Menu
  • Início
  • O Que é Cabala?
    • Cabala Para o Principiante
      • Introdução à Cabala
      • A Palavra "Kabbalah"
      • Ciência e Cabala
      • História
      • Evolução
      • A Árvore da Vida
      • Quem o Dirige?
      • Quem Pode Estudar Cabala?
    • Perguntas Frequentes
      • FAQs sobre Cabala
      • 10 Mitos sobre Cabala
      • Pergunte ao Cabalista
      • Percepção da Realidade
      • Cabala Revelada Curtas
      • Cabala Explicada Simplesmente
      • 60 Segundos de Cabala
      • 20 Ideias
    • Entrevistas
      • Conversas
      • Induzindo Consciência
      • Nos Mídia
    • Animações
    • Filmes
  • Livros
    • Livros de Cabala
    • Para Que Serve o Livro na Cabala?
    • Livros para o Iniciante
    • Livraria Oficial
  • O Estudo
    • A Aula Matinal
    • Os Livros
      • Interpretação Cabalística
      • O Livro "Shamati"
      • O Zohar
        • Entre no Zohar
        • Decifrando o Zohar
        • Introdução ao Livro do Zohar
        • Desbloqueando o Zohar (Livro)
        • Faça-se Luz
      • A Bíblia
        • Segredos do Livro Eterno (Excertos)
        • Divulgando Uma Porção (Livro)
        • Porção Semanal com Shmuel Vilojni
        • Comentário ao Livro dos Salmos
          • Salmo 61
          • Salmo 63
          • Salmo 84
          • Salmo 139
    • O Grupo
    • O Professor
      • Dr. Michael Laitman PhD
      • Rabash: O Último Grande Cabalista
      • Rabash: Experiências em Tiberíades
      • Sempre Comigo
    • Biblioteca de Cabala
    • APPS Para o Estudante
      • Android
      • iOS
    • Excertos da Aula Matinal
      • Momentos de Cabala
        • Série 1
      • 5 Minutos de Luz
      • Desbloqueando o Zohar (Vídeos)
      • Gotas de Luz
  • Música
    • Melodias dos Mundos Superiores
    • Descarregue Música MP3
    • Outros Autores
    • Mais Sobre Música
      • Nigun Cabalístico Explicado
      • Melodias - Curso Global
  • Curso Virtual
  • O Instituto Arvut
  • Contactos
  • Donativos
  • Acerca de

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Tu Me Cercaste Por Trás e Pela Frente

abril 10, 2015
Tu Me Cercaste Por Trás e Pela Frente


Tu me cercaste por trás e pela frente, isto é a revelação e ocultação da face do Criador, pois certamente “Seu reino governa sobre todos,” e tudo irá voltar à sua raiz pois não há qualquer lugar vago dele. Mas a diferença está no tempo presente ou no tempo futuro, pois aquele que conecta os dois mundos, descobre no presente Sua roupagem: que tudo o que é feito é uma roupagem para a revelação da divindade. E isto é considerado o tempo presente, isto é que agora ele também sai em vestes reais e evidentemente mostra que o cavaleiro não é subordinado ao cavalo. Embora aparentemente pareça que o cavalo leva o cavaleiro, a verdade é que o cavalo é provocado por qualquer movimento, só pela sensação da rédea e testeira do cavaleiro. E isso é chamado a construção da estatura da divindade, e é também chamado face para face.

Mas aquele que ainda não chegou a dedicar todos seus movimentos somente pelo Criador, e o cavalo não equaliza seus movimentos à rédea e testeira do cavaleiro, mas parece fazer o oposto, e a criada aparece para governar a senhora, isto é chamado “trás” - isto é que você não deve pensar que se está a afastar da santidade, pois “o que vem para tua mente não será de todo.” Assim disse o Senhor, “Certamente com uma poderosa mão” etc., “Pois aquele que é banido não seja exilado dele.” E toda a roda gira para voltar à santidade, sua raiz. Desta forma, embora pareça que o cavalo leva o cavaleiro por seu desprezível desejo, a verdade é que não é assim. É o cavaleiro que leva o cavalo ao seu destino. Contudo, isso não é aparente no presente, mas no futuro. Assim, dessa maneira há também contacto mas este é de dorso para dorso, isto é não pelo desejo daquele que veste ou daquele que é vestido.

