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sábado, 26 de maio de 2018

Três Orações

maio 26, 2018

Balaque, Tav-Shin-Mem-Dalet, Julho de 1984

Está escrito nas canções da noite do Shabat [Sabate] (em “Qualquer um que Santifique”): “O Senhor, Deus de Israel, o amor do  inocente [também “pleno” ou “ingénuo”]; o Senhor, Deus de Israel, salvação eterna.”

Nós devemos entender a importância da inocência [também “plenitude” ou “ingenuidade”]. Na superfície, parece que que é aquele que tem menos intelecto que pode ser inocente e aquele que tem mais intelecto e a capacidade de criticar não pode ser ingénuo. Sucede-se que a qualidade da ingenuidade foi dada a aqueles com pouco conhecimento.

Mas interpretou Baal HaSulam que o primeiro vê somente Mumim [defeitos] e depois disso faz Tamim[ingénuo/inocente/inteiro]. A explicação é que quando uma pessoa vê somente defeitos no mundo, no particular e no colectivo, isto é chamado Mumim [defeitos] e isto é chamado “linha esquerda.” Posteriormente, ele aceita tudo acima da razão e isto é chamado Tamim.

Sucede-se que aquele que tem mais conhecimento, tem mais defeitos, como está escrito, “Aquele que acrescenta conhecimento acrescenta dor” e ele deve aceitar tudo isto acima da razão. Sucede-se que sua inocência é construída sobre maior conhecimento. Portanto, sua inocência é maior que aquele cuja inocência é construída sobre conhecimento menor.

Se diz, “O Senhor, Deus de Israel, o amor do inocente [também “pleno” ou “ingénuo”]; o Senhor, Deus de Israel, salvação eterna.” Significa isto que em prol da pessoa ter a força para superar assim que ela vê um mundo cheio de defeitos, ela não se consegue conter e precisa de salvação do alto para ser capaz de avançar para a inocência acima da razão. Isto é o “Senhor, Deus de Israel, eterna salvação,” ou seja para trazer todos os defeitos para acima da razão, que é chamado Tamim [inocente/pleno]. Este é o sentido de Ol-Mim [Olamim (eterna) dividida em duas]. Ol [fardo] vem da palavra Ayil[Aramaico: entrar], ou seja inserir um Mum [defeito] no Tamim.

Com isto nós vamos entender as palavras do Zohar (Balaque, Itens 187-188). Está escrito que há uma oração pelo pobre que precede todo o resto das orações. Este é o sentido de “Uma oração pelo pobre quando ele envolve.” “Envolve,” das palavras, “E o envolvido, para Labão,” que significa atrasado. Ou seja, ela atrasa todas as outras orações no mundo. Ele questiona, Por que a oração pelo pobre atrasa todas as orações? Isso é porque o pobre tem o coração quebrado e o pobre sempre discute com o Criador e o Criador escuta suas palavras, veja na Sulam [Comentário da Escada sobre o Zohar].

Devemos entender por que o Criador escuta a oração do pobre antes de todas as outras orações. Ele diz que a razão é que o Criador escuta o de coração quebrado. Devemos entender a importância daquele de coração quebrado a quem o Criador é próximo. No Zohar, Malchut é chamada “pobre, pois ela nada tem seu senão aquilo que seu marido lhe trás.” Esta questão é explicada em vários lugares na Sulam, que há dois estados em Malchut. Uma vez é explicado segundo o primeiro estado, que ela é chamada “pobre” porque ela não tem Chasadim [misericórdias] e noutro lugar, ele lá chama, na Sulam, o segundo estado de Malchut, que ela é chamada “pobre” porque ela deve receber de Zeir Anpin, seu marido.

Nós devemos interpretar que o reino dos céus, quando a pessoa quer assumir sobre si mesma que todas suas acções sejam pelo bem do Criador, não em prol de receber recompensa, nessa altura Malchut é chamada “pobre” porque ela nada tem para dar à pessoa que trabalha para ela. Normalmente, quando alguém trabalha para outrem, ele recebe uma recompensa pelo seu trabalho. Mas quando a pessoa trabalha pelo Criador, não em prol de receber recompensa pelo seu esforço, sucede-se que ela trabalha para um pobre, ou seja que é como trabalhar para uma pessoa pobre que nada tem com o qual lhe pagar.

