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domingo, 2 de dezembro de 2018

O Que Significa Aquilo Que Disseram Nossos Sábios: "O Rei David Não Teve Vida" na Obra?

dezembro 02, 2018

Artigo nº 10, 1989/90

 O Zohar diz (VaYishlach, Itens 52-54), “Rabi Shimon diz: ‘Aprendemos que antes do Rei David vir ao mundo, ele não tinha vida alguma, senão os setenta anos que Adam Harishon  lhe deu que lhe pertenciam.’ Outra interpretação: os patriarcas deram-lhe a vida, todo e cada um. Abraão deu-lhe a vida, e Jacó e José também. Isaque não lhe deixou nada, pois o rei Davi veio do seu lado”.

Interpretação: “Porque o Rei David é a Nukva do lado esquerdo, quando são trevas e não luz, portanto, ele não tinha vida, pois só há vida do lado direito, que é ZA, chamada ‘A Árvore da Vida’. Isaque também era do lado esquerdo, mas foi incluído em Abraão, como está escrito: ‘Abraão gerou Isaque’, e também por causa da atadura [de Isaque]. Foi por isso que ele tinha vida. E ela era só para si mesmo, mas ele não poderia dar vida a David, já que ele é essencialmente da linha esquerda”.

Devemos entender o que é a “direita”, onde ele diz que “só há vida do lado direito”, e o que é a esquerda, onde “são trevas e não luz”. Devemos também entender por que Isaque, que é esquerda, tinha vida, mas precisava de Hitkalelut [fundir-se/misturar-se] com a direita, que é Abraão, enquanto David não tinha vida alguma, mas cada um tinha que dar a David a sua própria vida.

Para entender isso no trabalho, devemos lembrar o que aprendemos, que há duas coisas diante de nós: 1) O propósito da criação, que é fazer o bem às Suas criações. Isto significa que todas as criações devem atingir a meta e ser recompensadas com o deleite e o prazer que existe no propósito do Criador, que a criou. 2) A correção da criação, que é que não haverá pão da vergonha. Para tanto, uma correção chamada Ohr Hozer [Luz Refletida] foi estabelecida, o que significa que os inferiores devolvem a doação ao Criador. Isto é, eles não querem receber deleite e prazer por si mesmos, mas em prol de doar.

Essas duas coisas são opostas uma à outra porque o Criador criou nas criaturas uma vontade de receber para si mesmas, o que significa que as criaturas irão desfrutar, pois este era todo o Seu propósito, como aprendemos. A correção é completamente oposta à qualidade das criaturas, que foram criadas com a vontade de receber para si mesmas, então agora as criaturas devem fazer algo que é contra a natureza, nomeadamente doar.

Em outras palavras, o trabalho começa com os inferiores terem que realizar atos de doação e com a intenção de doar. Depois começa o trabalho onde podem receber deleite e prazer com a intenção de doar.

Para ter espaço para trabalhar e escolher, para que possam se direcionar para doar, uma Tzimtzum [restrição] e ocultação foram feitas. Isto significa que enquanto alguém não puder se direcionar para doar, ele será colocado sob a ocultação. Em outras palavras, além do fato de que ele é incapaz de se direcionar em prol de doar e quer apenas trabalhar para seu próprio bem, através desta ocultação, outra coisa aconteceu, e esta é a mais difícil – que o homem tem que trabalhar duro para ser recompensado com a fé acima da razão, já que por causa da ocultação, ele não consegue ver dentro da razão o deleite e o prazer que as criaturas recebem do Criador, embora todo o propósito da criação tenha sido por causa do Seu desejo de fazer o bem às Suas criações. No entanto, ele não consegue ver esse bem nem em relação a si mesmo nem em relação às outras pessoas.

