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domingo, 2 de dezembro de 2018

O que Significa que Caridade com os Pobres Faz o Santo Nome no Trabalho?

dezembro 02, 2018

Artigo nº 31, 1991

Está escrito (BeHukotai, Item 20), “‘Darei as vossas chuvas na sua época.’ Cada um dará a sua força sobre vós. Quem são eles? É essa correção que vocês fizeram, unificando esse Santo Nome. Essa unificação de lei e decreto será outorgada a vós. Está escrito: ‘Mantem o caminho do Senhor,’ para praticar a rectidão e justiça’. Já que está escrito: ‘Mantem o caminho do Senhor’, por que é necessário escrever: ‘Para praticar a rectidão e a justiça’? Ele responde: ‘Uma vez que aquele que guarda os caminhos da Torá, é como se ele praticasse rectidão e justiça. E o que são rectidão e justiça? É o Criador.’ Rabi Shimon chorou e disse: ‘Ai das pessoas que não sabem e não consideram a glória do seu Mestre, pois quem faz o Santo Nome todos os dias? Aquele que dá esmola aos pobres. Aquele que faz este despertar de baixo, ou seja, dá esmolas, é como se ele fizesse o Santo Nome em completude: Assim como alguém faz abaixo, assim o desperta no alto.’”

Devemos entender a ligação entre a esmola e a unificação da rectidão e da justiça. Além disso, qual é a conexão entre rectidão e justiça e fazer o Santo Nome? Devemos também entender o que significa uma pessoa faz o Santo Nome, pois entendemos que o Santo Nome faz o homem e não que o homem faz o Santo Nome.

Devemos interpretar isso no trabalho, o que vem isso nos ensinar. É sabido que a essência do nosso trabalho na Torá e Mitsvot [mandamentos/boas ações] é ser capaz de receber o deleite e o prazer que Ele contemplou dar aos seres criados. Todo o atraso é porque nós não temos os Kelim [vasos] para receber a abundância que vem do Doador para as criaturas, ou seja, para as criaturas terem equivalência de forma, chamada “Assim como Ele é misericordioso, também tu sê misericordioso”, ou seja, para as criaturas também terem vasos de doação como o doador.

Portanto, quando uma pessoa assume fardo do reino dos céus, o corpo pergunta: “O que ganharás com este trabalho de aceitar o reino dos céus?” Nossos sábios disseram sobre isso (Pesachim 50), “Deve-se sempre engajar  em Torá e Mitsvot mesmo que  Lo Lishmá  [não pelo bem Dela], já que de Lo Lishmá  ele chega a Lishmá [pelo bem Dela].” Isto é como está escrito no Zohar, que existe a questão do medo quando ele observa a Torá e Mitsvot para ser recompensado neste mundo e no mundo vindouro. Mas o medo que é importante é “pois Ele é grande e dominante”, ou seja, não para ser recompensado, mas porque ele diz que tem o privilégio de servir a um grande Rei, e é por isso que ele quer observar a Torá e Mitsvot.

Embora a pessoa entenda que existe a questão de servir ao Rei, o corpo do homem é criado com a natureza da vontade de receber prazer somente de coisas que o beneficiem. O corpo não consegue entender servir a outra pessoa, para que a outra desfrute, ou seja, ele desfrutará que outra pessoa desfrute do seu trabalho. Portanto, não é natural para um empregado, que trabalha para o empregador, e o empregador realmente beneficia do trabalho do empregado, que o empregado diga ao empregador: “Não quero que me pague; basta-me que goste das coisas que eu concertei para si, por você se ter arrependido das ferramentas quebradas que tinha. Mas agora que as arranjei, você está a desfrutar disso e eu não quero nenhum pagamento pelo meu trabalho.” Isto é contra a natureza. Pelo contrário, se você está a desfrutar do meu trabalho, deveria pagar mais do que eu solicitei pelo meu trabalho.

Respectivamente, podemos entender como é possível que uma pessoa tenha força para trabalhar pelo bem do Criador sem qualquer recompensa. O primeiro estado é quando a pessoa quer observar a Torá e Mitsvot para que ela lhe trará a cura, que é “a luz na Torá o reforma”. Isto é, através deles, ela obterá a segunda natureza chamada “desejo de doar”. Então, ele poderá servir o Rei sem qualquer recompensa, e a sua única recompensa será deleitar o Rei. O Zohar chama a este tempo, quando ele observa a Torá e Mitsvot em prol de obter o desejo de doar, “613 Eitin [aramaico: conselhos].”

