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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Carta Nº 64

junho 02, 2016


20 de Agosto, 1962, Londres
Para…
Em resposta a tua carta de 8 de Junho, 1961, Jerusalém, gostaria de fazer alguns comentários sobre tua carta:
1) Tu escreves que se a Torá tivesse sido dada na terra [de Israel], as nações do mundo diriam que Israel recebeu a Torá por gratidão do Criador lhes dar uma terra que flui com mel e leite e que assim eles foram obrigados a recebê-la.
Devemos entender, pois vemos que todas as nações têm grandes e abundantes terras, todavia elas não têm necessidade de ser obrigadas a receber a Torá, então por que é assim que somente o povo de Israel foi obrigado a receber a Torá se Ele lhes deu uma terra?
2) Escreves que cada nação cria a lei na sua própria terra, que é chamada uma “pátria.”
Isso, também, não entendo, pois é sabido que qualquer nação sedentária, onde quer que ela esteja, cria regras em prol de sustentar a sociedade. Inversamente ela não pode existir. Como vemos que há grandes grupos que vêm para Israel do estrangeiro, até se estiverem juntos somente durante um mês, já têm juizes e oficiais e regras especiais. É tanto quanto o mais com o povo de Israel, que estiveram quarenta anos no deserto e eram uma multidão tão grande, então por que não precisaram eles de leis?
3) Devemos também de entender a conexão entre as leis que os políticos fabricaram a favor do povo, onde as leis são dadas somente a favor do mundano e não têm conexão com a espiritualidade, com a lei dos céus, onde a intenção é principalmente a espiritualidade dela.
4) Interpretas a questão sobre como quando o Criador disse, “Eu sou o Senhor vosso Deus,” as nações do mundo disseram que Ele procurava Sua própria glória, mas quando Ele disse, “Honrai vosso pai,” etc., elas admitiram os primeiros mandamentos e a razão é que elas viram que Ele diminui Sua glória ao dizer, “Honrai vosso pai,”
A explicação é insuficiente. Afinal, vemos que é a ordem de cada rei que cada soldado deve honrar seu comandante quando o vê. Senão, o soldado é punido por desonrar seus superiores.
Além do mais, vemos que por vezes, se os soldados não obedecem aos seus comandantes há uma punição de aprisionamento e o comandante até pode punir um soldado com a morte se ele desobedecer aos seus comandantes, uma vez que ele diminui a glória do rei. Então por que foi dito que se o Criador deu um mandamento para honrar o pai e a mãe isso diminui a Sua glória e dizer que por esta razão as nações do mundo admitiram os primeiros mandamentos?
Também, se elas admitiram os primeiros mandamentos, por que permaneceram idolatras e não assumiram a Torá e Mitzvot (mandamentos)?
5) Tu escreves que as nações do mundo pensaram que enquanto os filhos estão com os pais e são dependentes deles, os devem respeitar e no deserto, os filhos estavam dependentes do Criador, que provia suas necessidades, então imediatamente eles entendiam que deviam respeitar somente o Criador e não os pais. Mas quando viram que o Criador disse, “Honrai vosso pai e vosas mãe,” que até aqui devem honrar o pai e a mãe, elas o consideraram excepcional e admitiram os primeiros mandamentos.
Isto, também, requer explicação, uma vez que até no deserto, os pais atendiam a seus filhos, como está escrito, “Cada homem tanto quanto ele comer; feixes por cabeça de acordo com o número de vossas almas.” RASHI interpretou que se deve receber de acordo com o número de pessoas que cada um tem na sua tenda, receber feixes por cabeça.
Também, a maná, o pão dos céus, precisava de atenção, como está escrito, “Cozei aquilo que cozeis e fervei aquilo que ferveis e tudo o que sobrar colocai de parte para que seja mantido até de manhã.”
