Menu
  • Início
  • O Que é Cabala?
    • Cabala Para o Principiante
      • Introdução à Cabala
      • A Palavra "Kabbalah"
      • Ciência e Cabala
      • História
      • Evolução
      • A Árvore da Vida
      • Quem o Dirige?
      • Quem Pode Estudar Cabala?
    • Perguntas Frequentes
      • FAQs sobre Cabala
      • 10 Mitos sobre Cabala
      • Pergunte ao Cabalista
      • Percepção da Realidade
      • Cabala Revelada Curtas
      • Cabala Explicada Simplesmente
      • 60 Segundos de Cabala
      • 20 Ideias
    • Entrevistas
      • Conversas
      • Induzindo Consciência
      • Nos Mídia
    • Animações
    • Filmes
  • Livros
    • Livros de Cabala
    • Para Que Serve o Livro na Cabala?
    • Livros para o Iniciante
    • Livraria Oficial
  • O Estudo
    • A Aula Matinal
    • Os Livros
      • Interpretação Cabalística
      • O Livro "Shamati"
      • O Zohar
        • Entre no Zohar
        • Decifrando o Zohar
        • Introdução ao Livro do Zohar
        • Desbloqueando o Zohar (Livro)
        • Faça-se Luz
      • A Bíblia
        • Segredos do Livro Eterno (Excertos)
        • Divulgando Uma Porção (Livro)
        • Porção Semanal com Shmuel Vilojni
        • Comentário ao Livro dos Salmos
          • Salmo 61
          • Salmo 63
          • Salmo 84
          • Salmo 139
    • O Grupo
    • O Professor
      • Dr. Michael Laitman PhD
      • Rabash: O Último Grande Cabalista
      • Rabash: Experiências em Tiberíades
      • Sempre Comigo
    • Biblioteca de Cabala
    • APPS Para o Estudante
      • Android
      • iOS
    • Excertos da Aula Matinal
      • Momentos de Cabala
        • Série 1
      • 5 Minutos de Luz
      • Desbloqueando o Zohar (Vídeos)
      • Gotas de Luz
  • Música
    • Melodias dos Mundos Superiores
    • Descarregue Música MP3
    • Outros Autores
    • Mais Sobre Música
      • Nigun Cabalístico Explicado
      • Melodias - Curso Global
  • Curso Virtual
  • O Instituto Arvut
  • Contactos
  • Donativos
  • Acerca de

domingo, 2 de dezembro de 2018

O que Significa “Os Justos São Evidentes por Meio dos Ímpios” no Trabalho?

dezembro 02, 2018

Artigo nº 15, 1989

Está escrito n O Zohar (Shemot [Êxodo], Item 370), “‘Meu Amado é meu e eu sou Dele, Ele pastoreia entre as rosas.’ Como as rosas têm espinhos nelas, o Criador conduz o Seu mundo com justos e ímpios. Assim como as rosas não persistiriam sem os espinhos, os justos não seriam distinguíveis sem os ímpios.”

Isto implica que precisamos dos ímpios somente para que justos se possam distinguir. A questão é: quem precisa dessa distinção? Isto não pode ser dito em relação ao Criador, pois Ele conhece todos os segredos. Em relação ao mundo, está escrito: “Caminha humildemente com o Senhor seu Deus”, o que significa que uma pessoa deve esconder as suas ações das pessoas. Assim, isso é relativo à própria pessoa.

A questão é: por que é necessário reconhecer os justos através dos ímpios? Por que preciso dessa distinção? Isto é, o que significa conhecer e distinguir entre justos e ímpios? Não é suficiente que ele faça aquilo que os justos fazem, mas ele também precisa de saber a distinção entre os justos e especificamente os ímpios, como se de outra forma fosse impossível ser justo?

