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domingo, 2 de dezembro de 2018

O que é: “Um Homem Bêbado não Deve Orar no Trabalho?

dezembro 02, 2018

Artigo nº 21, Tav-Shin-Mem-Tet, 1988/89

Nossos sábios disseram(Iruvin 64), “Um homem bêbado não deve orar. E se ele orar, sua oração será uma abominação.” Isto significa que é melhor que ele não ore porque a sua oração é uma abominação. Mas o que significa “abominação”?

Encontramos a palavra “abominação” também em relação ao incesto. Em geral, “abominação” significa algo repugnante, como foi dito: “Não comereis nenhuma abominação”, “Venha e veja as abominações malignas que eles cometem aqui”, etc. Devemos entender isso no trabalho. Por que é melhor que ele não ore se estiver bêbado, já que isso é repugnante?

O Zohar pergunta(Shmini, Item 61) sobre o versículo, “Não beba vinho ou cerveja”: “Rabi Chiya abriu, 'e o vinho alegra o coração do homem.' Ele pergunta: Se o sacerdote deveria estar feliz e com a iluminação do rosto mais do que todos, por que está ele proibido de beber vinho? uma vez que nele há alegria e iluminação do rosto. Porém, no início o vinho é alegria e no fim é tristeza. E o sacerdote deve estar sempre feliz. Além disso, o vinho vem do lado dos levitas, uma vez que a Torá e o vinho da Torá vêm do lado de Gevura, enquanto o lado dos sacerdotes é Chesed.”

Ali também está escrito (Item 66): “Por isso, quando um sacerdote entra no Templo para trabalhar, é proibido beber vinho, pois seus atos são secretos e o vinho revela segredos. É por isso que serve para levantar a voz”, e esta elevação da voz pertence aos levitas.

Devemos entender o que é um sacerdote no trabalho, o que “o trabalho do sacerdote é secreto” significa no trabalho e o que é um levita. Além disso, por que é que os levitas precisam levantar a voz, o oposto dos sacerdotes, e por que é que o vinho é alegria no começo e tristeza no final, ou seja, o que é considerado “começo” e o que é considerado “final”?

Primeiro, precisamos saber o que é o trabalho. É sabido que existem duas condutas no trabalho do Criador: 1) Lo Lishmá [não pelo Seu bem], 2) não em prol de receber recompensa. Isto significa que ele acredita no Criador, que Ele é o Rei do mundo, e na medida da sua fé na grandeza do Criador, então ele sente que é um grande privilégio servir ao Rei.

Mas com o que ele pode servir ao Rei que o Rei irá desfrutar? A resposta é que devemos acreditar que o Criador nos ordenou através de Moisés como podemos servi-Lo: Ele nos deu a Torá e Mitsvot [mandamentos/boas ações], bem como a fé nos sábios, para observar tudo o que nossos sábios nos acrescentaram, que é chamado Mitsvot de Rabanan [mandamentos de nossos grandes sábios]. Além disso, Ele nos deu tradições para seguirmos, os quais eles nos deram para observar. Ao observar tudo isso, é para Lhe trazer contentamento, observando a Torá e Mitsvot, e todo o nosso prazer está em ter esse grande privilégio, e disso deriva toda a nossa vida.

Ou seja, uma vez que é impossível viver sem deleite e prazer, que deriva do fato de que o propósito da criação era fazer o bem às Suas criações, um desejo e anseio de receber prazer ficou, portanto, impresso nas criaturas, ou então uma pessoa não pode existir no mundo. Por esta razão, todas as criaturas, assim que nascem, têm de receber prazer.

A única diferença entre o pequeno e o grande está na roupagem. Ou seja, o prazer deve estar revestido de alguma coisa. Assim, de acordo com o amadurecimento, as roupagens da pessoa mudam respectivamente. Por exemplo, uma criança gosta de brincar e, quando amadurece, troca uma roupagem pela outra.

Da mesma forma, uma pessoa começa a fazer o trabalho sagrado para obter prazer em observar a Torá e Mitsvot. Devemos prometer-lhe uma recompensa em troca do seu trabalho, tal como no trabalho corporal. Embora uma pessoa sinta grande prazer no descanso, ela o abandona e vai trabalhar porque o trabalho lhe dará uma recompensa, ou seja, coisas que ela desfrutará.