Segundo o citado, devemos interpretar uma oração pelo pobre: A pessoa ora para o Criador que sua oração seja pelo pobre. Ou seja, ela ora para que tudo aquilo que ela faça seja pelo bem do Criador, ou seja que ela quer trabalhar em prol de não receber recompensa. Este trabalho significa que ela quer trabalhar Lishmá [pelo Seu bem]. Ou seja, embora ela não o tenha alcançado, ainda assim ela quer. Este é o primeiro discernimento no trabalho do Criador. Antes que a pessoa alcance o estado de Lishmá, ela trabalha não pelo bem do Criador, mas pelo seu próprio bem.

Com isto nós vamos entender por que a oração pelo pobre é aceite antes de todas as orações, até ao ponto que o Zohar diz que ela atrasa todas as orações, que ela precede a oração por David e a oração por Moisés. Devemos questionar por que deve ela atrasar o resto das orações. É impossível responder a todos ao mesmo tempo, mas devem elas ser atendidas uma de cada vez?

Nós podemos entender isto se aprendermos todas estas três orações em uma pessoa. Normalmente, nós devemos discernir três orações: 1) Uma oração por Moisés, que é a qualidade da Torá. 2) Uma oração por David, que é Malchut [realeza]. Ou seja, que ele foi recompensado com a qualidade de Malchut mas ele ora que o reino dos céus com o qual ele foi recompensado não o abandone. 3) Uma oração pelo pobre, quando ele quer começar a sair do amor próprio e a entrar no trabalho em prol de doar e não receber qualquer recompensa, mas somente pelo Criador. Então o corpo começa a resistir a este trabalho porque ele é contra a sua natureza. Nessa altura, ele chega a um estado em que ele vê que está despido e destituído. Ou seja, que ele não tem apoio do qual receber combustível para o trabalho. Por outras palavras, quando ele pensava que se devia envolver no trabalho Lishmá, ele estava bem. Ele tinha Torá e oração e boas acções e ele tinha bens para desfrutar. Ele olhava para as pessoas com quem entrava em contacto e sentia que estava muito acima delas.

Mas agora que começou a caminhar no caminho que conduz a Lishmá, ele sente que está mais privado que todos seus contemporâneos, uma vez que eles têm a vitalidade. Ele os sente tal como se havia sentido a si antes de ter começado a mudar o seu caminho. Nessa altura, ele sente que o mundo escurece sobre ele, como está escrito, “Desde que fui até Faraó para falar em Teu nome, ele prejudicou este povo e Tu não salvaste Teu povo de todo. E o Senhor disse para Moisés, ‘Agora verás o que Eu farei a Faraó, pois com uma forte mão ele os enviará e com uma forte mão ele os conduzirá para fora desta terra’” (Êxodo 5:23).

Nós devemos interpretar que antes de Moisés ter ido ao povo de Israel como mensageiro do Criador, que Ele quer conduzi-los para fora do Egipto, o povo de Israel se engajava no trabalho do Criador mas estava escravizado a Faraó rei do Egipto. Faraó rei do Egipto é a vontade de receber que se encontra nos seres criados, que não consegue fazer coisa alguma senão for pelo seu próprio benefício. Este é o governante em todos os seres criados e aflige todos aqueles que querem sair do seu domínio, ou seja trabalharem pelo bem dos outros.

Moisés foi até ao povo de Israel e lhes disse que o Criador os quer libertar do governo de Faraó para conduzir todo e cada um do povo de Israel de debaixo do controle de Faraó, que se encontra em todo e cada um.