Acontece que além de ter que trabalhar para obter a equivalência de forma, que é ter vasos de doação, uma pessoa tem que trabalhar para ser recompensada com a fé de que o Criador conduz o Seu mundo na forma de Bom e Benevolente. E quem causou tudo isso? Tudo foi feito pela Tzimtzum e ocultação que foram colocadas por causa da correção da criação.

Contudo, aqui surge uma questão séria: dizemos que a ocultação ocorreu com o propósito de corrigir a criação, mas como resultado desta ocultação surgem dois discernimentos: 1) a questão da falta de fé, 2) a proibição de usar o desejo de receber para si mesmo, que geralmente são chamados “mente e coração”. A questão é: quem vem primeiro? Isto é, a pessoa deve primeiro receber a fé, e então ele pode ser recompensado com o trabalho para o bem do Criador e não para o seu próprio bem, ou é o contrário?

É lógico que primeiro alguém deve receber fé, e então pode-se dizer que ele se anula e não trabalha para seu próprio benefício, mas apenas para o benefício do Criador. Esta questão, de que uma pessoa deve fazer tudo apenas pelo bem do Criador, depende da medida em que se acredita na grandeza do Criador. Nessa medida, pode-se dizer que ele está a trabalhar para Ele. Isto significa que é impossível fazer grandes esforços para uma coisa que não seja importante porque é natural que para uma coisa que seja mais importante façamos maiores esforços.

Isso significa que o trabalho que uma pessoa pode dar depende da importância do objeto. Naturalmente, para alguém abandonar o desejo de receber para si mesmo e trabalhar apenas para o Criador, quanto mais importante o Criador for para a pessoa, mais fácil será trabalhar para Ele. Sucede-se que, para que alguém seja capaz de renunciar ao prazer próprio e ascender e trabalhar pelo bem do Criador, a pessoa tem de receber a fé no Criador. Depois disso, a pessoa será capaz de anular-se diante do Criador e fazer tudo pelo bem do Criador. Isto é o que dita o bom senso, que tal deve ser a ordem do trabalho.

No entanto, a partir está escrito no Sulam [Comentário da escada sobre O Zohar] (“Introdução ao Livro do Zohar,” Item 138), parece o oposto: Antes que a pessoa seja recompensada com corrigir seus Kelim [vasos] para trabalhar em prol de doar, chamado “equivalência de forma”, a pessoa não consegue ter a fé. Ele diz lá que enquanto alguém não tiver vasos de doação, ele não poderá receber o deleite e o prazer do Criador e não poderá acreditar que o Criador lidera o mundo como Bom e Benevolente. Acontece que ele calunia o Criador. Portanto, naquele momento ele não acredita mais que o Criador lidera o mundo como Bom e Benevolente.

Pior ainda, ele nega a Sua Providência, como está escrito: “Antes da correção, Malchut é chamada “árvore do conhecimento do bem e do mal”, já que Malchut é Sua orientação neste mundo. Enquanto os receptores não estiverem completos para receber toda a Sua benevolência, que Ele contemplou a nosso favor no pensamento da criação, a orientação deverá ser na forma do bem e do mal.

…“Está escrito: ‘O Senhor fez tudo para o Seu próprio propósito’, mas dizemos exatamente o oposto. Por esta razão, saboreamos Sua orientação do bem e do mal como orientação de recompensa e punição, pois são interdependentes, uma vez que por estarmos a usar os vasos de recepção, necessariamente sentimos que as operações da Providência são ruins para nós. É uma lei que a criatura não pode receber o mal revelado do Criador, pois é um defeito na glória do Criador que a criatura O perceba como um malfeitor, pois isso é impróprio para o Operador completo. Portanto, quando alguém se sente mal, a negação da orientação do Criador recai sobre ele e o Operador superior é ocultado dele na mesma medida. Este é o maior castigo do mundo.