É sabido que no trabalho, todas as coisas se referem a aquilo que ocorre dentro de um só corpo. Isto é, tanto os ímpios como os justos estão dentro do mesmo corpo. Portanto, a questão é: para que propósito os ímpios e os justos são necessários no mesmo corpo, como O Zohar diz que “o Criador conduz o Seu mundo com justos e ímpios”? Uma vez que cada pessoa é um pequeno mundo, provavelmente seria melhor se Ele conduzisse Seu mundo apenas através dos justos. Por que preciso eu dos ímpios? A resposta é que é para que possamos distinguir os justos. Assim, precisamos entender o benefício de distinguir os justos dos ímpios, ou seja, o que ganhamos com esta distinção.

O fato é que se sabe que existem as Mitsvot [mandamentos/boas ações] práticas, e a intenção das Mitsvot, significando aquilo que a pessoa deseja do seu trabalho quando se exerce na Torá e Mitsvot. Aprendemos que existem duas formas de recompensa nisto: 1) Lo Lishmá [não pelo bem Dela], 2) Lishmá [pelo bem Dela].

 Lo Lishmá significa que alguém deve ser recompensado pelo seu trabalho tanto neste mundo como no mundo vindouro. Como O Zohar diz, este trabalho não é considerado a essência, pois O Zohar diz (“Introdução ao Livro do Zohar,” Item 190): “O temor que existe em Lo Lishmá não é o medo principal.” (No item 191) Diz: “O medo principal é que alguém tema o seu Mestre porque Ele é grande e dominante, e tudo é considerado nada diante Dele, e ele deve colocar sua vontade naquele lugar, que é chamado ‘temor .’”

Disto segue-se que existem dois tipos de intenções durante a execução das ações, tanto no aprendizado da Torá quanto na execução das Mitsvot. O trabalho do público em geral é em prol de receber recompensa, e o trabalho dos indivíduos é pelo bem do Criador, e a sua recompensa é se puderem servir ao Rei. Isto é, todo o seu prazer, que lhes dá combustível para que possam trabalhar em prol de doar, é sentir que estão a trazer contentamento ao Rei e que estão a louvar e agradecer ao Rei por lhes dar o pensamento e o desejo de trabalhar para Ele e não receber qualquer outra recompensa pelo seu trabalho.

Dizem que para receber recompensa: “Não precisamos de sentir a grandeza do Rei. Em vez disso, precisamos considerar a grandeza e a importância da recompensa que receberemos se observarmos a Torá e Mitsvot.” Mas o Criador pode permanecer para eles no mesmo nível de grandeza e importância que Ele tinha para eles no início do seu trabalho.

Porém, se a intenção deles é trazer contentamento ao Criador, então se quiserem aumentar o trabalho, devem aumentar a grandeza do Criador, pois na medida da Sua grandeza, nessa medida eles conseguem se anular diante Dele e fazer todas as coisas que eles fazem somente pelo bem do Criador. É como O Zohar diz sobre o versículo: “Seu marido é conhecido desde as portas”, cada um de acordo com “aquilo que ele assume no seu coração”.

Portanto, para ter combustível para trabalhar, aqueles que querem trabalhar pelo bem do Criador devem tentar todos os dias se esforçar para obter a fé na grandeza do Criador, uma vez que a grandeza do Criador é aquilo que os obriga a trabalhar para Ele, e este é todo o prazer que eles obtêm do seu trabalho.

Consequentemente, aquelas pessoas que às vezes pensam que se podem contentar com a medida de fé no Criador que têm, e pensam que já são justas e que não precisam de aumentar a fé na grandeza do Criador, quando o Criador se comporta com eles como justos, o que significa que Ele lhes dá alguma aproximação, e eles recebem o desejo e anseio e gosto no trabalho, e pensam que já são pessoas completas e que não lhes faltam a fé, para acreditar na grandeza do Criador. Eles não sentem a necessidade de avançar, senão nas ações. Mas a grandeza do Criador que eles possuem é suficiente para eles. Isto é considerado que o Criador se comporta com eles como com os justos.