Esse prazer que ele obtém com o trabalho é dado de duas formas: 1) Pagamento, denominado “salário”. Através do salário ele poderá comprar coisas que lhe darão prazer. 2) Algumas pessoas trabalham não para receber um salário pelo seu trabalho, mas por respeito. É disso que eles gostam e que lhes dá combustível para trabalhar.

O mesmo acontece no trabalho sagrada. Alguns trabalham para receber recompensa ou respeito pelo seu trabalho. Nisto também há duas condutas: 1) Os seres criados lhes darão dinheiro ou respeito. 2) Eles querem que o Criador lhes dê dinheiro e respeito, etc., em troca do seu trabalho. Como está escrito no Zohar, eles querem que o Criador lhes dê o mundo vindouro em troca do seu trabalho. Tudo isso é chamado “para receber recompensa”.

Contudo, aqueles que querem trabalhar apenas para doar, cuja motivação é que estão servindo ao Rei, como O Zohar diz (“Introdução ao Livro do Zohar,” Item 191), “O medo, que é o mais importante, é quando alguém teme o seu Mestre porque Ele é grande e dominante, a essência e a raiz de todos os mundos, e todas as coisas nada são em comparação com Ele… E ele colocará sua vontade naquele lugar, que é chamado de ‘medo’”.

Aqui, neste trabalho, começa o peso principal, uma vez que uma pessoa deve reunir motivação não a partir do que é geralmente aceito, que o público em geral pode entender, que recebe uma recompensa em troca do trabalho. Ou seja, o trabalho está na Torá e Mitsvot, mas ele recebe a recompensa de outra coisa, e somente isso, que ele espera receber a recompensa, o obriga a trabalhar. Ou seja, de acordo com a recompensa que espera receber, ele se mede no trabalho, ou seja, quanto esforço exercer no trabalho, de acordo com a recompensa que receberá.

Mas para aqueles que querem trabalhar sem nenhuma recompensa, mas para trazer contentamento ao seu Criador, a sua medida é a grandeza do Criador. Ou seja, na medida em que uma pessoa assume a grandeza do Rei, nessa medida ela tem energia para trabalhar. Está escrito (“Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”, Item 14), que existe fé parcial, onde cada um tem uma certa medida de fé que determina quanto esforço ele deve colocar no trabalho do Criador.

Isto é como ele diz no Zohar sobre o versículo: “Seu marido é conhecido nos portões, cada um segundo o que assume em seu coração”. Isto significa que cada pessoa tem uma medida da grandeza do Criador, e a grandeza do Criador numa pessoa está de acordo com o que ela assume em seu coração. Isto é, não há medida da grandeza do Criador para que uma pessoa possa ter a medida verdadeira da grandeza do Criador, como está escrito: “Sua grandeza é insondável. Uma geração louvará Suas obras para outra.” Aprendemos que a questão de “uma geração para outra” no trabalho está numa única pessoa, o que significa que cada estado é chamado “geração”.

Assim, durante uma subida, uma pessoa tem uma certa medida da grandeza do Criador. Durante uma descida, a pessoa tem uma medida diferente da grandeza do Criador. Isso é chamado de “Uma geração para outra”. Isso significa que através dessas gerações, ou seja, através das subidas e descidas, quando a pessoa calcula o quanto valoriza a Sua grandeza nesses dois estados, e se fortalece no trabalho, com isso ela é posteriormente recompensada com “louvará Suas obras. ” Isto é, ele vê que mesmo os estados de descida foram para melhor e não para pior.

Isto ocorre porque a pessoa consegue avaliar algo apenas a partir do seu oposto, como foi dito: “Como a vantagem da luz é a partir das trevas”, como explica Baal HaSulam (Shamati, Ensaio nº 34, “Como a vantagem da luz é a partir das trevas” [“O lucro da terra”]). Sucede-se que de “Uma geração para outra” significa que de ambas juntas chegamos ao estado, “louvaremos as Tuas obras”. Através destes estados, que se repetem cada vez, e podem haver vários estados, chamados “gerações”, em cada dia, de todas essas “muitas gerações” nós alcançamos a totalidade. Porém, isso é desde que não escapemos da campanha no meio da obra.