“Assim, a sensação do bem e do mal em relação à Sua orientação traz consigo a sensação de recompensa e punição, pois quem se esforça para não se afastar da fé no Criador é recompensado mesmo quando experimenta um sabor ruim na Providência. E se ele não se esforçar, receberá uma punição porque se afastou da fé Nele. Segue-se que, embora somente Ele faça, esteja a fazer e fará todas as ações, isso ainda permanece oculto para aqueles que sentem o bem e o mal, uma vez que no momento do mal, o Sitra Achra [o outro lado] recebe força para esconder Sua orientação e fé. Assim, chega-se ao grande castigo da separação e fica-se cheio de pensamentos heréticos. E após o arrependimento, a pessoa recebe a recompensa correspondente e pode aderir ao Criador mais uma vez.”

Assim, vemos que é impossível ter fé no Criador antes de ser recompensado com vasos de doação, pois só então se tem fé completa. Então, a questão é: se uma pessoa não tem a fé, como pode alguém fazer tudo pelo bem do Criador antes de ter a fé no Criador?

A resposta é que o homem tem fé parcial, ou seja, aquilo que ele acredita segundo o público em geral. No público em geral em Israel, existe fé na forma da Luz Circundante. Esta é a luz da fé que ilumina em geral todo o Israel, e cada um recebe desta fé. Isto é chamado e “fé parcial” e é chamado “inanimado de Kedushá [santidade]." Todos começam o seu trabalho à na conduta do “inanimado”.

É assim que está escrito (“Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”, Item 14): “Certa vez, interpretei o ditado de nossos sábios: 'Aquele cuja Torá é seu ofício'. A medida de sua fé é aparente na sua prática da Torá por causa das letras da palavra, Emunato [sua fé]. É como uma pessoa que confia no amigo e lhe empresta dinheiro. Ele pode confiar-lhe uma libra e, se pedir duas libras, recusar-se-á a emprestá-lo. Mas ele pode confiar a ele todas as suas propriedades sem sombra de dúvida. Esta última fé é considerada ‘fé inteira’, e as formas anteriores são consideradas ‘fé incompleta’, ou seja uma ‘fé parcial’”.

Por esta razão, uma pessoa começa o seu trabalho com a fé de todo o Israel, que tem uma fé que é como a Luz Circundante. Desta fé, cada um recebe uma parte de fé que lhe é suficiente para iniciar o seu trabalho, para querer iniciar o trabalho do indivíduo, ou seja, uma pessoa será recompensada com a fé na forma de Luz Interior, que se chama “E amarás o Senhor teu Deus.” “Teu Deus” é um discernimento individual, quando a sua fé não se baseia no público em geral, que dele recebe apenas a parte chamada “fé parcial”. Contudo, ele é recompensado com fé individual, e isso é chamado “fé completa”, quando não precisa do público em geral.

Para ser recompensado com fé completa, a pessoa deve primeiro trabalhar na conduta da equivalência de forma, ou seja, todo o seu trabalho será em prol de doar. Somente uma vez que ele tenha sido recompensado com a obtenção de vasos de doação, poderá ele ser recompensado com fé completa, pois então ele poderá manter o que está escrito: “E amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração”.

Porém, quando uma pessoa começa a trabalhar na conduta da equivalência de forma para ser recompensada com fé completa, o trabalho segue em duas direções, chamadas “mente” e “coração”. Isto é, é impossível trabalhar para doar, a menos que queiramos doar a uma pessoa grande e importante. Portanto, a pessoa deve trabalhar parte do seu tempo na “mente” e parte do seu tempo no “coração”.

É aqui que começa o verdadeiro trabalho, quando ela quer trabalhar com a fé na conduta do indivíduo/particular, pois aqui há altos e baixos, uma vez que a base deste trabalho é trabalhar pelo bem do Criador, que é o oposto da natureza humana , que foi criada com o desejo de receber para seu próprio bem. Portanto, aqui começa a verdadeira guerra contra a inclinação. Por isso, deve haver ordem no trabalho, ou ele não conseguirá continuar neste caminho, ou seja, alcançar Dvekut [adesão] com o Criador.