Portanto, para que uma pessoa progrida no caminho do Criador, para ser recompensada com todo o seu trabalho ser em prol do Criador, e agora ela sente que está num estado de ascensão, o que mais deve ela fazer? Por esta razão, o Criador conduz o Seu mundo com os ímpios. Isto é, nesse momento o Criador lhe dá pensamentos dos ímpios – que não vale a pena trabalhar para Ele, mas apenas para si mesma. Com isso, ela sofre uma descida e pensa que a descida que recebeu não é porque lhe tenha sido dada para que ela avançasse no caminho do Criador, para ser recompensada com o conhecimento da Kedushá [santidade]. Em vez disso, ela pensa que regrediu porque não consegue trabalhar como os indivíduos, mas precisa trabalhar como o público geral. E como ela se afastou do público geral, ela fica de mãos vazias daqui e dali, pois já não pode retornar ao público geral.

Por esta razão, nesse estado, a pessoa fica entre o céu e a terra e sente que a sua situação é pior do que a do resto das pessoas. Nesse momento, ela pode pedir ao Criador de todo o coração e orar como está escrito: “Perdoa-me, ó Senhor, porque sou um miserável. Cura-me, Senhor, porque meus ossos estão apavorados, e tu, Senhor, até quando?” Ou seja, por quanto tempo ficarei numa situação em que sinto que a minha condição é pior do que aquela de qualquer outra pessoa, que não tenho apoio sobre a espiritualidade.

Por esta razão, ela não tem outra escolha senão acreditar no que está escrito: “Pois Tu ouves a oração de toda boca”. Baal HaSulam explicou que a pessoa deve acreditar que o Criador ouve a oração de cada boca, ou seja, até mesmo da pior boca do mundo, a qual não pode haver mais humilde e pior no mundo. Ainda assim, o Criador a ouve, como disseram nossos sábios: “Aquele que vem para se purificar é ajudado”.

Ele interpreta isso no Zohar: “Lhe é dada uma alma santa.” Segue-se que o Criador lhe dá os pensamentos dos ímpios para que ela possa pedir ao Criador que a ajude. Caso contrário, ela permanecerá no estado em que se encontrava no início do seu trabalho e permanecerá assim para o resto da vida.

Com isso podemos interpretar aquilo que perguntavamos: O que significa que se não fosse pelos ímpios, não se distinguiriam os justos? Perguntamos: em quem os justos precisam de ser distinguíveis e qual é o propósito dessa distinção? A resposta é porque o Criador lidera o Seu mundo com justos e ímpios. Mas a este respeito, devemos também questionar: Por que precisa Ele de liderar o Seu mundo com justos e ímpios? Não seria suficiente cumprir o propósito da criação, fazer o bem às Suas criações, se Ele liderasse o mundo apenas com os justos? Faz sentido que se Ele conduzisse o Seu mundo apenas com os justos, seria mais fácil cumprir o propósito da criação, que é fazer o bem às Suas criações. Assim, para que servem os ímpios?

A resposta para isso é que se não fosse pelos ímpios, os justos não seriam distinguíveis. Isto significa que a plenitude e a grandeza dos justos não seriam aparentes – o grau que eles alcançam. Em vez disso, os justos permaneceriam no nível do início do seu trabalho e não fariam nenhum progresso no grau de justos. Por esta razão, para que o mérito e a grandeza dos justos fossem aparentes, Ele teve que liderar Seu mundo com justos e com ímpios. Ao enviar os justos a uma pessoa, o Criador aproxima-a da obra do Criador.

A pessoa, se não sofresse uma descida, seria compelida a permanecer assim durante toda a sua vida, e não faria nenhum progresso na mente da Torá, onde o deleite e o prazer contidos no propósito da criação estão ocultos. O mérito do justo não seria aparente, pois para que propósito precisaria ela de um nível superior?