Assim, vemos que para termos combustível para trabalhar em prol de doar e não receber nenhuma recompensa, mas que o trabalho em si será a recompensa, devemos acreditar Nele, ou seja, acreditar na Sua grandeza. Devemos fazer grandes esforços para obter fé na grandeza do Criador. Sem fé na grandeza do Criador, não há poder para trabalhar a em prol de doar. Ou seja, justamente quando sentimos a grandeza do Criador, a pessoa está pronta para trabalhar sem qualquer recompensa.

Em vez disso, o trabalho em si é a recompensa, uma vez que servir um grande Rei é mais valioso para ele do que qualquer fortuna no mundo, comparado a este serviço, que o Criador lhe permite entrar e servi-Lo. Portanto, devemos concentrar todos os nossos pensamentos em como sentir a grandeza do Criador, e então tudo seguirá esse ponto.

É sabido que quando iniciamos o trabalho, devemos começar na linha direita, chamada “plenitude”. Isto é, a pessoa deve tentar acreditar acima da razão, tanto quanto possível, e dizer que, embora só possa prestar um pequeno serviço em Kedushá [santidade], ela deve acreditar que isso é muito importante e que não tem a mente necessária para avaliar a importância do assunto.

É como disseram nossos sábios: “Aquele que caminha e não faz, a recompensa por caminhar está em suas mãos”. Isto significa que se deve apreciar até mesmo um pequeno contato com a espiritualidade, seja de que forma for. O Criador aceita tudo e regista na conta daquela pessoa, e centavo a centavo junta-se em uma grande quantia.

É assim que está escrito no ensaio do Baal HaSulam, “A Ordem do Trabalho”, que devemos dirigir o trabalho ao Criador e acreditar que Ele aceita o nosso trabalho, e não faz diferença de como esse trabalho possa aparentar. Isto é, o Criador leva cada um em consideração se ele fizer algo no trabalho, e não faz diferença qual é o objetivo que uma pessoa tem no momento, mas o Criador leva tudo em consideração. Por esta razão, a pessoa também deve certamente pensar em tudo o que é algo no trabalho do Criador, e a pessoa deve derivar deleite e alegria de todas as coisas, no sentido que tem o privilégio de ter qualquer contato com a espiritualidade.

A pessoa deve agradecer muito ao Criador por recompensá-la com qualquer coisa na espiritualidade, como foi dito, que mesmo que ela caminhe mas não faça, a recompensa por caminhar está em sua mão. Assim, deve-se agradecer ao Criador por pelo menos recompensá-lo com a ida à sinagoga. Quando a pessoa agradece ao Criador por isso, e não apenas agradece, mas ela deve ficar feliz com isso, isso é chamado “direita”, plenitude, e esta é a qualidade de Chesed [misericórdia], a linha direita.

Em outras palavras, ele diz que o Criador tratou-o com misericórdia com ele, permitindo-lhe fazer algo na espiritualidade. Esta qualidade é chamada “sacerdote”, o que significa que ele é considerado alguém que realiza o trabalho sagrado.

Quando a pessoa caminha na linha direita, ela pode estar sempre feliz, o que é chamado de “desejar misericórdia”. Ou seja, ela está contente com a sua sorte, com aquilo que tem, e não calunia o Criador. Ou seja, quando a pessoa está feliz, não há espaço para calúnias, pois quando ela está feliz, ela não tem queixas ao Criador por Ele não a tratar como Bom que Faz o Bem. Nesse estado, a pessoa é considerada “abençoada”.

Está escrito no ensaio “Fé no Seu Rav [Professor]”, é quando a pessoa pode ser recompensada com um alto grau porque “os abençoados se apegam aos abençoados”. Mas quando uma pessoa calunia, mesmo que queira que o Criador lhe dê espiritualidade e não corporalidade, ainda assim não há diferença entre eles. Pelo contrário, quando ela tem queixas e descontentamento com a sua situação, e não consegue dizer que o Criador a trata como O Bom que Faz o Bem, isso é considerado calúnia, e a proibição da calúnia é conhecida por todos.

