Menu
  • Início
  • O Que é Cabala?
    • Cabala Para o Principiante
      • Introdução à Cabala
      • A Palavra "Kabbalah"
      • Ciência e Cabala
      • História
      • Evolução
      • A Árvore da Vida
      • Quem o Dirige?
      • Quem Pode Estudar Cabala?
    • Perguntas Frequentes
      • FAQs sobre Cabala
      • 10 Mitos sobre Cabala
      • Pergunte ao Cabalista
      • Percepção da Realidade
      • Cabala Revelada Curtas
      • Cabala Explicada Simplesmente
      • 60 Segundos de Cabala
      • 20 Ideias
    • Entrevistas
      • Conversas
      • Induzindo Consciência
      • Nos Mídia
    • Animações
    • Filmes
  • Livros
    • Livros de Cabala
    • Para Que Serve o Livro na Cabala?
    • Livros para o Iniciante
    • Livraria Oficial
  • O Estudo
    • A Aula Matinal
    • Os Livros
      • Interpretação Cabalística
      • O Livro "Shamati"
      • O Zohar
        • Entre no Zohar
        • Decifrando o Zohar
        • Introdução ao Livro do Zohar
        • Desbloqueando o Zohar (Livro)
        • Faça-se Luz
      • A Bíblia
        • Segredos do Livro Eterno (Excertos)
        • Divulgando Uma Porção (Livro)
        • Porção Semanal com Shmuel Vilojni
        • Comentário ao Livro dos Salmos
          • Salmo 61
          • Salmo 63
          • Salmo 84
          • Salmo 139
    • O Grupo
    • O Professor
      • Dr. Michael Laitman PhD
      • Rabash: O Último Grande Cabalista
      • Rabash: Experiências em Tiberíades
      • Sempre Comigo
    • Biblioteca de Cabala
    • APPS Para o Estudante
      • Android
      • iOS
    • Excertos da Aula Matinal
      • Momentos de Cabala
        • Série 1
      • 5 Minutos de Luz
      • Desbloqueando o Zohar (Vídeos)
      • Gotas de Luz
  • Música
    • Melodias dos Mundos Superiores
    • Descarregue Música MP3
    • Outros Autores
    • Mais Sobre Música
      • Nigun Cabalístico Explicado
      • Melodias - Curso Global
  • Curso Virtual
  • O Instituto Arvut
  • Contactos
  • Donativos
  • Acerca de

sábado, 26 de maio de 2018

O Que é “Uma Rosa Entre os Espinhos,” no Trabalho?

maio 26, 2018


Artigo Nº 22, Tav-Shin-Nun-Aleph, 1990/91

Está escrito no Zohar (Ki Tissa, Itens 31-32), “‘Como uma rosa entre os espinhos, assim é minha esposa entre as filhas.’ O Criador desejou fazer Israel semelhante ao que está no alto, para que houvesse uma rosa na terra como há a rosa no alto, que é Malchut. E a rosa cheirosa, mais delicada que todas as rosas no mundo, é somente uma que cresce entre os espinhos. Esta cheira como deve, que são as setenta almas e as trouxe entre os espinhos, que são os Egípcios. Nessa altura, a rosa floresceu entre eles. Quando o Criador desejou pegar a rosa entre eles, os espinhos secaram e foram jogados fora e foram corrompidos até que nada fossem considerados.”
 
Devemos entender o que nos é insinuado no trabalho quando a pessoa deve ser semelhante à rosa superior e por quê especificamente uma que está entre os espinhos, ela é considerada mais selecta e delicada que o resto das pessoas, como está escrito, “Foi por isso que setenta almas desceram ao Egipto, para serem mais delicadas.”
 
Baal HaSulam disse, Por que é Malchut chamada “uma rosa”? Isso é porque a pessoa pode assumir o fardo do reino dos céus somente superando a vontade de receber nela, uma vez que ela vem e questiona à pessoa quando ela quer trabalhar em prol de doar, ou seja pelo bem do Criador e não para si mesma, “O que é esse trabalho para ti?” Ou seja, “O que vais obter de querer trabalhar pelo bem do Criador?”
 