Mas aqueles que seguem Sua vontade, descobrem por si mesmos as vestes reais no presente, conectados face para face através do desejo do que veste, pois esse é precisamente Seu desejo.

E este é o significado de “Pois tu não serviste o Senhor teu Deus com alegria.” Pois tu O servirás de qualquer maneira, mas a diferença é que esta maneira é “no cerco e no estreito”, isto é involuntariamente, e a outra maneira é por razão da abundância de todas as coisas, isto é voluntariamente.
Está também escrito no Midrash: “O Criador olha sobre as acções dos justos e as acções dos ímpios, e Ele não sabe quais o Criador quer, se as acções dos justos, etc. Quando Ele diz, ‘E Deus viu a luz, que ela era boa; e Deus dividiu,’ ou seja as acções dos justos.” 
Isto significa que o Criador examina, ou seja conecta-se com todas as acções e condutas, e tudo regressa à sua raiz. Assim, a pergunta é, “Que caminho é mais desejável? Nesse respeito, o Midrash é assistido pelo versículo, “E Deus viu a luz, que era boa,” ou seja divulgação, que está nas acções dos justos. Este é o sentido de nossos sábios no dizer, “Longo e curto, e curto e longo.” 
MUNDO—OCULTAÇÃO 
Este é o sentido de “Em sabedoria os Haveis feito a todos; a terra está cheia de Vossas criaturas.” Tudo é mantido nos 32 caminhos de sabedoria; logo, “a terra está cheia de Vossas criaturas e nenhum lugar é vago disso, pois tudo vai para sua raiz. Agora, contudo, isso está oculto, e deste modo é chamado Olam (mundo), da palavra He’elem (ocultação). 
E a Luz que esconde e veste na palavra é chamada “um ponto,” considerada uma Yod. Ela é dividida nas duas Hey: o mundo oculto e o mundo revelado. E o trabalho inteiro do homem é revelar este ponto e o prolongar do mundo para o mundo na forma da Vav, ou seja a Vaventre as Hey, para revelar a todos a Luz abundante que se prolonga da Luz Circundante para os circundados, ou seja as duas Hey, como em Biná, Yesod, Malchut. 
RENDIÇÃO, DIVISÃO, MITIGAÇÃO (ADOCICAR) 
Há três discernimentos necessários de um homem no caminho desejável: rendição, divisão, mitigação (adocicar), ou seja “Luzes com escrita deficiente,” [1] uma vez que a Luz deste mundo foi criada a partir das trevas, “como a luz sobressai às trevas,” e “De que serve uma vela durante o dia?”, sua luz não brilha no diurno. Este é o sentido da Klipá (casca) que precede ao fruto. Por esta razão, aquele que se torna um parceiro no acto da criação, trás a Luz a partir das trevas, ou seja considera quão baixa e básica uma pessoa é, em comparação com a sublime Kedushá (santidade), e quão imundas são suas roupas. Através disso, a Luz se torna circundada. 
E em respeito à questão do Criador, “de temer o Grande e Terrível Nome,” ele intensifica com grande força para subjugar o mal no interior, para que o servo do mal e a criada do mal se rendam à senhora, que mora com eles no meio de sua sujidade, até que ele sente na sua alma que o despertar pela exterioridade expirou e se rendeu. Nessa altura, ele será recompensado com a “divisão,” distinguir entre a Luz e as trevas, e não substituir o mal com o bem e o bem com o mal. E caso ele substitua, ou seja desperte uma inclinação necessária, ela será somente dedicada ao Criador. Isto é considerado “mitigação,” o anseio pelo Criador, como no amor genuíno. 
Este discernimento vem depois de ele separar entre o bem e mal, entre a sublimidade do Criador e sua própria humildade, e mantém “Assim afastareis o mal do meio de vós” em si mesmo, pois ele ficará muito envergonhado dos seus realizadores. Então será recompensado com a mitigação dos restos da sua inclinação,  que não pode ser desenraizada, e os eleva à sua raiz genuína. 
RECORDAR E MANTER FORAM DITOS NUM PROFERIMENTO 