O segundo estado é depois dele ter adquirido o desejo de doar. Este é o estado de receber o deleite e o prazer que estão nas 613 Mitsvot, as quais O Zohar chama “613 Pekudin [aramaico: depósitos].” Isto significa que, como está escrito na Sulam [Comentário da escada sobre O Zohar], que o deleite e o prazer estão ali como um depósito.

Por esta razão, o trabalho do homem, quando ele assume o fardo do reino dos céus, é torná-lo como “caridade para os pobres”. Sabe-se que O Zohar chamada Malchut “pobre e magra”. Devemos interpretar isso como não querer receber qualquer coisa em troca. Isto é semelhante a praticar caridade com uma pessoa pobre e não lhe pedir nada em troca. Ou seja, não queremos sequer a gratidão do pobre, pois a verdadeira caridade é chamada “doação oculta”, o que significa que ele não vê a quem dá. Portanto, praticar essa caridade foi desprovido de qualquer gratidão por parte dos pobres.

Segue-se que quando a pessoa aceita o fardo do reino dos céus acima da razão, ela não espera que o Criador lhe agradeça por isso. Assim, o corpo pergunta: “Por que estás a assumir o fardo da Torá e Mitsvot?” Nesse estado, quando ela quer assumir a responsabilidade de observar a Torá e Mitsvot sem qualquer recompensa, a pessoa precisa do Criador para lhe dar a força para superar a pergunta do corpo, e ter a força para fazer o trabalho sagrado com alegria.

Segue-se que precisamente quando uma pessoa trabalha em prol de chegar a um trabalho que é puramente sagrado, sem qualquer mistura de excedente, ela se torna necessitada da ajuda do Criador. Cada vez que ela quer reassumir o fardo do reino dos céus, ela precisa de trabalhar de novo. Uma pessoa deve acreditar nas palavras do ARI, que diz: “Todo e cada dia, novos discernimentos que caíram nas Klipot [cascas/peles] são corrigidos, e um dia não é igual ao outro, ou um momento é igual ao momento seguinte.”

Portanto, assumir novamente o fardo do reino dos céus corrige novos discernimentos para a Kedushá [santidade]. Por esta razão, quando uma pessoa quer assumir novamente o reino dos céus, o corpo pergunta: “O que ganharás tu trabalhando pelo bem do Criador?” E não há outro meio senão pedir ao Criador que lhe dê o poder da fé acima da razão do corpo. Nas palavras dos nossos sábios, isto é chamado “Se o Criador não o tivesse ajudado, ele não a superaria”.

De acordo com o exposto, devemos interpretar o que perguntamos sobre a relação que O Zohar explica sobre o versículo, “Mantem o caminho do Senhor”, por que teve que ser escrito, “para fazer rectidão e justiça”. Ele responde que “aquele que mantem os caminhos da Torá é como se praticasse rectidão e justiça”. Como dito acima, visto que o homem não tem forças para assumir o reino dos céus acima da razão do corpo, mas somente através do Segulá [mérito/qualidade/poder] da Torá e Mitsvot, que é o caminho do Criador, os caminhos da Torá, pelos quais a pessoa é recompensada com dar esmolas aos pobres, uma vez que “a luz na Torá a reforma”, então ela será recompensada com praticar “rectidão e justiça”. ”

Este é o significado daquilo que ele diz, que mantendo o caminho do Senhor, eles alcançarão o grau de praticar “rectidão e justiça”. Contudo, o que são “rectidão e justiça”? Ou seja, o que é essa unificação que O Zohar diz que é chamada “fazer o Santo Nome?” Por outras palavras, o que significa que ao dar esmola ele faz o Santo Nome?

Como foi dito acima, “rectidão e justiça” significa que o Criador é chamado “justiça” e Malchut é chamada “rectidão”, que é a qualidade do julgamento, sobre a qual houve um julgamento, uma vez que Malchut é chamada o Kli [cantar. de Kelim] que recebe a abundância do Criador. Houve Tzimtzum [restrição] e ocultação nos vasos de recepção em prol de receber, significando uma sentença de que é proibido utilizar os vasos de recepção pois são devidos à disparidade de forma entre o receptor, que é chamada Malchut, e o Doador, que é chamado “o Criador”. Segue-se que há separação no alto onde a abundância não se pode espalhar para as criaturas por causa da disparidade de forma.