Está escrito na Hagadá [narrativa] de Pêssach, “A resposta é, ‘Quebra seus dentes.’” Significa isto que não devemos discutir com ela, mas quebrar seus dentes, ou seja que temos de superá-la pela força. Isto é, quando ela vem com suas perguntas (nos devemos lembrar que ela vem com estas perguntas precisamente quando a pessoa quer trabalhar em prol de doar, então há espaço para perguntar “Por quê?” Mas quando a pessoa trabalha em prol de receber recompensa, este ímpio nada tem para perguntar), não devemos responder ou contemplar o que lhe responder. Em vez disso devemos saber que é uma perda de tempo querer achar respostas para as suas perguntas. Em vez disso, quando ele vem e pergunta, a pessoa deve imediatamente tratá-lo na força e superá-lo com força e não com argumentos.
 
Uma vez que cada vez, até quando a pessoa o superou, ele ainda assim não fica impressionado com isso e cada vez que a pessoa quer fazer alguma coisa pelo bem do Criador ele vem com suas perguntas, há numerosos “quebra seus dentes” aqui. É por isso que Malchut é chamada “uma rosa.” Por outras palavras, quando a pessoa quer ser recompensada com o reino dos céus, chamado “fé,” ela deve atravessar um processo de muitos “quebra seus dentes,” que é o por quê de Malchut ser chamada “rosa.” Ele disse que este é o significado de “Para o vitorioso sobre as rosas,” ou seja que a vitória vem especificamente através das rosas.
 
Segundo o supracitado, podemos interpretar o sentido de “como uma rosa entre os espinhos” e por que é que especificamente quando ela está entre os espinhos, é ela mais delicada que as outras rosas. Devemos saber o que são os espinhos no trabalho. Na corporalidade, os espinhos picam a rosa, mas o que isso nos implica no trabalho? Isso significa que quando o ímpio vem e pergunta “O que é este trabalho para ti?” com estas perguntas, ele pica os pensamentos e coração do homem e faz a pessoa sofrer. Como os espinhos picam na corporalidade, também as perguntas picam a pessoa.
 
Ela sofre tormentos, ou seja que estas perguntas a distanciam do trabalho, dado que a pessoa nem sempre consegue superar suas perguntas e ela começa a ver que ela está a decair da Kedushá [santidade], dado que normalmente, estas perguntas vêm durante uma subida, quando a pessoa entende que é vantajoso trabalhar em prol de doar.
 
Mas subitamente, ele vem com suas perguntas e a pessoa deve superá-lo. Nessa altura, a pessoa vem e pede ajuda para o Criador a ajudar, uma vez que ela vê que sozinha, ela não consegue superá-lo. Sucede-se que ela sempre necessita da misericórdia dos céus.
 
Como está escrito no Zohar, a ajuda que vem do alto é considerada uma alma que ela recebe cada vez. Isto é considerado a ajuda que ela recebe é luz que dá à pessoa o poder para superar o mal nela. Foi dito sobre isto, “Aquele que vem para se purificar é ajudado.”
 
Com isto podemos interpretar as palavras “Como uma rosa entre os espinhos” e uma rosa que é mais cheirosa e mais delicada que todas as outras rosas no mundo é somente aquela que cresceu entre os espinhos. Por outras palavras, porque ela está entre os espinhos, eles a picam, ou seja ao reino dos céus. Quando a pessoa assume sobre si mesma o trabalho em prol de doar, isto é chamado “uma rosa.”
 
Nessa altura, o ímpio vem com suas perguntas de “O que é este trabalho para ti?” e pica o reino dos céus no seu coração. Cada vez, ela deve superar e orar e pedir ajuda. Com isto, a rosa se torna cheirosa, pois o cheiro é como está escrito, “E eles cheiraram no temor do Criador,” que é mais delicada que todas as rosas no mundo, que não têm espinhos para as picar. Aquelas rosas não são tão delicadas como a rosa que está entre os espinhos.
 
Isto vem para nos ensinar que a pessoa não deve ficar alarmada quando o ímpio continua a ir até ela e a fazer a pergunta, “O que é este trabalho para ti?” e ela não o consiga superar. Não é como por vezes a pessoa pensa, que estes pensamentos vêm até ela porque ela não é adequada para o trabalho do Criador. Pelo contrário, o facto do ímpio ir até ela é porque do alto, eles querem ajudá-la a alcançar a Kedushá [santidade] superior. É por isso que lhe são dadas essas perturbações, de modo a ter a necessidade de pedir ajuda.
 