“Recordar” e “Manter” foram ditos num proferimento. O que a boca não consegue dizer e o que a orelha não consegue escutar, e o coração não consegue pensar e contemplar, etc. Devemos compreender porque foi isto dito desta maneira, e o que significa para nós?Está escrito, “Homem e besta Vós preservais, Ó Senhor.” Nossos sábios disseram, “Este é o povo que é de mente astuta e fingem ser como as bestas.” Isto significa que o inteiro caminho da criação que o Criador criou é considerado dois opostos num sujeito, e todas as combinações no mundo foram feitos deste modo, e este é o inteiro acto da criação. 
O PODER DA FALA 
Contudo, no acto da criação, o Criador revelou somente uma parte desse discernimento, como está escrito, “Pela palavra do Senhor os céus foram feitos,” pois Ele pegou em fogo e água e os misturou num único sujeito. E o Criador imprimiu o poder da fala no homem, para que ele fosse Seu parceiro no acto da criação, para que ele, também, criasse mundos com sua fala a partir deste discernimento, ou seja dois opostos no mesmo sujeito, por outra inovação… mundo. 
Este é o caminho dos justos, que se apegam ao Criador: De todos os seus proferimentos, os mundos foram criados de acordo com a palavra de Deus, bem como a força Operadora nos operados, uma vez que ela já havia imprimido nas suas bocas as vinte e duas letras pelas quais Ele criou o mundo. O que desejo dizer é que elas contêm esse poder. 
E a razão porque a acção não termina neste mundo somente por proferimentos é devido às descidas deste mundo em materialização. Por esta razão, nada aparece pela fala, mas somente pelas mãos e pernas. Contudo, na verdade, o Criador imprimiu força suficiente na fala pela qual divulgar todas as acções, uma vez que a força do Operador está nos operados. E nós, também, exprimimos nas nossas bocas essas vinte e duas letras. 
Todavia, as Klipot cobrem e enfraquecem essa força, e o Criador desejou purificar Israel dasKlipot, assim Ele deu-lhes Torá e Mitsvot pelos quais eles se aproximam da sua Kedushá (santidade), e a Shechiná (Divindade) fala pelas suas bocas em pureza. Nessa altura, eles realizam acções com sua fala. 
BÊNÇÃO DOS JUSTOS 
Este é o sentido das bênçãos dos justos, que revelam pelos seus proferimentos mais que um simples homem consegue revelar pelas mãos e pernas. Isto é porque um homem simples que deseja fazer o bem ao seu amigo, lhe dá muito dinheiro com suas mão se torna-o rico. Todavia, ele não sabe se isto durará muito tempo. 
Mas aquele que é inteiro, que deseja fazer o bem ao seu amigo, dá-lhe uma bênção com sua boca, algumas curtas palavras da riqueza, e o acto de enriquecimento instantaneamente aparece sobre o seu amigo, etc. 
Como é um recompensado com isto? Isto aparece através de Torá e Mitsvot, ou seja que ao fazer Sua vontade, a forma de uma pessoa se torna com a do seu Fazedor. Na verdade, contudo, o inteiro assunto de Tora eMitsvot que se conectam a uma pessoa são também do tipo supramencionado, ou seja os dois opostos no mesmo sujeito. Esta é a coisa principal que é desejável, uma vez que o Criador criou o mundo com a Torá, e a força do Operador está no operado. Esta é a essência do conhecimento, que nós não sabemos: quando estes dois opostos se unem num único Guf (corpo) na mente de um, ele se torna desejável ao seu Fazedor e é considerado um “homem inteiro.” 
O FIM DE UMA MATÉRIA É MELHOR QUE O SEU PRINCÍPIO 
Em essência, a doação da Torá neste mundo inferior é uma coisa oposta, pois os anjos erraram nisso. Este é o sentido de, “O fim de uma matéria é melhor que o seu princípio.” Interpretação: “O fim de uma matéria” refere-se ao fundo do grau, ou seja na criação do mundo para que todos vejam, quando necessita de examinação. Isto é ao que os livros chamam “primeiros conceitos,” ou seja que se uma pessoa não comer, ela morrerá esfomeado; se ele tocar no fogo, ele se queimará; e se ele se jogar a si mesmo na água, ele se afogará, etc. Estas coisas são entendidas pelos animais e bestas, também, dado que a mente animal lhes contará isto. É por isso que é chamado “o fim de uma matéria.” 
