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domingo, 2 de dezembro de 2018

Prefácio de Rabi Moshe Butril sobre o Livro de Yetzira

dezembro 02, 2018


Moshe Butril disse: Pretendo satisfazer a vontade do sábio, que é um tesouro selado, e qualquer pessoa é insignificante comparada a ele, um mestre na sabedoria, mas jovem em idade. Ele é chamado o estandarte dos professores rabínicos, a glória da raça humana, porque é um homem excelente em toda a perfeição. E é inconcebível que um homem se fortaleça na perfeição de suas virtudes no caminho para o sublime. E até se esse homem for deixado dentro de suas limitações ele investe seus esforços em pensamentos divinos "pela Sua glória." E embora ele seja um homem, seus pensamentos não são humanos, pois ele está acima de toda a inferior existência, portanto pelo poder do intelecto. E não ocorreria qualquer mudança, pois sua força é a mesma em todos os lugares e em todos os tempos. E ele é o homem que possui o segredo da criação, pois age de forma igualmente leal, louvável e propositado na definição das sabedorias. A boca, produziu pérolas nas sabedorias ocultas, a ele pertencem os graus da virtude e da fala. A  glória manifesta-se no formato do seu corpo. E portanto decidimos consultá-lo pois ele é de bom conselho ao extrair de seu coração aquilo que é mais correto e mais benéfico para a pessoa. Imaginem um homem que se encontra na perfeição do seu intelecto mais do que todos aqueles que o precederam. Ele sabe descrever os vermes em diferentes aspectos com seu sofisma.

Todas as coisas contadas por testemunhas, os animais e os serafins, foram incluídas no seu destino. Ele entrou no Pardes (pomar de frutas cítricas) e saiu em paz. Ele estava conectado num laço eterno ao atingimento do Deus oculto.

Com julgamento julgará e com orientação ele ensinará pois ele é um justo íntegro e a Luz habita com ele. Entre os sábios ele é chamado de filósofo divino, que pesquisou toda aquela sabedoria até à sua meta final, ele incluiu nela todas as intenções mais sábias o possível, ele é de igual caráter e de natureza honesta. Como vi nele todos esses componentes, na sua grande agilidade para exigir fortalecer o seu anseio pelas questões divinas, dispus o meu coração para concretizar a sua vontade. Porque ele se dirigiu a mim muitas vezes, implorando-me para escrever um comentário sobre o Sefer (livro) Yetzira. E como eu vira seu grande atingimento no âmbito espiritual, não o repreendi nem o convenci a abandonar o assunto, porque seria impossível fazer isso com este homem. Porém, pretendi instruí-lo a colocar todas as questões em ordem, porque é da conduta desses indivíduos singulares, preciosos filhos de Sião de não misturar as coisas, pois desta forma a pessoa vai corromper o seu o estudo desta sabedoria pois aquele que não conhece esta sabedoria se afogaria nas suas imaginações, assim como aqueles que não sabem nadar se afogariam no mar. E, portanto, uma pessoa não se deve pôr a nadar a menos que se tenha acostumado a estudar não seja tolo de se pôr a nadar no seu estado actual. Quanto à grandeza de sua realização, disse sobre ele: “O segredo do Criador é daqueles que O temem”, e que com isto minha intenção e minhas acções fossem desejáveis para que ele pudesse extrair e absorver da minha sabedoria. E por Deus eu não me abstive de lhe explicar um versículo das palavras dos sábios que são relativas às questões desta sabedoria.

E expliquei para ele este livro, que inclui o Maase Bereshit (Acto do Gênesis), ou seja, a sabedoria da natureza, e o Maase Merkava (Acto da Carruagem), ou seja, a sabedoria divina, que é uma sabedoria oculta. E uma pessoa não se conseguirá aproximar dela, como disseram nossos sábios: “Você não pode estudar Merkava sozinho, a menos que seja um sábio que entenda com o seu intelecto”. E da mesma forma foi dito, Rabi Yochanan disse a Rabi Elazar: "Deixa-me que te ensine sobre o Maase Merkava." E Rabi Elazar respondeu: “Isso é impossível pois eu ainda não envelheci”. Significando: "Ainda não sou velho e ainda há a juventude fervilhante em mim e não pararei de pecar." E é sobre esta sabedoria que se diz: “O temor do Criador é o seu tesouro”. Conforme explicado por Rav Avraham, filho de Rabi Isaac de Ramon da Espanha no “Livro da União”. E assim ele escreveu no capítulo 11: Ele diz sobre as sete sabedorias: “Que a fé seja o esteio de teu tempo, a resiliência da tua salvação, Chochmá (sabedoria) e Daat (conhecimento), e o temor ao Criador são o seu tesouro”. "Fé" insinua o seu número, "teu tempo" - intui para o seu atributo, "resiliência" - intui para a quebra, "salvação" intui para o Nigun (melodia), como é dito: "Agora traga um músico diante de mim, e quando o músico começou a tocar, a mão do Criador estará sobre ele." "Sabedoria" é uma insinuação para seus atributos, e "Conhecimento" intui para a sua natureza. "O temor ao Criador é o seu tesouro" indica a sabedoria divina, como disseram os sábios: “As disposições principais são transferidas somente para o juiz do tribunal” ...e é a pessoa cujo coração lhe doa”: significa que ele deve se subjugar e ser modesto e temer ao pecado.