Por esta razão, houve uma correção para os inferiores darem “esmolas aos pobres”. Em termos de trabalho, quando eles assumem sobre si o fardo do reino dos céus sem nada em troca, mas em vez disso como aquele que faz caridade aos pobres e não quer receber nada em troca por isso, cada um causa na raiz da sua alma, no alto em Malchut, que ela também trabalhe somente em prol de doar. Segue-se que eles causam a unificação do Criador com a Sua Shechiná [Divindade]. Isto significa que quando uma pessoa faz tudo em prol de doar, a esmola, chamada “justiça”, estende-se do Criador até Malchut. Por outras palavras, através da abundância que Malchut, chamada “rectidão”, recebe, ela agora é chamada “caridade”, devido aquilo que ela recebe do Criador.

Em outras palavras, pelos inferiores darem esmolas a Malchut, o Criador também dá esmolas a Malchut. Nesse momento, Malchut recebe o nome de “caridade”. Este é o significado das palavras “Aquele que dá esmola aos pobres, é como se ele completasse o Santo Nome, como deve ser”, ou seja, ele conecta-a com o Criador, que lhe dá tudo, como se ele fizesse o Santo Nome em completude: “Assim como alguém faz abaixo, assim o desperta no alto.”

Isto significa que o reino dos céus é chamado “pobre” pois ela não tem nada para dar às criaturas. Se as criaturas vêm até ela com vasos de recepção, então ela é pobre e magra, já que as criaturas causam em Malchut a recepção que existe na qualidade de Malchut, e isso causa separação entre Malchut e o Criador, que é o Doador. Consequentemente, o nome não está completo porque em termos do nome, o Criador é chamado Bom e Benevolente. Uma vez que eles provocam a recepção que existe em Malchut, na raiz das suas almas, e houve uma Tzimtzum da abundância na qualidade da recepção, evitando assim que a abundância se espalhe para os inferiores.

Mas se as criaturas dão esmolas, ou seja, fazem as suas ações em prol de doar, elas provocam um desejo de doar na raiz da sua alma, e então causam equivalência de forma no alto, e a abundância flui para os seres criados. Então, o nome O Bom que Faz o Bem é revelado aos inferiores e isto é considerado que eles fazem “o Santo Nome em plenitude”. Por outras palavras, tudo isso virá através do direcionamento das ações para serem, em prol de doar.

Segue-se que existem dois estados para o homem: 1) No início do trabalho, devemos começar em  Lo Lishmá . Ou seja, tudo aquilo que ele faz é em prol de receber recompensa neste mundo e no mundo vindouro. Nesse momento, o Criador é chamado por ele o “Rei das Nações”, como está escrito: “Quem não Te temerá, Rei das Nações”.

No trabalho, devemos interpretar que quando alguém trabalha para o benefício pessoal, ele é considerado “gentio”. Ele ainda não alcançou a qualidade de “Israel”, onde as suas ações são Yashar-El [direto ao Criador]. Segue-se que a pessoa serve um rei que é chamado “Rei das Nações”. Assim, que tipo de grandeza do Rei pode haver numa pessoa que está no estado de “gentio”, embora tenha temor, como está escrito: “Quem não Te temerá, Rei das Nações”?

Devemos saber que isso é muito importante. Ou seja, a pessoa deve saber que qualquer contato que ela tenha com o Criador é muito importante. Portanto, quando uma pessoa trabalha por uma recompensa, não devemos menosprezar esses trabalhos, embora haja certamente um grau maior que o grau de “Rei das Nações”. Isto significa que quando uma pessoa é recompensada com a qualidade de “Israel”, certamente na sua realização atual, quando ela está no grau de “Israel”, ela tem uma compreensão melhor da grandeza do Criador, a tal ponto que ela está deleitada por estar a servir a um grande Rei e não precisa de receber nada em retorno pelo seu trabalho.

No que diz respeito ao trabalho pelo bem do Criador, devemos interpretar aquilo que nossos sábios disseram (Midrash Tanchuma, p 235b), “‘Se o teu irmão ficar pobre e estender a mão’, diz a escrita, ‘Não roubes um pobre, pois ele é pobre.’ O que é ‘Não roubes um pobre’? Existe uma pessoa que rouba aos pobres? O que se pode roubar daquele não tem coisa alguma? Porém, se estavas acostumado, se estavas acostumado a sustentá-lo e te retraiste e disseste: ‘Até quando vou sustentar este daqui?’ e te absténs de dar a ele, se isso fizeres, sabe que o estás a roubar. Isto é ‘Não roubes o pobre, pois ele é pobre’”.