“O princípio de uma matéria” é a mente da Torá, que não é alcançado sequer pelo falante, ou seja pela populaça, excepto para a semente de José, o escolhido de Deus. No mundo, bem e mal estão misturados. Para distinguir entre o bem e mal, a escritura conta-nos que a maneira principal do bom está no “fim da matéria,” ou seja se comportar de uma maneira que os inferiores discutem, através do que é alcançado por todas as pessoas, mas para conectar a mente da Torá a isso. Isto assim e porque este é o propósito dos opostos no mundo, e o homem inteiro se deve conectar e unir na sua mente em verdadeira união. E isto é chamado “bom,” como está escrito, “O fim de uma matéria,,” ese ela estiver bem conectada desde o seu início, ou seja a mente da Torá e a mente animal na realidade se conectam em uma. 
DOIS OPOSTOS NO MESMO SUJEITO 
Este é o sentido das palavras de nossos sábios, “Homem e besta Vós preservais, Ó Senhor,’ estas são as pessoas de uma mente astuta que fingem ser como bestas.” Explicámos acima que estes dois opostos se unem neles em um. Tomai por exemplo o que está escrito, “Sem farinha, não há Tora; sem Torá, não há farinha.” Na primeira parte, é a mente animal, uma mente alcançada por todos. Na segunda parte, é a mente da Torá, mas como estão a provisão da farinha e o poder da Torá ligados? Mas da Torá, compreendemos que o Criador nunca remove Sua Providência do mundo sequer um momento; assim, Ele beneficia aqueles que dão atenção à sua vontade e escuta sua oração. 
Em correspondência, aqueles que foram recompensados com seu trabalho ser na Torá certamente não precisam de trabalhar como a populaça, dado que pedem ao Uno que tem verdadeiramente, e Ele lhes dará, como está escrito, “Uma vez que são seguidores, sua Torá é preservada e sua obra é abençoada.” Conta-nos o Tana, “Sem farinha,” etc., ou seja que o modo desejável de os conectar, ou seja fingir ser como uma besta, sabendo que sem farinha não há Tora e assim dar o seu maior esforço com o que sua mente corpórea lhe ensina a fazer em prol de obter a farinha e alimento para seu corpo. 
Certamente, a lei da Torá permite, pois “Ele se deleitou não na força do cavalo; Ele não tomou prazer nas pernas de um homem. O Senhor tomou prazer naqueles que O temem, naqueles que esperam Sua misericórdia.” Assim, porque devemos tocar e despir uma carcaça no mercado? Para não necessitar das pessoas, ele prefere se envolver na Torá, temer o Criador e esperar sua misericórdia, pois “Ele não tomou prazer nas pernas de um homem,” etc. Isto são dois opostos quando na realidade se unem em um, naqueles que fazem como a besta e sabem que isso é inútil, e todas as coisas chegam a ele da mesa do Rei. Tal homem é chamado “inteiro.” 
Este é o sentido do versículo, “Feliz é o homem que fez do Senhor sua confiança, e não se voltou aos arrogantes, nem para aqueles que caem traiçoeiramente.” Ele une as duas coisas: confiança no Criador, esforça-se com todo o seu coração para prover alimento para seu lar, mas sabe que todas as suas acções e todos os seus esforços são senão arrogância e traição, e coloca sua confiança no Criador. 
Está escrito, “Pois a vara da impiosidade não repousará sobre o lote dos justos.” Isto significa que embora seus actos sejam semelhantes, etc. Porquê? A escritura interpreta, “que os justos não avançam suas mãos para a iniquidade,” pois eles assumem completamente o fardo do reino dos céus e sabem que Ele é o único que lhes dá força. 