Portanto, quando a pessoa caminha na linha direita e pensamentos caluniosos lhe ocorrem, ela deve rejeitá-los e dizer que é proibido ouvir calúnias. Ela deve fazer tudo o que puder para repelir e expulsar de si mesma todos os maus pensamentos que caluniam, embora quando esses pensamentos cheguem à pessoa, eles digam: “Não somos pensamentos estranhos. Pelo contrário, queremos que tu não te enganes, mas que vejas que o estado do teu trabalho está incorreto e que o corrijas. Assim, trazemos bons pensamentos sobre a pessoa.”

Nesse momento, ela deveria dizer: “Se estás a dizer isso por minha causa, por que não vens até mim quando estou na linha esquerda?” ou seja, quando uma pessoa conclui que deveria estar a caminhar e não parada num dos estados. “Direita” significa que ela se contenta com pouco. Mas sabe-se que são necessárias duas, e para me dizer onde estou errado.

“Em vez disso, precisamente quando quero andar na linha direita, tu vens até mim. Por isso, não te quero ouvir. Isso é chamado “plenitude da direita”. Esta qualidade está sempre em plenitude, pois ele está contente com a sua sorte e não está interessado em nada além de dar muitas graças ao Criador. Esta qualidade é considerada um “sacerdote” e é felicidade perpétua.

No entanto, este trabalho é considerado oculto, o que significa que ele não revela a sua plenitude externamente. Isso é chamado de “Cobertos de Chassadim [misericórdias]”, significando que ele não pode mostrar sua importância externamente porque não tem nada para mostrar aos externos, pois eles imediatamente lhe perguntarão: “Para que estás tu a olhar? Vemos que estás feliz com a tua sorte, então mostra-nos o que tens, que bens adquiriste na espiritualidade, pelos quais estás feliz.”

Ele lhes responde: “Estou satisfeito com a minha parte”. Mas eles lhe dizem: “Vemos que não tens nada de concreto na espiritualidade, mas ainda assim estás feliz. Assim, estás a enganar-te a ti mesmo.” E qual é a verdade? Ele diz: “Estou avanço acima da razão, então não tenho necessidade de responder às perguntas que me fazes dentro da razão”.

Porém, devemos saber que “externos” não significa outros órgãos. Em vez disso, a própria pessoa é composta de muitos pensamentos, como está escrito no Zohar, “O homem é um pequeno mundo e consiste de todas as nações do mundo.”

Agora vamos explicar o que é um levita, por que ele levanta a voz, ao contrário de um sacerdote, cujo trabalho é secreto, ou seja, acima da razão. Como existe plenitude aí, ele pode estar sempre feliz. Os levitas são “esquerda”, que é iluminação de Chochmá, e Chochmá vem em vasos de recepção. Por outro lado,Chassadim, que são considerados sacerdotes, vêm em vasos de doação.

Os vasos de recepção necessitam de vigilância constante para que não sejam levados atrás dos Kelim [vasos] que se engajam na recepção. A proteção deles é que eles também atraem Chassadim, e essas Chassadim cuidam da intenção para preserva-lo em prol de doar. Isto é chamado de “receber em prol de doar”. Assim que é levado após o ato, que é a recepção, ele cai do seu grau, pois se separa de Kedushá.

Portanto, o trabalho dos levitas é feito com voz elevada, o que significa que a iluminação de Chochmá brilha ali, chamado de “revelar as Chassadim.” A revelação é chamada de “elevar a voz”, pois é revelada externamente, nos vasos de recepção. É por isso que ele diz que no começo traz alegria e no final é tristeza.

Perguntamos: O que são o “começo” e o “fim”? “Começo” significa quando ele está misturado com Chassadim. Nesse momento ele pode usar a Chochmá, também. Mas no final, quando suas Chassadim terminam, tanto quanto ele estava misturado com Chassadim, ele permanece com o núcleo, ou seja, apenas com Chochmá. Nesse momento, é impossível usar Chochmá sem Chassadim, e isso deixa-o triste porque ele precisa sempre das roupagens de Chassadim, mas ele não as tem.

Por outro lado, um “sacerdote”, que deve estar sempre contente, deve caminhar apenas na linha direita, que é Chesed, pois “ele deseja Chesed [misericórdia]”, e ele está feliz com sua parte e não precisa Gadlut [grandeza, idade adulta]. Naturalmente, ele sempre pode estar feliz.