E se diz sobre esta sabedoria: “Os ímpios são uma abominação para o Senhor; mas a sua comunhão íntima é com os justos”, ou seja, a pessoa deve ter absoluta rectidão e perfeição ao estudar esta sabedoria, como escreveu o professor na primeira parte, cap. 34. E Maase Bereshit, isto é, a sabedoria da natureza estas são coisas maravilhosas que insinuam para o segredo do selo do grau. Como disseram os sábios: “Maase Bereshit não deve ser aprendido em pares”. E citam o seguinte versículo como prova que questiona na forma singular sobre os primeiros dias: “Um pode pedir mas dois não podem pedir”, pois Maase Bereshit investigam o mundo intermediário, o mundo das rodas ou esferas, conforme explicado por Aristóteles, o principal de todos os filósofos, explica que as esferas pertencem ao quinto elemento, e este está incluído no Maase Merkava, já que os quatro animais mencionados no Maase Merkava - O rosto humano intui a esfera dos planetas que colocam em movimento o elemento do ar, que é semelhante ao homem, pois ele puxa o homem para que fique mais erecto.

A face de um leão indica a esfera das constelações, que põe em movimento o elemento da terra, de modo que é tão poderoso quanto um leão, e tem um quarto, e sua imagem é semelhante à imagem dos minerais que se encontram que perfazem o fogo. A face do touro implica a esfera do sol que põe em movimento o elemento fogo e o touro tende para o vermelho, por isso se intensifica nele. É entendido na pele externa do cabedal. A face de uma águia indica a esfera da lua, que põe em movimento o elemento da água, como dizem os sábios do estudo da sabedoria, que a força da lua indica frio e umidade, e o elemento água é frio e úmido., e esse elemento é fortalecido nos pássaros, como diziam os sábios: “Os pássaros são feitos do pântano” e portanto sua adequação como alimento é determinada por um sinal. E por isso é chamada Maase Merkaba, o que indica que o profeta Ezequiel a viu na forma de uma carruagem semelhante a quatro animais, como foi dito: “a carruagem foi trazida do Egito e dada por seiscentos siclos de prata, e o cavalo por cento e cinquenta." Esta é a imagem desta carruagem com quatro animais e quatro rodas, e ali o trono cai sobre esferas (rodas), como está escrito: "O céu é o meu trono": e a carruagem e o trono são um e, portanto, nossos sábios dizem no tratado de Hagiga: "E eu vi uma espécie de Hashmal (luz elétrica)", os pontos principais são transmitidos. Aqui terminam as palavras do filho de meu professor, Rabi Avraham filho de Rabi Isaac de Ramón da Espanha.

Moshe Butril disse: Eu tenho grande prazer nas palavras do Rav até aqui, porque tudo isso está relacionado à sabedoria da Cabala e o trabalho da sabedoria e filosofia divina está trancada com as chaves da Cabala, também a sabedoria da astronomia, e aquele que trabalhou, como eu fiz, vai alcançar como eu alcancei e entender e distinguir a verdade da mentira na conduta da minha palavra. Porque juro que não deixei um único livro desta sabedoria que não tivesse estudado. E, portanto, não transmiti os meus escritos a ninguém, exceto àqueles que haviam lidado com as raízes da Cabala e, portanto, ele não achará nenhuma combinação à qual eu não me referisse. E aqueles que desejam estar entre os mestres do Pardes devem fazer o seu trabalho com modéstia, e devem cumprir as condições dadas a eles por seu professor, e então a fonte da sabedoria (Chochma) e da mente (Bina) será derramada dentro deles.