A razão para isso é para ver quão longe a fé do justo alcança. E embora o Criador saiba os pensamentos, as acções devem ser claras para o próprio justo. Isto é porque é da natureza da matéria que ela não deixa os justos acreditarem em si mesmos até que evidentemente e realmente vejam, e eles estão sempre com medo caso venham a infligir pecado e caiam do seu grau durante a acção. 
A QUALIDADE DE JACÓ O PATRIARCA 
Agora podemos compreender o que nossos sábios disseram, que Jacó regressou às pequenas latas. É certamente uma surpresa que em tal altura, em que ele viu Esau chegando para o matar e roubar tudo o que ele tinha, ainda considerou ficar no lugar de perigo sozinho, para salvaguardar as pequenas latas. E ele não acreditou na sua vida, como está escrito, “Então Jacó estava muito temeroso,” etc. “E ele dividiu o povo … em dois acampamentos.” 
Porém, isto é cuidadosamente explicado da maneira supramencionada, homem e besta, era a qualidade de Jacó o Patriarca, que se tornou um emblema para esta qualidade. É como está escrito nos livros: Abraão o Patriarca se tornou um emblema para a qualidade do amor, e Isaac o Patriarca para a qualidade de temor. 
Estas duas qualidades são opostas, pois aquele que ama não tem medo e sempre confia no seu amado, e o amor cobre todas as transgressões. Inversamente, aquele que teme não confia, pois tivesse ele confiado, não teria medo de todo. Mas Jacó o Patriarca, o sénior entre os Patriarcas, se tornou um emblema para a qualidade de misericórdia, ou seja estes dois opostos no mesmo sujeito, medo e amor juntos, que é a essência desta qualidade. 
Este é o sentido do versículo, “Então Jacó estava muito temeroso,” etc. “E ele dividiu o povo … em dois acampamentos,” para deixar alguns restos. Também, ele enviou-lhe presentes, talvez pudesse fazer paz com ele. 
E vedes que sua conduta nesse respeito era a mesma que uma pessoa completamente vulgar, pois qual é a diferença se uma pessoa está preocupada com fome e procura todos os tipos de tácticas o dia inteiro para prover para sua vivacidade e um pouco mais, ou se ela está preocupada que seu inimigo lhe possa estar a roubar suas posses e a matá-la, e faz tudo o que ela pode nesse respeito? 
Esta foi a pergunta de Rashi: Porque estava Jacó o Patriarca com medo? Afinal, Ele lhe havia prometido, “E Eu vos manterei,” etc. Ele explicou que ele temia que causasse o pecado. Devemos ser mais meticulosos e dizer que ele deveria ter dito, “que causasse, e não a que viesse a causar.” Isto reconcilia-o, dado que certamente, Jacó o Patriarca tinha a medida completa de amor, ou seja confiança, e ele não tinha qualquer dúvida que o Criador o manteria e que de nada carecia. Todavia ele comportou-se como uma pessoa vulgar e fingiu temer, como a mente animal que necessita de encontrar uma táctica directa para isso, e ele estava muito temeroso dos 400 homens com ele. Com isso, ele estava aparentemente distraído da confiança, em prol de temer verdadeiramente. Através disso, ele construiu sua guarda do modo daqueles que temem um inimigo, ele dividiu os acampamentos e deu presentes, etc. 
E porque o fez se ele não tinha realmente medo, pois ele confiava no Criador? Isso foi o medo que ele causasse o pecado, dado que na sua humildade, o justo não acredita em si mesmo, que ele não cairia do seu grau durante o acto. Por esta acção, ele preparou todos os meios de salvação mundana contra o inimigo. E depois de tudo isso, ele assumiu no seu coração que fora arrogância e traição, e colocou sua confiança no Criador e orou ao Criador. 
Agora compreendemos porque ele permaneceu pelas pequenas latas, para anunciar que juntamente com o medo, ele tinha a medida de completo amor, completamente sem defeito, e valorizava até pequenas latas, pois ele sabia muito bem que nenhum inimigo e vilão tocaria nas suas posses, de todo. 
DIFERENÇA ENTRE AQUELE QUE SERVE O CRIADOR E AQUELE QUE NÃO 