Isto é semelhante ao que foi escrito (O Estudo das Dez Sefirot, Parte 14). Está escrito ali que existem dois discernimentos: 1) bênção, 2) liberdade, que é gravada. Ele interpreta lá em Oh Pnimi [Luz Interior] que “Cobertos de Chassadim são chamados de ‘livres’”, quando nada lhe falta porque não precisa de nada. Por isso ele se sente livre, que não tem escravização por algo que precisa de receber. Sucede-se que ele não está escravizado a nada.

Isto acontece precisamente quando ele está satisfeito com a sua parte, e isto  é chamado de “sacerdote”, cujo trabalho é secreto e ele não revela o que tem externamente. Ou seja, ele não precisa que os bens sejam revelados externamente, mas acredita acima da razão que tudo o que possui é suficiente.

Contudo, os levitas pertencem à esquerda, o que significa Chochmá, que é “o vinho da Torá”. A Torá deveria realmente ser revelada porque a Torá deve ser com conhecimento, pois Daat [conhecimento] é chamado “linha do meio”, que decide entre a direita e esquerda, o que significa que ele não aceitará mais Chochmá do que ele tenha em Chassadim. Se ele quiser receber mais Chochmá que Chassadim, é considerado “beber mais vinho do que pode”. Nesse momento ele fica “bêbado” e perde Daat, chamada linha do meio, que pesa para ver que ele não tem mais Chochmá que Chassadim.

Com isto devemos interpretar o que nossos sábios disseram: “Um homem bêbado não deve orar. E se ele orar, sua oração será uma abominação”. Ou seja, quando ele perde Daat, que é a linha do meio, e ele reza para receber mais Chochmá que Chassadim, isso é chamado “abominação”, pois é repugnante porque ele ora ao Criador para lhe dar Chochmá sem Chassadim, que irá para os externos e não para Kedushá.

Consequentemente, devemos interpretar o que nossos sábios disseram (VaYikra Raba 1:15), “Qualquer discípulo sábio em quem não há Daat, uma carcaça é melhor que ele. Ou seja, ele recebe mais Chochmá que Chassadim. Segue-se que não há linha média nele, chamada Daat, que decide entre “direita” e “esquerda”. Como foi dito, “uma carcaça é melhor do que ele”, o que significa que ele é repugnante, já que não há Daat nele, e é considerado um “bêbado” aquele que “bebeu mais vinho do que deveria”, ou seja, mais do que Chassadim. Quando ele ora dessa maneira para receber a Torá, chamada “vinho da Torá”, sua oração é uma abominação, o que significa que ele é considerado repugnante.

Podemos entender isso como nossos sábios disseram (Avot, Capítulo 3), “Qualquer pessoa cuja sabedoria é mais do que suas ações, como ele é? uma árvore cujos galhos são muitos e as raízes são poucas, e o vento vem e a arranca”. Isto é, a ação é chamada de “direita”, Chesed, e ele não precisa compreender com o seu conhecimento e intelecto que vale a pena fazer o trabalho sagrado em prol de doar. Em vez disso, ele pode ir acima da razão, embora a razão lhe chegue com as perguntas do Faraó, que pergunta: “Quem é o Senhor para que eu deva obedecer à Sua voz”, ou com a pergunta do homem ímpio, que questiona: “Que trabalho é este para ti?” A isso ele responde que avança acima da razão. Isto é chamado “um ato”, já que ele não responde com sabedoria e intelecto. Em vez disso, ele responde que está a trabalhar na prática, e não na teoria, e isso é toda a sua alegria, que ele mantém a fé acima da razão.

Depois, quando ele for recompensado com Chochmá, ele não quer usar a Chochmá como apoio e dizer: “Agora não preciso mais de fé porque tenho o intelecto como base”. Isso é chamado de “Seu conhecimento é maior do que suas ações”. Contudo, ele recebe a Chochmá porque o Criador quer que ele receba. Ele recebe, mas não para o seu próprio bem.

Se ele quiser receber Chochmá mais do que suas ações, isso é chamado “bêbado” e sua oração é uma abominação. Assim, tudo deve ser com razão, que é a linha do meio, para que não haja mais esquerda do que direita.


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