Portanto, quando a pessoa vê que ela é desadequada por natureza para ser capaz de trabalhar em prold e doar, seu trabalho nessa altura é aumentar suas orações para o Criador a ajudar do alto, para que ela possa trabalhar em prol de doar.
 
Inversamente, uma rosa vulgar, ou seja outras pessoas, que observam Torá e Mitsvot[mandamentos/boas acções] em prol de receber recompensa, embora isto também seja considerado uma rosa, ou seja que o corpo não concorda observar Torá e Mitsvot até em prol de receber recompensa e isso requer trabalho e esforço, uma vez que devemos acreditar na recompensa e punição, que o corpo rejeita, mas porque isso não é contra a natureza, dado que seu trabalho é para seu próprio benefício, a rosa no seu coração, que é chamada “reino dos céus,” não é considerado que sinta que os espinhos a picam.
 
Portanto, embora Lo Lishmá [não pelo Seu bem] seja uma coisa importante, isto é chamada uma mera “rosa,” dado que ela não sofre picadas dos espinhos. Portanto, ela não tem necessidade de orar para o Criador a ajudar a superar. Naturalmente, ela também não faz propagar Kedushá do alto, com a qual ela venha a receber ajuda do alto. Por esta razão, ela é chamada uma mera “rosa.”
 
Mas uma “rosa entre os espinhos” é mais delicada que todas as outras rosas no mundo porque os espinhos, ou seja os sofrimentos que ela sofre do ímpio, a fazem receber novos poderes do alto cada vez e com isto sua alma cresce. É por isso que ela é mais delicada que todas as rosas no mundo.
Sucede-se que a pessoa deve ser cuidadosa para não dizer quando ela vê que o ímpio sempre vem até ela com as perguntas chamadas “espinhos,” que picam a rosa no seu coração, ela não deve dizer que este é um sinal que ela é indigna do seu trabalho de doação porque isso não é para ela, dado que ela vê que não tem a força para superar o mal.
 
Em vez disso, a pessoa deve acreditar que toda a pessoa tem a força para trabalhar e alcançar Dvekut [adesão] com o Criador, como disseram nossos sábios, “Uma pessoa sempre se deve ver a si mesma como metade culpada, metade inocente.” Ou seja, segundo a medida de bem dentro dela, assim é a medida de mal. Inversamente, a pessoa não consegue subjugar o mal, pois ele é mais que o bem. Nós devemos acreditar nos nossos sábios, que assim disseram e é precisaemnte assim que a pessoa será capaz de decidir para o lado do mérito. Portanto, sempre, em qualquer situação, o mal não tem mais poder que o bem dentro dela. Foi por isso que eles disseram, “Se ela realizar um Mitsvá [sing. de Mitsvot], feliz é ela, pois ela sentenciou a si mesma e ao mundo inteiro para o lado do mérito.”
 
Respectivamente, devemos interpretar o que está escrito, “Os ricos não darão mais e os pobres não darão menos que meio shekel.” Devemos entender o que isto nos implica no trabalho. Devemos saber que nos foi dada a escolha, como está escrito, “Eis, Eu coloquei ante vós hoje a vida e o bem e a morte e o mal e voós escolhei a vida, para que vós e vossos descendentes possam viver.”
 
É sabido que a escolha significa que a pessoa pode decidir o que é melhor para ela. Isto pode ser dito quando ambos são iguais e ela não saiba quais escolher. Nessa altura, nos é dado o mandamento da escolha, como disseram nossos sábios, que a pessoa se deve ver a si mesma como “metade culpada, metade inocente” e depois podemos falar sobre a escolha.
 
Significa isto que aquele que vê que não está a ter sucesso no trabalho e quer fugir à campanha uma vez que ele vê que não consegue trabalhar pelo bem do Criador porque ele nasceu com qualidades piores que aquelas dos outros e ele também vê que tem um caracter mais fraco e portanto não tem a força para superar o mal nele, o texto nos ensina sobre isto que a pessoa não tem mais mal nela, mas o correspondente à medida do bem.
 