Na verdade, devemos saber que o mérito dos justos é como disseram os nossos sábios (no fim de Okatzin), “O Criador está destinado a legar a todo e cada justo 310 mundos, como foi dito: ‘Para dotar aqueles que Me amam com riqueza, para que Eu possa encher seus tesouros.’”

Portanto, para ter a necessidade de alcançar o grau de “justos” e para que o seu mérito fosse aparente, Ele teve que liderar o Seu mundo com justos e com ímpios. Segue-se que, para que os justos sejam evidentes, os ímpios também são necessários, pois precisamente ao liderar Seu mundo com os ímpios, Ele também dá os pensamentos e desejos dos ímpios à pessoa, assim como Ele dá a qualidade de justos à pessoa. Isto é, Ele lhe dá o desejo de amor próprio.

Mas isto é feito de propósito, para que o homem saiba que o Criador não quer que ele permaneça no estado em que ele entendeu o trabalho do Criador segundo a sua mente naquele momento, no início do seu trabalho na conduta dos indivíduos, quando ele definiu para si o grau dos justos. Se o Criador não se comportasse com ele na conduta dos ímpios, ou seja, lhe desse pensamentos e desejos que são contra a mente e o coração, ele pensaria que já estava no grau de justo, e o grau de justo permaneceria nele em absoluta humildade, pois ele pensaria que nada teria para acrescentar.

Isto é considerado “o Criador conduz o Seu mundo com os justos”, dando ao homem apenas o grau de justo, sem sentir quaisquer deficiências, que o Criador lhe dê um nível mais elevado na compreensão do significado de “justo”. Isto é considerado o justo não ser distinguível, como foi dito, que o mérito do justo é que ele venha a obter os 310 mundos. Ele não sentiria a necessidade disso.

É impossível dar um preenchimento sem uma carência, pois a pessoa não seria capaz de impedir as Klipot [cascas/peles] de o levarem para a sua própria autoridade. Somente as Klipot têm a ganhar com isto, e isto prejudicará a Kedushá, como disseram nossos sábios, “Tzor [Tiro] foi construída apenas a partir das ruínas de Jerusalém”. Portanto, justamente quando há carência, e ele recebe um preenchimento da carêmcia, ele sabe ter cautela para que daí não advenha nenhum benefício para os externos.

Segue-se que a pessoa deve ter fé nos sábios e em como eles nos guiam, de acreditar nos seus mundos. Ela não deve dizer que o fato de sofrer constantemente descidas ocorre por ela ser indigna de alcançar a plenitude. Em vez disso, todas as descidas vêm do alto para ela! Isso é para que o homem sinta a necessidade de obter todas as NRNCHY da sua alma. É preciso um grande fortalecimento para dizer que o Criador lhe envia as descidas para que ela supere e trabalhe compulsivamente. Isto é chamado “Ele é coagido até que ele”, o Criador, “diga: ‘Eu quero’”, como explicou Baal HaSulam.


Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no Facebook
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
A Sabedoria da Kabbalah ("recepção" em hebraico) nos ensina a receber e compreender como percebemos a realidade ao nosso redor. Para entendermos quem somos, primeiro precisamos entender como percebemos o mundo que nos rodeia.
Clique aqui para saber mais






Alguns dos vídeos nesta página usam Legenda CC do YouTube, ative conforme a imagem acima
Instituto Arvut


Kabbalah La'am Music · Baal HaSulam Melodies

  • Página Oficial Bnei Baruch - Instituto de Pesquisa e Educação de Cabala
  • Instituto Arvut - Bnei Baruch Brasil
  • Página Oficial Dr. Michael Laitman
  • Academia de Cabala Bnei Baruch (Brasil)
  • Academia de Cabala Bnei Baruch Europa
  • KAB.TV - Aula Matinal e Outros
  • Kabbalah Media - O Arquivo
  • Sviva Tova - O Bom Meio Ambiente
  • Livraria Oficial Bnei Baruch

Copyright © Bnei Baruch Cabala Autêntica | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com