Mas, deste ponto em diante, a Shechiná não estará sobre eles, uma vez que a Clara Luz nunca esteve sobre ninguém, senão naqueles cuja parte era a modéstia. E este é o segredo do versículo: “E aquele homem, Moisés era muito humilde mais que todos os homens”, e seu destino estava baseado em suas qualidades, e por isso, ele olhou para o espelho iluminador e resplandecente com gratidão, porque quando um pessoa herda a propriedade da modéstia, todos os tipos de propriedades ruins a abandonam, como ostentação e grosseria, e difamação, e outras más qualidades. Acontece que inclui todos os tipos de perfeições e por isso o Rei Messias abençoou o profeta com modéstia, já que Zacarias disse: “Ele é pobre (ani) e senta-se num burro”, e Yonathan traduziu: “ani” (pobre) é como "modesto" (anev). “'Anev', pois ele não poderia ser pobre uma vez que o mundo inteiro estaria na sua posse, em vez disso por motivo da sua modéstia ele estaria montado num burro. Se assim é, o homem deve tentar melhorar sua alma, mantendo este alicerce muito importante . E se fizer o contrário, não deixará de cometer pecados, porque uma transgressão gera outra transgressão, e o caminho certo será corrompido. Como disse o sábio: a perversidade das qualidades maculará o caminho certo, como o mel é estragado com um pouco de veneno. Portanto, seria melhor eliminar o veneno.

Moshe Butril disse: Muitos cometeram um pecado moral e, portanto, reduziram a sua semeadura, e muito mal os assolou. Aristóteles, o maior dos filósofos, escreveu, nos seus belos e requintados artigos de ética: "Aquele que serviu honestamente, trabalhou para o Criador, seguiu Suas ações e foi fiel a Ele nos Seus atributos, para que amasse o Criador com grande amor, ele ama o Criador com amor divino e ama o intelecto e irá mantê-lo, ajudá-lo e fazer-lhe o bem como ao seu amado. Ele ficará contente com aqueles que Lhe são semelhantes e pedirá para cumprir o Seu desejo, e é um Deus vivo, sábio e perfeito." Até aqui são as palavras do filósofo. E elogiando esse ensaio maravilhoso interminável eu me livrei do meu orgulho, e segui o caminho da modéstia e não quis revelar segredos escondidos durante todo o tempo designado em que estive vinculado com estas ataduras. Embora me oferecessem todos os tesouros do mundo, eu não quis revelá-los.

E minha principal intenção foi cumprir o desejo do meu senhor e mestre Rabi Yacov Sefaradi, que mora no palácio da glória. E com o passar do tempo, tenho o poder, com sua permissão, de revelar o segredo para aquele que for sábio e entendedor, mas ao mesmo tempo sou forçado a cumprir outras condições, e nem por milhares de milhares de dinares de ouro irei revelá-lo, em vez disso vou esconder, e mesmo sob ameaça de morte, vou cumprir o que meu senhor e meu mestre me ordenou. Caso contrário, que meus ossos sejam encontrados num caixão como os ossos de Yehuda, pois de que adianta perder o próximo mundo por este mundo transitório? E portanto revelar esse segredo não foi coisa que meu coração desejasse, e não quebrei os seus mandamentos e não os esqueci, e não os violaria mesmo que fosse enterrado.

O maior de todos os filósofos escreveu claramente que deveríamos ser gratos aos nossos professores que deram à luz as nossas almas, mais do que aos nossos pais que deram à luz os nossos corpos. Se assim é, o grande rav, o pilar da minha mão direita, meu senhor, professor e soberano, Rabi Yacov Sefaradi, concordou comigo para não revelar os segredos escondidos no meu coração e eu não comprometerei minha glória, e fugirei do trabalho, por mais que guarde os seus mandamentos e o seu caminho, nunca os abandono e a porta está fechada, selada e trancada. E deste modo alcançarei a vida no outro mundo, o mundo das almas, e habitarei com a mais alta Divindade em alegria e jubilo, no bem mais divino, como as almas santas. E mesmo para meu filho, meu descendente, não entregarei as chaves desta sabedoria se considerar que ele não se enquadra neste círculo marcado.

Daí que Platão tivesse dito: “Não transfira a sabedoria para aquele que não conhece o seu valor, pois a sabedoria é mais preciosa que as pérolas”. E o chefe dos filósofos também disse aos sábios gregos: “Não transmitam esta sabedoria a quem não é digno dela, para que não a roubem”. “Para que não a roubem”, isto é, “para que você não devolva o meu filho para lá”. Isto assim é pois quando um sábio ensina sabedoria a quem não é digno dela, ele está a roubar a sabedoria, e corrompe-a, como disse Shlomo (Salomão): “Não fales aos ouvidos do tolo, pois ele desprezará a prudência das tuas palavras”. E uma vez que vi que este homem é um “mestre” coroado com uma coroa superior, disse para mim mesmo e desejei com o meu coração: "dar a glória a esta sabedoria depende de ti" e quis revelar-lhe os segredos do Criador, nossos sábios disseram: Qualquer um que se engaja na Torá é como o Cohen Gadol (grande sacerdote). E contando com a ajuda do temível Criador, explicarei para vocês o Sefer (livro) Yetzira.


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