Por outras palavras, se a pessoa vir que ela tem um fraco caracter ou piores qualidades que outra pessoa, ela deve saber que o mal nela não tem mais poder que o bem nela, eles são sempe iguais, metade por metade. Portanto, se ela vir que uma pessoa tem qualidades melhores que as suas, ela não deve dizer que é mais fácil para ela trabalhar e que é por isso que a outra está a trabalhar. Em vez disso, a pessoa deve saber que toda a pessoa tem mal segundo a medida de bem que ela tem. Assim, se a outra tem qualidades melhores, ela também tem qualidades piores que a outra, dado que o mal eo bem são sempre iguais em força.
 
Diz o versículo sobre isto, “Os ricos não darão mais e os pobres não darão menos que meio shekel, para dar um donativo ao Senhor, para expiarem suas almas.” “Os ricos” significa que até se ela for rica em conhecimento e boas qualidades, ela não dará mais que metade do shekel pois “metade” significa uma carência, que a pessoa dá como contribuição para o Criador, para que Ele possa satisfazer sua carência, como foi dito, que “uma oração faz metade.” Ela não pode dizer que ele dá mais poderes que metade por ter boas qualidades, mas em vez disso precisamente metade, pela citada razão que correspondendo ao bem que ela tem, ela também tem mais mal que a outra pessoa. Sucede-se que uma pessoa nunca dá mais que metade.
 
Similarmente, “Os pobres não darão menos.” Significa isto que aquele que é pobre em conhecimento e bons atributos e prevalece e não foge da campanha, o Criador o ajuda. Ele, também, não deve dizer que faz menos esforços que outra pessoa, dado que ele vê que é pobre em conhecimento. Portanto, quando o Criador o ajuda e o aproxima Dele, ele não deve dizer que lhe foi dado menos que metade das forças do trabalho para superar o mal nele. Em vez disso, ele, também, deu metade, dado que o mal nele não era tão poderoso que pudesse ser dito que o preenchimento era maior que a falta de forças no mal.
 
Em vez disso, é sempre metade por metade, como está escrito, “Os pobres não darão menos que meio shekel.” Ou seja, o bem e o mal são sempre iguais. Portanto, a pessoa não pode dizer que ela é incapaz deste trabalho, por ela ter de dar mais poderes que as outras. Em vez disso, a pessoa nunca dá mais que meio shekel.
 
Este é o sentido do que está escrito, “para dar contribuição ao Senhor.” Ou seja, a contribuição que a pessoa deve dar ao Criador é somente metade, ou seja a carência que a pessoa sente que o Criador ajude e dê o preenchimento. Qual é o preenchimento? Resposta: O preenchimento é sempre aquilo que a pessoa necessita. Assim, quando a pessoa começa o trabalho, ela deve obter uma carência para o Criador a ajudar a ter o desejo de doar, pois este é o cerne do trabalho, obter este desejo.
 
Sucede-se que metade significa a necessidade da questão, sentir quanto ele precisa de obter este desejo, ou seja obter sofrimento por não ter o desejo de doar, saber a perda de não ter o desejo de doar. A que medida sabe ela aquilo que ela está a perder, a que medida pode ela sentir quão feliz ela ficaria se tivesse o desejo de doar.
 
Com isto ela obtém metade da coisa, ou seja o Kli [vaso] para o Criador satisfazer sua carência ao lhe dar do alto uma segunda natureza chamada “desejo de doar.” Este é o sentido do que está escrito, “meio shekel, para dar uma contribuição ao Senhor.” Por outras palavras, a pessoa deve saber que ela só pode dar metade, como em “uma oração faz metade.” A pessoa deve saber que ela não consegue dar o shekel inteiro, que é a luz e o Kli, ou seja a necessidade do desejo de doar e ser capaz de fazer tudo em prol de doar.
 
Em vez disso, o meio shekel pertence ao trabalho do homem, de dar somente a carência, enquanto o preenchimento pertence ao Criador. Este é o sentido daquilo que está escrito, “para dar uma contribuição ao Senhor, para expiarem suas almas.” Por outras palavras, ao dar uma contribuição ao Senhor, que é a metade, o Criador dá a outra metade, chamada “desejo de doar,” que é uma segunda natureza e com isto a pessoa faz a expiação da sua alma, ao ser capaz de fazer tudo pelo bem do Criador.
 