De acordo com o exposto, devemos interpretar que a caridade para com os pobres se refere a Malchut, que é chamada “pobre e magra” pois ela não tem nada para retribuir ao homem. Se uma pessoa trabalha pelo bem do Criador e não quer nada em troca, mas trabalha somente pelo bem do Criador, mas às vezes, no meio do trabalho, lhe vêm pensamentos de que ela está sempre a trabalhar pelo bem do Criador e não quer nada em troca, certamente será ela recompensada por isso com um grau mais elevado, ou seja, sentirá mais sabor na Torá e no trabalho, pois já fez a sua parte, ou seja, ela diz que está a assumir o reino dos céus sem qualquer recompensa , o que significa que ela não está nem a receber um sabor da Torá e Mitsvot em troca do seu trabalho, então se a sua intenção já é pelo bem do Criador, chamado “Dvekut [adesão] com o Criador”, ela deveria ter sentido vitalidade no seu trabalho. Ainda assim, ela não vê nenhum progresso no trabalho; portanto, ela deseja parar este trabalho de doação e trabalhar como o resto das pessoas – em prol de receber recompensa.

O texto diz sobre isso: “Não roubes ao pobre, pois ele é pobre”. O Midrash pergunta: “Existe uma pessoa que rouba aos pobres? O que se pode roubar daquele não tem coisa alguma? Porém, se estavas acostumado, se estavas acostumado a sustentá-lo e te retraiste e disseste: ‘Até quando vou sustentar este daqui?’ e te absténs de dar a ele, se isso fizeres, sabe que o estás a roubar.”

Segue-se que o texto nos adverte que não se deve dizer: “Já trabalhei muito para alcançar a direção de doar, e não obtive o deleite e prazer que se deveria obter quando se trabalha com a intenção de doar, chamada “esmola” para os pobres.” Além disso, foi-me prometido que mesmo assim obterei a luz, chamada “poder”, para ser capaz de fazer tudo em prol de doar, que é a luz que é revelada quando a pessoa observa a Torá e Mitsvot na forma de “613 conselhos”, a fim de obter os vasos de doação, chamados “a luz para completar os Kelim”, para que possam trabalhar com Kelim em prol de doar.” Ele também não obteve essa força, embora o tempo todo em que se envolveu na Torá e Mitsvot foi com essa intenção. “Portanto”, diz a pessoa, “eu dei-Te muitos esforços, mas não adquiri nada, então quero parar este trabalho”.

Este é o significado de dizer: “Até quando vou sustentar este daqui?” Por outras palavras, eu te dei muito, mas não recebi nenhum progresso espiritual em troca. “Portanto”, diz a pessoa, “por quanto tempo terei que trabalhar com a ‘esmola aos pobres’?” Nesse ponto, a pessoa quer fugir da campanha e voltar a trabalhar como o público geral, quando trabalhava na forma de “Quem não Te temerá, Rei das Nações?” Como dito acima, que quando uma pessoa trabalha na observação da Torá e Mitsvot para o propósito do amor próprio, não há lugar para trabalhar pelo bem do Criador. É considerado que o rei cuja Torá e Mitsvot a pessoa observa é chamado o “Rei das Nações” e não o “Rei de Israel”, pois então a pessoa não é considerada “Israel”, mas um “gentio”.

O texto alerta sobre isso: “Não fujam da campanha; não roubem o pobre, pois ele é pobre.” Devemos interpretar “Não roubes os pobres”. Significa que você não deve interromper as esmolas que lhe está a dar, ou seja, a aceitação do reino dos céus sem nenhuma recompensa, pois embora você afirme que já lhe deu muitas esmolas, saiba que isso é incorreto. O significado de “pois ele é pobre” é que enquanto você pensar que Malchut, que é pobre, que ela lhe deveria dar alguma coisa, você não está a dizer que ela é pobre. Isto é, se a pessoa exige de Malchut a recompense, ela mancha o nome da Malchut, que é chamada “pobre e magra”, já que você está a exigir algo dela.

Em vez disso, a pessoa deve orar ao Criador para lhe dar a força para estar contente e feliz por poder trabalhar para Malchut mesmo quando ela se esconde e não se aproxima dela, e que o seu gosto pelo trabalho é como se ela tivesse começado de novo, o que significa que ela não consegue dizer que sente algum sabor do qual possa dizer que é por esse sabor que ela está a trabalhar e a labutar para assumir o reino dos céus.