Isto distingue entre aquele que serve o Criador e aquele que não. Aquele que tem verdadeiramente medo e não confia, não repararia nas pequenas latas numa altura de preocupação que um inimigo pudesse chegar e golpear mães com seus filhos, e destruir tudo. Mas um servo do Criador, junto com o trabalho e esforço devido ao medo, sabe de certeza e confia na Sua misericórdia, que tudo é seu e nenhum estranho virá a controlar suas posses. E até em tal altura, ele é capaz de zelar pelas pequenas latas, como os justos, que são afeiçoados à sua riqueza. 
Assim, na doação da Torá, nos foi dada a força, através de “recordar e manter foram ditas num proferimento. O que a boca não consegue dizer, e a orelha ouvir e o coração pensar e contemplar.” Isto significa que o escrito que “Recordar” é o amor e “Manter” é o medo, que são dois opostos. Eles nos foram ditos e dados como um, para os unirmos. E embora eles sejam realmente opostos, e é incompreensível para a mente e coração corpóreos como pode tal coisa existir na realidade, é o poder da Torá que aquele que se apega a ela é recompensado com isso, estar conectado e unido no seu coração, como na qualidade de Jacó o Patriarca. 
A KLIPÁ DE ISMAEL E A KLIPÁ DE ESAU 
Foi isto que Jacó disse durante os anos de fome: “Porque temeis vós?” E Rashi interpreta, “Porque temeis Ismael e os filhos de Esau como se estivesses saciado?” Isto é perplexo: Os filhos de Esau habitavam em Seir, e os filhos de Ismael no deserto Paran, e que assunto tinham entre eles? Ele tinha mais que se preocupar com os Canãnitas e os Ititas, seus vizinhos na terra. 
Isto é reconciliado no supramencionado: Rashi fez duas interpretações: 1—porque deveis aparentar saciado, e 2—porque deveis emagrecido pela fome? Agora compreendemos que foi isso o que Jacó lhes disse: “Se comeis até ficares cheios, deveis temer Ismael; e se comeres pouco, deveis temer Esau. Isto significa que está escrito que Ismael é a Sigim (escória) de prata (amor) e Esau é Sigim de ouro (medo). 
E foi isto que Jacó tinha de ensinar aos seus filhos: Se mantiveres a qualidade de amor, e confiares no Criador que Sua mão não se encurtará até nos anos de fome, deveis temer a Klipá de Ismael. E se vos segurais somente à qualidade de temor e restringires vossa alimentação, deveis temer a Klipá de Esau, que se alimenta dessa qualidade. Assim, melhor comer até à saciedade e unir uma coisa nessa altura com a qualidade de temor: Descei e comprai para nós do Egipto, pois então sereis salvos de ambas as Klipot. 
[1] Nota de tradutor: Em Hebraico, palavras podem ser escritas com e sem vogais. No caso da palavra, “Luz,” isso significa escrever com ou sem a letra Vav. 

Tu Me Cercaste Por Trás e Diante, Rav Yehuda Ashlag (Baal HaSulam)
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no Facebook
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
A Sabedoria da Kabbalah ("recepção" em hebraico) nos ensina a receber e compreender como percebemos a realidade ao nosso redor. Para entendermos quem somos, primeiro precisamos entender como percebemos o mundo que nos rodeia.
Clique aqui para saber mais






Alguns dos vídeos nesta página usam Legenda CC do YouTube, ative conforme a imagem acima
Instituto Arvut


Kabbalah La'am Music · Baal HaSulam Melodies

  • Página Oficial Bnei Baruch - Instituto de Pesquisa e Educação de Cabala
  • Instituto Arvut - Bnei Baruch Brasil
  • Página Oficial Dr. Michael Laitman
  • Academia de Cabala Bnei Baruch (Brasil)
  • Academia de Cabala Bnei Baruch Europa
  • KAB.TV - Aula Matinal e Outros
  • Kabbalah Media - O Arquivo
  • Sviva Tova - O Bom Meio Ambiente
  • Livraria Oficial Bnei Baruch

Copyright © Bnei Baruch Cabala Autêntica | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com