Respectivamente, cada um entende que a missão de Moisés é que devemos começar o trabalho de Lishmá [pelo Seu bem], então faz sentido que agora, se começarmos a caminhar no caminho da verdade, ou seja pelo bem do Criador, onde cada um tem a meta de doar enquanto faz o trabalho do Criador, agora cada um começará a trabalhar mais e com maior entusiasmo e a paixão será tão intensa que será difícil para ele se retirar sequer um minuto para pensar sobre as necessidades corporais, também, que são absolutamente necessárias, uma vez que agora ele trabalha pelo bem do Criador. E embora ele ainda não tenha começado este trabalho, de sentir que trabalha pelo bem o Criador, uma vez que ele quer caminhar no caminho da verdade, o corpo certamente concordará fazer mais concessões para ele que fez enquanto ele não estava a trabalhar no caminho da verdade, ou seja Lishmá.

Mas a realidade é o oposto. Precisamente quando queremos caminhar no caminho de Lishmá, o corpo começa a resistir. Nessa altura, ele começa com todos seus argumentos, ou seja com o argumento de Faraó rei do Egipto, que é o argumento do ímpio, que diz, “O que é este trabalho para ti?” Nessa altura, o trabalho torna-se mais pesado e cada vez ele precisa de mais reforços.

Nós devemos interpretar esta questão no versículo supracitado, “Desde que fui até Faraó para falar em Teu nome, ele prejudicou este povo.” Ou seja, quando Moisés foi para falar “em Teu nome,” ou seja que eles deviam fazer tudo pelo bem do Criador, “Ele prejudicou este povo,” eles ficaram piores. Por outras palavras, antes de Moisés ir dizer que nós devemos trabalhar somente pelo bem do Criador, todos serviam ao Criador e se consideravam a si mesmos justos. Eles tinham a força para trabalhar e o combustível para saber por que trabalhavam era claro para eles. Mas depois de Moisés ter chegado como emisssário do Criador, que nós devemos trabalhar pelo bem do Criador. Portanto, respectivamente, eles estariam melhor não entrando no trabalho de Lishmá.

Para isto veio a resposta, “E o Senhor disse para Moisés, ‘Agora verás o que eu farei com Faraó, pois com uma forte mão ele os enviará.” A resposta não foi que eles não disseram a verdade, mas o que eu quero deles é sentir a verdade, que eles estão tão longe da verdade, ou seja de trabalharem pelo bem do Criador. Depois, quando tiverem este tipo de exigência, que eles não conseguem trabalhar em Lishmá, então verás como Eu vos darei a força para trabalhar pelo bem do Criador. Eu não exijo que vocês sejam capazes de caminhar no caminho da verdade. Tudo o que Eu preciso é que vocês tenham um Kli [vaso] para receber a abundância. Portanto, quando começarem a trabalhar em prol de doar, verão que são incapazes deste trabalho e depois Eu vos darei aquilo que é chamado “com uma forte mão ele os enviará,” como está escrito, “E Eu também escutei os gemidos dos filhos de Israel e os Egípcios os escravizam e Eu recordei Minha aliança, etc, e Eu vos libertarei das aflições do Egipto” (Êxodo 6). Sucede-se que assim que eles tiverem um Kli para receber, Eu lhes darei o poder necessário para isso.

Agora vamos explicar aquilo que começamos, relativamente à oração do pobre, por que é que esta oração atrasa todas as outras orações. Uma vez que falamos de uma pessoa na qual todos estes estados se revelam, sucede-se que a oração de David não pode ser aceita, pois isso é quando já fomos recompensados com o reino dos céus, mas ele ora que o reino dos céus não cesse nele. A pessoa pode orar por isto depois dela já ter o reino dos céus, mas qualquer um que ainda esteja longe do reino dos céus, que ainda está sob o governo de Faraó, rei do Egipto, como lhe pode ser dado para que esta questão não cesse nele enquanto ele ainda nada tem?

Assim, primeiro a oração do pobre é aceite, ou seja que primeiro ele deve ser recompensado com o reino dos céus, chamado “pobre e magra.” Este é o primeiro discernimento, que a pessoa deve entrar no trabalho. Posteriormente vem o próximo grau, que é uma oração por Moisés, que é a Torá.

Baruch Shalom HaLevi Ashlag (O Rabash)

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