Quando a pessoa vê que o trabalho é difícil porque ela deve sempre avançar acima da razão, o que significa que a sua razão a faz pensar sempre que não vale a pena trabalhar a menos que seja para seu próprio bem, e cada vez, a sua razão lhe permite ver, “Tu vês que nasceste com a vontade de receber para ti mesmo, então como te queres anular e não pensar no teu próprio benefício, mas no benefício do Criador? O que ganharás trabalhando pelo bem do Criador?” Nossa razão pode compreender uma pessoa que faz o trabalho sagrado na Torá e Mitsvot [mandamentos/boas ações] para receber recompensa. Essa é a forma normal de trabalharmos para alguém, e não importa quem é o chefe, mas sempre pensamos em quanto estamos ganhando pelo trabalho, pois a recompensa é que o determina. Este é o trabalho do público em geral.

Porém, quando uma pessoa quer trabalhar em prol de doar e com isso lhe ser concedida a fé completa, aqui começam as subidas e descidas, pois é impossível trabalhar sem recompensa. Em vez disso, quando pode uma pessoa pode trabalhar sem recompensa? Somente quando ela quer doar a uma pessoa importante. Isso ela considera uma recompensa. Isto é como nossos sábios disseram sobre “o prazer que ele recebe dele”, significando que uma pessoa desfrutar do fato de uma pessoa importante aceitar seu presente.

Isso significa que é da natureza que o menor desfruta se puder servir ao Rei. Segue-se que quando ela quer trabalhar para doar, uma pessoa deve valorizar o Criador, para poder doar a Ele e ter a força para trabalhar pelo bem do Criador. Portanto, quando ele perde a importância do Criador - que O Zohar chama “Shechiná [Divindade] no pó”, quando ele não sente a importância da Kedushá mas considera-a como pó – então ele fica impotente para trabalhar em prol de doar. É por isso que o trabalho está na mente e no coração.

Porém, durante o trabalho, quando uma pessoa trabalha para atingir o objetivo, que é ser recompensada com a Dvekut com o Criador, a ordem é como é na corporalidade, quando uma pessoa não caminha para frente a menos que use ambas as pernas, direita e esquerda. Isto é como nossos sábios disseram (Sotá 47), “A esquerda afasta e a direita aproxima”. “Direita” significa aquilo que aproxima do Criador, ou seja, quando alguém se sente próximo do Criador. Mesmo que ainda não tenha esse sentimento, deve avançar acima da razão, como se se sentisse completamente pleno, como se diz (Artigo nº 9,Tav-Shin-Nun), “E ele está feliz com sua sorte e é chamado de ‘abençoado’”.

Nesse momento, “O abençoado se apega ao Abençoado”, e disto ele recebe vitalidade, pois está próximo do Criador. Isto é chamado de “aderir à árvore da vida”, quando ele usa os vasos de doação, nos quais não há Tzimtzum ou julgamento. Consequentemente, do lado direito, chamado “plenitude”, uma pessoa prolonga a vida a partir da Vida das Vidas.

Por outro lado, a “esquerda” é algo que requer correção. Quando uma pessoa critica seu trabalho, ela (vê) seus próprios defeitos. Como ela não tem nada em que tenha plenitude, ela vê que é rejeitada de Kedushá. Naturalmente, ela vê que está amaldiçoada e “o amaldiçoado não se apega ao Abençoado”. Segue-se que então ela está separada do Criador e, naturalmente, ela não tem vida. Sucede-se que na esquerda, quando uma pessoa faz seus cálculos dentro da razão, ela vê que está nua e desamparada. Consequentemente, quando uma pessoa anda na linha da esquerda, ela não tem vida.

