavras de nossos sábios, “Justos dizem salmos sobre o futuro,” ou seja que os justos podem dizer salmos sobre aquilo que está destinado a chegar até eles mais tarde. Isto é, eles acreditam que no fim serão recompensados com a plenitude e baseado nisso dizem eles salmos, embora não tenham ainda alcançado a plenitude.
Esta questão é trazida em O Zohar (Vayelech, item 47): “Rabi Elazar disse, ‘Israel estão destinados a dizer salmos de baixo para cima e de cima para baixo e atarem o nó da fé, como está escrito, ‘Então Israel cantarão este cantar.’ Lá não diz, ‘cantaram,’ mas ‘Cantarão,’ ou seja no futuro.’” Sucede-se que o homem deve receber iluminação da Ohr Makif, que é do futuro, depois do presente e precisa de a atrair para o presente.
É por isso que todos os três tempos — passado, presente e futuro — estão incluídos no presente. Porém, o conselho da inclinação do mal é sempre ao contrário, ou seja dividir os três tempos para que eles não iluminem juntos. Deste modo, sempre devemos avançar contra a inclinação do mal e dizer, “Aquilo que ela diz certamente não é a nosso favor, pois não é seu papel nos assistir no trabalho.”
Por exemplo, está escrito no artigo nº 11 (Tav-Shin-Mem-Hey) que quando a inclinação do mal diz para uma pessoa, “Por que tanto te esforças na oração e Torá? Afinal, tua meta não é pelo Criador. Posso entender por que as pessoas se esforçam na Torá e oração, uma vez que sua intenção é pelo Criador, mas isto assim não é contigo.” Nessa altura lhe devemos responder: “Pelo contrário, eu trabalho pelo Criador e eu não te quero escutar,” uma vez que ela o deseja obstruir no trabalho, ou seja fazer com que não se envolva em Torá e Mitzvot.

Posteriormente vem ela e argumenta, “Tu és justo e tua intenção é somente pelo Criador. Tu não és como as outras pessoas.” Nessa altura um lhe deve dizer: “Pelo contrário, toda minha obra não é pelo Criador e sei que tudo aquilo que dizes não é para meu benefício,” uma vez que ela o deseja falhar com a transgressão do orgulho, que é a pior de todas, como disseram nossos sábios, “Qualquer um que seja orgulhoso, diz o Criador, ‘Ele e Eu não podemos habitar na mesma abadia.” Deste modo, um não consegue determinar em que caminho ir — no caminho da humildade ou no caminho da grandeza. Tudo é feito numa base de caso-a-caso.
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