Portanto, depois dela ser recompensada com o Criador lhe dar o desejo de doar, a pessoa é recompensada com a fé permanente, como está escrito (“Introdução ao Livro do Zohar,” Item 138), que nós devemos estar gratos ao Criador por nos recompensar com nos aproximarmos Dele. Isto é como está escrito (Salmos 68:32-33), “Cantai para Deus, reinos da terra, cantai louvores ao Senhor, Selá. Para Aquele que monta os mais altos e antigos céus; Ele falará com Sua voz, uma poderosa voz.”
 
Nós devemos interpretar que os “reinos da terra” são aqueles que foram recompensados com a fé, chamada Malchut e a qualidade da “Terra.” “Cantai para Deus,” eles devem cantar pelo Criador lhes ter concedido a qualidade da fé. Também, Malchut é chamada Deus, como está escrito, “Cantai louvores ao Senhor, Selá. Para Aquele que monta os mais altos e antigos céus; Ele falará com Sua voz, uma poderosa voz.”
 
Nós devemos entender por que devem eles cantar para o Criador e Lhe agradecer. Precisa o Criador que os de carne e osso Lhe agradeçam? A resposta é que os seres criados devem saber que tudo aquilo que eles têm é aquilo que o Criador lhes deu em prol de desta forma alcançarem o amor pelo Criador. Através do amor pelo Criador, eles sempre estarão em Dvekut com o Criador, como está escrito (“Introdução ao Livro do Zohar,” Item 138), para que eles O alcancem como praticante do bem. E se eles não O alcançarem como praticante do bem, então eles devem estar sob o governo da heresia, dado que “É uma lei que a criatura não pode receber mal divulgado Dele, pois esse é um defeito na glória do Criador que a criatura O perceba como malfeitor, pois isso é desadequado do Operador Completo.”
 
Este é o sentido do que está escrito, “Ele falará com Sua voz, uma poderosa voz.” Por outras palavras, as criaturas devem cantar e agradecer-Lhe por as deixar escutar a voz do Criador. Ou seja, ao sentirem que o Criador lhes deu a qualidade de Malchut, chamada “fé permanente,” pela sua sensação de que ela vem do Criador, isto lhes adiciona o amor pelo Criador, como está escrito, “Ele falará com Sua voz.” E que dirá Ele com Sua voz? Resposta: “uma poderosa voz.” O RADAK interpretou que Ele falará contra os inimigos com Sua voz, que é uma poderosa voz. É sabido que no trabalho, os inimigos são a vontade de receber que desperta cada vez para receber em prol de receber. Estes são os inimigos do homem pois eles impedem a pessoa de receber o deleite e prazer.
 
Portanto, a pessoa deve acreditar que o facto dela ter sido recompensada com a fé no Criador vem do Criador. Com isto ela é recompensada com a voz do Criador subjugar os inimigos, ou seja a vontade de receber se rende e no seu lugar vem o desejo de doar e agora ela quer trabalhar pelo bem do Criador. Isto vem da voz do Criador, como está escrito, “A voz do Senhor é poderosa” (Salmos 29:4). Nós devemos interpretar que a voz do Senhor dá poder ao homem para subjugar os inimigos.
 
Este é o sentido daquilo que está escrito (lá), “Dá força a Deus.” O RADAK interpretou “Dá força”, com palavras. Dá-Lhe a força dado que Sua força realizou a tua vingança contra os inimigos e não pela tua própria força.
 
Devemos interpretar suas palavras, “com palavras,” significando que toda a força da força, o Criador sozinho a produziu. Ou seja, o facto de você ver que seus inimigos, ou seja a vontade de receber se rendeu ante você, isso não é a força do homem, mas somente a força do Criador. Isto é como diz o RADAK, “Sua força realizou a tua vingança contra os inimigos e não pela tua própria força.”
 