Assim, até os filhos estavam dependentes dos seus pais e a única diferença é que os pais não tinham de trabalhar para comprar alimentos para seus filhos como agora precisam de fazer, em que têm de trabalhar em prol de obter os alimentos. Então que viram eles no mandamento do Criador de honrar os pais no deserto?
Podemos dar uma simples razão, que é por isso que a Torá foi dada no deserto, uma vez que assim que saimos do governo do Egipto, devemos prontamente receber a Torá e não devemos caminhar sequer um momento sem a Torá. Desta forma, a preparação para a recepção da Torá começou assim que sairam do Egipto.
Até no Egipto o Criador lhes prometeu que Ele daria a Torá, como está escrito, “Quando levares o povo para fora do Egipto, adorareis o Deus nesta montanha.” Isto assim é pois o êxodo do Egipto sem a Torá é incompleto, uma vez que a Torá é a coisa mais importante. Foi por isso que a Torá foi dada no deserto.
Enquanto o corpo está escravizado à Klipa (casca/pele) do Egipto, ele não tinha escolha. Mas assim que é liberado, a regra, “E falarás deles e não de questões ociosas,” imediatamente se aplica a ela, pois então lhe pode ser atribuida a iniquidade do cancelamento da Torá, como está escrito, “quando vos sentais na vossa casa e quando caminhais pelo caminho.”
E a respeito das nações do mundo admitirem os primeiros mandamentos, devemos interpretar isto na intimação: O sagrado Zohar refere-se ao pai e mãe como Chochmá e Biná. Os caminhos da Torá são clarificados por três discernimentos, chamados CHBD. Chochmá é como em “Quem é sábio? Aquele que vê o futuro,” e “se clamares por inteligência [Biná],” pois a Torá é clarificada através de Chochmá[sabedoria] e Biná [inteligência]. Há também o Daat [conhecimento] que conecta, pois Daatsignifica Dvekut (adesão) e conexão, como em “e o homem conheceu Eva, sua esposa.”
Devemos saber que a base do Judaísmo é a fé, que significa acima do intelecto, quando uma pessoa acredita no Criador sem qualquer entendimento ou sofisticação. É somente aceitação no coração, como em “E vós conhecereis este dia e respondereis ao vosso coração que o Senhor é Deus.”
Assim que somos recompensados com fé, chamada Daat, que nossos sábios consideram aprender Lishmá (pelo Seu bem), então “Ele é recompensado com muitas coisas, os segredos da Torá lhe são revelados e ele se torna como uma nascente fluindo.” Isto é, assim que uma pessoa é recompensada com fé, ela é recompensada com a Torá chamada Chochmá e Biná.
Posteriormente, assim que ela é recompensada com a Torá, ela deve prolongar a fé uma vez mais pois uma pessoa deve servir o Criador e não em prol de receber recompensa. Assim que foi recompensada com a Torá ela pode dizer que agora vê que é vantajoso servir o Criador pois ela tem a Torá, que é como está escrito, “Os preceitos do Senhor são certos, jubilando o coração.” Sucede-se que ela macula a fé, que está acima do intelecto, onde ela não vê por si mesma qualquer existência e só trabalha na fé para anular a realidade. Este é o sentido de “com todo teu coração, com toda tua alma e com toda tua força.” Isto é, ela nada quer para si mesma e seu desejo é somente anular sua existência completamente.
Desta forma, assim que é recompensada com a Torá, uma pessoa deve renovar a fé, que é chamada Daat(conhecimento) e Dvekut acima do intelecto e então ela tem CHBD.
Em correspondência, há dois tempos de fé: O primeiro é “fé primeiro e Torá depois.” Nessa altura a ordem é Daat acima e Chochmá e Biná abaixo. Nas palavras do sagradoZohar(Beresheet Vol. 1, item 212), isso é chamado Segolta de Taamim.
Há dois tipos de Segol [Sinal de pontuação Hebreu]:
1) Segol de Taamim, cuja forma é que a linha decisiva está acima:

Nessa altura, a linha decisiva que está acima é chamada Keter e as duas linhas — direita e esquerda — são chamadas Chochmá e Biná, pois a Torá inclui dentro dela Chochmá e Biná. Chochmá é chamada “os segredos da Torá,” que uma pessoa recebe e Biná é chamada aquilo que uma pessoa alcança com Chochmá. Isto é, depois dela ter escrutinado a Chochmá ela recebeu e entende nela tanto quanto ela entende. Isto é chamado Biná.
2) Há outra forma de Segol de Nekudot, cuja forma é tal que a linha decisiva está abaixo:

Significa isto que assim que ela alcançou a Torá, ela deve renovar a fé uma vez mais. Isto é chamado “Daat que conecta os dois discernimentos,” Chochmá e Biná. Se ela não regressa à busca de fé acima do intelecto uma vez mais, a Torá que ela havia alcançado parte dela pois uma pessoa cai em dizer que agora ela tem apoio para o seu trabalho, uma vez que ela diz que é vantajoso servir o Criador pois ela já tem uma base sobre a qual aplicar seu trabalho, então ela não mais necessita de servir o Criador acima do intelecto. Sucede-se que agora ela serve o Criador em prol de receber recompensa.
Desta forma, fé antes de alcançar a Torá é chamada Keter, que decide entre Chochmá eBiná e fé que vem depois de alcançar a Torá é chamada Daat. Isto é chamado Daat de Kedusha(santidade), dado que somente então consegue ela impedir que a Torá a abandone.
Com isso podemos interpretar as palavras acima: “Quando ele disse, ‘Eu,’ etc., os idolatras disseram que Ele procurava Sua própria glória.” “Eu e tu não teremos” é chamado “fé accima do intelecto,” que é anulação da existência do homem, que é chamada “equivalência de forma,” como em “Tal como Ele é misericordioso, também tu sê misericordioso,” onde um não quer existir de todo, mas ser anulado perante o Criador, dado que ele não recebe qualquer recompensa pelo seu trabalho.
“Mas quando Ele disse, ‘Honrai teu pai e tua mãe,’ etc., eles admitiram os primeiros mandamentos.” Isto é, quando eles viram que o Criador ordenou a respeitar Chochmá eBiná, chamados “mãe e pai,” que é considerado a Torá e alcançar os segredos da Torá, eles viram que o Criador lhes dava uma boa recompensa e perceberam que a fé é o único meio para alcançar as coisas sublimes e elevadas, que é a doçura da luz da Torá
Sucede-se que Ele não exigia Sua própria glória, que é chamada “anulação da realidade,” mas que eles fossem capazes de chegar ao estado de Gadlut (idade adulta/grandeza), que é um estado de persistência da realidade. Nessa altura é ao contrário — à medida que uma pessoa alcança a grandeza e doçura da Torá, a essa medida ela consegue louvar e glorificar o Rei, uma vez que ela alcança a grandeza do Rei e eles concordaram que à luz da Torá, é vantajoso servir o Criador.
E todavia, permaneceram idolatras e não se converteram pois não quiseram receber o Daat de Kedusha (conhecimento da santidade). Isto é, assim que foram recompensados com a revelação da luz da Torá chamada Chochmá e Biná, eles devem renovar a fé uma vez mais em prol de não dizer que a fé que tinham antes de terem alcançado a Torá era senão um meio e a coisa mais importante para eles é a Chochmá e Biná, que é a persistência da realidade e a recepção do prazer.
Ao prolongar a fé uma vez mais, o povo de Israel mostrou a todos que eles não visavam Chochmáe Biná, ou seja a recompensa, mas que sua única intenção era pelo Criador e a coisa mais importante para eles é fé acima do intelecto, que é chamada “Daat que conecta uma pessoa ao Criador” e isto é considerado Dvekut.
Com isso uma pessoa determina entre as duas linhas, direita e esquerda, nesse tempo há a unificação do homem com o Criador e a Torá, que é chamada CHBD. Nas palavras do sagradoZohar: “A Torá e Israel e o Criador são um.” Este Daat eles não quiseram receber e isto é chamado Daat de Kedusha.
Desta forma, embora tivessem admitido que a vontade do Criador não é Sua própria glória, que Ele não tenciona receber recompensa, pois viram que ao Ele dizer, “Honrai vosso pai e vossa mãe,” que são considerados Torá e como recompensa, é somente da perspectiva do Criador. Mas o homem deve fazzer o trabalho de Daat e dizer uma vez mais que para ele, a essência da sua obra não é em prol de receber recompensa. Com isto os idolatras não concordaram e permaneceram na sua situação.
Que o Criador abra nossos olhos com Sua Torá e seremos recompensados com Daat de Kedusha.
Baruch Shalom HaLevi Ashlag,

Filho de Baal HaSulam
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