De acordo com o exposto, podemos interpretar o que perguntamos sobre as palavras do Zohar, que o Rei David não tinha vida antes de vir ao mundo. A razão é que uma vez que o Rei David é Malchut, sobre quem houve uma Tzimtzum, e Davi é considerado “toda o Malchut”, que exige correção, que toda a vontade de receber que existe nos vasos de recepção deve ser corrigida, por isso, ele precisava ser incluído com Kelim [vasos] nos quais existem vasos de doação. Com isso, a Malchut geral também será corrigida.

Isto é chamado “o fim da correção”, que significa que o Rei Messias é chamado “o fim da correção”. Isto significa que a Malchut geral será corrigida para trabalhar em prol de doar. Isso é por que O Zohar disse que somente Abraão, Jacó e José, que não são da qualidade de julgamento, deram suas qualidades a David para que ele tivesse vida. Isto é, através deles ele teria vasos de doação, que pertencem a “direita”, que é Chesed [misericórdia], o oposto da qualidade do julgamento, que são vasos de recepção. Foi por isso que ele não recebeu de Isaque, que é da esquerda, a qualidade do julgamento, que são vasos de recepção.

Este é o significado de “não há vida à esquerda”, pois quando uma pessoa anda no caminho da “esquerda”, ou seja, vê o que lhe falta, e uma deficiência é chamada “qualidade de julgamento”, portanto, à esquerda não há vida. Pelo contrário, é à direita, quando ele se envolve na forma de “Pois ele deseja misericórdia” e não lhe falta nada; é quando uma pessoa se sente viva. Mas quando a pessoa está num estado em que está nua e desamparada, considera-se que ela não tem vida. Quando uma pessoa sente os seus defeitos e o futuro não brilha para ela – que alguma vez será capaz de satisfazer os seus desejos – então a pessoa diz: “Prefiro morrer a viver”.

Com isso devemos interpretar o que está escrito: “O rei Davi não teve vida”. Isso significa que toda a questão da criação do mundo foi para que as criaturas recebessem deleite e prazer. Portanto, a ordem do trabalho é que primeiro a pessoa deve acreditar no propósito da criação, que é a vontade do Criador que as criaturas recebam deleite e prazer. Se ela acredita nisso, ela deve pensar: “Qual é a razão pela qual eu não tenho o deleite e o prazer que o Criador quer que eu tenha?”

Segue-se que se ela acredita que deveria receber, nessa medida ela sente a ausência. Ao sentir a ausência, ela vai em busca do motivo pelo qual não consegue corrigir sua carência. Nesse momento, devemos acreditar nas palavras dos nossos sábios, que disseram que o que nos falta é Dvekut, que é equivalência de forma, como está escrito: “Assim como Ele é misericordioso, também tu sê misericordioso”.

Sucede-se que na medida em que ele acredita que o Criador concede abundância ao mundo inteiro, nessa medida ele também deve doar ao Criador. Então, quando se acredita que o Criador outorga ao mundo inteiro, daí a pessoa deve derivar a importância e a grandeza do Criador, como uma pessoa importante na corporalidade, onde vemos que é um grande privilégio servir pessoas importantes, e deste serviço em si, a pessoa obtém deleite e prazer e não precisa de nenhuma outra recompensa. Segue-se que na medida da fé na “mente”, nessa medida ele também consegue trabalhar com fé.

Contudo, como o homem nasce com um desejo de receber para si mesmo, desta forma não há vida. Acontece que a qualidade do Rei David, que é o ponto no coração, não tem vida. Por outras palavras, a luz da vida não consegue brilhar ali.

Por esta razão, ocorreu “a associação da qualidade da misericórdia com o julgamento”, pois está escrito que Malchut, que é a qualidade do julgamento, receberá vida a partir da qualidade da “direita”, que é a doação, quando associada à qualidade do Rei David. Portanto, a qualidade de Abraão, Jacó e José, que são a qualidade de Chesed e misericórdia, foi colocada na qualidade do Rei David, e não de Isaque, que é a qualidade da “esquerda”, que são vasos de recepção.


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