Este é o sentido do que está escrito, “sobre Israel, Seu orgulho e Sua força está nos céus.” Como diz o RADAK, “O orgulho e grandeza do Criador são vistos e aparentes sobre Israel, dado que Ele combate os inimigos por eles com orgulho e força.” Isso é como diz o Zohar, “Quando o Criador desejou pegar a rosa de entre elas, os espinhos secaram e foram considerados nada.” Ou seja, ele fez isto com o poder do Criador, portanto rendeu todos os inimigos. Por outras palavras, o facto de que a vontade de receber se ter rendido e agora o desejo de doar governar a pessoa, isto é “sobre Israel, Seu orgulho.”
 
Por outras palavras, o orgulho e grandeza do Criador são vistos e aparentes sobre ISrael, ou seja que o desejo de doar controla e isto não vem pelo poder do homem, mas pelo poder do CRiador. Isto significa que é aparente que ele veio do Criador no sentido que Sua ajuda vem ao serem recompensados com maior luz cada vez, que Sua ajuda, diz o Zohar, é como “uma nova alma.” Portanto, agora é evidente que ela veio do Criador.
 
Devemos interpretar a razão da pessoa não conseguir alcançar os vasos de doação sozinha. A resposta é que se a pessoa pudesse alcançar vasos de doação sozinha, ela ficaria contente com pouco e se sentiria um ser humano completo. Ela permaneceria na sua Katnut[infância/pequenez], dado que ela não teria necessidade de avançar porque ela já fazia tudo pelo bem do Criador.
 
Há uma regra que não há luz sem um Kli, ou seja sem uma necessidade. Mas quando a própria pessoa não consegue obter vasos de doação e deve pedir que o Criador a ajude, a pessoa precisa da Sua ajuda. Com isto, ela recebe do Criador nova ajuda cada vez e toda sua ajuda é parte da sua alma. Com isto ela é recompensada com a recepção de NRNCHY na raiz da sua alma.
 
A pessoa deve ser cautelosa para assumir sobre si mesma o fardo do reino dos céus incondicionalmente. Isto é chamado “rendição incondicional.” Ou seja, a pessoa não precisa dizer, “Se o Criador me der um bom sabor na Torá e oração, eu serei capaz de fazer a obra sagrada. Inversamente, eu não posso ser um servo do Criador.”
 
Isto é como está escrito no Zohar (Trumá, Item 710) e nós aprendemos que este é o sentido do versículo, “’Levantai um cântico por Aquele que monta pelas pradarias,’ que são Netzach e Hod, que são ancas. Eles não produzem fruto, tudo é como os salgueiros no ramo da palmeira.”
 
É sabido que os salgueiros na Lulav [ramo de palmeira usado festivamente em Sucot] insinuam que o trabalho deve ser feito na conduta de salgueiros. Embora os salgueiros não tenham sabor ou odor, como disse Baal HaSulam sobre o que está escrito (em Hoshana), “Para Te entreter com os salgueiros do ribeiro.” Ou seja, até se ele não sentir sabor no trabalho e for como os salgueiros do ribeiro, desprovido de sabor ou odor, durante o trabalho, eles devem ser para o homem como grandes entretens. Isto é chamado “rendição incondicional” e este é o significado do que está escrito, “rejubila ante Ele,” ou seja estar feliz como se eles tivessem grandes realizações. Este é o sentido do entretenimento ante o Criador e assim devemos acreditar.

Baruch Shalom HaLevi Ashlag (O Rabash)


Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no Facebook
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
A Sabedoria da Kabbalah ("recepção" em hebraico) nos ensina a receber e compreender como percebemos a realidade ao nosso redor. Para entendermos quem somos, primeiro precisamos entender como percebemos o mundo que nos rodeia.
Clique aqui para saber mais




Alguns dos vídeos nesta página usam Legenda CC do YouTube, ative conforme a imagem acima
Instituto Arvut


Kabbalah La'am Music · Baal HaSulam Melodies

  • Página Oficial Bnei Baruch - Instituto de Pesquisa e Educação de Cabala
  • Instituto Arvut - Bnei Baruch Brasil
  • Página Oficial Dr. Michael Laitman
  • Academia de Cabala Bnei Baruch (Brasil)
  • Academia de Cabala Bnei Baruch Europa
  • KAB.TV - Aula Matinal e Outros
  • Kabbalah Media - O Arquivo
  • Sviva Tova - O Bom Meio Ambiente
  • Livraria Oficial Bnei Baruch

Copyright © Bnei Baruch Cabala Autêntica | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com