Isto é, ela não tem nenhum apoio ou base para que possa dizer: “É por isso que me envolvo na Torá e Mitsvot.” Isto é chamado que “a terra pende sobre nada” e é chamado “completamente acima da razão”. Embora isso seja completamente contra a natureza do corpo, ele ora ao Criador por isso, para que lhe dê esse poder. Este é o significado daquilo que está escrito: “Não roubes o pobre, pois ele é pobre”. Uma pessoa deve sempre querer permanecer, assumir sobre si o reino dos céus, e a sua base é “pois ele é pobre”.

Isto é como Baal HaSulam disse sobre o que está escrito (no poema “Mulher Virtuosa”): “O encanto é enganoso e a beleza é vã; a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada”. Ele disse que quando alguém assume o fardo do reino dos céus, às vezes o reino dos céus é gracioso, e às vezes ele sente que há beleza no reino dos céus. A escritura diz sobre isso: “Isso é tudo mentira”. Isto é, que toda esta base sobre a qual ele constrói o seu reino dos céus é uma mentira.

Contudo, uma “mulher”, que é o reino dos céus, que a pessoa assume sobre si, deve ser por causa do temor ao Criador, ou seja que o seu medo será como está escrito no Zohar, “A essência do medo deve ser porque ele é grande e domimante” (“Introdução ao Livro do Zohar”, Item 191), como está escrito: “O temor, que é o mais importante, é quando alguém teme ao seu Mestre porque Ele é grande e dominante, a essência e a raiz de todos os mundos, e tudo é considerado nada comparado a Ele, e ele colocará a sua vontade nesse lugar.”

Segue-se, portanto, que a oração é o mais importante. Uma pessoa deve orar ao Criador para lhe dar a força necessária para qualquer coisa que diga respeito ao trabalho, tanto na Torá quanto na oração. Portanto, deve-se pedir ao Criador que lhe dê a necessidade, ou seja, um desejo pelo trabalho. Às vezes, uma pessoa chega a um estado em que não deseja nada, o que significa que ela não vê nada de bom diante de si que deva desejar, que lhe traga a vitalidade, que lhe dê a necessidade de se esforçar para obter alguma coisa. . Pelo contrário, a pessoa fica sem qualquer desejo do qual possa dizer que seja vantajoso trabalhar para obtê-lo. Ela não consegue ver isso.

Nesse momento, ela deve pedir ao Criador que lhe dê algum desejo por alguma coisa, ou seja que essa coisa lhe dê o desejo de trabalhar. De acordo com o entendimento da pessoa, o pedido será que o Criador a deixe ver algo que lhe traga deleite e prazer. É como disseram nossos sábios: “Os olhos vêem e o coração cobiça”. Isto é, se o Criador lhe permite ver alguma coisa pelo qual valha a pena trabalhar, a cobiça no coração a fará procurar meios de obter o objecto. Segue-se que a oração que a pessoa faz agora é somente com o propósito do desejo, chamado um Kli [vaso].

Isso significa que a primeira oração que a pessoa deve fazer é por um desejo e uma carência que o Criador lhe dê para pedir uma deficiência, de tal modo que caso ela obtenha a satisfação da deficiência, essa satisfação preencherá o homem em plenitude. Ou seja, o Criador irá notificá-lo qual é a plenitude que ele deve alcançar, para saber do que necessita ele realmente. E para saber o que ele realmente necessita, isso é feito através da Torá, onde através do Segulá da Torá, a luz nela contida o reforma, o que significa que a Torá permite que ele saiba o que é que está a perder.

No entanto, uma pessoa deve exigir isto da Torá, ou seja, que a Torá a guie para alcançar a verdade. Além disso, a pessoa deve descobrir a conexão entre ela e a Torá, pois o seu desejo de conhecer a sua conexão com a Torá já é considerado uma oração. Isto significa que através disso ela já está conectada ao Criador quando ela aprende a Torá, uma vez que ela está a pedir ao Criador – quando ela se envolve na Torá – para entender a ligação entre a Torá e a pessoa que está a aprender a Torá. E assim que ela tenha orado para que o Criador lhe dê a deficiência, ela deve pedir ao Criador que lhe dê a satisfação da deficiência, ou seja, para ser recompensada com a conquista do grau de completude do homem.


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